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Capítulo 38 - Perdas

Ponto de Vista Severo Snape

Ver Angelique, mesmo que por pouco tempo me deu o que eu precisava para me manter centrado e ativo. Aguentando as humilhações que me infligiam dia após dia, tendo apenas os parafusos meio soltos da cama como companhia, longos parafusos de ferro maciço.

Eu avalio um, Angelique era esperta o suficiente para usá-los. Eu o esfreguei contra o piso de pedra, era um trabalho árduo e demorado, mas eu tinha tempo de sobra, dias, semanas.

Narcisa voltou para me ver por duas vezes, sempre me dizendo como sentia muito por tudo o que estava acontecendo e dava noticias de Angelique, ela havia entrado no sexto mês de gestação, mas o bebe ainda estava fraco.

Isso não importava.

Narcisa era uma distração, sempre que ia me ver fazia com que eu perdesse um tempo valioso.

- Como se sente?

- Mal, muda alguma coisa? – respondo com um sorriso atravessado.

- Sinto muito.

- Sabe, eu tenho pensado há muito tempo em uma coisa. Se lembra de quando você me visitava em Hogwarts?

- Isso já faz algum tempo.

- Aquela lareira conta histórias.

- Não conta mais.

A preocupação atravessou meu cérebro com uma pontada aguda, me esforcei para disfarçar.

- O que aconteceu.

- Não é mais usada.

- Mas ainda está lá.

- Sim, mas – ela cruzou a cela com passos lentos – o que você faria se eu entrasse no seu quarto no meio da noite?

- Eu não sei. Não vai mais acontecer já que não sairei vivo dessa casa.

- Não sabe o tamanho da dor isso me causa, Severo, se ao menos meu filho estivesse aqui. Agora ele está sendo caçado por aí, sei disso. Greyback me disse. Mas assim como você, Voldemort o quer vivo. Acho que podemos conseguir perdão para ele.

- Seria ótimo. Voldemort precisa da sua família, talvez ele poupe Draco – então algo me ocorre, algo que não perguntei ainda – o que vai acontecer com o meu filho quando nascer?

- Voldemort vai cria-lo como seu.

- Vai ser transformado em um monstro, então.

Narcisa parou de repente e levantou a cabeça, parecia ouvir algo distante, seu corpo ficou tenso e notei as mãos trêmulas.

- O que houve?

- Um parto – ela estremece.

- Vinette?

- Não, ela teve o dela na semana passada. Não pode ser, Livea e Angelique ainda estão no sexto mês.

- Precisa ver se ela está bem.

Narcisa deu alguns passos em direção a escada, me apressei a rasgar uma tira da minha camisa e esconder o parafuso afiado nela.

- Espera, leve isso a Angelique. Para que ela sinta que estou com ela.

Narcisa fez uma expressão triste, seus olhos se enchem d'agua, mas faz o que pedi, quando ela saiu, meu coração se despedaçou. Se fosse Angelique, nosso filho não sobreviveria, assim como eu e ela até o final do dia.

O terror do que Voldemort faria com ela me deixou desesperado. Por mais que eu quisesse confiar no nosso plano, nada me garantia que um simples parafuso afiado seria capaz de soltar a corrente em seu pé ou se Angelique teria forças para isso.

Ponto de Vista Angelique Lacey

Eu precisava me manter ativa se quisesse ter alguma chance de lutar, ficar deitada na cama o dia todo nunca foi minha intenção, eu andava de um lado para o outro no quarto o máximo que podia, foi em uma dessas caminhadas que senti água descendo pelas minhas pernas.

Gravidas fazem xixi o tempo todo, mas acordada, eu sempre percebia quando estava vindo, mesmo que não desse tempo de correr para o banheiro, além disso, nunca caberia tanto líquido assim na minha bexiga.

Me sentei na cama, perplexa com a situação, não podia ser a bolsa. Mas enquanto pensava nisso uma dor intensa atravessou meu ventre e se espalhou pela minha barriga e costas.

Minha visão ainda estava turva pela dor repentina quando a porta do quarto abriu de uma vez e Narcisa entrou como um furacão.

- Angelique? Seu bebê está nascendo – ela correu para ajeitar os travesseiros.

- Não, é muito cedo, precisa adiar mais. Faça o que você fez antes.

- Não posso, o feitiço só avisa quando chega a hora. Não há o que fazer, o seu bebê está nascendo – ela circulou a cama e me apoiou para que eu levantasse.

Quando me deitei na cama, a dor aliviou subitamente e quase pude respirar aliviada antes que a dor voltasse mais intensa e com elas gritos que rasgaram minha garganta.

- Tem que fazer silêncio, não quer que o milorde ouça.

- Ele vai saber de qualquer jeito.

Narcisa se aproximou e levantou um pedaço de pano enrolado para mim, não explicou, mas eu conhecia aquele tecido, conhecia aquele cheiro. Ele estava comigo, eu o aperto e sinto algo duro, não vejo o que era, mas enfio debaixo do travesseiro antes que ela perceba. Narcisa levanta a camisola e puxa minha calcinha para baixo, sinto seus dedos em mim, parecem rasgar minha entrada como uma espada.

- Está quase, vai ser rápido.

- Amélia levou mais de doze horas.

- Não está tendo um parto, Angelique. É um aborto.

Suas palavras penetraram meus ouvidos como facas afiadas, de tudo o que aquela mulher já fez para mim e para pessoas que eu conheci, o fato de amaldiçoar minha gravidez desde o início era o que mais me causava raiva.

Eu podia poupá-la por todo o resto, mas por isso eu teria o prazer de mata-la com minhas próprias mãos.

Mas eu tinha que admitir que ela estava com a razão, meu corpo parecia querer expulsar o bebe de dentro de mim, a dor irradiava intensa do meu âmago, forçando minha barriga para baixo.

Em segredo, eu implorei para que meu filho fosse poupado, para que minha vida fosse colocada nele. Se fosse possível, eu faria sem questionar.

- Precisa empurrar, ele está ficando sem oxigênio.

Eu me inclinei para frente e procurei os olhos de Narcisa, uma sensação de ódio e desamparo tomando conta de mim, mais uma vez eu me vi implorando para ela.

- Narcisa, de uma mãe para outra, não deixe meu bebê morrer.

Ela assentiu, a dor ficou insuportável e meu corpo agiu por conta própria, me obrigando a empurrar. Senti passando pela vagina e Narcisa gritou para que eu empurrasse de novo, foram só duas vezes, antes que eu pudesse pensar meu bebê já estava no mundo.

As luzes do quarto ficaram escuras como se tivessem sido apagadas, me dei conta de que estava perdendo a consciência, então eu o ouvi, tão baixo e distante, isso me despertou outra vez.

Apesar do cansaço a dor tinha ido embora, tentei me levantar e vi Narcisa levantando um amontoado de lençóis.

- Eu quero vê-lo.

- É melhor não, sinto muito.

- Por quê? Ele está bem? – ela não responde, continua juntando as roupas de camas – Narcisa, me deixa ver meu filho.

Mas ela não me responde, me arrastei na cama até estar de quatro, tentando alcançá-la antes que ela chegue a porta, mas não consegui. Narcisa olha por cima do ombro com uma expressão vazia.

- Era uma menina. Eu sinto muito.

Ela abriu a porta e partiu, a dor agora é outra, é misturada á raiva e ao desespero, ver a minha filha sendo carregada enrolada em lençóis sujos para longe foi o estopim.

Eu me sento, sem me importa com o sangue e os fluidos, retiro o pedaço de tecido debaixo do travesseiro e apanho o parafuso dentro dele, está liso. Foi quando ouvi, batidas no ferro, altas e compassadas. Severo estava tentando criar uma distração.

Eu puxei a corrente e tentei a todo custo partir o elo com o parafuso, mas só consegui me cortar no processo. Me levantei e procurei o final da corrente.

- Chegou a hora, mamãe – Greyback entrou no quarto e disse com um sorriso nos lábios.

- Fica longe de mim – ameacei com o parafuso na mão.

Ele mostrou seus dentes, Greyback não é de muitas palavras, ele rugiu e avançou pela cama, cai no chão com ele sobre mim, foi quando vi, presa embaixo da mesa de cabeceira, uma chave.

O tempo era escasso, ouço gritos no andar de baixo. Virei a mão com a maior força que consegui empregar no braço, enfiando o parafuso na cabeça do lobo, com seus mais de dois metros e uma centena de quilos, o lobo caiu sob oito centímetros de ferro entrando em sua têmpora.

A força fez meu braço doer tanto que parecia ter rompido um músculo, apanhei a chave com a mão que sobrou e afastei seu corpo.

Há uma comoção no piso inferior, mas eu subo até o topo, ando por um longo corredor no último andar, vendo a porta do sótão no final dele.

- Ela fugiu! – alguém gritou, eu não tenho muito tempo, empurrei a porta e corri pelas escadas, o sótão esta iluminado pela luz da lua através de uma janela, encontrei a lareira sem dificuldade, mas não havia pó de flu em parte alguma.

Os passos no corredor estavam chegando perto rapidamente, tinha que haver um jeito.

Abri a janela e subi no parapeito, o telhado era inclinado, eu não conseguiria contornar, pelo menos a morte seria mais rápida que nas mãos de Voldemort e Severo não teria que me ver morrer. Não era uma decisão difícil, a porta do sótão é aberta com estrondo, eu respiro fundo, tem que ser agora.

- Angelique?

Uma rajada de vento e vejo a vassoura passando diante dos meus olhos, atrás dessa vem outra e consigo agarrar a mão de Charles por muito pouco.

Eu me agarrei a ele enquanto subia para o céu, deitei meu rosto em seu peito.

- Severo ainda está lá, temos que voltar.

- Você vai para um lugar seguro.

Eu neguei mas ele avançou rapidamente até descer em uma pequena clareira na floresta, ainda via a mansão Malfoy, mas estava distante demais, eu saltei na grama e fui agarra por Livea.

- Eu tenho que voltar.

- Deixe isso com a gente – Olívio grita do alto.

- Fique aqui – Charles ordena antes de subir.

Me senti esgotada, me sentei no chão e segurei o braço machucado com força.

- Como me achou?

- O feitiço de sirene, eu ouvi o de Vinette e ouvi o seu. Sabia onde te encontrar.

Eu a abracei forte, estava grata por ser encontrada, mas isso significava que se ela me localizou pelo parto, então localizaram Vinette também e a essa hora, ela poderia estar morta.

Dois lutos em uma noite e eu nem sabia se Severo sairia vivo daquela casa, juntas na grama, eu e Livea experimentamos momento de terror, iluminados pelos feitiços distantes, como fogos de artifício.

NÃO ME XINGAM

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