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Capítulo 4 - O Convite

Meus amores, esse capítulo começa a ter uns  surtos kkk Comentem ok?!

Pov Angelique 

Não me permiti pensar que o problema era eu, já que meu único trabalho era esperar, o restante, era responsabilidade dele. Se Severo queria dificultar as coisas eu faria pior.

Peguei todo o dinheiro que ele havia deixado para as próximas duas semanas e decidi gastá-lo em um dia, com qualquer coisa mais fútil que todas aquelas cortinas.

- Pode comprar vestidos novos, ou joias, quem sabe um relógio de bolso?

- Não sei, Lee. Pensei em algo que tornasse minha estadia mais confortável, alguma ideia?

- Roupa de cama?

- Sei exatamente aonde ir.

Virei a rua estreita que separava a Travessa do Tranco, um lugar que eu já estava acostumada a andar, da rua principal do Beco Diagonal.

Não era um lugar onde me sentia plenamente confortável, mas com a tensão dos rumores sobre o que ocorreu na escola em junho, deixava todo mundo meio assim. As lojas, antes cheias, agora só tinham clientes que realmente precisavam sair de casa.

De certa forma, eu era protegida, não era um deles, mas estava com eles.

Parei em frente a Sultan Enxovais, a loja de tapeçaria que ocupava dois lotes na rua principal e atraia as donas de casa mais finas do mundo bruxo.

- Meu sonho sempre foi comprar aqui.

- Agora você pode, senhora.

Respirei fundo e subi os poucos degraus até a entrada, o lugar era luxuoso, com salas completas como mostruário e diversos tapetes, cortinas, cobertores cobrindo todas as paredes.

- Precisamos de almofadas novas para o sofá, algo mais claro como marfim ou rose.

- Ele vai odiar, senhora.

Passei a mão sobre uma pilha de tapetes persas amontoados no centro da loja, mais macio que muitas camas em que já dormi, levantei a etiqueta e me espantei com a quantidade de zeros depois do número cinco.

- Posso ajudá-la?

- Bom dia, estou procurando capas para almofadas.

- Desculpa estão em falta.

- Bem, toalhas de banho, então.

- Sinto muito – ela parou por aí, sem ao menos inventar qualquer desculpa, notei que ela estava parada no meio do corredor, bloqueando a passagem para a parte da loja em que havia mais clientes.

- Achei essa, senhora – Lee aparatou para cima da pilha de tapetes com uma capa de almofada cheia de rosas magentas sobre um fundo creme.

- Ah, está é linda – menti, sorrindo satisfeita por esfregar na cara daquela vendedora que eu tinha um elfo, logo, teria dinheiro para pagar.

- Senhorita – ela pegou a capa antes de mim – eu sinto muito, mas não podemos te atender.

- É senhora – levantei a mão com a aliança – eu sou casada.

- Percebo – a vendedora deu um sorriso torto que mais parecia expressão de nojo – o que quero dizer é que algumas clientes podem ficar desconfortáveis com a sua vestimenta, é indecente para nossos padrões.

Olhei para as mulheres na outra parte da loja, elas cochichavam entre si e me olhavam horrorizadas.

Sei que muita gente vê prostitutas como mulheres desaforadas e briguentas, contra isso não tenho argumentos, ser barraqueira faz parte do pacote.

- Tudo fica inocente em mim – elevei a voz – essas bruacas só estão com inveja porque não tenho o umbigo entre os seios.

- Devo fazer algo senhora? – Lee se prontificou com a varinha em punho.

- Não, tive minha vingança quando fui contratada pelos maridos delas – e dando um pequeno aceno para a loira no fundo – por falar nisso, senhora Malfoy, seu marido procurou um médico para examinar a verruga na virilha? Ela está crescendo, não acha?

- Senhorita, me acompanhe por favor – um segurança grandalhão colocou a mão nas minhas costas.

- Não toca em mim, eu conheço a saída.

Mesmo assim, o brutamontes me segurou pelo braço e andou mais rápido que minhas pernas podiam aguentar até o lado de fora, onde me jogou na calçada como um saco de lixo, torci o pé e caí sentada, atraindo mais olhares do que pretendia.

- Não volte mais aqui, não atendemos pessoas como você.

- Oras, seu...

- Deixa, Lee. Já passei por coisa pior, apenas me ajude a levantar.

Mas fomos surpreendidos por uma voz masculina com um sotaque acentuado e tipicamente montanhês.

- Você está bem?

"Agora estou."

- Sim, eu estou acostumada com isso – aquele ruivo grande de olhos azuis me colocou de pé com muita facilidade, mas percebi que meu sapato estava perdido – droga, o salto quebrou.

- Eu concerto, senhora.

Quis estrangular Lee na mesma hora, mas sorri como uma boa moça e esperei o salto ser restaurado.

- Sinto muito que tenha que passar por isso, moça. Esses supremacistas de sangue e sua elite suja estão dando as caras sem pudor algum.

Tive pena por ele achar que eu estava sofrendo esse tipo de preconceito, mas grata também.

- Como eu disse, eu estou bem. Só um pouco assustada – menti e para disfarçar dei um risinho – e sem minhas capas de almofada.

- Tenho certeza de que suas almofadas já são ótimas – ele riu de volta e estendeu a mão – Charles Weasley.

- Angelique... Lacey – nisso eu não menti, sem que nosso casamento fosse consumado, eu ainda podia me apresentar com o nome de solteira.

- Precisa que a acompanhe até em casa?

- Não é necessário, eu estou com Lee.

O elfo estufou o peito todo valente em seus oitenta centímetros de altura, bem diferente da doçura de Charles com torso largo e braços enormes sob a jaqueta de couro marrom.

O homem colocou as mãos nos bolsos por alguns segundos e olhou em volta antes de sorrir mais uma vez.

- Nesse caso, foi um prazer conhecê-la, Srta. Lacey.

- O prazer foi meu.

Ele me ofereceu a mão e o cumprimentei outra vez, senti que ele havia depositado algo em minha palma, era um segredo e eu sabia manter segredos não dando nenhum sinal do que acabara de acontecer.

Apenas quando cheguei em casa e tive certeza que as cortinas estavam bem fechadas que tirei o papel de dentro da manga.

- De onde veio isso, senhora? – Lee perguntou curioso.

- Você foi dado a mim, certo?

- Temporariamente.

- E nesse tempo me deve lealdade?

- Absoluta e manterei sigilo de tudo que acontecer, até o dia da minha morte.

O encarei por um minuto inteiro até ter certeza de que estava inabalável, então li o papel mais uma vez.

- Se precisar de ajuda, estiver em perigo ou quiser lutar. Estação 105.2 ás 19 horas. O que quer dizer?

- Espera, tem algo oculto – Lee pegou a varinha e a encostou no bilhete, o levantei contra a luz e letras singelas começaram a aparecer.

- Lee? O que é a Ordem da Fênix?

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Gente, vcs estão sentindo que essa história parece meio de época? Senti isso nesse capítulo.


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