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Volume 2 - Capítulo 7.3


– Por ser o apartamento vizinho e um apartamento exatamente igual ao seu eu sei que você esperava ver um arranjo de mobília talvez um pouco... Mas não muito diferente... Algo que se assemelhasse ao seu apartamento aqui ao lado: isto é. Pelo menos um arranjo. Alguma disposição de móveis com alguma consistência. Alguma ordenação de mobília, talvez alguns enfeites aqui e ali... Algumas plantas... Talvez um animalzinho. E talvez você estivesse antecipando que ia tomar algumas ideias para tentar imitar na sua casa... Não é, Beth?

Ainda com os olhos arregalados, ela confirmou com a cabeça.

– Mas nada poderia ter lhe feito antecipar "isso" não é mesmo?

– Não... Não mesmo.

– É... Eu tenho que arrumar essa sala.

– Meg... O que você anda fazendo? Como isso ficou assim?

– Desculpe... Esse é o jeito que eu sou. Entre.

– Er... Não tem espaço para...

– Hmm... Acho que você pode pisar em cima do que estiver aí.

– Mesmo? Mas vai amassar.

– Está tudo no chão, Beth...

Crac!

Beth pisou em um dos marcadores que estavam colocados em um dos jornais abertos no chão.

Ao levantar os pés os papeis vieram junto e ela passou a balançar tentando tirar, mas os demais marcadores começaram a voar e a bagunçar tudo.

– Beth!!

– Desculpe, desculpe. Mas é que...

– Beth... Sente-se no sofá. Deixe que eu te mostro...

– Mas o sofá também está lotado...

– Ah. Essa pilha? Pode tirar e colocar no chão.

Assim ela fez.

– O que é tudo isso afinal? Tem "tanta" coisa assim acontecendo relacionado ao caso de Jim?

– Eu estava pesquisando sobre os casos dos lobisomens e percebi que algo parecido com esses boatos vêm acontecendo desde muito antes de janeiro. Veja só: – apontei para um dos jornais no chão. Não que desse para ela enxergar a matéria dali, mas apontei só por apontar mesmo. – Aqui há relatos de gente que sofreu ataques em julho do ano passado... Deram a mesma descrição: um monstro que parecia um grande urso... Como um canino bípede com muito pelo e uma aparência esquisita. E antes disso teve também em junho...

– Meg... Esse não é o Underground Citizen Report? O UCR!? Não era você que me dizia que a qualidade desse jornal era...

– Mas é só o que eu tenho Beth! E com tantas reportagens assim... Deve haver algo de verdade, não?

– Existem também várias reportagens de UFOs e alienígenas no UCR...

Tive que amarfanhar meu rosto. Mudei de assunto:

– Mas não é só isso. Eu estava também pesquisando sobre as atividades do DCAE nas últimas semanas. Veja só o que eu encontrei. – Desviando os obstáculos como de costume fui até meu quarto e depois voltei com um caderno no qual eu tinha colado alguns recortes. Coloquei-o nas mãos de Beth e expliquei:

– Existem mais casos que o DCAE tomou parte entre o assassinato de Gerald McMiller, que morreu da mesma forma que Jim, e... A morte do próprio. Parece que teve um arrombamento numa residência comum nos subúrbios de Cheawuld Garden. O residente se chamava Arthur B Cooper mas não estava presente na ocasião. Foi um caso de roubo comum. Dois bandidos entraram na casa, tomaram alguns pertences, colocaram numa van e saíram. Beth... Está escutando minha história?

Ela tirou os olhos do caderno e pôs-se a prestar atenção em mim.

– Enfim... Foi um caso de roubo comum, mas assim como os assassinatos do serial killer do parque foi passado para o DCAE sem motivo aparente.

– Que estranho. O que há de especial num roubo? Esse caso foi resolvido ou assim como os outros a investigação apenas parou?

– Analisando os fatos descobri que este foi sim resolvido. E eu tenho os perfis e retratos falados dos culpados, vire mais uma... Não. Mais duas páginas.

– Meg... Você anda invadindo o DCAE durante a noite ou o que? Como conseguiu essas fotos?

Nas fotos via-se um jovem de cabelo comprido e um sujeito de cerca da idade de Beth usando roupas confortáveis.

– Parecem pessoas comuns. Não diria nem de longe que são assaltantes de residência. – Comentou Beth.

– Eu achei muito esquisito que a divisão de casos especiais resolvesse se concentrar num roubo qualquer e pesquisei esses dois mais a fundo, e no... UCR (pronunciei o nome do jornal com certa timidez) encontrei esse relato esquisito de alguém que viu um jovem de cabelo comprido em Filliard Summit quebrando um muro com apenas um soco.

Beth largou o caderno no sofá e me lançou "aquele" olhar.

– Eu sei! Deve ser um tipo de exagero! Mas a descrição bate com esse fulano. Eu acho que deve haver algo mais sobre esses dois.

Beth desviou o olhar para o teto vagamente e pôs-se a pensar.

– E tem mais! Não vou achar a matéria agora, mas teve outro caso que foi passado para o DCAE de um casal de idosos que morreu em Little Quarry. Isso foi antes de Jim... Cerca de uma semana antes para ser mais precisa. Os idosos morreram simultaneamente e um do lado do outro, ambos de ataque cardíaco. O caso foi bastante comentado na época, mas depois de um ou dois dias apareceu resolvido pelo DCAE e a explicação foi morte natural... Mas foi um ataque cardíaco simultâneo. Como que combinado, sabe?

– Parece esses tratados românticos de suicídio...

– Cruz credo, nem me fale. Mas seria impossível se fosse isso. Como alguém pode ser capaz de combinar um ataque cardíaco?

– Vai ver os dois viram algo muito assustador ao mesmo tempo? – Beth comentava com um sorriso quase imperceptível nos grossos lábios. Às vezes era difícil dizer quando ela estava sendo irônica e quando estava falando a verdade.

– E teve mais uma coisa: um vizinho local disse que viu um ninja... Algo como um super-herói voando nas redondezas na época do acontecimento.

– Aí já deve ser invenção do UCR...

– Pode ser... Mas não deixa de ser algo estranho não acha?

Beth ficou mais uns instantes pensando consigo mesma e em seguida avaliou:

– Do jeito que você está dizendo... Parece que o DCAE está deliberadamente prestando atenção nas grotescas histórias de jornais de reputação duvidosa de Sproustown e tomando para si os casos pertinentes... Como se fosse um bando de detetives malucos que acreditam em contos fantásticos e ficam o dia inteiro pesquisando franduleiras, fazendo ligações esquisitas com recortes de jornal à là Sherl*ck Ho*mes e...

– Isso é uma provocação, certo?

– Mas falando sério... Lembra que não entendíamos direito o propósito dessa divisão e atribuímos casos especiais a eventos que estivessem ligados com crimes de maior porte que não podem ser resolvidos apenas com dados locais?

– Foi justo o que a capitã da divisão me disse agora há pouco quando estive no prédio do DCAE.

– Mas parece que o DCAE especializa em pesquisar justo esse tipo de coisa. Que esquisito, não?

Ninjas, lobisomens, ataque cardíaco coletivo premeditado, super-poderes... Será que existia mesmo uma área de pesquisa nesse sentido? Era difícil de acreditar.

– De fato é esquisito... Mas não vejo outra explicação. Se tem um jornal que está cobrindo as atividades do DCAE é o UCR... Por mais desgostoso que seja admitir. Basta olhar ao redor... – Parei para reparar na confusão que estava aquela sala. Não só por causa das pistas organizadas esquematicamente no chão e na mesa, mas também as prateleiras estavam todas cheias de entulho... Meu Deus! O que Beth devia estar pensando de mim? Beth também tinha parado para reparar na bagunça assim que eu parei e a incentivei com isso a olhar ao redor:

– Oh! Ele estava aqui! – Beth levantou-se e foi até a prateleira a agarrar um boneco de cerâmica que ela havia me emprestado. Ela dizia que aquele boneco tinha o poder de espantar os maus agouros, então após aquele episódio da câmera que teve a pilha trocada eu peguei emprestado pois qualquer ajuda de santo é bem-vinda.

– O Alibabali!

– Ogbunabali, Meg. Ele em casa te livra dos criminosos que querem te causar mal, mas se você não souber nem o nome não tem como ele ter influência.

– Hehe. Desculpe. Mas ele funcionou. Nada mais aconteceu desde o início do mês até aqui. Pode ser também porque eu seja sortuda...

– Se você não acreditar também não funciona...

– Se quiser pode pegar de volta.

Beth colocou a pequena imagem hierática (era um bonequinho de um indivíduo com cara de generoso) no bolso do casaco.

– Aquelas bugigangas que você tem... São de uma religião de família, certo?

– Ééé... Acho que sim. – Beth enrugou levemente as bochechas mediante a menção de "bugigangas".

Falando nisso Beth tem um nome de região diferente... Talvez africana?

– Beth... Seu sobrenome é... Ouagadougou, Certo?

– Ougorotombeni. Ouagadougou é a capital de Burkina Faso, Meg.

– S...Sim. Ougorotombeni. Esse é seu sobrenome então... Por que você usa Wilson? Era o nome de seu pai?

– Ué? Você não sabia? Eu já fui casada. Wilson era meu nome de casada.

– Casada? Você? Como? Com quem?

– Greg Wilson. Era o nome dele. Ele era daqui de Sproustown. Conheci ele na beira do lago, quando estava passeando pelo porto. Ficamos juntos por dois anos e três meses.

– Hum... E o que aconteceu?

– Apenas... Não deu certo.

– Hum.

Até mesmo Beth tinha tido um relacionamento sério como esse. E um casamento acima de tudo? Como que não fiquei sabendo disso? Mesmo assim... Casamentos são feitos para serem duradouros não? Do modo como ela fala faz parecer que foi apenas um casinho que não deu certo. Aposto que não. Se ela esteve escondendo isso de mim deve haver algum motivo. Ela deve ter tido um trauma terrível. O que será que aconteceu?

– Mas Beth... Então por que você não tira esse sobrenome? Quer dizer... Ougorotenbemi é o nome com o qual você cresceu, não? Não é apegada a ele? Não tem um orgulho de raizes que te faz querer seu nome de volta? Se separar de uma vez por toda de tudo de ruim que lhe aconteceu?

Afinal deve ter acontecido algo muito ruim, não?

– Mmm... Eu já pensei em tirar, mas pesquisando na internet... A burocracia dá bastante trabalho. Aí desisti. Já tenho Wilson em todos cadastros que fiz por aí, mesmo. Se for para atualizar tudo...

– O que é isso? Um casamento é algo tão banal assim?

– Ha ha ha! É você quem leva isso a sério demais, Meg. Talvez eu tenha levado meu casamento um pouco mais a reverie do que deveria, mas um relacionamento comum não deveria ser nada para colocar tanto esforço mental pesado assim. Deve ser por isso que Jim não aguentou a pressão.

Enchi as bochechas e fiz uma careta.

– Você deveria tentar levar o mundo menos a sério. – Beth me disse – Por que não começa com algo de leve?

– Um relacionamento? Eu!? E agora, dentre todos os momentos?

– Principalmente agora! Acho que seria a solução para seu estado emocional.

– Não tem nada com meu estado emocional!

Beth olhou à sua volta, como que desdenhando toda a minha bagunç.. Digo, o meu empenho das últimas semanas.

– E no mais... Como eu seria capaz de entrar num relacionamento agora? Não estou mais fazendo jornalismo na UAJS. Acabaram-se os tempos em que saíamos para fazer um churrasco que começava tão tarde quanto a hora de acabar e virávamos a noite e acabávamos cedo, na hora de começar. Se for parar para contar quantos contatos eu tenho, deixe-me ver...

Beth lançou-me uma palma da mão.

– Não, Meg... Não conte seus contatos. Só vai se decepcionar... O que estou dizendo é: você deve sair para se divertir! Por que não começa indo a um clube?

– Clube? Assim como... Um Nightclub?

– Não necessariamente... Mas se essa opção lhe agrada. Por que não tentar? Seria uma experiência variada. Ninguém deve trabalhar o dia todo. Quando foi que sua vida ficou tão pequena para que viva somente para o trabalho?

Cruzei meus braços e desdenhei com a cabeça.

– Já sei! – Exclamou Beth – Vamos sair hoje à noite. Hoje depois do trabalho. Tem uma balada que eu estava querendo ir já tem um tempo.

– B... Balada? Mesmo? Ei Beth... Está me escutando? Não somos mais tão jovens assim sabia?

– Ué. Não sabia que tinha idade máxima para entrar em balada.

Não tive argumentos.

– Você tem que parar de pensar na sua imagem e começar a pensar em você Meg.

– Mas... Mas mesmo assim...

Quando Beth quer alguma coisa é impossível fazê-la desistir. Eu fiquei gaguejando desculpas, mas no final não tive escolha senão acabar cedendo.

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