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Detalhes entre nós

Quando as férias de verão começam, eu começo a trabalhar em tempo integral. Apesar de parecer que não, não acho que seja uma rotina cansativa. Claro, como seria? É Forks. Nenhum trabalho é demais.

O tempo passa voando, mas tudo está muito gostoso para que eu possa reclamar de qualquer coisa. Eu cantarolo enquanto procuro por frutas podres na pequena seção aos fundos do mercado.

Quando o sino soa na porta, sei que Jasper chegou para me buscar no fim do expediente. Permaneço de costas fingindo não notar sua aproximação e seguro o sorriso o máximo que consigo. Jogo mais umas maçãs de aparência repugnante dentro do saco grande de lixo e Jasper vem para o meu lado após cumprimentar a gerente do estabelecimento que falta se derreter quando ele chega. O loiro pega três laranjas e as joga no saco, me ajudando.

— Esse trabalho não é seu— eu digo, fazendo-me de distraída.

— Eu sei. Só quero que acabe mais rápido.— ele responde, continuando a me ajudar.

— Por que? Estamos em alguma situação de urgência, senhor Whitlock?

— Ah, estamos. Temos uma urgência de resolver uns detalhes entre nós.

— Que seriam?

— Faz duas semanas que a gente está junto e eu ainda não te levei para sair— ele segura o saco para mim quando começa a ficar pesado demais. Finalmente olho em sua direção, ele continua fazendo meu trabalho, solto um suspiro baixando os ombros, admirando sua beleza. Eu adoro a linha do maxilar dele. Seu nariz arrebitado que pode até lhe dar uma pinta de arrogante. Sua boca que deixa minha pele ardendo de desejo.

— Quer sair comigo?— recomponho-me rapidamente. Jasper dá um sorriso ladino.

— Se você insiste, eu aceito.— ele brinca, eu bato no seu ombro de leve para não me machucar e nós rimos baixinho. Quando Jasper fecha o saco, sei que acabamos. Bem, que ele acabou meu trabalho— Ei, vem cá— ele olha para os lados e logo depois me puxa para si pelo meu avental. Enrolo os braços ao redor de seu pescoço com ânimo e fico na ponta dos pés para lhe dar um beijinho na bochecha e então nos lábios. Jasper me abraça e eu fico embriagada com serotonina. Nos beijamos repetidamente e de maneira rápida até não poder mais porque minha chefe limpou a garganta em censura para minha atitude irresponsável no local de trabalho. Fico envergonhada e não demoramos em nos afastar, mantenho minha mão no antebraço do rapaz e sinto a ansiedade de querer sair logo dali para não termos com o que nos preocupar.

— Para onde iremos?— pergunto, animada.

— Para onde você quiser, querida.

— Ótimo!— uso um pouco do sarcasmo— então eu quero ir para Saturno imediatamente, servo.

— Não abusa— ele sorri malicioso, inclinado na minha direção.

— Preciso fazer meu trabalho!— o empurro e ele age como se isso tivesse qualquer efeito real, dando uma risadinha.

— Vou jogar na lixeira— ele sai pelos fundos e eu respiro fundo com um sorriso idiota nos lábios. Ah, eu o odeio e ele faz com que eu me sinta tão bem, que situação. Quando procuro pela gerente pensando em me desculpar pelos meus atos, vejo que ela está a poucos metros de mim, mascando um chiclete, as mãos na cintura. Ela sorri e eu faço careta, constrangida.

— Desculpe por...

— Não precisa se desculpar— ela me interrompe, eu levanto as sobrancelhas, comovida pela sua vontade de ignorar o que aconteceu— Vocês são jovens, é normal. Então, Caterine, ele tem algum irmão solteiro?— me pergunta em voz baixa.

— Na verdade, não.— faço careta e balanço a cabeça.

— Ah, você é muito sortuda— A mulher suspira e olha pela porta que Jasper acabara de sair— Ele é muito bonito, não é?— Algo no seu semblante me irrita de um jeito novo. Perco o bom humor rapidinho. Não entendi, fiquei receosa. Começo a tirar meu avental e o passo para minha gerente forçando um sorriso. Ela o pega, sem prestar muita atenção em mim— Tem cara de quem...

— Pois é!— eu a interrompo não querendo nem sonhar como que ela continuaria com essa fala. Sinto minha mão formigar mas apenas cerro os punhos— Estou de saída com ele. Nós vamos ter um encontro.

Por que parece que estou me gabando? Ah, ninguém merece, eu estou com ciúmes! Estremeço de raiva e assim que Jasper retorna agarro seu braço e o arrasto para fora antes que fale mais alguma merda para minha chefe que baba no meu... no Jasper.

— Hã, tá, tenham uma boa noite— disse ela, extra gentil— Tchau, Jasper.

— Boa noite para você também— Jasper respondeu por mim já que eu perdi as estribeiras e não conseguiria não parecer ridícula caso abrisse a boca. Assim que saímos do estabelecimento, Jasper me fez parar de andar e me girou para si, a testa franzida em questionamento.

— O que?— perguntei-lhe, emburrada.

— Como assim "o que"? O que foi isso?— ele rebateu.

— Nada?— sorrio torto.

— Nada?— ele tomba a cabeça de lado— Você nunca ficou sem responder sua chefe. O que aconteceu?

— Sei não.— dou de ombros olhando para o lado.

— Certo.— Jasper se aproxima de mim, colocando seu braço sobre meu ombro e me puxando para o carro— Vamos fingir que você não ficou com ciúmes.— ele murmura após abrir a porta do motorista para mim. Filho da puta.

— Não, olha, eu não fiquei com ciúmes.— eu falo depois de longos minutos de silêncio, quando já podíamos avistar minha casa. Jasper sabia que eu estava me remoendo para rebater sua acusação concreta e esperou pacientemente até eu abrir a boca.

— Claro que não.— ele respondeu calmamente, uma pitada de sarcasmo.

— Eu estou falando sério.

— Sim, senhorita.

— Para de debochar de mim!

— Eu não estou debochando— claramente ele segurava o riso.

— Eu só achei... desnecessário ela te elogiar daquele jeito na minha frente.

— Na sua frente?— ele encostou a cabeça no banco, inclinado na minha direção. Estacionei a picape na frente de casa e a desliguei afundando no banco— Quer que ela me elogie nas suas costas então?

— Você me entendeu, Jasper— resmunguei, irritada. E de preferência que ela não fale de você, pensei, mas nem fodendo ia dizer.

— Entendi?— Jasper rebateu, a voz baixa e provocativa que sempre me fazia lembrar de um ronronado. O olhei de rabo de olho e Jasper me ofereceu um sorrisinho doce.

— Você é ridículo.

— Talvez um pouco masoquista, então isso não me ofende de verdade.— ele ri. Mordo o lábio e respiro fundo, Jasper passa a mão pelo meu antebraço e eu olho seu movimento sentindo um frio na barriga. Minha respiração vai se acelerando lentamente.— Não vai falar que ficou com ciúmes?

— Não. Tipo, eu nem me importo, se ela quiser dar em cima de você de uma vez...

— Como se ela fosse ter chance— ele se aproxima, deslizando no banco. Seu rosto fica a centímetros do meu, vou tentando regular a respiração mas de repente não tenho cabeça para isso quando os lábios de Jasper encostam no canto dos meus.

— E também... não é como se você fosse meu.— sussurrei.

— Hm— seus braços envolveram minha cintura e eu senti meu coração errar as batidas— Eu sei, você vive me falando isso.— resmungou distribuindo mais beijos no meu rosto. Eu coloquei a mão esquerda na sua nuca e afastei um pouco o rosto para que ele me olhasse nos olhos.

— Você pode falar com outras pessoas, se você quiser.

— Eu não quero— ele balançou a cabeça, se aproximou para me beijar, mas eu desviei o rosto— O que?— ele se afastou de mim, cauteloso. Fiz careta e não soltei sua nuca, não queria que ele se afastasse, porém queria. É estranho.

Desde que começamos a trocar beijos ou sei lá o que, eu tenho ficado nessa... insegurança. Estou paranoica tem dias e temo que não vou entretê-lo tanto quanto qualquer outra pessoa faria em meu lugar. Digo a Jasper que só estamos ficando, foi esse o acordo, e ele não tentou mudar meus pensamentos nem demonstrou decepção. Apenas disse "está bem" e me deu um beijo e um sorriso, se afastando para a aula de educação física. O que ele não me pressiona, eu faço por nós dois. Isso que é ficar com alguém que você gosta? Ficar se perguntando o tempo todo como será boa o suficiente? Ah, eu odeio isso. Odeio muito. Estamos nos conhecendo, então não tem nada de errado em demorar para pular em um namoro. O que é que tem de errado comigo? Eu só estou ficando com o rapaz dos meus sonhos, ele é perfeitamente gentil e ridiculamente bonito. Ele é interessante e misterioso, eu ainda não consegui desvendar seus segredos, tudo o que discutimos até hoje foram migalhas regulares de qualquer adolescente. Ele reclamando de seus irmãos vez ou outra, eu xingando alguém que se esbarrou em mim no corredor e não pediu desculpas. Sabe, coisas de adolescentes normais. Nada de segredos de vampiro. Só Jasper e eu.

— Você quer?— ele cerrou os olhos para mim. Eu ainda podia ver metade de seu rosto por conta de um poste iluminando a rua na frente da minha casa. Olho para os lábios dele e aproximo nossos rostos.

— Não.

— Então ótimo— a gente se beija e minhas dúvidas são apagadas, por hora. Jasper emaranha os dedos nos meus cabelos e eu sinto a excitação tomar conta do meu corpo. É empolgante demais. Quando nossas bocas se encaixam, eu me seguro o máximo que consigo para não subir no seu colo no espaço apertado da cabine da picape. Poderia pensar que ele quer que eu faça isso também quando me puxa pela cintura e ficarmos lado a lado não é o suficiente. Mas é o mais seguro, eu acho, ficaria mais fácil para Jasper se afastar caso sentisse que estava prestes a perder o controle. Não discutimos que posições podemos nos beijar, é só um pensamento meu. E se...?

Estou sem fôlego quando ele desce os beijos pela minha pele, bochechas, queixo, pescoço. É oficialmente a primeira vez que Jasper beija meu pescoço. Meu corpo todo se arrepia e eu ofego dando foda-se para Deus e o mundo. Me levanto apenas um pouco e o Hale não demora a entender qual é meu desejo. Ele me ajuda, puxa minha perna e eu me apoio nos seus ombros ao me contorcer naquele pouco espaço. Quando sento no seu colo o clima fica perigosamente quente e nós voltamos a nos beijar. Jasper está completamente tenso, uma vozinha me sussurra lá no fundo: para, para, para. Eu não me escuto quando os braços de Jasper se fecham ao meu redor e eu o sinto de verdade por entre minhas coxas. Não estou sonhando, não paro de me beliscar e também não acordo de jeito nenhum. Isso não é um sonho. Empurro as mãos de Jasper para minha bunda e ele reluta apenas uns segundos em desce-las. Assim que sinto ele agarrando meu corpo com firmeza, me apertando contra seu peito, sei que vou desmaiar se não buscar por um pouco de fôlego. Dou tapinhas no ombro dele e, como sempre, Jasper permita que eu respire. Ergo o rosto para o teto e o loiro joga meus cabelos por cima do ombro, expondo ainda mais meu pescoço. Meu coração bate forte quando ele passa os lábios entre abertos por ali, suas mãos apertando minha bunda e a proximidade entre nossos quadris faz com que eu me sinta domada por uma tensão surreal e eu estaria mentindo se dissesse que esta é ruim. O loiro vem para cima de mim e sem querer eu acabo batendo o cotovelo na buzina, acabando por assustar nós dois. De um segundo para o outro, sinto meu corpo se mover bruscamente para o lado do passageiro e a porta do motorista se abre trazendo a brisa fria e levando Jasper embora.

Voltei a respirar quando me vi sozinha em meu carro no meio da noite e ajeitei a postura no banco. Minhas costelas protestaram, mas fora isso, Jasper conseguiu não me machucar demais.

— Porra.— resmungo entre dentes e me debruço no painel para esconder o rosto. Junto as pernas com força ainda com a sensação dos lábios dele no meu pescoço— Porra.

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