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Capítulo 47 - Duas Batalhas


Ponto de Vista Severo Snape

A embarcação se camuflava a agua de forma perfeita, as ondas circulavam gentis empurrando o barco silencioso pelo mar, era um caminho longo pela noite escura, não era possível acender as luzes, ou a camuflagem não teria o mesmo efeito. A lua cheia era o único ponto luminoso no céu nublado, sumindo vez ou outra atrás das nuvens.

Eu olhava o mar através da proa, o vazio que a escuridão trazia, me servindo de escape.

Estava completamente focado na missão, afastando qualquer pensamento sobre o que deixei naquela enfermaria, por mais insistente que fosse, mas para minha infelicidade, nem todos naquele barco tinham a mesma noção e isso quer dizer Livea.

- Pensando em Angelique? – ela se debruça ao meu lado.

- Agora estou.

- Ela vai ficar bem.

- Claro que vai, está segura em Hogwarts. Nós que estamos navegando para a morte certa.

- Já te disseram que Angelique é uma santa por te aguentar? – ela resmungou contrariada.

- Todo o tempo.

- Eu estava pensando sobre como tudo vai acabar depois dessa noite, seja como for. As coisas vão ficar calmas depois e não sei se estou pronta para isso.

- Definitivamente estou. Só quero a vida pacata e comum de um professor, casado com filhos. Nenhuma surpresa, nenhum grande acontecimento, só a rotina.

- É, pode ser legal.

- Só estou preocupado com uma coisa. Angelique sempre vai querer ser sua amiga?

Ela riu alto.

- É, acho que sim, vai ter que me aturar como madrinha de Anabeth.

Eu revirei os olhos, ainda que falsamente. Eu gostava da ideia de Angie ter amigas.

- Estamos chegando – Charles gritou de trás do leme.

Era hora de se preparar. Agarrei a varinha com firmeza, os olhos no céu onde os dementadores estavam, circulando como uma grande massa negra de forma numerosa.

- Por isso não podíamos vir por cima.

- Está com medo? – perguntei após sentir a tensão na voz de Livea.

- Você não?

- Seria louco se não tivesse – eu me comovi com o silêncio dela – fique perto de mim, vamos ser os olhos um do outro.

Era o mínimo que eu podia fazer. A embarcação parou antes de chegar totalmente á costa pelo risco de encalhar, saltamos ainda na água, não estava fundo para ter que nadas, mas molhou quase o corpo todo, a água gelada irradiou pelas minhas pernas criando pequenos pontos de dor, como agulhas penetrando a carne.

Atrás de mim, Livea batia os dentes.

Olívio foi o primeiro a chegar na construção á frente, ele era ágil e leve. Aguardou até que estivéssemos subindo pelas rochas e acionou os explosivos batendo com sua varinha em cada um, me abaixei sobre Livea quando ele jogou.

Os explosivos grudaram na porta e um apito baixo tocou por três vezes antes do estouro acontecer.

A porta de ferro contorceu abruptamente até criar o suficiente para uma passagem. Olívio pulou para dentro seguido de Charles. Olhei para cima e vi os coyotes descendo a toda velocidade para a entrada.

- Eu seguro eles – Dumbledore usou o patrono que iluminou todo o local, passei pela porta onde estampidos e clarões já tomavam conta da construção.

Duas bruxas corriam pelas escadas para os andares de cima.

- Lívea, é com você.

Eu rebati alguns feitiços dando cobertura a ela para alcançar os andares superiores. Enquanto os outros mantinham uma luta justa, não me importei em usar algumas maldições imperdoáveis, os comensais pareciam surgir cada vez em maior número, quanto mais caiam mais saiam das profundezas.

Notei que acima de nós, Livea travava uma batalha árdua contra as duas mulheres. Sendo afastada por feitiços rápidos até estar com as costas dobradas no corrimão, a ponto de cair.

Charles tenta a todo custo passar pelos homens que duelam com ele, mas não há tempo. Eu corri para cima o mais rápido que pude, Livea é lançada por cima do corrimão e segura com uma mão só na grade.

- Sectumsempra – eu acertei uma das mulheres no rosto e pescoço, ricocheteando na outra que caiu no mesmo instante.

- Socorro – Livea gritou.

Seus dedos se soltaram da grade, mas consiggui pegá-la no ultimo segundo, pelo pulso, a puxei para cima com dificuldade, seu peso sendo absurdamente inesperado.

A coloquei no chão e precisei de alguns segundos para respirar.

- Temos que soltar as outras – ela agarrou meu colarinho e me puxou para levantar, não cansada de ser irritante.

Ela corre na frente e começa a bater nas portas de metal da cela, criando um barulho extremo.

- Aqui, estamos aqui.

Paro na frente de uma porta e abro o visor, devia ter umas quinze mulheres no mesmo lugar apertado.

- Se afastem.

Livea usa bombarda para explodir as correntes e abre a porta de uma vez, todos aqueles rostos assustados com minha imagem masculina. Me afastei para não causar ainda mais pânico nelas.

- Tem outras? – Livea perguntou apressada.

- Não, elas colocaram todas nós aqui.

- Está bem, eu vou levar duas por vez, precisam ficar abaixadas e atentas.

Ela pegou as duas que pareciam menos apavoradas e deu as instruções novamente.

- Eu cubro vocês – segui Livea pelas escadas, repelindo alguns feitiços de longe até que elas estivessem dentro da cúpula do patrono de Dumbledore e voltei para as outras – está bem, mais duas. Fiquem prontas.

Novamente eu as cobri, os estampidos no andar de baixo diminuíram, ao olhar para baixo percebi que Charles e Olívio estavam de pé e com toda energia.

- Está acabando, vamos tirar todas agora – Livea se garante que cada uma delas saiu da cela e eu as sigo de perto.

Sem nenhuma baixa, as levamos para o barco, juntas sob o patrono de Dumbledore e Charles, os dementadores não ousam nos seguir. Sem nenhum comensal de pé, eles não têm ordens para seguir.

A embarcação desliza mais rápido pela água, eu estava exausto e completamente aliviado por estar vivo. Olhei para minhas duas e sorri.

- O que foi, Severo?

- Nada, Weasley. Só me garantindo que tenho todos os dedos.

Ponto de Vista Angelique Lacey

Era possível ouvir os sons da batalha acontecendo no interior da mansão há quase um quilometro de distância e muito fogo comendo as árvores em volta.

- Vamos entrar – Draco começou a caminhar naquela direção.

- Espera, Draco. Nem sabemos o que está acontecendo lá dentro. Lucius pode já estar morto.

- Não está. Eu sei. O covarde deve ter se escondido – ele continuou andando em direção á casa, com passos firmes.

- Vamos, Angie. É melhor ficarmos juntos.

- Draco não está pensando bem – eu a acompanhei para junto dele, Vinette não respondeu, mas sorriu para mim como se entendesse o que eu queria dizer.

Pelo hall onde a Ordem já tinha passado, haviam muitos corpos caídos e sangue para todos os lados. Nos escondemos de alguns lampejos que vinham da sala de jantar, a casa por dentro era só escombros.

- Consegue ver alguma coisa, Draco?

Ele enfiou a cabeça pela entrada sala e seus corpo ficou absurdamente tendo.

- Ele está subindo.

- Draco, espera...

Eu gritei, mas ele já estava avançando para as escadas rapidamente. Eu o segui com Vinette até o andar de cima, o vi passar para outra escada, antes que eu pudesse passar, uma figura negra apareceu na minha frente.

Voldemort me olhou de cima, ele era ainda mais assustador do que eu me lembrava, seu sorriso cresceu quando percebeu meu medo.

- Vinette, corra.

A menina não pensou duas vezes antes de partir a toda velocidade para os andares superiores atrás de Draco.

- Tenho que admitir que é muito corajosa de voltar aqui – Voldemort deu alguns passos ao longo daquele patamar a fim de marcar o território – ou muito burra.

- E você é um covarde, se escondendo aqui em cima ao invés de descer lá e lutar.

- Acha que eu vou me sujeitar a algo tão pequeno como uma luta entre bruxos tão medíocres, não, eles não estão a minha altura.

- E eu estou?

Ele riu alto e longo, se divertindo com a situação.

- Não, mas já que está aqui. Um pouco de diversão não faz mau algum.

- Sabe. Todo mundo tem uma infinidade de teorias do porque você quis gerar bebes para seus comensais. Mas nenhuma delas responde a tudo.

Ele respirou fundo, ainda andando em torno de mim, me cercando lentamente.

- Porque eu podia.

- Simples assim?

- Achou que fazia parte de algum plano superior importante? Não, Angelique, você não é tão importante assim, como seu filho morto também não era.. Eu apenas podia fazer isso com vocês e fiz. Teria uma nova leva de bruxos aos meus pés como consequência.

- Filha e o nome dela é Anabeth.

- Isso não faz a mínima diferença – Ele parou bem na minha frente e seu sorriso maligno cresceu.

- Faz sim. Eu vim aqui para matar um homem mau, apenas para proteger a minha família. Mas apesar de tudo o que Lucius fez para mim, ele não é o vilão da minha história. Você é. Mesmo que nunca tenha me tocado, foi por sua causa que meus pais morreram, foi por sua causa que outros homens e mulheres morreram.

- Isso não é nenhuma novidade para mim.

- Não é, mas agora eu vejo que o homem mal que eu vim matar, é você.

Eu tentei pegar minha varinha na cintura, mas fui lenta demais, com um movimento rápido de Voldemort meu corpo foi arremessado por metros e bati contra a parede, caindo no chão em seguida. A dor irradiou das minhas costas para a frente do meu corpo e não conseguia me levantar.

Tateei minha roupa e alcancei a varinha, tentei algum feitiço, mas ela tinha se partido, restando uma única e inútil ponta afiada.

Voldemort riu mais alto da minha estupidez e se aproximou sem presa.

- Isso foi rápido, não foi?

- Eu ainda estou viva – murmurei as palavras, mas a dor do diafragma quando era saiam era dolorosa demais.

- O que disse, querida – ele alargou o sorriso e se inclinou sobre mim, chegando perigosamente perto de forma confiante apenas por saber que eu não podia atingi-lo com nenhum feitiço.

- A magia ás vezes é superestimada – levantei meu punho enfiando a ponta afiada da varinha em seu peito, precisei de tanta força quanto usei em Greyback, mas quando atingiu o coração, a ponta deslizou no interior macio.

A expressão dele foi de completo vazio e em segundos, seu corpo não tinha nem mais um vestígio de vida. O empurrei para o lado, ainda incapaz de me levantar, meu rosto pendeu para o lado bem a tempo de ver o corpo de Lucius despencando dos andares superiores da mansão.

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