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Capítulo 27

Gente, não sei se vcs notaram, mas eu não faço ideia se essa historia se passa na Ordem da Fênix, no Enigma do Principe, então se eu ignorar completamente a guerra, me desculpem.

Ponto de Vista Angelique Lacey

Enquanto estava com dor e o incômodo de ser tratada, não consegui pensar em nada com exatidão. Tudo estava confuso e girando, e Severo preocupado, mesmo com aquela expressão indecifrável em seu rosto, eu podia ver suas mãos trêmulas e aquela veia insistentemente saltada em sua têmpora.

- Vai sentir algo frio, mas é só o gel – uma das médicas apoiou a mão sobre a minha barriga, percebi que se meu ventre estava exposto, então eu estava nua na parte de baixo, não era algo que eu devia me incomodar no momento.

O tal gel era ainda mais gelado do que eu esperava e isso me fez estremecer, Severo apertou minha mão com mais firmeza, seus olhos fixos no que a doutora estava fazendo, relaxei um pouco, eu não tinha que me preocupar se ele estava de olho, algo pesado envolveu a parte mais baixa da minha barriga e luzes começaram a rodar em orbita sobre a maca.

Severo trocou o pé de apoio por duas vezes em segundos, eu olhei fixamente, mas não consegui ver nada até perceber que aquele som, era água, como se houvesse um microfone sob uma bacia cheia e no meio do som, uma batida "tu-tum, tu-tum".

- Isso é...?

- O coração do seu bebê – a médica explica.

- E está normal? – Severo se apressa, trocando o é de apoio de novo.

- Sim, ele está saudável. Com seis semanas e dois dias.

Severo cruzou o olhar com o meu, não era preciso ser um gênio para essa conta. Foi o Natal, nossa consumação.

- Posso ir para casa.

- Você precisa ficar aqui por uns dias, vamos monitor para ter certeza de que conseguimos restaurar sua placenta, mas por enquanto você e o bebê estão fora de risco. Uma enfermeira vem para te levar para o quarto.

Ela retirou o aparelho e logo depois deixou o consultório, me vi sozinha com meu marido. Exausta, mas bem. Me esforcei para levantar o tronco e Severo se apressou em me segurar.

- Vai com calma, precisa repousar.

- Só quero olhar para você.

Ele me amparou enquanto me colocava quase sentada, mas continuou ali quieto. Cabendo a mim, iniciar essa conversa.

- Eu devia ter lhe contado.

- Tá tudo bem.

- Não, Sev. Combinamos ser uma equipe. Mas eu estava com medo do que ia dizer sobre isso.

- Eu vou resolver, eu te disse isso.

- Eu se, você quer falar com Voldemort na esperança de que ele resolva ter boa intenção.

- Ficaria feliz se fosse apenas sensato – o desanimo na sua voz só mostrou que nem ele acreditava nisso, pareceu um homem derrotado.

- Vamos adiar o quanto conseguirmos, ganhar tempo.

- Até eu pensar em algo.

- Ou até eu ter que partir.

Severo desviou o olhar como se eu fosse uma medusa, eu entendia o motivo de não querer me encarar. Ele acreditou que podia controlar a própria vontade ao me evitar durante as primeiras semanas do casamento, depois achou que poderia me manter. Agora estava a um passo de admitir a derrota. Mas ele ainda era meu marido e eu o amava, segurei sua mão com firmeza junto a minha.

- Ainda podemos manter o plano e ficarmos juntos, quando eu tiver nosso filho, eles vão entregá-lo a você e vou receber meu pagamento. Eu sei que você disse que quando se entra nesse esquema, não é possível sair, mas eu vou poder voltar para você.

- Serão meses até lá – ele suspira e me abraça apertado.

- E depois uma vida inteira.

Nosso momento foi interrompido por uma enfermeira que entrou trazendo uma roupa nada digna do hospital que ela colocou com a abertura para frente, afinal, minha barriga seria examinada muitas vezes nos próximos dias.

Eu podia lidar com isso, o que eu quase não suportei, foi ver Severo partir e toda a solidão que surgiu depois disso.

Mas estava decidido, eu teria o bebe.

Nunca sonhei em ser mãe, embora eu imaginasse que esse momento de descoberta fosse recheado e coberto de alegria, risos e choro de emoção. Mas até aquele momento, não recebi nem um "parabéns, que venha com saúde."

Aninhada em um quarto de hospital, com uma luz insistente dos feitiços sobre meu ventre a fim de realocar a placenta, passo horas em claro, imaginando uma vida que poderia ter sido se eu tivesse em uma situação normal. De repente, aquela poção abortiva da Lisa parecia tão certa.

Ponto de Vista Severo Snape

Angelique ficou muitos dias fora de casa e nem mesmo Lee era permitido para fazer-lhe companhia então eu fiquei em Hogwarts, porque era mais fácil que encontrar um lar vazio. Eu acreditava que quanto mais ficasse longe da escola, menos as coisas andariam de acordo com as normas, mas fui surpreendido por um lugar mais limpo e organizado que nunca.

Sei que não passei a segurança e conforto que Angie precisava, eu estava feliz em ter um filho, sempre foi meu mais profundo e secreto desejo, mas não posso dizer que estava feliz com a gravidez, com um casamento falso. Eu precisava que fosse real.

Estava terminando de arrumar meu armário de ingredientes pela segunda vez naquela semana, quando fui surpreendido por uma confusão no corredor. Era disso que eu precisava para me sentir eu mesmo outra vez.

Parti da sala com a cara fechada e um ar de autoridade que apenas eu era capaz de adquirir. Para encontrar Draco no corredor, ele era um garoto irreconhecível, estava suado, com a camisa manchada de sangue e mais de um hematoma no rosto.

- Hei, garotos – levantei a varinha e estuporei os dois corvinos que o esmurravam, seus corpos voaram pelo piso liso – duas semanas de detenção e menos cinquenta pontos, para cada.

Não era punição suficiente, eu estava perdendo a mão. Segurei o braço de Draco para ajuda-lo a levantar, o garoto puxou com tanta força que trombou contra a parede.

- Me solta – sua voz era amarga.

- Precisa ir a enfermaria.

- Não, eu provoquei – ele encosta na parede e olha para o final do corredor, os lábios apertados com força.

- O que está acontecendo?

Ele balança a cabeça, seus olhos se enchem d'agua, esse menino tinha tanta marra e superioridade que por anos me esqueci que era apenas um garoto.

- Me diz, eu posso ajudar.

- Eu a coloquei nisso, meu pai estava recrutando e eu falei que Vinette tinha o perfil, minha mãe queria alguém com uma idade próxima a minha, então ele aceitou.

- Seus pais ainda não te contaram nada?

- Sei o que ele fez. Por isso não estou indo para casa.

A raiva dele era tão intensa e maléfica que sugava todo o ar em volta, me fazendo ficar mais afastado do que eu gostaria para essa conversa.

- Daqui a alguns meses...

Draco solta uma risada forçada estridente que arranha sua garganta e o faz tossir.

- Daqui a alguns meses, o que? Podemos enterrar ela?

- Vocês podem conversar.

- Minha mãe disse que eu tinha que parar de perguntar sobre a Vinette, porque ela está morta. Quando perguntei sobre o bebê, ela disse que ainda não tinha nascido, mas assim que o parto fosse realizado, ela estaria morta.

- Tenho certeza de que o que ela quis dizer é que Vinette morreu para você.

Minhas palavras são tão mentirosas que pesam entre nós dois, e Draco não tem reação nenhuma além dos lábios curvados para baixo, com nojo.

- Você é igual a eles.

O garoto se afasta da parede e me olha com uma arrogância nova, não do tipo "meu pai é mais rico que o se", seu olhar tem pena, faz meu sangue subir pelas minhas veias e se concentrar no meu rosto.

Eu estive negando a verdade por muito tempo, mas não podia mais, não com Angelique grávida.

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