02. Dominação
Desculpa a demora, estava viajando e a Net não colaborava.
Trouxe caprichado pra vcs. Espero que gostem ❤️
FELIZ ANO NUEEVOOOOOO
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Aqueles dias foram especiais. Se passaram dois, três meses? Não faço a mínima ideia, só sei que estão sendo incríveis e, obviamente, irritantes algumas vezes, mas isso não estragou nenhuma hora que se passou.
Kookie era o próprio diabo encarnado com aquele olhar mais brilhante que a galáxia. Contudo, era a mais perfeita companhia que eu poderia querer.
Nossas noites de filmes são engraçadas. O mesmo sempre me pergunta o significado de alguma palavra dita em alguma cena, mesmo na maioria das vezes eu não sabendo, porém ele insiste tanto até eu pegar o celular e procurá-la no Google.
Esse híbrido tem a curiosidade de uma criança, mas pensando bem, posso até entendê-lo. Como deve ser viver se escondendo por muito tempo? Com conhecimentos básicos apenas em relação daquilo que você vive?
Já me peguei tentando imaginar diversas vezes como era sua vida antes de adotá-lo. Porém, sempre tive aquele receio de perguntar de vez. É um passado pertubado?
Essa última semana o mesmo anda agitado, querendo carinho toda hora, andava pra lá e pra cá e às vezes pegava um papel para rabiscar. Era seu passatempo. Além de me abraçar toda noite para dormir, mais do que costumava. Porém, nunca reclamei. Eu gostava dessa atenção. Da atenção dele.
Kookie agora mal ficava em forma de coelho, se sentia mais à vontade sendo humano, podendo ter mais alcance de fazer o que desejava e melhor comunicação comigo.
— Eu já disse para você parar com isso. — Arfei sentindo seus dentes rasparem na pele sensível do meu pescoço.
O moreno estava em cima de minhas costas, enquanto eu lia um livro de aventura, mas o mesmo sempre procurava me distrair e irritar com alguma coisa.
— Eu já disse para você me dar atenção. — Rebateu, me fazendo revirar os olhos.
Toda vez que eu procurava fazer algo diferente, Kookie reclamava, querendo que eu lhe dê carinho e tudo que quisesse, mas já passou da hora dele aprender quem manda. Para um híbrido, ele agia como um mandão e convencido, o que me estressa muito.
— Por favor. — Franzi as sobrancelhas após seu mini suplico.
Era a primeira vez que eu o escutava dizer "por favor", o que me fez olhar por cima do ombro para sua face pidona, com um bico nos lábios e o nariz franzido.
— O que deu em você? — Quando fiz menção de virar a cabeça e voltar minha atenção para o livro, meu queixo é segurado.
— O Kookie quer muita atenção agora, Dona. — Minha bochecha recebeu um selar carinhoso, logo arregalei os olhos. — Por favor, eu necessito de seu carinho agora.
Fui surpreendida quando o objeto em minha frente foi jogado para qualquer canto daquele quarto e meu pescoço foi vítima novamente de seus dentes, enquanto o mesmo impediu o movimentos de meus braços após prender meus pulsos contra a cama. Algo em meu interior se acendeu, como uma chama pronta para incendiar todo meu corpo.
— Que tipo de carinho, Kookie? — Questionei anestesiada, com os olhos fechados.
— Aquele que você nunca me deu, o que eu nunca senti tanta necessidade como estou sentindo agora. Eu quero você, Dona, por inteira. — Sua voz foi pronunciada de maneira baixa e rouca bem rente ao meu ouvido, enquanto sua mão passou para minha cintura.
O afastei com minhas costas, o deixando de joelhos, logo me virei, podendo observar o rapaz que estava apenas com uma calça moletom que tive que comprar pra ele. O olhei desafiadora e sedenta, com minhas pernas entre as suas embaixo do mesmo e ergui o tronco, aproximando minha face de seu abdômen. Pude ver seu rabinho balançar pelo buraco, que tive que fazer na calça depois de muita reclamação da parte do moreno. Abri um sorriso com a cena.
Como alguém podia ser tão fofo e sexy ao mesmo tempo?
— Tá tão necessitado por isso? — Passei a ponta de minha língua por seus gominhos, assim o vi morder o lábio inferior, fechando os olhos com força.
— Uhum, muito. — O rapaz me surpreendeu após abaixar o que vestia de uma vez, fazendo seu membro pular para fora, já que não usava peças íntimas. — Anda logo, faz alguma coisa para essa sensação parar. Porra, chega a doer… — Suspirou fundo, colocando sua destra em minha nuca, assim forçando para frente.
Me afastei de seu toque e me coloquei na mesma posição que ele. Não seria a primeira vez que eu o via sem roupa, porque teve pouquíssimas vezes que tive que ensiná-lo a tomar banho como os humanos e foi uma experiência engraçada, porém tensa para nós dois.
— Tá na hora de você aprender quem é quem manda, Kookie. — Falei suavemente, alisando cada uma de suas bochechas com o polegar. — Estou farta de que me der ordens com grosseria. — Permiti que minhas unhas escorregassem para baixo, até chegar em sua virilha, escutando seus arfares longos.
— Não sou um bom híbrido, você sabe. — Minha cintura foi tomada com seus apertos bruscos, mas que fizeram meu corpo reagir de maneira prazerosa.
— Vou te ensinar como ser um bom coelhinho.
Empurrei seu peitoral para trás, logo me colocando em cima do maior. Pela primeira vez senti a maciez de seus lábios e a textura de sua língua, juntamente com a sensação que o passear de suas mãos por meu corpo me causaram. Com sua intimidade ereta, fiz pressão, escutando ele gemer manhoso, arrancando um sorriso vitorioso de meu rosto. Eu sentia como se soubesse todos os pontos fracos do híbrido e que estava pronta para fazê-lo delirar.
Posso dizer que o hipnotizei até ficar com a respiração descontrolada apenas com meus beijos por seu corpo. Aproveitei sua entrega e me afastei, rumo a gaveta onde retirei um cinto. Escondi atrás de mim, voltando a se sentar em seu colo e beijar novamente sua boca deliciosa. Fui tão suave e com cautela ao direcionar suas mãos para trás e as prender com o objeto.
— Ah não. — Soltou uma risada soprada e em seguida trincou o maxilar. — Eu odeio ficar preso.
— Quando eu te domar, te solto, Kookie. — Sorri travessa, beijando a extensão de seu pescoço.
— Os funcionários insistiam que eu ficasse preso naquela minúscula gaiola até que alguém me adotasse. — Bufou com o fato relembrado.
— Mas aqui você vai ser solto se aprender a lição. — Semicerrei os olhos e mordi seu lábio inferior ao escutar seu resmungar. — Ah, vamos, amor, é só me obedecer, hum?
Meu quadril passou a se movimentar, dando mais intensidade a nossas intimidades. Suas orelhas ficaram totalmente levantadas, enquanto seu rabinho balançava ansioso. O colocando novamente deitado, retiro todas as peças do pijama que me cobria, ficando apenas de calcinha em sua frente. Era a primeira vez que o mesmo me veria totalmente exposta, e admito que estava satisfeita com sua reação. Kookie estava desesperado para se soltar, balançando seus ombros à medida que dava um jeito de se livrar do cinto. Era bom vê-lo sedento por mim.
Antes de adotá-lo, pesquisei sobre o coelho, um animal famoso pela sua capacidade de reprodução. Os machos ficam inquietos, agitando o rabo e era isso que o moreno mais fazia, além de suas provocações nada discretas. Desde que o vi em forma humana, não neguei que o achei atraente e conforme o conheci melhor, a atração só aumentou, então foi fácil ceder.
Me inclinei para frente, deslizando minha língua por suas orelhas que ficaram agitadas, logo fui descendo até seu abdômen, onde marquei com chupadas fortes, o vendo contrair a região. Sorri quando cheguei a sua virilha e a lambi, porém logo afastei minha face do local.
— Ah, não faz isso. — Se apoiou com dificuldade nos cotovelos, fechando o semblante.
— Sem pressa, coelhinho. — Me coloquei de pé fora da cama e abaixei a minha única peça de maneira lenta, encarando os olhos redondo e negros. — Não tá ansioso para sentir o gosto de sua Dona? — Tombei a cabeça de lado após meu questionamento.
— Quero, quero. — Sua cabeça balançou afirmando freneticamente.
— Tem ideia de como fazer isso? — O mesmo pareceu pensar um pouco, mas logo confirmou novamente.
— Senta no meu rosto e te mostro.
Seu pedido foi quase como uma ordem, mas eu não consegui negar. Engatinhando, me posicionei ansiosa como havia dito e teve um momento que desejei que suas mãos me ajudassem a não me deixar fraquejar. No mesmo instante que senti a quentura e a umidade de sua língua, tive que procurar sustento na cabeceira da cama. Kookie mexia sua mandíbula de maneira intensa, às vezes suspendendo um pouco sua cabeça para ter mais contato com minha vulva. Segurei seus fios negros, os puxando com força, descontando toda a onda de prazer que ele estava me proporcionando.
— Porra, onde… onde aprendeu? — Revirei os olhos, deixando um gemido mais alto escapar.
Em resposta, o outro apenas sorriu soprado contra minha intimidade, causando um arrepio por todo meu corpo. E ele não parou até que eu derretesse deliciosamente em sua boca. Me deitei sem fôlego ao seu lado, enquanto seus olhos me encaravam ansiosos para meu próximo ato. Logo, vi que escorria pré-gozo de sua glande e sinto minha boca salivar. Pelo mesmo ter feito um bom trabalho, decidi recompensá-lo.
O coloquei em minha garganta de primeira, fazendo poucas lágrimas surgirem em meus olhos, mas continuei, querendo satisfazer meu híbrido malvado. Era tão prazeroso olhá-lo dali de baixo, louco para poder segurar minhas madeixas e controlar a situação. Entretanto, parei com os movimentos quando o senti pulsar e gemer mais alto, logo me sentei em seu colo, sem o colocar dentro de mim.
— Como pede com educação, Kookie? — Passei a ponta de minhas unhas por seu peitoral, descendo pro abdômen.
— Aish, vai logo, cacete. — O moreno movimentou pra cima o quadril, mas segurei sua cintura, impedindo que fizesse tal ato novamente. — S/N! — Chamou meu nome entredentes.
— Seja educado com a pessoa que cuida de você. — O desafiei com o olhar. — Aprenda a ser bom, Kookie.
— E se eu não quiser, hum?
— Você não vai ganhar nada. — Seu peito descia e subia freneticamente, completamente nervoso com a situação. — O que custa ser bonzinho, Kookie? — Me inclinei, para poder olhar melhor seus olhos brilhantes.
— Meu orgulho. — Rebateu, prensando a língua na parte interna da bochecha.
— Então o quebre ou não me terá como deseja. — Tirei minhas mãos de seu quadril e as pousei em cada lado de seu peito. Ficamos nos olhando por longos segundos, deixando a tensão sexual crescer ainda mais.
— Eu te quero, por favor, faz o que quiser comigo, Dona. — Soltou todo ar de seu pulmão, como se tivesse sido a coisa mais difícil que já tenha feito, mas ao mesmo tempo a coisa que aliviou seu coração.
Sorrindo satisfeita, me estiquei para abrir a pequena gaveta ao lado da cama e retirei de lá um preservativo, recebendo um olhar confuso do outro. Fiz uma breve explicação do porque deveríamos usar aquilo e segui em vestir seu membro.
Deixei o mesmo me invadir com cautela, sentindo seu pau me preencher completamente. Fechei forte os olhos com um pequeno incômodo que passou depois de alguns minutos. Kookie me olhava com admiração a cada quicada que eu dava em seu colo, fazendo meus seios pularem. O mesmo me surpreende quando consegue se colocar sentado e agarra um de meus mamilos com a boca, passando a chupar e deixar marcas da maneira mais prazerosa.
— Me solta, por favor. — Puxei os fios de sua nuca, após seu pedido rente ao meu ouvido. — O Kookie promete que vai ser um bom híbrido.
Confiei em suas palavras e o soltei. Ele me ajudou, segurando em minha cintura, mas não deixou minhas nádegas ilesas, pois depositou tapas gostosos nelas que com certeza ficariam vermelhas.
Nos perdemos um no outro. A mistura de suor, gemidos e mais barulhos eróticos ressoavam naquele cômodo.
Como eu esperava, Kookie não permitiu que eu ficasse no comando até o fim. Trocou a posição de maneira brusca e desesperada, posicionando minhas pernas em seus ombros com pressa.
Foi fundo, duro e molhado. Porra, que sensação deliciosa. Como ele conseguia fazer tudo tão bem? Eu estava delirando, me esquecendo do objetivo de antes: domina-lo por completo.
Mas agora… Eu estou ajoelhada sob seus comandos. Cacete, estou indo ao inferno e estou adorando. É quente, necessitado, forte.
Capturei seu lábio inferior com os dentes, o escutando suspirar. O moreno devorou minha boca com um beijo profundo, sem parar com os movimentos da cintura.
— Porra, não me aperta assim. — A voz grave e arrastada suplicou. — Não vou aguentar, Dona. — E meteu mais forte.
Foi como uma explosão interior, espalhando o prazer por cada célula de meu corpo.
Kookie desabou em cima de mim, rodeando seus longos braços por minha cintura e me apertando num abraço caloroso, enquanto recuperava o fôlego com a cabeça na curvatura de meu pescoço.
— Isso, exatamente isso. Melhor do que imaginei. — O tom de sua voz era baixa, claramente cansado, mas ao mesmo tempo percebi que sorria enquanto dizia. — Obrigado, Dona.
— Hum… aprendeu a agradecer. — Em resposta, ganhei uma mordida na pele sensível, me fazendo gargalhar em seguida.
Ficamos uns minutos assim, apenas aproveitando aquela aproximação e o silêncio. Podia sentir sua respiração ficar mais profunda e observei suas orelhas se movimentarem pouquíssimas vezes. Kookie estava quase dormindo.
— Kookie. — O chamei suavemente, escutando seu resmungo depois de uns segundos. — Como era sua vida antes de eu adota-lo? — A curiosidade era muita, eu precisava descobrir.
Talvez não seja uma boa hora, mas também ele parece mais tranquilo para me obedecer, o que era raro.
— Eu… — Ele suspirou e engoliu em seco, me deixando totalmente ansiosa e preocupada.
— Olha, não precisa me responder se não qui…
— Vou responder. — Fui cortada. Logo o mesmo levantou sua cabeça e me encarou. Encarou como costumava, olhando no fundo do meus olhos. — Eu estou com você faz muito tempo. Você precisa saber. — Afirmei lentamente minha cabeça, dando sinal para que continuasse. — Passava 24 horas por dia naquela porra de gaiola, mal conseguia me distrair, nem que fosse com qualquer brinquedo. Sempre ficava chato rápido. Era um completo tédio. Talvez eu tenha pensado de tudo naqueles anos.
Fez uma pausa.
— Fui adotado umas cinco vezes, sempre como o coelho especial para sua família, contudo com muita energia acumulada. Três donos me devolveram. Na quarta vez uma garotinha usava produtos daqueles para passar na cara. Não faço a mínima ideia do que é. Enfim, pintava minhas orelhas, bochechas. Aquilo era um inferno. Até que passei a destruir tudo. Eu só queria alguém que me amasse e se preocupasse em me fazer feliz.
Meu dedos passeavam pelos fios de sua nuca, demonstrando todo carinho que eu pudesse no momento.
— Até você aparecer. — Arregalei levemente os olhos, demonstrando minha surpresa. — Demorei para entender que eu precisava fazer minha dona feliz também. Acho que odiei tanto os humanos por me manterem trancado que não vi esperança que um poderia ser diferente. Sempre fiz de tudo para deixar cada um estressado. Mas… — Vi um pequeno sorriso crescer em seu rosto. — Você, Dona, me mostrou que é diferente, por isso mostrei quem realmente sou. Um híbrido.
Beijei a ponta de seu nariz, engolindo o nó que se formava em minha garganta.
— Você é tão especial.
— Mas te irritar virou uma rotina. Não vou parar. É satisfatório ver seu rostinho bravo, amor. — Apertou forte minha bochecha esquerda, provocando uma dor agoniante, logo dei um tapa em sua mão.
— Você nunca vai aprender, Kookie.
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Fiiiimmmmmm
O que achou, hum????
Mais uma vez, desculpa a demora.
Se tiver algum erro de digitação, ignora.
Obrigada por quem leu até aqui ♡
Até às próximas fanfics/imagines.
Beijosss da Ane DELULDED_GIRL
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