Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐎𝐎𝟐. 𝐎𝐁𝐉𝐄𝐓𝐎 𝐍𝐀𝐎 𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎

━━━━ 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒 ━━━━
𝐎𝐎𝟐. 𝐎𝐁𝐉𝐄𝐓𝐎 𝐍𝐀𝐎 𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎

❛ segredos mantém as pessoas
unidas, quer elas queiram, quer
elas não. ❜

HAWKINS, INDIANA
13 DE FEVEREIRO DE 1984

SANDY NÃO CONSEGUIU ENCONTRAR COM MAX depois das aulas e nem a viu durante o intervalo. Ela parou para pensar em tudo o que a ruiva havia lhe dito, sobre seu irmão problemático, Billy. Ele ainda devia tá puto pelo carro quebrado e talvez tivessem ido embora de ônibus.

── Vem logo! ── Dustin a chamou.

── Sério que você não tá nenhum pouco cansado?

Obviamente ele não estava, já que quem havia pedalado quinze quilômetros da escola até a casa do garoto, numa bicicleta menor que seu peso comum, tinha sido Sandy.

── Ah, claro! Eu esqueci que enquanto eu morria pra subir aquela ladeira, você tava bem confortável atrás de mim, sentadinho e me abraçando que nem um bebê preguiça!

── Pra começo de conversa, preguiças são fofas, tá bom? E eu sei que você tá gostando de dar um tempo nesse seu castigo bobo. Tipo, sem o Will e sem a tia Joyce por perto! ── retrucou.

Ela precisou admitir que era um bom argumento. Só havia um problema: Jonathan.

Byers não dissera nada ao irmão, isso porque sabia que receberia mais um daqueles sermões de sua parte. Então se limitou em prender uma cartinha no vão de seu armário. Tendo o azar de encontrar Nancy Wheeler no final do corredor, enquanto se afastava.

── Já pensou no que vai dar pra Max? Dustin, cê nem conhece ela direito... ── revirou os olhos, apertando as alças de sua mochila preta, descontando todo o nervosismo que sentia.

Sandy não queria admitir sob qualquer hipótese que era ela quem desejava presentear a ruiva. Mas em sua cabeça, não podia fazer aquilo às vésperas de San Valentin. ❛ Soaria estranho demais... Não soaria? ❜ , era o que a atormentava por dentro.

── Tá, mas eu sei do que ela gosta! Ela curte andar de skate, e... Ir no fliperama, jogar Dig Dug. Já é alguma coisa, né? ── comentou, ambos passavam pela sala do garoto, onde uma mulher assistia TV e acariciava um gato alaranjado.

── Qual é? Todo mundo sabe disso! ── resmungou em seu ouvido.

── Ah, oi mãe! ── cumprimetou.

── Oi, querido! ── a mais corpulenta retribuiu, porém o menino foi logo entrando em seu quarto, bastante distraído com o assunto.

── Sra. Henderson? ── limpou os pés no tapete de entrada, um tanto constrangida, seguindo Dustin.

── Sandy? Ah, querida! Veja só como você cresceu! ── a interrompeu ── Fique a vontade para pegar alguns biscoitinhos, estão aí em cima da mesa. E mande lembranças a sua mãe!

── Ah, pode deixar! Eu mando sim... ── seus olhos saltaram sobre os cookies quentinhos e desorganizados no prato. E com sinceridade, estava faminta. Ela já começava a tocar na borda da porcelana, quando foi bruscamente interrompida.

── Não sou a Sandy, mas aceito os biscoitinhos, mãe! ── Dustin retornou rapidamente para a sala, passando pela cozinha e roubando o prato das mãos da amiga, quase a atropelando.

── Santo Deus, Dustin! ── a mulher reclamou.

Ainda sem reação, a morena esboçou um sorriso vazio e entrou por último em seu quarto estranhamente organizado, e quando se espalharam ao redor, notou que várias coisas haviam mudado ali desde a última vez em que o visitara com Will, começando por seus brinquedos.

── Ok! Então você acha que a conhece... E o quê? Vai comprar uma loja inteira de fliperamas só pra Max?! ── sentou-se sobre a cama dele, com os pés formigando.

Ela sabia que a ruiva merecia bem mais que aquilo, mas nem com um ano de mesada conseguiriam obter um estabelecimento daqueles.

── Não seria má ideia. Mas já que tô sem grana, eu prefiro improvisar. ── o silêncio seguinte e seus olhos arregalados, realmente a preocuparam.

── Você já preparou algo, não é? ── supôs receosa, enquanto ele passava um biscoito para ela que se debruçou sobre o colchão.

── JÁ SIM! Mas quero a sua opinião... ── seu sorriso se abriu esquisitamente de orelha a orelha, paralisando em frente a escrivaninha ao lado de sua cama.

── Aí, meu Deus! Que medo... ── cruzou os dedos, aflita. Saboreando a refeição.

Esticando um pouco do tecido branco que cobria uma espécie de aquário antigo, ele esperava pegar o presente que havia deixado escondido como surpresa. Mas quando o pano caiu por inteiro, revelando uma criatura gosmenta, Dustin congelou. Ele abraçou o aquário espaçoso tentando ocultar o animal atípico ali dentro que abanava a calda feito um cachorro. Sandy cuspiu os farelos do cookie que comia sobre o carpete, abrindo os lábios e se segurando para não fazer um escândalo.

── Não, grita... ── aconselhou

── Que merda é essa? ── a morena se pôs em pé, os olhos castanhos semicerrados, tentando observar além do corpo inclinado de Henderson.

── Porcaria! Nada... Não tem nada aqui não! ── ele começou a sorrir e gaguejar. Byers sabia que o cacheado estava nervoso e que havia algo de muito errado. Além do mais, sabia que não havia se enganado quando viu o que viu.

── Que bicho é esse? E por que você vai dar isso pra Max? ── o empurrou sem muito esforço e seu amigo, obviamente se deu por vencido, soltando um longo suspiro.

── Primeiro de tudo, ele é um ORNI! ── Dustin coçou a cabeça, a vendo lhe encarar com tamanha incerteza.

── Um o quê?

── Objeto rastejante não identificado. ── simplificou, mas a mente de Sandy parecia não ajudá-la.

── Traduz! ── praticamente gritou.

── É uma espécie nova que eu acabei de descobrir! ── ele se abaixou na altura do vidro, ao lado dela, sorrindo e encostando o dedo para chamar a atenção do animalzinho ── Não é não, amigão?

── E por que a Max iria gostar disso? ── ela podia livremente se colocar no lugar da garota, e por mais que Mayfield não fosse tão sensível quanto ela, acreditava que uma bizarrice como aquela fosse algo que quase noventa e oito por cento das garotas do mundo inteiro iriam odiar.

── É porque, não é o presente! ── esclareceu ── O presente de verdade, o Orni comeu!

Sandy deitou a cabeça, tentando observar melhor os resíduos na parte mais longa que supôs ser a boca da coisa gosmenta. Ela voltou seu olhar intrigante para Henderson que, apertou os dedos, ansioso.

── Você ia dar chocolates pra ela? Isso é tão clichê! ── debochou. E ele fez uma careta.

── Tá. E você tem alguma ideia melhor?

── Fala sério! Você ia parecer um bobo todo apaixonado e vocês nem tão juntos... ── Sandy sabia que costumava ser insuportável em determinados momentos, e por mais que estivesse sendo agora, ela só queria deixar claro para Dustin que Max havia falado com ela primeiro, e por algum motivo, queria ser a única a estar próxima da jovem.

── Ainda! ── ergueu o indicador, com a expressão embasbacada.

── Que nojo! Enfim, acho que você poderia dar uma fita cassete, ou então... Adesivos! Por que não? Talvez ela goste e até cole no skate.

── Show! Mas eu não sei que ritmo ela curte. Nem de que tipo de adesivos as garotas gostam. ── Henderson se preocupava em cobrir Orni, enquanto a jovem raciocinava.

── Bom eu posso conseguir uma fita com o Joe. E alguns adesivos do Will. Esqueceu que tenho dois irmãos, cabeção? ── lhe deu um leve tapinha na nuca, quase derrubando o seu boné.

── Não. Nada disso! O Will vai me matar se ele souber...

── Relaxa! Ele anda tão desligado ultimamente que nem vai perceber... ── e foi pegando sua mochila, ainda curiosa em relação a espécie rara que Dustin encontrara ── E quando você vai contar pra alguém sobre ele?

── Eu não vou contar... ── arqueou uma de suas sobrancelhas, mas sua expressão segura de si desapareceu no instante em que Sandy deixou um risinho de canto escapar ── Ei, não! Nem pense em me chantegear com isso, tá legal?

── Eu não tava pensando, mas agora que você falou... Se eu precisar de alguma ajudinha, já sei com quem contar! ── assentiu, cruzando os braços de forma conveniente e caminhando com alguns pulinhos em direção a porta do mesmo ── Tenha uma boa tarde, Dustin!

── Você também... ── retribuiu, desanimado. Desabando sobre a cama coberta de farelos.

A loja de fliperamas na rua central da cidade estava movimentada, bicicletas estacionadas no bicicletário e pessoas de todas as idades entrando e saindo, tomando um bom sorvete enquanto esperavam sua vez de jogar. Ou simplesmente conversando e gargalhando sobre assuntos indefinidos. Sandy Byers demorou para pegar a principal avenida que a levou a passar por ali, era um longo caminho da casa do Handerson até o Arcade. E quando parou por um instante do outro lado da calçada, fixando seus olhos no letreiro em neon, se lembrou de Max e da sua voz acentuada, era a primeira vez que tinha a chance de ter uma nova amiga, desde que Eleven se foi. Aquilo estava mexendo com seu espírito: a ansiedade de prosseguirem com o plano e de falar com ela.

Encarando três garotos se divertindo em uma partida com suas bolinhas de gude no meio-fio da rua, escutou o som de rodas de plástico deslizando pelo asfalto, ela mordeu os lábios, pensando estar louca ou ouvindo em vão. Mas ao observar a figura baixa e de cabelos vermelhos como o fogo entrando de cara amarrada no estabelecimento, seu coração disparou, processando a informação de que era mesmo Mayfield quem havia chegado. Então sorriu ao perceber que fez a coisa certa por esperá-la ali, olhando para os dois lados da rua, atravessou numa breve corrida. Sentindo o vento bagunçar seus fios castanhos que grudaram em seu nariz, junto da camiseta xadrez roubada do armário de Joyce, amarrada em sua cintura.

Através do vidro da porta, dava pra ver Max bufando, com os pés martelando o chão e a cabeça balançando num ritmo acelerado, coberta de impaciência. Sandy ignorou aquilo a princípio, porque estava distraída com o fato de ter reencontrado a garota numa circunstância tão banal. Ela puxou a maçaneta, ajeitando os cabelos, respirou fundo. Caminhou apressada até onde a ruiva estava, a ouvindo dizer para si mesma:

── Não é possível! ── e soltou o skate no chão, enfurecida.

── Max? Ah, oi! ── seu braço subiu aleatoriamente, e não sabendo o que fazer com ele, Byers colocou uma das madeixas de sua franja lateral atrás da orelha. ❛ Se amaldiçoando em pensamento por ser tão estranha. ❜

── Sandy? ── suas sobrancelhas se uniram, nervosa o bastante.

── O que foi? Aconteceu alguma coisa com você ou, sei lá, o seu irmão?... ── tocou rapidamente em seu ombro, mas afastou os dedos quando ela recuou.

── É. Pra variar! ── revirou os olhos, rebatendo em seguida ── E o Billy não é meu irmão de verdade. Eu falei merda, ele é só um babaca! Não quero mais ouvir falar no nome dele... ── afastou o olhar, era como se ambos tivessem brigado. O que se tratando deles, não era nenhuma novidade ── E na verdade, tá tudo uma grande merda, desde que eu vim morar aqui!

── Então você vai voltar pra Califórnia? ── a morena temeu, triste por vê-la tão insatisfeita com Hawkins.

── O pior é que eu não posso. ── desabafou ── E se eu disser, você nem acredita!

── O quê? Que foi?

── Me passaram no Dig Dug! Tipo assim, como ele consegue ser tão bom com isso? E por que tá jogando escondido, na última máquina? ── Max apontou com o olhar e Sandy seguiu a trilha invisível que se formou no ar.

── De quem você tá falando? ── e ainda assim pareceu perdida.

Contudo, inclinando a cabeça e analisando cuidadosamente. Viu por detrás do fliperama colorido um jovem da sua estatura, concentrado e com o corpo chacoalhando no ritmo em que avançava no jogo. ❛ Não pode ser... ❜, escapou de seus lábios ao reconhecê-lo segundos depois, a camiseta azul social e os cabelos brancos em contraste com a luz janela, jamais deixariam mentir.

── O Evan... ── Mayfield esclareceu, confirmando o pensamento da amiga ── Vem comigo! ── a fitou no fundo dos olhos, e ela confiou.

Agarrando uma de suas mãos, deslizou os dedos para o centro de sua palma, a conduzindo até onde Clarke estava, e mesmo que tivesse notado a aproximação, o garoto continuou jogando, com um assovio irônico. Sandy sentiu um leve arrepio e sua mente divagou por um segundo, mas acordou com o barulho do arcade ao lado.

── E aí, como estão, garotas? Tá tudo bem, Max? Parece que você não é a única que sabe jogar por aqui.

── Olha só, é impossível você ter batido o meu recorde em metade de um dia! ── ela fincou os olhos de oceano rapidamente sobre ele, determinada a fazê-lo sentir o ódio que emanava deles.

── Quanto ego! Você tá me vendo fazer algum truque por acaso? Não! É só que eu sou muito focado...Ok? ── admitiu, de forma descontraída.

As duas jovens se entreolharam, desconfiadas. Apesar dele estar manipulando o Dig Dug como todos os outros, normalmente.

── Evan, quando você salvou o meu irmão. O que aconteceu, exatamente?

── Por que cê tá me perguntando isso agora? Hã, Sandy?... É Sandy, né? ── a dúvida perdurou, seu semblante desalinhado, tentando se recordar.

── É, isso! ── confirmou.

── Posso perguntar o por quê?

── Do quê?

── Do nome. É por causa de Grease? Eu amo aquele filme! ── confessou, um sorriso genuíno no rosto.

── Não. Esse filme nem existia quando eu nasci. É por causa da atriz Sandy Dennis. Pelo menos, é o que a minha mãe diz... ── arregalou os olhos.

── Não importa! Responde a pergunta dela, vai! ── Max recapitulou o assunto, o desafiando, percebendo que ele estava desviando o foco propositalmente.

── O que vocês querem que eu diga? ── Evan não retornou para a próxima partida, ao invés disso, se encostou na lateral do fliperama, cruzando os pés e descansando as mãos nos bolsos de seu moletom.

── O motor do carro do Billy, queimou. O mecânico disse que foi como se ele tivesse levado choque e entrado em pane. ── Mayfield se lembrava claramente da cena e não admitiria qualquer mentira.

── É. Porque ele bateu no poste! ── o platinado deu de ombros.

── Não. Antes disso, ele girou no estacionamento. E quando você chegou perto do Will e o salvou, você não puxou ele pra fora, no lugar disso, você afastou o carro, que entrou em combustão.

── Não. Você tá inventando isso nesse instante. ── ele admitiu ── Como eu conseguiria empurrar uma lataria tão pesada quanto aquela?

── Ah! Você que me diga... ── ergueu as sobrancelhas, formando um pequeno "u" com os lábios.

── Nós sabemos o que vimos. ── Sandy decidiu complementar, por mais que não houvesse presenciado todo o acidente de um ângulo privilegiado, ela apoiaria a ruiva até o fim, se necessário.

── O Billy conseguiu desviar o carro a tempo, ponto. Vocês duas é que tão vendo coisas. E pra que se preocupar com um acidente que já aconteceu? ── Evan se zangou num instante, abrindo espaço entre as duas e caminhando para a saída ── Aliás... Max?! Cê devia gastar seu tempo tentando recuperar seus pontos no Dig Dug, caso ainda queira me superar! ── sorriu, abrindo a porta transparente de entrada com um empurrão e sumindo entre os carros que varriam a poeira da rua.

── Ah, mas eu vou matar esse... ── Max agarrou seu skate, quando duas mãos firmes apertaram seus ombros, a impedindo. E olhando para frente, encarou a Byers, seu estômago congelou, foi a primeira vez que absorveu o aroma de rosas dela tão próximo de suas narinas. O qual pareceu tê-la hipnotizado, de uma maneira que nunca costumava acontecer. Então caiu em si, entendendo que as coisas não se resolveriam daquele jeito.

Embora ela continuasse querendo esmagar a cara de Clarke com as rodinhas de seu skate.

── Você sabe onde ele mora? ── a ideia surgiu de modo recente, e pelo pouco que conhecia de Mayfield, não seria abandonada com a mesma facilidade.

── Claro que sei. A casa do professor Clarke! ── a morena assentiu, lambendo os lábios, seria um pouco desafiador. Considerou.

── Ótimo, hoje mesmo vamos descobrir que merda tá acontecendo aqui... ── seu olhar imprudente ricocheteou entre as máquinas do estabelecimento ao ritmo das batidas de ❛ Holiday ❜, conforme caminhava apressada para a saída, e Byers apenas a acompanhou.

Daquela vez, a tímida e graciosa Brooke Kline, veio ao centro sozinha. Não que tivesse muitos amigos antes, mas as únicas garotas que andavam com sigo por status, a deixaram de lado, o machucado no rosto da garota por conta do skate de Max, foi a desculpa perfeita. Ela não se lembrava ao certo do ocorrido, seu cérebro ainda girava a um turbilhão depois daquilo. Terminando de pagar seu sorvete de baunilha, não percebeu as duas jovens de antes caminhando pela rua a frente, muito menos uma sombra que vinha da mecânica a frente da sorveteria.

Os sapatos de couro e a calça jeans coladinha apertando sua cintura, Billy Hargrove retirou o cigarro dentre os lábios e o atirou contra a estrada, passando a língua sobre eles para umedecê-los.

── Ei! Você que é a Brooke Kline? ── entrou no estabelecimento, ajeitando seus cabelos loiros, voltando todos os olhares para si.

Ao ouvir seu nome, a garota paralisou. E quando se virou, avistando o homem alto e charmoso a sua frente, espremeu acidentalmente a casquinha de seu sorvete, fazendo ele escorrer um pouco entre os dedos. Kline abriu os lábios, piscando os olhos, enquanto tentava controlar a respiração.

── Ah, sou eu sim... ── levantou os dedos, tentando ocultar o ferimento coberto por gase e fita, na sua testa ── Aí, meu Deus! Que vergonha... ── se queixou num sussurro.

── Vergonha? Não! ── respondeu suavemente, tocando em seu queixo ── O seu rostinho de boneca fica lindo até mesmo com esse machucado.

── Você é o Billy, né? O recém-chegado! ── mordeu o lábio inferior, sem saber o que dizer.

── Como você quiser me chamar, baby! Sabe? Eu até te convidaria pra dar uma voltinha, mas... Infelizmente, o meu carro tá no conserto. ── apontou com a cabeça para a mecânica atrás dele.

── Ah, é? E por que você me convidaria?

Brooke não estava acostumada a receber muitos convites. Ela era linda, fato. Só que muito certinha em comparação aos outros adolescentes, o que quer que eles estivessem tentando dizer ao nomeá-la assim, sempre repercurtia como assunto numa rodinha quando estavam falando mal dela por suas costas. E além do mais, havia sua irmã Tabitha, que sempre ofuscava seu brilho.

── Como assim? Por que eu não a convidaria? ── entonou ── Uma moça tão linda quanto você não merece passar a tarde inteira sozinha. ── e tocou em sua mão, aproximando o sorvete que ela segurava de seus lábios, deslizando a língua sobre a cobertura de chocolate. A morena sentiu seu coração disparar quando ele ironicamente o saboreou ── Mas como eu disse, você vai ter que esperar, graças a esse pequeno incidente...

── E, porque...  ── Kline deu um passo a frente e Billy sorriu de canto  ──  Por que a gente só não pega um dos carros do meu pai?

Hargrove abriu os lábios, surpreso. E se deu por vencido, sua mente no entanto estava satisfeita com um plano que pareceu ter montado somente em companhia dela. Como se sua ida até a sorveteria tivesse sido premeditada. Em outras circunstâncias, com tantas garotas caindo aos seus pés, o loiro jamais olharia para Brooke. Mas ela tinha coisas que ele precisava, ela era rica. E provavelmente, nunca havia saído com nenhum outro garoto.

── Um dos carros do papai, é? ── repetiu, observando pleno desejo no castanho de seu olhar. E havia certo prazer nos seus também ──  Tá aí, gostei! ── assentiu, esboçando um sorriso largo.

Eles saíram do local, acompanhados. Sim, a jovem Brooke estava terrivelmente perdida no que passou a sentir quando o viu, e o pior de tudo, ela sabia daquilo.

𝐎𝐎𝟏. Hey, amores! Desculpem
a demora e pelos gifs pequenos,
o wattpad tá ficando cringe agora.
Espero que consiga consertar mais
tarde!! O cap saiu um pouco grande,
mas espero que vocês tenham
gostado! ♡♡

𝐎𝐎𝟐. Não esqueçam de votar e
comentar, é muito importante
a interação de vocês para a
história fluir.

𝐎𝐎𝟑. Digam o que acharam
do capítulo? Nos vemos
na próxima!

XOXO!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro