Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28 - A Partida

Capítulo tá longo, eu sei, mas me empolguei

Ponto de Vista Severo Snape

Não bati para entrar na sala do diretor após o término das aulas, a angústia que crescia em meu peito era tão intensa que mal conseguia escondê-la atrás de um rosto inexpressivo. O direto não fingiu surpreso, parei na frente de sua mesa e apesar da minha urgência, Dumbledore continuou alimentando aquela ave normalmente.

- Diretor?

- Sim, Severo. Em que posso ser útil.

- Preciso de proteção para Angelique.

Ele olhou para mim por cima dos óculos e deu um breve aceno para que eu me sentasse, obedeci na esperança de que tornasse a conversa mais direta.

- Angelique?

- Sim, a minha esposa.

- Sua falsa esposa – ele corrige com um toque de deboche.

- É um casamento legitimo e já foi consumado. Ela está grávida, não posso permitir que Você-sabe-quem a tire de mim, tenho motivos para crer que não estará segura.

- Não é a primeira vez que me procura para proteger uma mulher que está apaixonado, Severo. Está se tornando um hábito.

- Lilly foi a mais de uma década, não é um hábito e sim, estou pedindo para que não deixe uma pessoa inocente sofrer.

Dumbledore se inclina na cadeira e suspira pesadamente, dando o ultimo pedaço de fígado cru ao pássaro.

- Severo, quando aceitou ser um espião de Voldemort, sabia que faria parte de coisas muito cruéis. Não podemos colocar tudo a perder por uma pessoa que escolheu o que lhe aguarda.

- Achei que o plano era impedir que Voldemort criasse um exército.

- O plano é destruí-lo antes que ele doutrine esse exército, mas eles ainda nem nasceram. Está se distraindo.

- Angelique não é uma distração, assim como o bebê na barriga dela não é. Estou pedindo para que me ajude a esconder minha esposa.

- Eu preciso de você, Severo. Preciso da sua lealdade como você me ofereceu, se Voldemort duvidar de você, estará morto antes que pense qualquer coisa.

- Deve ter algo que possa ser feito.

- Sinto muito, Severo. Vamos confiar que ao menos o bebê seja entregue a você, então poderá lutar para que a criança cresça em um mundo sem a influência de Voldemort.

- Sem mãe.

- Uma fatalidade por todo o mundo bruxo, não parece uma decisão difícil de tomar.

- Alvo, por favor.

- Sinto muito, Severo. É minha palavra final.

Me senti tão sozinho quando saí daquele escritório. Eu era apenas um peão tanto para Dumbledore quanto para Voldemort. Mas o diretor tinha razão, eu não podia implorar que o mestre das trevas me deixasse manter Angelique, se eu estivesse morto, não conseguiria protegê-la de nenhuma forma.

Mas ainda existia mais uma coisa que eu posso fazer. Mais uma pessoa a quem eu podia implorar. Angelique não achou provas nem endereços no escritório de Lucius quando invadiu a mansão porque ele não fazia ideia de onde as esposas estavam.

Me admirei por não ser barrado pelo feitiço no portão da mansão depois do que aconteceu, a casa estava quase totalmente reconstruída, apesar do cheiro forte de coisa queimada. Ignorei Fenrir na entrada, com aquela cara de ódio direcionada a mim.

Com certeza meu feitiço em suas bolas o estava fazendo sofrer.

Subo direto para o ateliê de Narcisa, onde sabia que ia encontrá-la. A mulher estava parada junto a janela, com um cigarro na boca, sem ponteira daquela vez, ela olhou por cima do ombro quando me aproximei e mordeu o lábio.

- Eu sabia que viria.

- Você sabe.

- Não devia ter levado ela para o hospital, há muitos dos nossos lá.

- Fala como se não quisesse que a levassem.

Narcisa se virou para mim lentamente e tomou minha mão na sua, eu queria me afastar e dizer a ela como aquilo era inapropriado, mas permito porque tornaria a conversa mais fácil.

- Sei que não acredita em mim, mas não quero que você sofra. Mesmo achando que ficará melhor sem aquela mulher por perto, sei que vai doer.

- Me diz para onde ela vai?

- Não posso.

- Narcisa, você me deve isso.

- No momento em que eu te disser, qualquer coisa sobre o local, eu morro.

- Pode escrever ou me deixar deduzir – eu pedi com urgência.

- Esqueça isso, Severo. Acabou.

- Ela está morta? Assim como Vinette?

Narcisa soltou a minha mão, por impulso limpei na calça, mas ela não percebeu, estava de costas para mim, andando até o cinzeiro onde apagou o cigarro.

- Eu não menti para o meu filho. Nenhuma dessas mulheres sairá viva de onde estão.

- Não faz sentido, Voldemort está ampliando a população bruxa, não pode matar um e receber um. A conta acaba sendo a mesma.

- O milorde nunca quis aumentar a população bruxa, Severo. Não há recurso para tantos bruxos, ao invés disso ele está limpando as ruas. Acabando com as prostitutas, mulheres sem família, andarilhas, ele recruta essas mulheres porque ninguém sentirá falta delas, não colaboram em nada além de ocupar espaço. Mas se substitui-las por crianças fortes e saudáveis que vão ser doutrinas para vê-lo como um Deus, ele está dando utilidade as mães.

- Não faz sentido.

- É o mesmo com os homens, Voldemort está recrutando mestiços e nascidos trouxas para lutar do lado dele, são os primeiros a serem mandados em missões suicidas, você sabe disso.

Minha cabeça doía, não consegui pensar além da sensação de luto que já se apossava do meu peito, como se eu já tivesse perdido Angelique.

- Quando vão levá-la?

- Eu já devia ter saído para buscar Angelique. Mas vou te dar uma vantagem, não seja burro, apenas se despeça.

- E o meu filho?

- Quando nascer, será entregue a você como prometido.

- Angelique teve complicações.

- Eu sei, vou fazer o possível para manter o bebê saudável até o nascimento. Agora tem que ir, é uma viagem longa.

Sai do seu ateliê como um homem desolado, não havia tempo para me recompor, segurei as lágrimas o quanto pude pelos corredores e além dos portões, quando cheguei a rua, finalmente desabei, o pânico parecia tomar conta de mim.

Foram longos minutos até que eu me acalmasse.

Proteger Angie estava fora das minhas capacidades, mas eu ainda podia proteger meu filho. Para isso, a gravidez teria que correr bem, não podia preocupar Angelique nem a deixar assustada.

Meu coração sangrava com a decisão que tomei, de esconder dela o seu destino.

Quando consegui aparatar para casa, a encontrei sobre o sofá, com um livro na mão, seu olhar encontrou com o meu e ela se sentou preocupada, lendo no meu rosto toda a dor que eu segurava.

- É hoje?

- Sim, eu sinto muito, não consegui fazê-la ficar.

- Tudo bem – ela se levantou, dando passos lentos até mim, primeiro senti seus dedos entrando nas mechas do meu cabelo, depois seu corpo junto ao meu e por último seus lábios, e havia tanta tristeza naquele beijo.

- Me desculpe.

- Não tenho por que te desculpar, sabíamos que seria assim. Mas temos que agir.

Ela vira e corre dos meus braços, apanha um papel e pena na escrivaninha, escreve rápido, mas perfeitamente reto sem as linhas.

- O que está fazendo?

- Escrevendo para Charles. Ele tem um plano.

- Angelique, você precisa de repouso, não pode ficar conspirando.

Mas ela passou por mim como raio e entregou o bilhete á coruja que já esperava na janela.

- Vou arrumar as malas, onde está Lee?

- Aqui, senhora.

- Onde ele está?

- O perseguidor? Na esquina, mas o Weasley já tem um fio de cabelo dele.

- Ótimo, vem comigo.

O elfo a acompanhou para o quarto e me peguei seguindo-a até lá, Angelique parecia estar no controle da situação, ela abriu a mala e começou a jogar todo tipo de coisa dentro. Eu a observei, decorando tudo nela que ainda não estava fixado em minha mente.

- Lee, você foi dado a mim, certo?

- Emprestado, senhora.

- Então é meu, até segunda ordem – ela fala rápido, sentindo a urgência.

- Na verdade, senhora. Só até essa noite.

Ela se virpi para ele e suspirou pesadamente, ainda segurando o cachecol de lã que estava prestes a colocar na mala.

- Você foi uma das melhores coisas que me aconteceu, além de um ótimo servo, foi um bom amigo.

- Angelique, espere.

- Não, Severo, eu sei o que estou fazendo.

Então ela passou o cachecol por trás do pescoço do elfo e o amarrou na frente, libertando o pobrezinho do seu contrato de escravo.

- Quando chegar a hora – ela o encarou com firmeza – espero poder contar com você.

- Eu estarei aqui, senhora.

A porta da frente foi aberta com um estrondo, eu me apressei segurando a varinha em punho, mas era apenas Charles Weasley entrando na casa enquanto arrastava um homem desacordado pelos pés.

- O que está fazendo? – perguntei ao fechar a porta

- Sabemos que um guarda sempre vigia a casa onde as esposas estão desde que descobre a gravidez até o momento de levá-las. É que aborda a gravida primeiro.

Eu o ajudei a arrastar o homem até o banheiro, Charles tirou um cantil da jaqueta e o apoiou na pia, segundos depois estavamos despindo as roupas do homem.

- É polissuco? – ele confirmou – eu vou tomar, serei eu a acompanhar minha esposa.

- Não pode, Severo – Angelique apareceu na porta, eu a empurrei para fora porque Charles estava despindo, ela sorri para mim.

- Não vou deixar você ir sozinha.

- Mas não estou sozinha, Charles é de confiança. Além disso, você não pode sumir, tem que ir às reuniões de Você-sabe-quem e tem que dar aulas, fingir que está feliz e orgulhoso, papai.

Uma batida na porta nos fez estremecer, eu me recompus e atendi, para ver o rosto impassível de Narcisa. Ela olhou para além de mim.

- Estamos pontos, Sra. Malfoy – Charles atravessou a sala e se colocou junto a ela, mas não parecia com ele mesmo.

- O que é isso? – Narcisa aponta para a mão do Weasley.

- A mala dela.

- Quantas vezes eu tenho que te dizer que não levamos nada da casa?

- Sim, claro – ele solta a mala no chão e Narcisa olha para Angelique.

- Terá tudo o que precisa lá.

Sinti como se já estivessem matando Angelique ali, começando por tirar a identidade dela. Narcisa faz um sinal para Angie e sai pela porta, com Charles no corpo do capanga atrás dela.

Eu me viro para minha esposa e seguro firme a sua mão, Angelique estava com os olhos cheios de lágrimas, a puxei para mim em um abraço apertado.

- Eu estou com medo – ela finalmente admitiu.

- Eu também, mas vai ficar tudo bem. Serão só alguns meses.

Ela assentiu e se afastou, secando as lágrimas no dorso das mãos.

- Seja paciente com Lee, ele é livre agora, mas vai te fazer companhia.

- Eu vou, e você precisa obedecer, Angie.

Ela assentiu e me deu um selinho apertado, aos poucos ela se afastou, deslizando seus dedos pelo meu rosto até que estivesse longe demais, corri para a porta a tempo de vê-la entrando na carruagem preta.

A dor que senti foi indescritível, enquanto a carruagem se afastava, subindo aos céus, a tristeza e o luto foram se transformando em ódio, em fúria. Bati a porta com toda a força, pude jurar que senti até o chão tremendo abaixo dos meus pés.

- Não queria dizer, mas o cara no seu banheiro vai acordar em breve – Lee falou de trás de mim – vamos manter ele inconsciente o resto da vida ou quer que eu acabe com ele.

Fiz a varinha deslizar pela minha mão, o ódio drenado através dela a fez rachar, a apertei com mais força.

- Não, Lee. Deixe isso comigo.

Sei que alguém comentou: Põe o cropped, Severinho. Mas agora é a vez da Angie mostrar a que veio. 

Eu tô tão ansiosa, fazer o encontro dela com a Vinette e a Narcisa sendo babaca e o que vai vir depois.... ai to ansiosa mesmo.

Aliás eu meio que to me baseando em O Conto da Aia, então quem não viu sugiro ver porque cada episódio é um choro (sério, chorei em cada um dos episódios dessa série)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro