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𖤍𖡼↷ 𝐅𝐎𝐔𝐑

River sentia que o tempo estava passando rápido demais, mas isso provavelmente se devia ao fato de que ele não tinha muito tempo vago em sua agenda lotada. Pela primeira vez naquele mês de julho, ele finalmente teve um dia de folga para respirar e não pensar em absolutamente nada. Os dias pareciam cheios demais, corridos demais, sempre trabalhando em novos projetos, principalmente trabalhando em seu álbum novo com Alaina, onde ambos estavam compondo músicas juntos, cada um em seu estilo. O engraçado era perceber que ali, ao lado de Alaina, River se sentia incrivelmente a vontade para fazer músicas suaves que só de permitia revelar a ela, pensando no como aquele álbum seria recebido dentro da indústria da música. Mas ele decidiu que não daria tanta importância a isso, pelo menos, não por enquanto.

Rolando de um lado para o outro em sua cama incrivelmente grande e terrivelmente vazia, Aaron se sentiu um pouco solitário. Alaina estava ocupada demais em ensaios para uma apresentação especial que faria em Wicked no mês seguinte, apenas para voltar a nostalgia já que ela tinha trabalhado como Elphaba durante anos antes de se tornar uma cantora famosa. Ele tinha visto o como os olhos de Alaina brilharam em alegria com aquele convite, voltando aos palcos que mostraram ao mundo o como ela era grandiosa. River ficava feliz por ela e principalmente por poder vê-la atuar, sabendo que Alaina era boa em tudo o que se propunha a fazer. Mesmo assim, ele se sentia sozinho ali naquele dia sem ela.

Depois do péssimo jantar na casa de seus pais meses atrás, Sora e River entraram em um território estranho e desconfortável. Ele tinha de fato tido uma discussão com ela quando Sora tentou forçar que Aaron se resolvesse logo com Jaden, fazendo o cantor ficar indignado com o como sua irmã conseguia ser incrivelmente egoísta quando queria, pensando apenas no que ela queria e não no como River se sentia. Ele jamais iria interferir no relacionamento de sua irmã com Jaden, pois ele não era esse tipo de pessoa, mas tampouco queria que ela o fizesse. Sora não podia obrigá-lo a ter algum tipo de contato com Jaden, mesmo que fosse inevitável já que Sora casaria com ele. Ainda assim, menos era mais, e enquanto River pudesse se manter distante e afastado de Jaden, melhor seria. Não tinha mais paciência e nem vontade de fingir ser simpático com alguém que sequer merecia sua simpatia.

River estava cansado. Não era apenas um cansaço físico, mas algo mais profundo, que o atravessava de dentro para fora, e ele se sentia exausto sobre tantas coisas que era impossível as listar. Ele olhou para o relógio na parede de seu quarto e viu que já passava das dez da manhã, mas não queria exatamente levantar da cama, apenas se afundando mais nos lençóis de sua cama. Embora estivesse deitado e confortável, ele não conseguia levantar e nem voltar a dormir. Seus pensamentos estavam agitados, se revirando em uma mistura de memórias que ele queria apenas esquecer.

Com um suspiro, ele mandou os pensamentos sobre Jaden e Sora para longe de si. Precisava pensar em outra coisa, de preferência algo que o deixava feliz. River se sentiu um pouquinho mais idiota quando sua própria mente o levou até Kiyo, deixando que um sorriso tosco escapasse em seus lábios. A relação entre eles tinha começado de uma maneira inesperada e, pouco a pouco, se transformado em algo que River ainda estava tentando entender.

Ele se lembrava de como tudo tinha sido praticamente impossível no início, enviando mensagens apenas às vezes, sem grandes expectativas. Mas, ao longo das semanas, essas conversas virtuais se tornaram quase como uma rotina, se expandindo para os mais diversos e variados assuntos, deixando River surpreso com o como ele se abria facilmente com Kiyo, ou pior, a forma como ele sempre parecia ter uma boa resposta para dar, apesar de suas palavras secas. River ficava ansioso pelas respostas de Kiyo, mesmo com a acidez nas palavras dele que, de algum modo, conseguia ser reconfortante.

Kiyo tinha se tornado uma presença constante em sua vida, e agora, era impossível dizer que não passavam de desconhecidos. River podia não saher seu real nome, sua aparência ou o som de sua voz, mas seria mentira dizer que não tinham uma relação próxima e intensa. Nem mesmo Kiyo poderia negar isso levando em consideração as horas que passavam trocando mensagens e conhecendo cada vez mais um ao outro. River apenas esperava ansiosamente o dia em que teria chances de finalmente conhecê-lo pessoalmente, se é que um dia Kiyo permitiria isso.

A ideia de conhecer Kiyo pessoalmente era algo que River não conseguia tirar da cabeça, mas ele sabia que era um passo grande demais, especialmente considerando como tudo tinha começado e que moravam em países diferentes. Mesmo assim, ele se sentia cada vez mais envolvido, a ponto de Kiyo ser a primeira pessoa em quem pensava ao acordar e a última antes de dormir. Esse pensamento o fez perceber o quanto Kiyo tinha se tornado importante, mesmo sem ele perceber.

As horas passavam lentamente naquele dia de folga, e River continuava na cama, mergulhado em pensamentos. Ele se perguntava como Kiyo seria pessoalmente, qual a cor de seus olhos ou o tom de sua voz. Talvez mais reservado do que já era por mensagens, ou quem sabe mais descontraído do que deixava transparecer. De qualquer forma, River sabia que a curiosidade só aumentava.

Ele não sabia dizer exatamente em que momento achou que suas ideias impulsivas eram boas o suficiente para serem seguidas, mas a verdade é que River agarrou o celular ao lado de seu travesseiro e abriu seus contatos no celular. Por um instante, ele hesitou; talvez aquela não fosse uma de suas melhores ideias, definitivamente, e poderia colocar tudo o que ele tinha construído a perder. Mas a verdade é que Aaron River vivia de momentos intensos, e não se permitir viver eles, significava apenas existir sem rer um propósito. Aaron não se via sendo essa pessoa, por isso, sem pensar mais no assunto, clicou no contato de Kiyo e deixou o toque da chamada soar.

Ele e Kiyo já tinham trocado tantas palavras digitadas, mas falar por voz parecia um passo que ele não sabia se estava pronto para dar. Havia chances de Kiyo apenas ver aquilo e não atender, ou estar dormindo já que era tarde da noite no Japão, ou simplesmente achar aquilo bizarro e estranho demais. Ainda assim, Aaron se arrependeria muito mais por não tentar do que ter arriscado suas chances.

Com um suspiro profundo, ele sentia o coração acelerar enquanto o telefone começava chamava. Cada segundo de espera parecia uma eternidade, e River quase se arrependeu de ter feito aquilo. Ele já estava preparado para a possibilidade de Kiyo não atender quando, de repente, a ligação foi conectada, e River ouviu a voz que ele tinha imaginado tantas vezes.

-Oi. - a voz do outro lado da linha era firme, um pouco rouca e com um tom curioso, mas exatamente como River havia imaginado que seria. Aquilo fez o coração dele disparar no peito, e River se ajeitou melhor na cama, surpreso e satisfeito ao mesmo tempo por ter sido atendido.

River prendeu a respiração por um segundo, um breve silêncio do outro lado, e River quase podia imaginar Kiyo levantando uma sobrancelha, intrigado. Parecia surreal, mas ao mesmo tempo, mais real do que qualquer outra coisa que tinham vivido até ali.

-Oi. -River respondeu, a voz um pouco mais suave do que pretendia, quase tímida. -Eu não te acordei, né?

-Eu estava acordado. - o tom de Kiyo era duro e ao mesmo tempo caloroso, o que sequer fazia sentido para Aaron. -Você realmente me ligou. - Kiyo disse, sem soar exatamente surpreso, mas como se estivesse analisando a situação.

Por um momento, os dois ficaram em silêncio. Não era um silêncio desconfortável, mas sim um daqueles que acontecem quando as palavras não são suficientes para descrever o que está acontecendo. River queria dizer algo, mas estava absorvendo aquele momento, o como a voz de Kiyo estava preenchendo o espaço ao seu redor. Escutá-lo falar era como tê-lo ali, bem ao seu lado, e River quase podia visualizar isso se fechasse bem os olhos.

-Eu não sabia como sua voz seria. - River finalmente disse, sentindo que precisava preencher o silêncio com alguma coisa. -Mas, de algum jeito, é exatamente como eu esperava.

-Isso era para ser um elogio? - Kiyo retrucou, e River quase podia vê-lo arquear a sobrancelha. Aquilo fez o cantor rir, provavelmente pegando Kiyo de surpresa.

-Não, é só que passei um bom tempo me perguntando o como seria o som da sua voz, queria muito saber.- River admitiu. Por um instante, houve um silêncio, e Rive até mesmo pensara que Kiyo tinha desligado. Mas ele continuava bem ali.

-Interessante. - Kiyo respondeu, o tom ainda um pouco reservado, mas não hostil. -E você está satisfeito agora que conseguiu?

River riu, principalmente ao notas o leve tom de zombaria na voz de Kiyo que claramente estava o provocando. Daquela vez, River iria ceder.

-Sim, muito mesmo. Sua voz combina com você. Muito mesmo.

Kiyo soltou um leve som que poderia ser um riso abafado, e River sentiu seu coração aquecer com a interação.

-E você, River, soa exatamente como eu imaginei. - Kiyo respondeu, a voz um pouco mais suave agora, mas ainda com aquele tom que River estava começando a conhecer tão bem.

-E isso é bom ou ruim? - River provocou, escutando Kiyo dar uma risada baixa que fez todo seu corpo arrepiar completamente.

-Bom, eu imaginei mesmo que sua voz seria bem irritante. - Kiyo alfinetou, fazendo River soltar um som de indignação que apenas serviu para diverti-lo ainda mais. Por um momento, apenas ficaram em silêncio, absorvendo a companhia um do outrk.

-Eu estava com medo de que você não atendesse. - River resmungou.

-Eu também estava considerando isso. - Kiyo admitiu, mas sem qualquer amargura em sua voz, apenas um leve tom de confusão, como se nem mesmo o próprio Kiyo conseguisse entender o motivo para ter atendido a chamada de River. -Mas aqui estamos.

-Sim, aqui estamos. - River repetiu, se deixando relaxar um pouco mais, sentindo um sentimento estranho e caloroso em seu peito, algo que ele definitivamente decidiu ignorar. Não queria e nem precisava daquilo naquele momento. -E estou feliz que você atendeu.

Silêncio; por um longo instante, tudo o que River recebeu de Kiyo foi um profundo silêncio que o fez se arrepender amargamente de ter aberto a boca. Mas a resposta de Kiyo arrebatou o coração de Aaron de um jeito que ele não tinha mais tantas certezas assim sobre seus próprios sentimentos.

-Também estou feliz por ter atendido. - Kiyo respondeu, sua voz suavizando apenas um pouco, mas o suficiente para que River percebesse a sinceridade por trás das palavras. Depois de um momento, River se aventurou a perguntar.

-O que você está fazendo agora? - Kiyo hesitou antes de responder, como se estivesse ponderando o quão honesto deveria ser.

-Não consigo dormir. Eu moro com outras duas pessoas e elas estão sendo particularmente barulhentar hoje. Estava me preparando para uma briga quando você me ligou. - Kiyo admitiu, quase fazendo Aaron gargalhar. Ele quase podia visualizar a cena perfeitamente em sua cabeça, com Kiyo irritado com seus parceiros de apartamento, bravo porque as coisas não estavam sendo feitas do jeitinho que ele queria.

-Porque será que consigo ver isso perfeitamente? - River zombou. Apesar de não poder ver, algo dentro de si mesmo dizia que Kiyo estava revirando os olhos naquele momento.

-Porque você é tão chato? - Kiyo retrucou, fazendo River rir. Kiyo soltou um suspiro audível do outro lado da linha, e River podia praticamente sentir a exasperação dele atravessando o telefone. -Talvez eu seja previsível demais. - Kiyo respondeu, o tom mais sério agora, embora ainda com um toque de humor.

-Não, você definitivamente é previsível! Quando penso que vai fazer algo, você vai lá e faz o completo oposto. Mas consigo te imaginar irritado com outros. - River sorriu para si mesmo, se divertindo. -Me conta, porque te irritam tanto assim?

Por um segundo, ele ficou em silêncio do outro lado da linha e River se perguntou se Kiyo sequer responderia. Mas ele escutou um suspiro, quase como se Kiyo estivesse recordando cada momento de irritação que já tinha passado.

-Eu moro com duas amigas e elas definitivamente têm seus momentos. - Kiyo admitiu, um pouco mais relaxado, o que fez River ficar completamente surpreso. -Somos amigos tem anos e admito que já acostumei com muitas coisas em relação as duas. Mas, na maior parte do tempo, são apenas barulhentas demais para o meu gosto. Eu gosto de silêncio, e às vezes sinto que somos muito opostos. - havia uma leve frustração em sua voz, mas também algo que River não conseguia identificar bem.

-Entendo isso. - River murmurou, pensando em como Kiyo parecia valorizar seu espaço e silêncio, algo com o qual ele podia se identificar. -Eu também gosto de silêncio, mas, às vezes, ele me incomoda. Acho que me acostumei tanto com o barulho dos palcos que o silêncio se tornou estranho. Geralmente nesses momentos tenho tendência a pensar demais em coisas que gostaria de esquecer.

Houve um momento silencioso, quase como se Kiyo não soubesse ao certo o que responder, mas River estava sendo sincero de uma forma que não se imaginou ser antes, que sequer se permitia ser.

-Consigo entender o que você quer dizer. Às vezes o silêncio pode ser solitário. - Kiyo respondeu e River assentiu, mesmo sabendo que Kiyo não podia vê-lo.

River sentiu o clima da conversa mudando para algo que ele não tinha certeza se era bom ou ruim. Mas o que sabia é que não queria gastar aquele tempo com Kiyo em conversas pesadas demais, por isso decidiu mudar de assunto, se remexendo na cama em uma tentativa de se sentir menos tenso devido aquela conversa.

-Agora me diz uma coisa, qual seu grande segredo, hein? Como consegue ser tão maldoso e rude e ainda assim ter amigos que literalmente moram com você? - havia um tom divertido na voz de River e ele conseguia visualizar a expressão de desdém de Kiyo bem até demais.

Ele esperava uma resposta ácida, algo típico de Kiyo, mas por um segundo, tudo que ouviu foi um silêncio carregado, como se Kiyo estivesse realmente ponderando a pergunta. E quando ele finalmente falou, River mal conseguiu conter o riso.

-Sabe, é um dom, Riv. Não é algo que qualquer um consegue, infelizmente. - a voz dele estava transbordando pelo sarcasmo, mas havia uma pontada de humor impossível de ser ignorada, fazendo River abrir um sorriso, mesmo sabendo que Kiyo não iria ver.

-Ah, então você nasceu com essa habilidade incrível de afastar as pessoas e ainda assim ter sorte de manter algumas malucas por perto? - River provocou, tentando imaginar a expressão de Kiyo do outro lado da linha.

-Exatamente. - Kiyo respondeu seco, mas River podia quase sentir o leve sorriso se formando no rosto dele. -E você, como faz para ser tão irritante e ainda assim conseguir manter uma carreira?

River gargalhou como resposta a ele, sabendo que Kiyo estava apenas se vingando de sua provocação.

-É fácil, é porque sou um grande gostoso. Pessoas bonitas não precisam se esforçar muito. - River brincou de volta, sentindo a tensão diminuir um pouco mais. Kiyo soltou um som que parecia uma mistura de um suspiro exasperado com um riso contido.

-Você sempre é assim, super convencido? - Kiyo comentou, mas dessa vez não tinha nenhum desdém na voz.

-Ah, com toda certeza. - River respondeu com um meio sorriso no rosto. -E quer saber? Aposto que você gosta, Kiyo. Aposto que, no fundo, você acha engraçado quando eu te irrito.

Kiyo ficou em silêncio por um momento, provavelmente ponderando se deveria admitir aquilo. Quando ele finalmente falou, sua voz era mais suave, mas ainda assim carregada daquela acidez característica.

-Acho que você deveria reconsiderar sua aposta, Riv. - Kiyo respondeu, sua voz cheia de sarcasmo, mas River sentiu uma leveza inesperada ao escutar aquilo. -Eu sou o tipo de pessoa que não tem problemas em derrubar o ego dos outros quando é necessário.

River riu, satisfeito com a troca de provocações. Ele sabia que, apesar de todas as respostas ácidas e comentários sarcásticos, havia um certo conforto em saber que Kiyo estava ali, o escutando e retribuindo na mesma moeda. Havia algo de reconfortante em saber que ele apenas estava ali, como se fossem amigos há anos, como se pela primeira vez, River tivesse algo ao qual se agarrar, alguém que mesmo sem nunca tê-lo visto antes, sem saber que ele era um astro do rock famoso, tivesse interesse em conhecê-lo.

-Eu estou ciente disso. - River respondeu, deixando um toque de humor em sua voz. -E isso é uma das coisas que eu mais gosto em você.

Aquilo não só pegou Kiyo de surpresa, mas como o próprio River também. Ele não tivera exatamente a vontade de ser tão sincero, mas as palavras apenas saltaram de sua boca. A resposta de Kiyo foi um som que poderia ter sido um riso abafado, mas era difícil dizer. Mesmo sem ver seu rosto, River sabia que havia uma faísca de divertimento do outro lado da linha.

-Bom, nesse caso, acho que estou fazendo um bom trabalho. - Kiyo respondeu, sua voz levemente mais suave agora, mas ainda mantendo aquele tom ácido que River começava a achar quase reconfortante.

-Espero que você não se importe se eu continuar te irritando por um bom tempo. - River disse, sabendo que sua provocação seria respondida na mesma medida. Kiyo fez uma pausa antes de responder, sua voz voltando ao tom usual.

-Acho que consigo te suportar. Mas não se acostume tanto assim. - Kiyo disse, sua voz agora carregada de uma leve advertência que fez River sorrir.

-Entendido.

Por um momento, ambos ficaram em silêncio novamente, mas dessa vez, era um silêncio confortável, um sinal de que a conversa, mesmo cheia de provocações, estava acontecendo em um nível mais profundo, onde nenhum dos dois precisava preencher o vazio com palavras desnecessárias.

River se ajeitou novamente na cama, sentindo que, apesar de tudo, aquele era um dos momentos mais sinceros e relaxantes que tinha tido em muito tempo. Ele sorriu para si mesmo, sabendo que, apesar das distâncias e das palavras afiadas, estava começando a sentir algo muito especial por Kiyo. Algo que, por mais que tentasse ignorar, estava cada vez mais difícil de negar.

Data: 20/02/25

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