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A gêmea encrenqueira

CATERINE SWAN

Mudanças, lamentável o dia que eu disse que as suporto! Me dá preguiça só de pensar, mas o que fazer se não correr atrás das coisas?

Por mais que eu não precise trabalhar já que meu pai consegue dar tudo o que eu quero com seu maravilhoso cartão de crédito, Bella e eu entramos em acordo de que precisávamos de emprego e de que não procurariamos no mesmo lugar já que a gente já vê muito a cara uma da outra todos os dias — essa cláusula fui eu mesma que acrescentei, de nada. Port Angeles era a cidade mais próxima, mas não compensava ir até lá, eu chegaria muito tarde em casa e também eu e Bella teríamos de usar a picape, então nossas opções se limitavam a Forks. A primitiva e ultrapassada Forks, quero dizer, não tem nem um shopping aqui!

Inevitavelmente, aceitei que não tinha como ser tudo perfeito e entreguei meus currículos em lojas de roupa e os dois mercadinhos. Passou-se três dias desde que começamos a procurar e eu estou ficando cansada de esperar contato, se eles querem me fazer pensar que a vaga é concorrida eu só devo ter cara de otária mesmo!

Não consigo parar de pensar nisso e na minha falta de um celular, porra, eu preciso de um trabalho para comprar um celular, eu estou vivendo na base do ódio. Fico cutucando minha salada com o garfo de plástico na hora do almoço como a pessoa mais entediada da face da terra. Todo mundo é tão falante por aqui e eu só quero que eles se calem para ir fazer outra coisa que não seja perturbar a minha paz de espírito. Olho para minha gêmea, suspirando, e percebo que ela estava olhando de novo para a mesa dos deuses esquisitos. Ela só sabe fazer isso, ultimamente. Olha, eu não julgo, eles são mesmo desconcertante, mas ela vai acabar criando um torcicolo dessa forma.

— Para de obsessão, maninha.— eu falo voltando a olhar para meu prato.

— Eu não estou com nenhuma obsessão— Bella resmungou voltando-se pra frente.

— Aham, sei— sorri de canto e olhei ao redor meramente entediada. Me deparei de novo com aquele garoto que zombou da minha picape me encarando. Se ele está esperando eu tomar uma atitude em seu favor está sonhando muito alto— Seu moreno faltou de novo?— olho para minha irmã e desta vez continuo prestando atenção nela. Não sei o que aquele palhaço faz, mas é melhor que ele pare de me encarar. Eu até decorei seu rosto, olhos verdes, lábios carnudos, cabelo cacheado, piercing na sobrancelha direita, estilinho marrento e, é, eu sei que eu pareço o tipo de garota que adora um garoto com cara de mau, mas essa merda não é pra mim não. Ele é bonitinho, mas não me interessa assim.

Eu gosto dos reservados e pragmáticos.

— Ele não é...— Bella se interrompeu e respirou fundo tentando manter a calma. Sabe que se continuar resistindo eu vou implicar mais— É, ele faltou de novo.

— Deixa isso pra lá, Bells, assim que você esquecer ele aparece, quer apostar quanto?— falei me levantando e me preparando para sair, ajeitei o casaco fechando-o para enfrentar o frio lá fora.

— Tá bem— Bella sorri e balança a cabeça, ficar duas semanas pensando nisso é tempo demais, convenhamos.

— Te vejo na sala— lhe lanço uma piscadela e saio do refeitório para o território que agora considero meu já que parece que mais ninguém aqui fuma. Sobra mais. Me encosto na parede na pose de sempre e coloco o cigarro entre os dentes enquanto caço pelo isqueiro.

Tateio os bolsos mais de uma vez e não encontro nada. Ah, merda. Olho para o chão e coloco o cabelo atrás da orelha para poder enxergar.

— Procurando por isso?— pergunta uma voz masculina. Eu cerro os punhos e me encolho do susto, é o pretinho engraçadinho que não parava de me encarar ainda agora.

— Quer me matar do coração, garoto?— pergunto agarrando de sua mão meu isqueiro vermelho— Onde achou isso?

— Caiu da sua mochila quando você saiu da sua picape na entrada.— ele enfia as mãos nos bolsos da jaqueta e passa a língua nos lábios carnudos.

— E você esperava que eu fosse uma telepata para eu entender que era disso que você queria falar enquanto me encarava?— tiro o cigarro da boca e me incomodo com sua presença. Talvez eu seja um tanto territorial. Esse é meu espaço. Ele sorriu e baixou a cabeça.

— Claro que você notou.

— Não sou cega.

— Mas é bem grossa.

— Você não me contou nenhuma piada para eu estar rindo.

— Nossa— ele levantou as sobrancelhas, parecendo genuinamente surpreso.

— Você que começou— dou de ombros e colocou novamente o cigarro na boca, cobrindo-o com a mão para que o vento não apague o isqueiro.

— Você deve ser a gêmea encrenqueira, pelo visto.— ele continuou. Me perguntei se a tática de ignorá-lo daria certo já que, convenhamos, eu estava quieta na minha e pretendia ficar assim— Estou esperando demais um obrigado?

— Pelo quê?— me faço de sonsa.

— Por ter devolvido seu isqueiro.

— É, está.— balanço a cabeça e nós mergulhamos no silêncio. Estou começando a me divertir. Dou uma tragada e sopro na direção dele, provocando.

O garoto levanta as sobrancelhas de novo e recua, indignado, sem olhar para mim. Dou um sorrisinho. Quando ele já estava quase indo embora, eu desisti de bancar a cretina.

— Ei, estranho!— chamei, ele parou de andar e me encarou por cima do ombro— Obrigada— sorri um tanto debochada fazendo uma reverência ao segurar a barra de meu vestido de gala invisível. Ele sorriu e olhou pra cima umedecendo os lábios desenhados. Se olhar direitinho, ele fica cada vez mais gato.

— Meu nome é Mason!— respondeu— Mason Crowley.

— Eu sou a Caterine Swan!

— Eu sei disso— ele sorriu e entrou. Dei uma risadinha e voltei para meu mundinho. Claro que ele sabe.

.....

— Nem fodendo— resmungo para mim mesma e balanço a cabeça. Eu não vou falar com ele de novo.

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