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𝐎𝐎𝐎. 𝐎 𝐒𝐊𝐀𝐓𝐄 𝐕𝐎𝐀𝐃𝐎𝐑

━━━━ 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎 ━━━━
𝐎𝐎𝐎. 𝐎 𝐒𝐊𝐀𝐓𝐄 𝐕𝐎𝐀𝐃𝐎𝐑

❛ em algum momento
da vida, todos mentem. ❜


HAWKINS, INDIANA
13 DE FEVEREIRO DE 1984

SER A ÚNICA GAROTA DA FAMÍLIA A PENSAR ❛ fora da caixa ❜ , às vezes é um completo desafio para Sandy. Ela sabe exatamente o trabalho que dá quando coloca algo na cabeça, sem contar com o fardo de nunca ter se encaixado em lugar algum. Não era parecida com Jonathan, seu irmão mais velho, que se conformava facilmente com a vida que levavam, sem nem ao menos questionar. Muito menos com o caçula Will, o qual vivia num mundo isolado e fantasioso, sem dar importância as coisas a sua volta. Talvez fosse mais parecida com Joyce, sua mãe, ambas tinham a mesma força e encaravam o que quer que fosse até o fim. No entanto, o desejo insistente de explorar que ainda pulsava em sua alma, esse sim só podia ter vindo de uma pessoa: Lonnie, seu pai, um pai que se mandou quando as coisas ficaram difíceis. E era justamente o que ela tinha em mente, se mandar dali pra sempre, pra Califórnia. Tentar uma nova vida.

── Tá de castigo! ── a frase balançou a cabeça de Sandy como o pedaço de waffle dançando em seu prato.

O prato recém colocado por Joyce no seu lado da mesa veio acompanhado da frase que tanto havia esperado, sendo dita pela primeira vez em alto e bom tom. Como uma confirmação oficial de que estava seriamente ferrada.

── Por quê? Eu não fiz nada de errado! ── a garota perguntou, chateada.

── Se você considera ir a uma festa privada no meio da noite extremamente normal, teremos que ter aquela conversa de novo com você. ── Jonathan cercou a mesa, caminhando apressado.

Agora o questionamento existencialista que teve a pouco só deu margem a um papo sinceramente injusto que, em sua opinião, provavelmente não seria esquecido pelos próximos meses.

── A festa nem aconteceu! ── argumentou ── Ninguém apareceu lá, deixaram o Steve sozinho...

Então foi interrompida por um gorfar teatral de Will que estava sentado ao seu lado.

── Esse não é o ponto. ── o mais velho respondeu, quando notou que a mãe estava ocupada ── Você tentou entrar numa festa de adolescentes com o dobro da sua idade...

── Ah... Que saco! ── balançou os ombros ── Eles são só dois anos mais velhos que eu!

── Não importa. ── continuou ── Você sabe o que podia ter acontecido com você naquele lugar?

── E você sabe? ── Sandy arqueou as sobrancelhas ── Acho que nunca foi a uma festa, você nunca sai do seu quarto!

── Ei! Será que dá pra parar? Os dois! Agora! ── Joyce se voltou para os filhos, exausta ── Sandy, você sabe muito bem que não devia ter saído sem me avisar! Estipulamos regras aqui, desde quando... Você sabe! ── arregalou os olhos.

── Eu desapareci?... ── Will completou baixo.

O silêncio ao redor só fez com que o garoto desistisse do café e atravessasse a porta principal, irritado.

── Olha, já conversamos sobre isso, tá bom? Eu só pedi pra ficar de olho no Will, e você o deixou sozinho no fliperama. Gostava de andar com seu irmão e os garotos. O que aconteceu? Vocês eram, praticamente, grudados...

── O Will não ficou sozinho. E eles estão agindo como uns babacas agora! Eles não me contam mais nada... ── a jovem se levantou da mesa, dando um último gole no café ── Talvez seja hora de rever minhas amizades.

── O quê?! De que tipo de amizades estamos falando?... ── mas Joyce interrompeu a própria pergunta quando percebeu o olhar do filho dizendo que estavam atrasados para a escola ── Só avise ao Jonathan se algo acontecer. Ok, mocinha? Depois terminamos essa conversa!

── Vem, vamos logo, Sandy Star! ── Jonathan a chamou, sorrindo, tentando passar uma borracha na situação de a pouco.

Quando atravessaram a porta da cozinha, o silêncio perturbador perdurou, Will encostado no capô do carro ainda parecia distante de tudo. As coisas não voltaram cem por cento ao normal depois do que aconteceu, mas todos precisavam seguir em frente. Jonathan foi o primeiro a ocupar seu lugar no carro e, Sandy preferiu não disputar o acento da frente com o mais novo daquela vez, pois o clima já estava pesado o suficiente para uma nova discussão ser começada, então afastou o banco ao lado do mais velho e adentrou o automóvel, sentando-se no canto direito, depois que Will tomou seu devido lugar, Jonathan seguiu a caminho da escola, no começo, apreensivo.

O castigo de Sandy incluía ficar vinte e quatro horas na cola do mais novo, o vigiando pelo máximo de tempo que pudesse. Terminantemente proibida de sair pra qualquer lugar e, sem pudim por dois finais de semana. Na noite passada, a garota deixou Will com os outros no fliperama, enquanto pegava um atalho com Heather Holloway, a guarda-vidas da piscina pública e a adolescente mais legal do ensino médio, para ir até a casa de Steve Harrington, na qual havia sido prometida uma festa, e por quem mantinha uma espécie de admiração ou paixão platônica que se esforçava em esconder. Nunca pensou que algo que tinha de tudo para terminar na melhor das hipóteses, fosse acabar de uma maneira tão ruim para a mesma.

── Olha, eu sei que temos as nossas diferenças. Mas ainda somos uma família, precisam entender a mamãe, ela, só tá um pouco preocupada. ── Jonathan começou, receoso com a expressão caótica dos outros dois.

── Tudo bem, Joe. ── Sandy cruzou os braços ── Eu só não quero mais fazer parte de um grupo onde as pessoas não confiam em mim!

Aquilo foi uma clara indireta a Will, que sentiu da pior maneira possível, ainda mais após ter acordado tão indisposto, depois de uma noite com pesadelos terríveis.

── Não confiamos em você?! ── retrucou em voz alta ── Você é que tá sendo uma babaca desde que começou a gostar do Steve Harrington!

── Ai, que conversa é essa? ── o do volante parecia deslocado do assunto.

── É mentira! E isso serve pra você também, Jonathan! ── a garota o fez pensar a respeito da situação ── Vocês podiam ter escolhido não contar isso pra mamãe. Eu só errei uma vez, uma vez. Mas já sabemos o por quê, não é? Porque vocês dois são garotos, e vivem acobertando a merda um do outro. Mas agora que aconteceu comigo, ❛ não, vamos contar tudo pra mamãe! ❜ ── ela tentou imitá-lo.

── Para de ser babaca! ── Will olhou furioso sobre o banco.

── Você que tá sendo um pé no saco, seu merdinha! ── a mesma rebateu.

── Ei, já chega!... ── o terceiro respirou fundo ── Sandy, não é sobre isso, tá legal? O Will também ia levar um puxão de orelha se ele saísse sem avisar... E além disso, o cara é um babaca, e, você não pode sair com ele. Ele ainda tá comprometido, esqueceu? Sabe, o Steve não é pra você, você merece alguém muito melhor que ele...

── Por quê? Por que eu deveria me conformar que nem você? ── fixou os olhos no irmão ── Eu sei que queria ficar com ela!

── O quê?

── A Nancy, a namorada do Steve. Você gosta dela...

Jonathan não soube o que dizer, apenas abanou a cabeça, virando a esquina, de onde já podiam ver a escola.

── Isso não vem ao caso. ── respondeu em seguida, seco.

Sandy não se deu por vencida, e insistiu:

── Nós podíamos separá-los, assim você poderia ficar com ela...

── Não! Chega, Sandy! ── rebateu, revoltado ── Para com isso, tá bom? Você precisa parar com essa ideia. Tem que se concentrar nos seus estudos. Pensa na Sandy Star, não foi você que disse que queria ser uma super estrela?

── E eu vou ser. ── afirmou com ênfase ── Eu vou me mudar daqui. Um dia, eu vou pra Califórnia. Lá eu vou ser uma grande estrela e, você, vai ser meu fotógrafo particular. O Will o meu mascotinho, e todos vão babar nele. A mamãe vai ter uma vida boa, como ela nunca teve! E vocês vão me agradecer quando me virem passar pela televisão. E... Ah, o papai, ela vai voltar. Vai dizer que me ama, e que sou a filha favorita dele, mas todos nós sabemos que só estará interessado no meu dinheiro e, então, eu poderei virar as costas pra ele, como ele fez com a gente um dia. O que vocês acham?!

Enquanto Sandy falava sobre sua visão do futuro, Jonathan já havia estacionado no pátio da frente da escola, Will nem esperou, ele estava cansado daquela discussão e andava meio aéreo, desceu do carro, enquanto ambos continuavam:

── Acho que você sonha demais, Sandy. Mas tudo bem, contanto que não seja com o Steve Harrington.

── Não dá pra falar com você, Jonathan! ── ela revirou os olhos ── Mas fica tranquilo, eu já planejei absolutamente tudo. Dizem que as garotas da Califórnia são quente como o clima de lá, sabia? Talvez tenha nascido na cidade errada.

O Byers mais velho encostou sua cabeça contra o banco, ele sabia que Sandy era imbatível em seus argumentos, por isso decidiu concordar:

── Tá, tá legal, Sandy. Será que você pode descer? Ou vamos nos atrasar ainda mais do que já estamos...

── Ah... Chato! ── murmurrou enquanto empurrava o banco a sua frente e saia pela porta lateral.

Will caminhou no estacionamento, olhando para o canto das bicicletas, onde seus amigos se encontravam e sorriam acenando para ele. O mesmo seguiu um tanto zonzo, seu estômago ainda borbulhava. Mas Sandy veio logo atrás, o sol esquentando o asfalto e o som de rodas esmagando o cimento, o qual vinha de uma garota, diferente de todas as outras que já se viu por ali. Seus cabelos alaranjados brilhavam naquele sol e, seu moletom vermelho combinava tão bem com a sua pele que a fazia se destacar dentre os outros estudantes, sua pele clara e delicada e, os lábios finos entreabertos, demonstravam que estava concentrada, concentrada em não errar as manobras que fazia sobre o skate maneiro no qual andava.

Sandy não podia imaginar que ela a encararia de volta de tão longe, algo que, estranhamente a constrangeu. Um carro contornou a esquina a direita com um barulho ensurdecedor junto do rádio em seu último volume, era fácil de ouvir o pneu rasgando o asfalto, aquilo a irritou o suficiente para que olhasse na direção em que ele vinha. Calculando o espaço desde que começou a adentrar no pátio, não parecia que iria parar, ela percebeu o quanto estava se aproximando de Will, o qual permanecia distraído. Foi o suficiente para fazer seu coração aumentar as batidas, o menino atravessava ali enquanto as rodas avançavam até ele, Sandy tentou alertá-lo, apavorada, e, também sentiu a voz de Jonathan atrás de si:

── WILL! ── os dois gritaram num uníssono.

Ele olhou para o lado, seus cabelos se agitaram no ritmo. De dentro, no volante, Billy Hargrove, o adolescente do carro desgovernado, sabia que não conseguiria parar a tempo, pois não o havia visto ali. Foi por pouco, o menino já conseguia sentir o impacto que levaria, quando um terceiro garoto de cabelos claros cruzou o caminho do mesmo e o empurrou, caindo por cima dele, o carro esbarrou nos dois, mas nada grave, por fim girou no estacionamento. O barulho de algo explodindo no capô fez com que o mesmo paralisasse próximo a um poste, uma multidão se acumulou ao redor, foi como se tivesse entrado em combustão com um breve choque, mas não explodiu.

Naquele instante, a jovem do skate escorregou e bateu de costas no chão, Sandy percebeu que foi ao mesmo tempo em que uma garota de cabelo liso com duas cores diferentes se aproximou do local. E achou aquilo no mínimo estranho, mas estava concentrada o suficiente em Will. O skate voou pro outro lado do prédio e atingiu Brooke Kline do rosto, a garota caiu inconsciente no chão.

Toda a escola se concentrou na parte primária do edifício, boquiabertos com os acontecimentos ao redor. Sandy foi até Will e o outro garoto que, pareciam bem na medida do possível, apesar de muito assustados.

Mas a imagem do skate voando aleatóriamente, não se afastava de sua cabeça, foi tão esquisito ver ele pegando velocidade o suficiente no ar para atingir Brooke, ainda mais num lugar plano. Uma coisa bastante estranha, que só uma pessoa seria capaz de fazer: Eleven.

𝐎𝐎𝟏. Hey, amores! Trouxe
o primeiro capítulo de Dive
Summer pra vocês e, espero
conseguir atualizar com mais
frequência.

𝐎𝐎𝟐. Não esqueçam de votar e
comentar, é muito importante
a interação de vocês para a
história fluir.

𝐎𝐎𝟑. Digam o que acharam
do capítulo? Nos vemos
na próxima!


XOXO!

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