⟬12⟭
Avisos :
✷✷✷✷ = Quebra de tempo e mudança de PV;
Esta obra contem gatilhos, você esta avisado.
— Vocês perderam! —Seijin chega ate a patio de boxe euforico. —Vocês perderam— Bruce que batia no saco de areia nem deu bola, assim como Briella que continuou olhando sua revista então ele se dirigiu a unica pessoa que saberia que daria atenção a ele. — Lincon, você perdeu!
— O que ?
— A surra que a bruxa levou la em cima no refeitorio! — Bruce da um soco no saco que enche o espaço com o seu som pelo eco.
— Como e ? — Briella se aproxim parecendo interessada no assunto. — A bruxa foi esfolada?
— Sim, pela Larissa, ela parece ter recebido fotos dela e de Dilan na sorveteria. — Ele puxa algo do seu bolso e era uma das fotos em que Becca e Dilan estão rindo na sorveteria.
— Ela surtou por isso? — Briella pergunta.
— Sabe como Larissa e ne ?! — Lincon completa.
— Oque acha Bruce?
— Não sei, isso realmente não me interessa por que no final quem sofreu foi ela e não ele. Isso só me deixa ainda mais puto.
— Qual e ela mereceu! — Briella fala.— E ela nem ficou bonita nessa foto! — Ela diz, a foto logo e puxada e jogada no lixo por Bruce.
— As vezes eu me pergunto se você tem noção das coisas que fala! — Lincon pergunta e ela.
✷✷✷✷
Rebecca
— Ai, ai! — reclamei quando Marta, a enfermeira, limpou minhas ataduras no rosto.
— Calma, já está acabando! — Ao redor, sentia os olhos das meninas e de Becky me olhando com dó, e não era isso que eu queria. Quando Marta terminou, anseiei por uma resposta de que eu já estava bem. — Infelizmente, ainda terá que usar as faixas. Não cicatrizou direito e está com um pouco de pus. — Dei um suspiro. — Para os arranhões, passei uma pomada, e para o pulso, colocamos essa munhequeira, pois percebemos que estava um pouco inchado. — Ela se afastou. — Por isso, informaremos ao seu responsável.
— O quê? Não, por quê? — Questionei, todos me olhando meio surpresos.
— Querida — Becky segurou minha mão com ternura — O que aconteceu foi grave. Temos que chamar seu responsável.
— Mas professora...
— Vai ficar tudo bem. Eu prometo estar ao seu lado quando ele vier, segurando a sua mão! — Essa sensação quente e reconfortante toda vez que vinha de Becky era algo que eu nunca havia sentido. Balancei a cabeça, confirmando. O sinal tocou, e as meninas voltaram para suas salas. Eu fiquei sentada nos bancos com Becky, esperando Marta, que foi falar com meu responsável.
— Eu... eu não sabia... — Disse.
— Hã? — Becky questionou.
— Eu não sabia professora que eles dois estavam juntos. Quer dizer, eu soube que eles tinham terminado, mas não sabia que tinham voltado. Não era minha intenção que Larissa ficasse assim, nem tirar ela dele ou... — Disse cabisbaixa.
— Querida, está tudo bem! Eu sei que essa não era sua intenção. Mas o que mais me preocupa agora é como você está se sentindo em relação a isso! — Olhei para um ponto não específico, tentando me concentrar e entender o que se passava dentro de mim sobre isso.
— Eu... eu não sei.
— Por acaso tem alguma possibilidade de você estar gostando do Dilan? — Parei um pouco com essa pergunta, e a imagem de nós dois andando pelas árvores no sol daquela tarde de primavera, quando íamos à sorveteria, me vem à mente, e meu estômago parece se descolar pela sensação que senti. — Becca me trouxe de volta.
— O quê? Não. — Dou um sorriso. — Não.
— Então você acha que tem alguma chance dele gostar de você? — Dou uma gargalhada.
— O quê? Obviamente que não, não mesmo! Horas, o Dilan gostar de mim? Não tem nenhuma possibilidade ou probabilidade.
— Por que está rindo? Por que acha que não tem nenhuma possibilidade?
— Horas, professora — Coloco o cabelo para trás da orelha, já que ele insistia em fugir, junto minhas mãos em cima das minhas coxas. — Eu não sou como a Larissa, ou a Megan, ou qualquer outra menina. Eu nem sou... agradável aos olhos. Eu... Não sou bonita como elas.
— Verdade, você é mais bonita do que elas.
— O quê? Não foi isso que eu quis dizer e... — Becky pega na minha mão novamente.
— Querida, você é a pessoa mais linda que eu já vi, por dentro e por fora. — Dessa vez, ela coloca uma das minhas mechas atrás da minha orelha e desce sua mão aberta para o meu queixo, o levantando. — Você é linda, divertida e muito mais. Não pense que alguém como o Dilan não se interessaria por você, porque ele se interessaria. Você é incrível.
— Você acha? — Ela balança a cabeça que sim. — Obrigada, professora. — Dou um abraço nela, mesmo acreditando que seria bem difícil. — Mas somos só amigos, professora. Eu não gosto dele.
— Tá bom se você fala. E para dizer a verdade, talvez seja até bom. Não é bom começar algo quando alguém ainda está com outra pessoa. Para mim, o Dilan ainda tem que se decidir sobre os sentimentos dele e os atos. — Dou um pulo da cadeira, abanando as mãos rapidamente. — Não é... eu e o Dilan somos só amigos e só isso!
— Tá bom, tá bom! — Ela dá um sorriso sem mostrar os dentes.
— Mas... — Vou me sentando aos poucos. — Eu não sei, eu fiquei um pouco... triste, não sei o porquê de verdade quando soube que eles tinham voltado.
✷✷✷✷
Bruce
Quando eu e Dilan éramos crianças, fui dormir na casa dele. A mãe dele sempre atendia a todos os pedidos do filho. Naquela noite, jantamos metade de uma caixa de cereal doce, o tipo com mais açúcar que se podia comprar para uma criança. Lembro-me de que não conseguimos dormir e, então, ele me chamou para ver algo. Na ponta dos pés, fomos até o escritório do pai dele, onde ele abriu um armário e me mostrou uma pistola de cano prata. Éramos apenas duas crianças cheias de açúcar, sem sono. Ouvimos um barulho e nos escondemos. Certamente, se o tio Edward nos pegasse ali, ele nos daria uma surra. Entramos em um armário e ficamos olhando pela pequena fresta. Quando a porta se abriu, o pai dele entrou aos beijos com uma mulher loira. Ela usava meia-calça e um vestido vermelho de paetê. Fiquei chocado ao ver aquilo, mas Dilan parecia ter perdido todo o brilho naquele momento. Na época, eu não entendia, mas agora compreendo. Dilan via o pai como um herói, e ver aquilo o afetou profundamente. As lágrimas nos olhos dele doeram em mim, a ponto de eu sair do armário e atrapalhar meu tio só para que ele parasse com aquilo. Lembro-me da surra que levei do meu tio e de como ele me fez jurar que não contaria a ninguém, sob ameaças.
Ouvindo agora essa garota, Rebecca, falar dele para a professora, eu queria saltar e falar por horas sobre ele. Contaria sobre quando roubamos a escada do vizinho para salvar um gato de uma árvore quando tínhamos 9 anos, ou sobre como ele me ajudou quando minha mãe adoeceu. Mas algo maior me impedia: raiva, frustração e decepção. Não conseguia mais pensar ou falar nada de bom sobre ele. Tudo o que sentia era o quão injusto era ele estar gostando de alguém depois de tudo, o quão injusto era ele se recuperar tão tranquilamente, enquanto alguém se preocupava demais com ele.
Naquela tarde chuvosa, subi para o Grande Salão. Briella estava na esgrima, e os meninos faziam prova. Como tive que enfaixar a mão, fiquei de fora do treino de hoje. Subindo as escadas, vi que meus quadros ainda estavam lá. Eu os odiava. Oliver dizia que eu era bom, mas pintura abstrata definitivamente não era meu forte. O tédio daquele lugar me deixava louco, mas eu não estava sozinho. Escondida entre duas estátuas, vi uma cabeça com uma sutil listra branca. Desci com curiosidade e identifiquei a fedelha, mesmo de costas. Ela parecia resmungar enquanto olhava para um caderno no chão, cercada por potes pequenos e folhas ao lado de uma maleta. Me encostei em uma das estátuas, observando. Certamente, se fosse Seijin ou outro, diriam que era bruxaria, mas eram apenas receitas medicinais. Eu sabia disso porque, às vezes, Briella me deixava entrar pela janela, e a fedelha era colega de quarto dela.
— Eu adoraria saber o que a zeladora diria se a pegasse fazendo isso aqui no salão de artes! — comentei, fazendo-a se assustar e olhar para mim. Seus olhos estavam inchados e marejados, mas ainda eram bonitos. Às vezes, eu queria que ela me olhasse só para ver seus olhos.
— Desde quando está aí? E por que está aqui? — ela perguntou, secando o rosto.
— O que está fazendo? — retomei a pergunta.
— Nada! — ela respondeu, recolhendo suas coisas. — Não estou fazendo bruxaria, poções ou algo do tipo. — Ela estava na densiva não a culpo.Um dos potes dela rolou até meus pés, e eu me abaixei para pegá-lo. Estendi a mão com o pote, notando os arranhões e os curativos novos em seu rosto.
— Como me encontrou? Veio rir, me entregar mais bilhetinhos de insultos, brigar ou me ofender? — perguntei, observando-a com curiosidade. — Se for um bilhetinho de insulto, coloque-o no meu armário. E saiba que eu não sabia que eles tinham voltado. E se for outra coisa, saiba que agora não, por favor. — Suspirei. Essa escola era mesmo um lugar complicado. Ela passou por mim, indo até a entrada do Grande Salão, onde parou para olhar a chuva. Eu a segui.
— Na verdade, eu só vim ao salão de artes para ver os quadros e acabei encontrando você por acaso. E sobre estar bravo? Estou, mas não é por causa do Dilan. É por causa do Arthur, por ele ter se intrometido onde não foi chamado.
— Pera, o quê? — Ela se levantou. — Não é culpa minha se você quase matou o garoto no soco. Eu só fiz o que devia fazer!
— Se intrometendo? — retruquei.
— Como eu ia saber que você tinha batido nele? E o que você fez foi errado!
— Errado? — Ri, avançando em sua direção. Ele recuou, encostando-se na pilastra da entrada. — Você sabe onde está, garota? Hoje, quando levou aquela surra, não percebeu? Isso é uma das coisas que não gosto em você. Você é frágil, e vou te dizer uma coisa: você não vai sobreviver aqui no Tiger assim.
— Uma das coisas? — Ela me desafiou. — Você nem me conhece para ter tantas opiniões assim, garoto. Quem é você para me chamar de frágil? Eu só fiz o que era certo.
— Acha que fez o certo? — Minha risada ecoou enquanto me aproximava. — Você me perguntou se eu estava bravo, e eu disse que era melhor você se preparar.
— Então, cobra agora! — O brilho nos olhos dela desapareceu, dando lugar a uma dureza e frieza que pareciam transformá-la em outra pessoa. Fiquei surpreso.
— O quê?
— Você disse que era melhor eu me preparar. Então vá em frente, faça o que tem que fazer, e vamos ver minha fragilidade! — Ela desfez as ataduras, revelando os pontos em seu rosto. Algo dentro de mim se partiu. A frieza em seus olhos começou a derreter, dando lugar a lágrimas. — São trinta pontos no total. Sabe como os ganhei? Por causa da minha mãe. Tiveram que refazê-los duas vezes por causa do Peter e agora, por causa da Larissa. — Seu nariz ficou vermelho, e as lágrimas escorreram. — Agora você sabe algumas coisas sobre mim. São poucas, mas agora você pode me rotular. — Ela não chorava apenas por causa do que eu disse. Isso eu tinha certeza. O que eu disse foi apenas a cereja do bolo.
Já vi muitas garotas chorarem na minha frente, mas, pela primeira vez desde que vi Megan chorando, me senti incomodado. Diferente de Megan, algo dentro de mim não queria ver essa garota chorar. Uma parte era porque, se a vissem assim na escola, poderia sobrar para mim. A outra parte era porque algo me dizia que ela não merecia chorar. Segurei seu rosto, trazendo-a para perto de mim, e passei a língua em sua bochecha, capturando uma de suas lágrimas. Ela tinha cheiro de torta de abóbora, mas suas lágrimas eram salgadas, mesmo sendo tristes. Senti o calor de suas mãos sobre as minhas, enquanto ela piscava, surpresa.
— Ouvi dizer que, se uma pessoa estiver triste e a outra beber de suas lágrimas, a tristeza da pessoa vai embora. — Viro o rosto dela fazendo isso novamente com outra que escorria. Vejo sua expressão mudar e ela comprimir os lábios parecendo segurar uma riso.
— Oque ? — Sua fala sai com um sorriso.
— Viu só. — Retiro minha mão pegando as ataduras e colocando em seu rosto. — Olha só, eu realmente não gosto de você e estou com raiva de você, mas não quero te fazer chorar. Eu não devia ter te chamado de frágil foi mal. — Ela parece se acalmar e abaixar a cabeça.
— Eu também não vou muito com a sua cara.— Ela diz. — Você pegou meu boné e me fez ver coisas que eu não devia.
— Na verdade você invadiu meu quarto.
— Você ainda continua com meu bone!- Devolve
— Se quiser eu posso te devolver.
— Eu precisei chorar para isso ?
— Vai querer ou não garota!
— Quero, quero sim.
— Ok vamos lá!— Digo me virando e indo na frente pela chuva, percebo que ela não vem olho para trás.
— Pra onde ?
— O seu boné tá no meu quarto! — Ela parece pensar um pouco indecisa. — Olha só e você que quer de volta não eu! — Isso parece a motivar. Apertando sua maleta contra si ela vem atrás de mim pela chuva.
Seguindo para os dormitórios, subo vou para o lado direto onde ficava os dormitórios masculinos , foi fácil fazê-la passar já que O Sr. Robert e o Nyl não estavam na recepção. Entrou fechando a porta enquanto sentia os olhos dela ao redor do quarto que eu dividia com o Lincon.
— Olha ...— Me viro mas paro a olhando que parecia estar imersa olhando um álbum de fotos que reconheço ser meu. Dou um suspiro pensando em reclamar. — Pode ficar a vontade — Ironizo
— Sua mãe ela parecia ser tão alegre e gentil, ela e bem bonita.
— E sim !— Digo procurando o boné — Olha ele não tá aqui está la em...
— Por que sua mãe tem uma foto com a minha?— Olho para ela.
— Como e ? — Ela retira a foto do álbum e me mostra uma foto de quando minha mãe tinha nossa idade mais ou menos e ao lado dela havia uma garota da idade dela, mas oque me chamou atenção foi minha mãe ter o mesmo laço que que a garota agora tinha. De todo o tempo que eu tinha esse album eu sempre quis saber quem era essa mulher com a minha mãe, pois na maioria das fotos do outro album que esta com minha mãe ela esta junto. Agora eu sei que e a mãe da fedelha.
Retiro a foto do album olhando atrás onde havia escrita. " Eu e Agatha nas ferias de verão!" Olhando mais para baixo tinha uma pequena dedicatoria. " Para minha querida amiga Barbara, obrigada por recepicionar nossa visita a essa cidade cheia de encantos maravilhosa que e Fallon Hill, espero que possamos nos ver brevemente" .
— Eu não sei por que mais isso me causou um arrepio não muito bom! — Ela diz.
— Eu espero que não esteja falando isso da minha mãe!
— A-ah não, não e isso e obvio que não. Eu to falando do fato da minha mãe e a sua terem uma foto, sendo que os nossos pais se odeiam.
— É e meio estranho. — A ouço sussurrar algo. — Oque ?
— Malum omen! — A garota aponta para algo na foto, na calçada atrás das lixeiras em um canto aonde a foto estava um pouco borrada e se sobressaia sobra a mãe dela. — Haas puukie. — Seus olhos se fixam na foto como se algo a chamasse, por alguns segundos ela ficou calada .
— Ta tudo bem ?
— Malum omen cum videro sine metu abstergebo , sed cum ad me pooki venerit , non potero me a fato meo usquam fugere .— Diz ainda com o dedo naquele canto, a observo sem falar nada quando um vento passa pela gente me levando a arrepiar. Olho para a janela e esta fechada, penso que deve ser o vento que passa pelas brechas por conta da chuva que aumenta la fora. — Isso explica muito coisa.
— Seria rude eu dizer que não entendi nada! — Parecendo que minha presença para ela teria voltado a quele hambiente ela balança a cabeça que não.
— Você não vê? — Diz apontando para a foto, tendo olhar para onde mas não consigo. — Bem ali atrás da lixeira bem escondido o coelho sem olhos com mato e flores saindo da orelha. — Ao achar o que ela dizia, minha respiração parece travar. Era um coelho normal porem sem olhos e estranhamente com orelhas grandes com muitos matos e flores saindo delas, ele parecia olhar para camera, ou algo assim mesmo sem olhos, ele parecia olhar no fundo da minha alma a sugando como toda a força. Me levanto me sentindo tonto e quando dou por mim tudo fica escuro.
✷✷✷✷
Naquela tarde ao oeste em um estacionamento abandonado na saida da cidade estava sendo fechado pela policia , sua fita amarela estava por toda a parte. Um policial em seu carro pedia por um carro de IML enquanto o xerife terminava de analisar toda aquela cena, e não era uma cena habitual dos crimes de Fallon Hill, corpos foram encontrados.
— Xerife? Já consegui identificar as pessoas. - O xerife olhava para a cena em sua frente um pouco horrorizado.
— Quantos corpos?
— Quatro, três adolescentes e um homem de 24 anos, encontramos a cabeça do homem dentro da privada!
A cena era brutal, um dos corpos era uma adolescente encontrada morta perto de uma caminhonete com partes de suas entranhas para for a, a outra estava amarrada em cima do capô cerrada ao meio, o homem foi achado no banheiro do estacionamento com sua cabeça na privada enquanto seu corpo estava sentado por cima, até a hora em que os policiais chegaram não havia sinal de mais nenhum, mas trilhas de arrastamento até a entrada da floresta perto do estacionamento o fizeram achar o quarto corpo ou oque pode-se dizer oque sobrou, pois o corpo encontrado estava totalmente esquartejado chegando de um jeito desumano.
Continua....
Amanhã vai sair mais estou preprarando algo muito grande para vcs por isso a demora. Perdão pelos erros.
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