Maldito seja
Comentem, vagabundas, ou cabeças vão rolar!
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O silêncio é gritante e eu sinto que vou surtar com isso. É como se eu estivesse sozinha nesse espaço pequeno e eu não quero ficar assim. Em um ato de pura impulsividade, antes de chegarmos ao destino, eu paro o carro no meio fio e o desligo. Tomo coragem, e tiro o cinto indo me jogar no banco de trás. Não me importei de deixar minhas pernas sobre as de Jasper, sei que ele tampouco ligou. Ele continuou no chão e eu fitei o parabrisa. Não sei porque esperei, era claro que ele não iria quebrar o gelo.
— Está com raiva de mim?— bufei, estressada. Jasper girava seu anel entre os dedos e demorou em me responder. Como não sou do tipo paciente, agarrei o anel da mão dele e o obriguei a olhar para mim. Me inclinei em sua direção e agarrei seu queixo. Ele não resistiu em erguê-lo.— Está com raiva de mim?— perguntei mais uma vez, receosa, olhando no fundo dos seus olhos.
— Claro que não, Caterine.— ele soprou— Você não fez nada.
— Então o que foi?
— Só estou pensando.
— Em que?— eu queria me aproximar mais pois a posição que eu estava, estava machucando minhas costas. Eu no banco, me inclinando em sua direção, ele no chão, apesar de ser grande, não facilita em nada. Se a gente namorasse, ou melhor, estivesse ficando, eu subiria em seu colo para ter sua atenção, mas não dá pra fazer isso agora.
— Eu me vi nele. Da mesma forma que você falou. Foi como... olhar no espelho do tempo, talvez eu fosse ficar daquele jeito se eu envelhecesse. Quais as chances, Caterine? O que ele está fazendo em Forks, de tanto lugares no mundo, por que logo aqui, tão perto de mim? De você?— ele balançou a cabeça, abismado. Jasper esfregou o rosto e manteve as mãos ali. Foi novidade ver alguém que eu considero indestrutível demonstrar tanta vulnerabilidade, eu me senti inútil, sem saber o que lhe falar para oferecer conforto.— Eu vou investigar isso a fundo. Agora eu tenho que saber.— ele deixou as mãos caírem no colo e me encarou como se estivesse cansado, com medo.
— E se, no fim, ele for mesmo alguém da sua família?— arrisquei, falávamos baixo e eu estou com frio por conta do meu longo banho de chuva gratuito— Quer dizer, eu não sei quanto aos outros Clifford... mas e se...?
— Não vai mudar nada na vida deles— Jasper resmungou, baixando o olhar.— Não é como se desse para eu me aproximar e falar quem eu sou, o que eu sou. Não faria sentido. Não seria nada além de colocar a vida deles em risco.— ele fechou os olhos e balançou a cabeça dando um sorriso amargo.— Cacete. De tantos lugares...— ele riu, sem humor. Fiquei quieta, apenas escutando.— Sabe, Caterine... Eu o vi, então eu o vi com você. Cara, eu acabei com tudo, não é? Eu não devia ter voltado— ele dizia. Franzi a testa, sem entender.
— O que quer dizer com isso?— dei outro toque em seu rosto, exigindo que ele me olhasse. Ele não obedeceu, segurava a própria cabeça e bagunçava ainda mais seus cabelos selvagens.
— Eu sou egoísta pra caralho.— ele continuou, eu me surpreenderia por ver Jasper falando palavrão em outro momento.— Puta merda, eu não devia ter voltado.
— Do que é que você tá falando!?— elevei o tom de voz, irritada em ser ignorada.
— De você, Caterine. Talvez, se eu conseguisse manter minha palavra, você poderia ter uma vida normal com ele.
— Não— endireitei a postura e me afastei dele. Desci do carro, puta da vida, praticamente chutei a porta ao abri-la. Jasper me acompanhou com o olhar, encolhido no chão apertado entre os bancos.— Sai da porra do carro!— apontei para a floresta. Teríamos essa conversa e teria que ser agora. Chega.— Anda, Whitlock!— gritei pois ele estava demorando demais, como um filho com medo de sair da segurança para apanhar da mãe.
Mas aí ele desceu e eu bati a porta do carro o trancando e adentrei a floresta. Agarrei o pulso do loiro para ter certeza de que ele não fugiria. Se ele correr, eu juro que o mato. Arrastei-o floresta adentro até perder a vista da estrada. Isso estava se tornando tão comum para mim que nem me importei. O larguei e dei a volta para ficarmos frente a frente.
— Eu não quero nem sonhar que você está pensando em fazer "o que é melhor para Caterine" de novo sem se importar com minha opinião!— eu faço aspas no ar e Jasper balança a cabeça negativamente.
— Não tenho a mínima intenção de ir embora a menos que você me expulse, Caterine.— argumentou, calmamente. Respirei fundo e segurei os cachorros por mais um momento— Eu só não pude deixar de pensar que...
— Que o que?— o interrompi, ríspida— Que Kol e eu somos um lindo casal? Por que ele é humano e correto?
— É, Caterine, exatamente isso. Ele é humano, e poderia te dar coisas que eu não posso.— ele disse, não me impedi de revirar os olhos.
— Tipo o que, Jasper? Mortalidade? Calor? O que você não pode me dar que ele pode!?— meu sangue começou a ferver e eu fiquei completamente no ataque. Só pensava que ele ia me abandonar de novo. Ele vai me deixar. Céus, eu o odiei com todas as minhas forças, se ele me dar as costas agora, acabou!
— Ele pode te dar uma vida estável, Caterine!— ele elevou o tom para ficar no mesmo nível que eu— Sem o risco constante de ter alguém pronto para te matar só porque vocês estão juntos. Nada que fosse te afastar da sua família, nada que te condenasse à eternidade da sede! Ele poderia te dar filhos!
— Como se eu quisesse ter uma caralha de um filho!— gritei— Dá pra parar!? Dá pra parar de achar que o que você quer é o certo para mim!?
Ele ficou quieto. Jasper apenas me olhou, isso bastou como gasolina. Respirei fundo para recuperar o autocontrole e o silêncio se esticou.
— Eu te entendo. Eu juro.— falei, um tanto mais contida— Mas eu não consigo mudar o que eu sinto, Whitlock. Eu nem quero mudar o que eu sinto! Me diz que você não está criando desculpas para ir embora! Me diz ou eu juro que você nunca mais vai me ver porque eu vou te odiar pelo resto da minha vida se você me der as costas de novo!
— Eu não estou.— ele respondeu, prontamente— Eu também não quero brigar.
— Não estamos brigando.— digo, nós nos encaramos seriamente— Eu só quero ter certeza que você não vai ignorar minha opinião de novo.
— Não vou, Caterine. Nem consigo. Não sou capaz de ficar longe de você se você estiver me dando uma chance de ficar. Eu.... olha, não dá.— ele sacudiu a cabeça, unindo as sobrancelhas— Queria dizer que ficaria feliz por você nessa visão paralela, mas só consigo ficar ressentido e isso me dá ódio de mim mesmo. Você tendo uma vida tranquila e comum com uma boa pessoa do seu lado, eu deveria ter o mínimo de consideração e aceitar isso porque é o que você merece, mas eu não consigo. Não consigo nem fingir que é o que eu iria querer pra você. Porque não é! Não mais. Porque o que eu iria querer pra você, em todas suas visões de futuro, sou eu.— ele deu de ombros com simplicidade. Não estamos mais que um metro de distância um do outro. Sei que ele está ouvindo muito bem as batidas aceleradas do meu coração— Quero que você seja minha, Caterine. Seja minha namorada, mulher, minha esposa sem necessidade de uma porra de uma aliança. Quero ir em encontros com você, quero te mostrar o mundo e todas as maravilhas que ele tem, quero ouvir todas suas piadas ruins e rir delas como se não houvesse amanhã, quero te tocar sem receio, quero... fazer amor com você. Um dia.— ele admitiu e todo meu corpo estremeceu com o quão rápido minha mente podia criar cenários disso. Me senti obrigada a baixar a cabeça para que ele não me visse corar e me abracei.
Eu fiquei sem palavras, evidentemente. Atônita seria uma boa descrição.
— Quero te prometer que nunca mais vou te magoar, mas não é assim que a vida funciona.— ele sorriu. O céu ecoou uma trovoada tão alta, mas nem isso foi capaz de tirar minha atenção dele— A gente vai machucar um ao outro muitas vezes mais. As pessoas brigam. Acontece. Mas eu vou querer fazer as pazes com você. De novo, de novo e de novo. Vou querer brigar de novo. Te beijar de novo. Eu quero viver tudo com você de novo— ele sussurrou tão baixo que eu (cegamente) dei um passo em sua direção para o ouvir melhor. Agora só um passo nos separando— Mas se você não quiser, tudo bem. Se quiser, melhor ainda. Eu te dou seu espaço, faço o que você achar melhor se for o caminho para conquistar sua confiança e seu amor mais uma vez. Porque eu amo você, Caterine. Eu te amo e não quero me afastar de você de novo, mas irei, se você me pedir. Desculpa por acabar com suas chances de ter uma vida normal.
Eu cambaleei um pouco para trás, ficando zonza. Ele disse que me ama. Ele me ama. Meu Deus, Jasper me ama. E ele disse isso. Eu. Tô... tipo. Surtando.
Cobri a boca e me virei para a floresta, lhe dando as costas. Todo tipo de reação percorreu pelo meu corpo, arrepios, tremedeiras, vontade de chorar porque ele me deixou com muita raiva, mas no segundo seguinte já estava me desarmando de novo.
— Eu sei que não é o melhor momento para dizer esse tipo de coisa— ele disse, sabia que estava me observando com atenção, sentindo na pele o que eu estou sentindo. É como se eu estivesse no olho do furacão. Tudo estava uma bagunça por todos os lados e eu sabia que uma hora, alguma dessas coisas iria ricochetear na minha cara— Desculpa, eu-
— Cala a boca um instante.— eu disse. Ele obedeceu imediatamente.
Minhas mãos tremiam. Ele disse que me ama. Eu respirei fundo e girei nos calcanhares, voltando a encará-lo. Meus olhos lacrimejaram e eu estava possessa. Quis socá-lo com toda minha força, mas de longe foi isso que eu fiz.
— Seu filho da puta— amaldiçoei e fui para cima dele. Jasper demorou a entender, com essa cara estupidamente linda, quando eu envolvi os braços em seu pescoço e o beijei.
Algo dentro de mim explodiu quando meus lábios se moldaram aos seus. Eu estou morrendo de frio e fui beijar um vampiro, que ideia maravilhosa. Ainda estou tão irritada com ele, mas tudo o que sinto quando suas mãos deslizam pelo meu corpo ao me abraçar de volta, é um prazer imensurável.
As borboletas em minha barriga se excitam demais e ter meu corpo colado ao dele é o encaixe mais desgraçado da face da terra. Porque eu o quero tanto, agora mesmo e eu o odeio por fazer com que eu me sinta assim. Jasper retribui o beijo e nós praticamente nos devoramos. Quero que ele toque cada parte do meu corpo, quero sentir seu gosto na ponta da língua. Quero bater na cara dele e rasgar sua camisa, porque eu o odeio e eu o amo e tudo está uma merda, mas enquanto a gente se beija eu sinto que estamos completamente sozinhos e o mundo é pacífico.
Sem guerras, sem caos, me pega de jeito, seu idiota, a gente tem todo tempo do mundo. Jasper então me levanta do chão e eu fecho as pernas em seu quadril. Meu coração martela tão desesperado, uma metralhadora com todos os sentimentos transbordando. Eu agarro seus cabelos molhados e os puxo, Jasper deixa que eu respire descendo os beijos para meu pescoço. Mal percebi que ele estava se movendo até minhas costas se encontrarem com uma árvore. Ofeguei e olhei para cima. Galhos e folhas ocultavam parcialmente minha visão do céu nublado. Está frio, mas meu corpo vai se aquecendo com os beijos que Jasper dá em meu pescoço.
Eu me arrependo disso depois, penso, voltando a beijá-lo. Jasper está apertado no meio das minhas coxas e eu estou tão fodida de tesão que só consigo pensar que o quero muito mais perto. A gente se envolve em uma bolha afobada de desejo e saudade, fico chocada quando sinto sua língua chamando pela minha e rapidamente aceito o convite para uma dança que faz meu corpo todo pulsar de um jeito diferente, uma coisa que eu não sentia tinha muito tempo. Jasper vai me apertando com mais força e eu que estamos perdendo os trilhos, mas eu não penso em parar. Preciso puxar fôlego mais uma vez e acabo por deixar escapar um gemido fraco quando nossos quadris se encaixam.
Mas aí a chuva despenca de novo. Intensa como estava ameaçando ser, e Jasper me coloca no chão antes de recuar velozmente para longe. A chuva não demorou mais que segundos em nos encharcar, e nós nos olhamos na distância de metros, ofegantes. Eu sentia que meu coração sairia pela boca, mas a pior parte é que eu não conseguia me arrepender de ter feito isso. Estaria mentindo se dissesse isso. Passei as mãos no rosto para tirar o excesso de água e ajeitei inutilmente minha roupa molhada.
— Eu tenho que ir para casa.— falei, constrangida. Vi Jasper passar os dedos nos lábios e balançar a cabeça em concordância.
— Tá. Claro— ele ofegava. Eu fiquei molhada até minha alma e nós não falamos nada até entrarmos no carro, molhando os assentos. O barulho da chuva foi abafado pelo teto do carro e Jasper não demorou em ligar o ar quente quando eu me encolhi, abraçando os joelhos. Ficamos parados no lugar, encarando a rua vazia a nossa frente sendo lavada de maneira agressiva. Céus, tive vontade de continuar com o beijo, mas minha coragem também foi lavada do meu corpo.
— Olha, foi mal, e-eu...
— Não. Tudo bem— ele me interrompeu, engolindo em seco. O peguei muito repentinamente, fui pensar só agora no quanto meu sangue em especial lhe é tão tentador.
— Tá.— murmurei e cobri a boca. Meu corpo formigava, como se eu ainda sentisse suas mãos em mim— Puta merda.— resmunguei. A gente evitou a todo custo olhar um para a cara do outro.
— O que, já se arrependeu?— ele disparou. Mordi o lábio e baixei o olhar para os meus joelhos, hesitante.
— Hm... não...?
— Ok. Ok. Ótimo, ótimo.— ele tirou o carro do ponto morto mas ainda assim não saiu do lugar.
— Eu... não pensei direito.
— Tudo bem.
— É. Que tipo... sei lá. Você falou aquilo e eu... perdi a razão.
— Eu sei.
— Acho que a gente não devia fazer isso, sabe? Isso não é hora.
— Não. Quer dizer, sim. Tudo bem, eu concordo com você.
— Ok. Ok, show.
— É. Tranquilo.— ele voltou a desligar o carro e a gente se olhou. Eu parei de respirar um momento e descemos os olhos para a boca um do outro. Tá. Foda-se. Só um minutinho...
Parece que ele estava lendo meus pensamentos, porque quando eu fui avançar em sua direção de novo, ele me encontrou no meio do caminho.
Nos prendemos em mais um beijo e eu não recusei quando ele me puxou para seu colo. O espaço era apertado, mas Jasper deu um jeito no banco para que eu não ficasse apertando a buzina sem ter que tirar a boca da minha. Eu me afastei do loiro e tirei meu casaco jogando-o para o lado, sem hesitar, tirei minha regata também, ficando só de sutiã. Ele deitou o banco e suas mãos frias encontraram a barra de minha calça, eu abri os botões da mesma e nós nos enrolamos nos livrar do jeans molhado.
Eu estou louca ou ele não está me parando? Meu Deus, estamos no meio da rua e é dia ainda. A chuva é intensa, mas se alguém se aproximar demais do parabrisa vai poder me ver seminua.
— A gente não pode..?— franzi a testa depois de ajudá-lo a tirar a sua jaqueta. Nossas roupas fizeram som aquoso ao se amontoarem nos pés do passageiro.
— Eu posso fazer algo por você— Jasper disse, levantando as sobrancelhas, seus olhos não paravam de descer pelo meu corpo, eu senti que iria explodir— Se você quiser..
— Eu quero— afirmei, séria. Ele sorriu de canto.
— Então vem cá— ele sussurrou me puxando para outro beijo e eu senti meu corpo fervendo. Uma onda de dopamina veio com tudo e eu fiquei tão mais leve, como se estivesse chapada.
— Jasper— ofeguei contra seus lábios, excitada e curiosa com o que ele iria fazer. O loiro apenas me moveu sem qualquer esforço para que eu ficasse sentada de lado no seu colo. Eu abri as pernas e me encostei na porta, ele beijava suavemente meu rosto, o braço esquerdo abraçava minha cintura, a mão direita subia pela minha coxa como se ele tivesse perdido toda a urgência em me tocar. Tê-lo intensificando minhas sensações fodeu com minha cabeça de um jeito muito bom. Minha respiração estava arrastada e eu olhava ansiosamente para sua mão subindo em minha coxa.— Jazz— chamei, nervosa.
— Posso, querida?— ele perguntou ao pé do meu ouvido me causando arrepios.
— Vá em frente— sussurrei e Jasper foi direto, sua mão direita me alisou por cima da calcinha e a esquerda veio acariciar meu seio. Eu bati a mão no voltante e o apertei com força, assim como o pulso do loiro contra meu íntimo. Fechei os olhos e aproveitei a sensação da sua língua passando em minha clavícula. Estremeci encolhendo-me para que nossos rostos ficassem mais próximos. Eu parecia estar com febre ao encostar minha bochecha em sua testa.
Ele colocou minha calcinha de lado e eu entreabri os lábios, cada vez mais ansiosa. Jasper começou a me tocar, sua mão era suave e precisa. O dei um toque quando ele tocou meu clitóris e por ali ele ficou.
Seus lábios passavam suavemente em meu ombro direito e eu não conseguia pensar em nada além do quanto ia melhorando a cada instante. Deixei escapar um gemido e quase ri quando Jasper levou a mão esquerda para o meu pescoço. Talvez eu seja um tantinho masoquista, porque eu gosto muito disso.
Estamos errados em tantos níveis! Eu não devia deixar acontecer, mas tampouco quero que pare.
Quando Jasper coloca o dedo maior dentro de mim, eu levo a mão para trás e agarro sua nuca como se precisasse me segurar nele. O ar está desligado, mas as janelas estão embaraçadas por minha culpa. A forma como seu dedo vibra dentro de mim faz com que eu solte cada vez mais gemidos. Meus olhos se reviram e meu corpo se arrepia.
— Aí, Jazz, aí— ofeguei em êxtase. Jasper apertou os lábios contra meu pescoço e respirou fundo. Meu mundo inteiro se sacudiu e eu perdi as estribeiras por completo— Meu deus, meu deus, meu deus— eu repetia, cada vez mais alto, meu corpo estava chegando muito perto de uma explosão e eu fiquei tão excitada que achei que perderia a cabeça. Apertei as coxas com força e, felizmente, isso estava longe de fazê-lo perder o ritmo. Eu tapei a boca para reprimir o meu grito, meu corpo todo tremeu como se eu tivesse levado um choque de alta voltagem.
Maldito seja. Ele acaba comigo.
⋆⋆
Capítulo curto e cheio de purezas pra vocês 😌
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