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Capítulo 36 - A Prisão

Ponto de Vista Angelique Lacey

Me arrastei para o chão quando a dor se tornou insuportável demais para manter a sanidade, eu me lembro dessa dor, foi a mesma que senti no dia do ataque a Londres, deslizei minha mão entre minhas pernas e constatei o pior, estava sangrando.

- Angelique? – Livea se apressa ao meu lado – tem que fazer silêncio, se Greyback ouvir estamos ferradas.

Eu mordi com força o colchão na minha frente a fim de aguentar.

- Não consigo, Livea.

- Eles vão matar você – ela choramingou as palavras.

Mas a nossa sorte não estava do nosso lado, ouvimos vozes altas no andar de baixo e passos de salto alto na escada.

- Onde elas estão? – Narcisa berrou do corredor, os passos se aproximaram e a porta abriu, ala acendeu a luz sem nem pensar – foi Vinette? Aquela vagabunda – ela aponta para mim e direciona o olhar á Lívea – o que houve com ela?

- Ela está com dor e sangramento, precisa de um médico.

- A sua gravidez não é saudável. Esse bebe não vai vingar – ela disse calmamente enquanto a dor me atravessava.

- Vai se foder – Lívea gritou e levou um tapa no rosto por isso que a fez cambalear para trás.

Narcisa sai do quarto, mas ao passar pelo corredor dá uma nova instrução á Greyback

- Coloque-as na carruagem, vamos levar as duas.

Eu sinto que não vou aguentar me levantar sozinha, mas o lobisomem não dá alívio, ele empurra Livea e me arrasta atrás dele, eu ainda queria lutar, tento a todo custo me soltar, mas era impossível.

Somos jogadas na parte de trás da carruagem, mas Narcisa não se senta conosco, ela sobe na cocheira e faz sinal para que Greyback fique na casa, no céu uma fina camada brilhante começa a descer lentamente.

- O que está havendo?

- Estão nos transferindo – constatei.

- Para onde? Angelique, e se me examinarem?

- Estamos sozinhas com Narcisa.

- Não – Livea colocou a cabeça para fora e olhou atrás – tem outra carruagem, Devem ser guardas, eu não sei.

- Rápido, na minha roupa – eu mostrei a ela onde procurar, Livea colocou a mão por baixo da minha saia e a alcançou a varinha.

- Tinha isso o tempo todo?

- Precisei guardar para o momento certo, acerta a pata.

Ela respirou fundo e em um movimento rápido colocou metade do corpo para fora, mirou no cavalo que nos puxava e usou um feitiço simples, o cavalo perdeu o equilíbrio e a carroça voou por cima dele quando cai. Se a dor já era insuportável antes, nesse momento senti que meu corpo era partido em dois.

- Livea?

- Eu tô aqui, acho que desloquei o ombro.

- Os guardas?

- Estão chegando, vamos. Temos que ir – ela me puxou pelo braço, não consegui fazer outra coisa se não gritar.

- Não, por favor, não mexe em mim – eu implorei – vai, precisa correr.

- Angie...

- Tudo bem – respirei fundo – ache Charles, ele vai te ajudar.

- Sinto muito – ela respondeu com os olhos cheios d'água, então partiu.

Meu coração apertou ao extremo, eu estava com raiva por ter ficado para trás, mas ao mesmo tempo feliz por ela.

Me arrumei como podia a fim de melhorar a dor, minha vagina era um rio de sangue, eu nem sabia mais se eu meu bebe estava vivo. Ouvi os gemidos de dor de Narcisa e os cavalos se aproximando, ela arrasta a porta quebrada da carruagem e balança a cabeça lentamente, segurando o lado do rosto inchado.

- Você é tão burra, menina – sua voz tinha pena e não raiva.

Fechei os olhos com força, odiava ser a pessoa que implora, ainda mais para a pessoa que eu queria matar com as minhas próprias mãos, mas eu não via outra escolha.

- Por favor, salva o meu filho.

Ponto de Vista Severo Snape

Acordei quando estava sendo arrastado escada abaixo, mas não conseguia ver um palmo na frente do nariz, a luz era intensa demais para manter os olhos abertos e uma dor intensa irradiava da minha nuca.

Greyback me jogou no chão da sala e endireitou o corpo, senti a parte de trás da minha cabeça amassada e reta, tentei virar enquanto apalpava a minha cintura.

- Se está procurando sua varinha, desista. Eu já a confisquei – ele dá a volta em mim e se abaixa sobre meu rosto – se dependesse de mim, você estaria morto, mas Voldemort pediu você vivo.

- Como ele está? – reconheci a voz de Lucius.

- Respirando.

- Coloque ele no automóvel, não vamos perder tempo. Para onde foi minha esposa?

- Para casa, acredito eu.

Meu corpo foi levantado nos ombros do lobo, não sei dizer se estava mesmo consciente ou oscilava entre isso e um sonho.

A dor ainda era insuportável quando fui jogado no chão frio da mansão Malfoy. Ali fiquei até que meus sentidos se tornassem menos confusos, exceto pela visão, ainda ofuscada pela claridade, deduzi que foi uma concussão.

Ouvi o rastejar das vestes de Voldemort em torno de mim e a cobra depois dele, demorou um longo tempo até que falasse.

- Ah, Severo. Olhe só para você, um trapo velho e seco – ele riu com sua ofensa – achou mesmo que podia esconder a sua traição?

- Milorde, eu...

- Não adianta mais mentir, Severo. Está tudo muito claro agora – ele se aproximou e colocou a ponta da varinha no meu pescoço, meu corpo estremeceu e tentei alcança-la, mas sem ver, minha mão apenas vaga no ar – não se preocupe, Severo. Eu não vou matar você. Não ainda.

Me viro para tentar localizar seu rosto, a concussão estava me fazendo delirar, não consegui ver nada além da minha imaginação e nela eu estava bem, estava com ela. Até ser novamente chamado por Voldemort.

- Não, o seu bebê vai nascer, bem eu espero. Então você vai me ver arrancando cada um dos dedos da sua doce esposa, depois eu serei mais criativo com os órgãos dela, sem pressa. Aí eu vou matar você, bem lentamente.

Ele riu maléfico, então meu corpo foi arrastado mais uma vez, levado direto para as masmorras da mansão, fui jogado em uma cela e a porta de ferro foi fechada. Me arrastei até a parede e me apoiei nela, estava escuro o suficiente para não incomodar minha visão e pude abrir os olhos. O lugar é frio e úmido, nada que eu não esteja acostumado, se era essa a ideia de punição que Voldemort tinha, precisaria de mais para me fazer recuar.

***

Ouvi passos descendo as escadas algumas horas depois, meus olhos já estavam acostumados com a escuridão então quando a luz da varinha iluminou meu rosto, precisei escondê-lo.

- Severo? Desculpe – a luz abaixou e pude olhar nos olhos de Narcisa – como você está?

- Não está vendo?

Ela suspirou.

- Preciso cuidar dos seus ferimentos, por favor, não tente nada.

Ela abriu a grade com um rangido e se aproximou, então se sentou no chão á minha frente, as pernas dobradas para trás, elegantemente, suas mãos alcançaram minha cabeça e senti seus dedos na minha nuca.

- Isso está muito ruim – ela abre um pequeno embrulho e apanha uma pasta parecida com lodo, passando sobre o ferimento – vai estar melhor de manhã.

- Onde ela está? – mantive a voz doce ao fazer a pergunta.

- Está aqui.

- Em um calabouço?

- Não – ela se agitou nervosamente e desviou o olhar – eu sinto muito, não acho que seu bebê vá nascer com saúde.

- O que aconteceu?

- Um aborto, conseguimos manter a gravidez, mas está por um fio.

- Me deixe vê-la.

- Não posso, Severo. Se descobrirem que estou aqui, já posso ter problemas, imagina se eu te levar lá para cima.

Ela abaixou os olhos, eu não entendo como Narcisa se tornou isso, não que ela tenha sido uma boa pessoa no passado. Mas essa crueldade era demais até para ela.

Então eu não tenho escolha se não devolver com a mesma moeda.

- Eu sei onde Draco está.

- Meu filho? Onde? Ele está bem?

- Eu não sei, está longe, mas com a marca negra Voldemort vai rastreá-lo em pouco tempo. Talvez já tenha mandado um capanga atrás dele a essa altura.

- Severo, não diga isso – sua voz treme e seus olhos se enchem d'agua.

- É doloroso ouvir que seu filho vai morrer, não é?

- Ele precisa voltar para e pedir perdão, Draco é só um garoto.

- Me deixe vê-la e eu permito que você escreva para ele.

- Angelique não ama você, Severo. Eu podia ter deixado ela e a criança morrer naquela estrada, mas ao invés disso, mostrei misericórdia e os acolhi, a mantive grávida, dei a ela um dos melhores quartos dessa casa e implorei para que ela dissesse a Voldemort que você não teve nada a ver com isso, mas ela não fez e quando milorde perguntou ela cuspiu na cara dele.

- Acha que eu não estou orgulhoso em saber disso? Eu não sou covarde como seu marido. Ela foi esperta, fez com que me colocassem onde ela está.

- Você está ferido.

- Você usou um remédio magico, eu vou melhorar.

- Não quero que você morra.

- Eu sei – a olhei nos olhos e afastei uma mecha de seu cabelo que havia se soltado, seus olhos levantaram para mim e por muito pouco seus lábios não tocaram os meus – acredito em seu amor, Narcisa e estou implorando que me deixe sentir um filho chutando ao menos uma vez, como eu não pude antes.

- Severo, não está sendo justo.

- Justo – levantei uma sobrancelha melhor que pude – eu não quero te prejudicar, ninguém sabe que você está aqui embaixo, pode sair e esquecer a porta aberta.

- Você não vai encontra-la sozinho.

- Eu sempre vou acha-la de um jeito ou de outro.

Narcisa abaixa os olhos mais uma vez e empurra a pasta curativa para mim.

- Essa é a ultima vez que venho te ver, depois de hoje, você é apenas um prisioneiro, um traidor – vi uma lagrima escorrer pelo seu rosto – eu sinto muito.

Ela se inclina e deixa um beijo na minha bochecha, ela é tão fraca e suscetível que mal acredito que um dia fui apaixonado por essa mulher.

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