Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• A BIBLIOTECA • [capítulo 10]

Como em todo o Natal, a casa de verão estava gloriosamente enfeitada com luzes, guirlandas e um presépio digno da família De Santis. Durante toda a noite, o melhor vinho da adega foi servido, junto com cappones e strufolis, brindando ao discurso robusto de Papa para comemorar mais um ano do nascimento de Jesus e chorar pela morte dos jovens em nome da honra e integridade da máfia italiana.

Mesmo aos 17 anos, o Natal ainda era uma das minhas épocas favoritas do ano. Não só pela ceia que Matilde preparava, nem pelo tempo que podia passar com Gianne ou os presentes extravagantes que Papa me dava. Na verdade, o que eu mais ansiava nas noites de Natal era pelo momento que eu e Vincenzo mantínhamos como tradição.

Depois que todos iam embora, um pouco depois das três da manhã, eu e ele nos encontrávamos na estufa. Tudo começou quando eu tinha 8 anos, ele estava na estufa comendo um pouco de panetone quando o encontrei. Quando perguntei o que ele fazia ali, ele me mostrou e disse: "era o preferido do meu pai". Desde então, temos mantido esse segredo.

— Você nunca pensou em beijar Matheus? – Gianne me confrontou, mais uma vez.

Eu olhei para Gianne um pouco consternada pela escolha aleatória. Matheus estava a poucos passos de nós, entre meu pai e o dele enquanto tinham uma conversa aparentemente não tão animada.

— Papa me mataria, você sabe disso. E eu nem conheço Matheus direito.

— Você poderia... Isso nunca me impediu de beijar antes.

— Você já tem vinte e um, Gi. E seu pai não é como o meu.

— Claro.

— Quer parar?!

— Então, nós vamos fingir que não há outro motivo além de Leonel?

Mesmo tentando desesperadamente esconder meus sentimentos de Gianne, nunca conseguia. Ela podia me ler como um livro. Felizmente, só ela parecia perceber minha obsessão por Vincenzo.

Motivos para manter distância sempre existiram, nossa diferença de idade, nossa relação, sua posição dentro da Máfia, meu pai. E tão protetor e carinhoso como Vincenzo era, eu sei que em sua cabeça ele nunca me viu como nada além do que uma prima.

— Pare de olhar... – Gianne avisou.

— O que?

Tirei os olhos de Vincenzo e Giovanni e voltei minha atenção para Gianne. Eles também estavam perto, junto com outros soldados de sua idade.

— Giovanni pode ser mais lento, mas não vai demorar muito tempo para perceber.

Desde que os anos se passaram e Vincenzo fez vinte anos, as coisas começaram a mudar entre nós. Em alguns anos, comecei a perceber que meus sentimentos não eram recíprocos. E doía ver essa constatação a cada noite em que ele saía. Ele era mais discreto que a maioria e não flertava como Giovanni fazia. Na verdade, ele parecia evitar as filhas dos Capos e Soldados a qualquer custo, sabendo o que isso poderia significar no futuro. Mas uma vez, quando estava o procurando pela casa, um desses dias em que me sentia mais sozinha, eu o vi sair de moto. Ele não voltou até depois do meio dia, no outro dia. Eu não precisava perguntar, eu só sabia. Mesmo com os meus quinze anos de idade, o ciúme me dominou como nunca e eu o evitei por uma semana. Essa distância se tornou ainda mais comum entre nós, desde que eu completei dezessete. E desde esse dia da sua saída, seus encontros noturnos se tornaram mais constantes, assim como o meu ciúme.

Era desconcertante ver que ele sabia como eu me sentia sobre ele. Mais desconcertante ainda era ver como eu falhava todas às vezes em disfarçar minha atração. Mesmo com cinco anos de diferença, eu não podia negar como eu o achava bonito. Diferente de Giovanni, que sempre foi muito alto e esguio, com cabelo loiro escuro e olhos azuis, Vincenzo era um pouco mais amplo e o mais forte entre os meninos. Eu acompanhei de perto todas as mudanças, sua altura, seu corpo, sua barba.

Todas as pequenas mudanças que o tornava mais homem que menino. Eu as admirei de longe e as odiei ao mesmo tempo. Cada olhar roubado que ele recebia das meninas, a atenção dobrada das mulheres, a constante afirmação da sua indiferença. Ele ainda me via na estufa nos dias de chuva, mas esses dias estavam diminuindo consideravelmente. Mesmo durante as festas, ele se mantinha mais longe que perto.

— Você já tentou? – Gianne tentou mais uma vez.

— O que?

— Você quer que eu diga?

Gianne me lançou aquele olhar de deboche que sempre teve. Aos vinte e um você pensaria que ela seria uma menina mais contida, mas era o oposto. Seu gosto por cores blasés já tinham ganhado seu guarda-roupa nessa idade, então ela se esforçava em tentar aparentar mais madura com seu vestido tubinho bege midi e sua sandália brilhante de salto. Seu rosto era mais redondo e seu cabelo louro escuro mais comprido e, mesmo assim, ela já carregava aquele ar altivo que tem hoje.

Neguei, tímida — Ele não me vê assim...

— Tem certeza? Ele parece ser bem protetor com você.

— Sim, como um irmão mais velho – bufei.

— Você poderia mudar isso, sabe? Dar a ele uma nova perspectiva.

— E ter ele me ignorando mais? Não, obrigada! Ainda o prefiro como amigo que nada.

— Você já se perguntou o porquê? – Gianne me olhou em silêncio – Por que ele anda te evitando?

— Luna!

Antes que eu pudesse pensar mais em suas palavras, meu nome foi chamado.

Voltei a olhar Papa, que estava do outro lado da sala com um dos seus convidados mais ilustres, o prefeito Luís Carlos Bittencourt Fontes. Com um olhar de soslaio, eu soube que meu nome ser chamado nesse tom só poderia significar uma coisa: Papa queria mostrar sua filha aos seus amigos. Ignorando a cara de deboche de Gianne, me virei e fui em direção a eles.

— Luna, venha aqui...

Papa me encarou um pouco mais sério quando notou meus olhos em Matheus

— Carlos estava comentando o quão bonita você está hoje.

Tentei disfarçar minha surpresa e olhei diretamente para o amigo de Papa.

— Obrigada, Prefeito.

Ele riu da minha tentativa de apresentação.

— Não precisamos ser tão formais, menina. Pode me chame de Carlos.

Por um tempo, Papa e o Prefeito conversaram, deixando os filhos de lado. Carlos era um pouco mais baixo que Papa, provavelmente mais velho, com um pouco de barriga, não necessariamente feio, mas ficava cada vez mais evidente que ele tinha mais plásticas do que precisava. Quando o Prefeito me elogiou pela decoração e Matheus concordou, Papa finalmente o apresentou.

— Você já conhece Matheus, não é figlia?

Havia visto Matheus em outras ocasiões, mas, em todas, ele sempre tinha essa expressão de arrogância. Não que eu me importasse muito, já que todos os filhos de políticos que eu conhecia tinham essa mesma expressão.

— Claro. É um prazer rever você, Matheus...

Antes que eu pudesse continuar, Matheus pegou minha mão e colocou um beijo sobre ela.

Ele era estranhamente bonito, de um jeito polido. Seu cabelo castanho era um pouco desarrumado e suas bochechas eram altas, o rosto fino e o corpo magro, alto para alguém com 21 anos. O oposto de Vincenzo.

— O prazer é meu, Luna.

Seu olhar me engoliu por um simples segundo enquanto observava seus olhos, um pouco enrugados na borda...

— Vincenzo, figlio?

Vincenzo deve ter chegado ainda quando reparava em Matheus. Ele estava ao lado de Papa, falando baixo em sua direção. Todo meu corpo vibrou. Papa assentiu para Vincenzo, seja lá sobre o que eles falaram.

— Parece que seu presente de Natal chegou mais cedo, Prefeito – passando a mão pelo ombro de Carlos, Papa olhou de Vincenzo para mim e Matheus – Se nos dão licença... Vincenzo, Luna façam companhia a Matheus, por favor.

Papa e o Prefeito saíram com um passo mais apressado, felizes com a encomenda ilegal, imaginei. Quando voltei a olhar para Matheus, sua expressão estava diferente, mais divertida, aberta.

— Então, essa é a pequena Luna, hm? – ele me olhou um pouco e sorriu abertamente para Vincenzo.

Vincenzo não deu a oportunidade para que eu ou ele respondêssemos, seu rosto agora fechado pronunciando seu humor tempestivo.

— Se nos der licença, Gianne estava a procurando – ele olhou além de Matheus e acenou para Giovanni – Tenho certeza que Giovanni vai ser uma ótima companhia.

A próxima coisa que percebi era Vincenzo me arrastando para o outro lado da sala. Quando olhei para trás, encontrei Giovanni segurando Matheus pelo ombro, quase o impedindo de ir atrás de nós. Tentei puxar a minha mão, mas isso só fez Vincenzo acelerar os seus passos.

Ele me puxou escadas a cima até encontrar Gianne encostada em uma das paredes, esperando.

— Aqui, não a deixe sozinha mais. – ele nem mesmo olhou para mim.

Quando ele tentou sair sem dizer nada, eu o impedi. Se ele pensa que pode...

— Você não pode me arrastar pela casa assim e não dizer nada. O que...?

Vincenzo me parou apenas com um olhar.

— Nunca fique sozinha com Matheus, entendeu?

Eu apenas o olhei, sem entender.

— Repita... Vamos, Luna, repita o que eu falei.

Pensei em protestar, mas sabia que quando Enzo estava assim, nada o faria parar.

— Ok. Eu nunca vou ficar sozinha com Matheus. Feliz?

Nossa diferença de altura era notável, mas isso não me intimidou. Segurei seu pulso dessa vez, na esperança que ficasse e me escutasse. Esperei até que sua expressão se abrandasse e pudesse fazer a pergunta. Não me importava com Matheus, apenas com uma coisa.

— Eu te vejo hoje à noite? – sussurrei.

Seus olhos foram para Gianne, como se tivesse medo que ela nos visse assim. Eu apertei sua mão de novo e esperei.

— Sim.

Sorri para ele, até que ele tirou sua mão da minha. Sem dizer mais nada, ele saiu com passos firmes.

— Viu? – Gianne me chamou.

Quando eu a olhei, seu sorriso era enorme.

— É tudo uma questão de perspectiva...


[ para ouvir lendo ]

https://youtu.be/Jw1XvCPomMI


Deitada na minha cama, eu esperei o sinal de Vincenzo para que pudesse descer até a estufa.

Normalmente, Papa deixava para que a casa fosse limpa no outro dia, então não precisava me preocupar em ser pega por algum dos empregados da casa. Eu ainda usava o vestido vermelho rodado, não era extravagante, mas bonito o bastante. O que poderia significar nada, já que Vincenzo não tinha me mandou uma mensagem.

Passei mais 10 minutos deitada me decidindo se descia ou não. Posso esperar lá por um tempo e se alguém me ver, digo que fui ver as rosas de Mama. Talvez Enzo já esteja lá me esperando...

Com esse pensamento em mente, minhas pernas ganharam vida e saí do quarto. Andei pelo corredor escuro, sem sapatos, rezando para que Papa já tivesse dormido. Assim que cheguei às escadas, vi que as luzes da biblioteca estavam acesas. Hesitei um pouco, pensando em voltar para o quarto, quando vi pela grande porta de vidro a sombra de 4 pessoas. Não podia dizer quem eram, mas minha intuição me dizia que uma dessas 4 sombras era Vincenzo. Antes que eu pensasse muito, esgueirei pela escada e desci até ficar atrás de uma das pilastras. A porta de vidro está um pouco aberta quando ouvi a voz do Prefeito passar pela fresta.

— Acho que mais um pouco de uísque não faria mal ao meu menino...

As sombras se mexeram e só imaginei que o copo estendido era de Matheus. Alguém o puxou pelos ombros e a outra voz que ressoou pela biblioteca era de Papa.

— Agora que Matheus é da família está na hora de se acostumar com o nosso uísque.

A risada de Matheus era estridente demais para ser verdadeira. A quarta sombra se manteve quieta até que Papa o chamou.

— Vincenzo, o copo!... Agora, um brinde ao mais novo membro da família De Santis.

Quando eles levantaram os copos, meu coração ficou suspenso por um momento.

Novo membro?

— Ao meu novo genro e à um novo futuro!

Assim que os copos bateram, meu coração se chocou contra meu peito, acelerado. Genro? Não, não, não, não, não. Eu suspirei um pouco alto demais.

Vincenzo só estava ali, dentro da sala, brindando ao genro da família De Santis. Meu futuro noivo. Senti meus olhos embaçarem. Desde a morte de Mama que não me senti assim, tão inerte. Deus, não pode ser verdade!

Um som chamou minha atenção e vi que alguém estava saindo pela porta a minha esquerda, na direção contrária da biblioteca. Nunca soube quem era, mas antes de ser pega, corri de volta para o meu quarto.

Papa me entregar de bandeja a alguém do seu interesse não era uma surpresa. Eu só não esperava que fosse tão cedo. As palavras de Gianne ressoaram em minha mente: "você já tentou?". E quanto mais pensava nisso, mais desesperada eu ficava. O cara com quem me imaginei beijando estava lá embaixo brindando ao meu noivo. Eu queria que pelo menos isso me pertencesse, mas conhecendo Papa, ele não me daria escolhas. E assim que ele anunciasse o noivado, eu não teria escapatórias.

Cheguei ao meu quarto e afundei na minha cama, segurando minhas pernas contra mim. O choro fluiu enquanto sentia minha cabeça flutuar. Talvez se eu não o amasse, não doesse tanto. Se eu não tivesse dado a ele minhas esperanças e expectativas, eu não sentiria tanta pena de mim mesma.

Eu mal ouvi a porta sendo aberta, mas assim que senti seu corpo perto do meu, me afastei. Ele tentou se aproximar novamente e acariciar meu cabelo, mas bati sua mão fora.

— Não. – era baixo, sufocado e quebrado.

Vincenzo apenas se sentou ali, calado, quase culpado demais pra falar.

Ele estava sem o terno e sem a gravata, apenas de camisa branca e calça social. Seus olhos estavam pesados, como de ressaca ou medo. Sua barba bem feita não podia disfarçar seu sorriso triste. Seu cabelo estava em todas as direções, bagunçado, como se tivesse o puxado uma e outra vez.

— Você sabia?

Seu silêncio foi a única resposta que obtive.

— Quem mais sabia?

Assim que eu o perguntei, as palavras de Gianne me bateram de volta: "você nunca pensou em beijar Matheus?".

Deus! Todos naquela sala sabiam. Se Gianne sabia, todos sabiam.

— Você sabia que ele ia se tornar o meu noivo e mesmo assim pediu pra que eu não ficasse perto dele?

Eu empurrei seus ombros, uma ou duas vezes, tentando o afastar.

— O que você quer de mim, hm? O quê?!

Eu estava com tanta raiva, com tanto ódio. Ele não se sente assim também? Ele não vê como gosto dele?

Os braços de Enzo me puxaram e antes que a casa inteira nos ouvisse, meu choro e minha agonia foram abafados em seu pescoço. Eu o segurei mais forte, minhas unhas arranhando sua camisa, meu nariz respirando seu cheiro. Queria gritar com ele, espernear e gritar, mas ele já sabia, não sabia? E mesmo assim, ele esteve lá brindando o meu noivado e brincando com o meu futuro.

— eu te odeio. eu te odeio. eu te odeio. eu te odeio. eu te odeio – cantei sobre sua pele, uma e outra vez, tentando o marcar com uma mentira.

Ele tentou me consolar, me abraçando, me engolindo. Minhas pernas estavam em seu colo, meu vestido amassado nas minhas coxas. Eu pude sentir seus lábios na minha testa, quase como uma reza silenciosa. Ele não podia, ele não podia me tratar como queria e depois... Eu o empurrei mais forte dessa vez. Você não sente isso? Esse amor, essa dor?

Minhas mãos o puniram como podiam até que ele me parou, segurando forte os meus pulsos. Eu o encarei de volta, precisando de ar, e assim que vi seu rosto tão perto do meu, sabia que precisava fazer algo mais.

Minha mão foi para seu pescoço, minha boca foi para sua. Ele a manteve fechada por um segundo enquanto eu chupava seu lábio inferior e esperei. Quando ele respirou, surpreso, eu o puxei de novo em minha direção e o beijei mais forte. Aos poucos, ele cedeu, sua língua tocou a minha, suave, me guiando entre os pequenos beijos que pintei em sua boca. Eu nem sabia ao certo o que estava fazendo, mas era bom, era bom demais.

Ele segurava o meu rosto quase como se quisesse me parar, mas eu não parei, em nenhum momento, até que me vi subindo sobre ele. Quando estava em seu colo, minhas pernas o rodearam, de um lado e do outro, e voltei a beijá-lo. Eu podia sentir sua barba de baixo das minhas mãos, seu corpo de baixo do meu, seus braços arranhados pelas minhas unhas. Me esfreguei toda sobre ele, o sentindo debaixo do meu vestido vermelho amassado, o sentindo debaixo da minha calcinha de algodão branca. Assim que suas mãos puxaram minha cintura e ele engoliu minha boca, eu voltei a chupar sua língua e gemi, alto.

Isso foi o suficiente para tirá-lo do transe que estávamos e se afastar.

Pela respiração alta e as mãos trêmulas de Enzo, eu sabia que ele estava lutando uma batalha interna e que eu já havia perdido. Então me contive em seu colo, minhas mãos sobre o seu peito, enquanto ele me encarava. Seus olhos eram do mesmo verde que eu via todas as manhãs, nos últimos meses. Claros e vibrantes em mim, suplicantes e desafiadores. Penosos e culpados.

— Não, Luna... – sua voz saiu abafada, quase quebrada – Não assim.

Ele me tirou de seu colo, lentamente, parecendo sentir minha dor ou a sua culpa. Quando Vincenzo se levantou da cama e se foi, ele se quer pode me olhar nos olhos mais uma vez.

E eu só continuei ali, desolada, esperando o dia amanhecer para que Papa pudesse me dar a grande notícia. 



Olá, mafiosxs! Capítulo 10 postado! Devo confessar que esse capítulo é meu xodozinho, amei escrevê-lo! Aquele tipo de capítulo que aquece e quebra seu coração, ao mesmo tempo. E aí, gostaram do primeiro beijo entre Vincenzo e Luna? E a música antes da leitura, curtiram? Se sim, vou manter esse formato em alguns capítulos pra mostrar as músicas que andam me inspirando! E se preparem que próximo cap. vem pe.sa.do!

E não se esqueçam: deixe sua estrelinha, adicione Hereditário na sua biblioteca e me segue no wattpad! Até a próxima! 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro