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Capítulo 25 - Fogo

Ponto de Vista Angelique Lacey

Severo já estava em casa quando cheguei com Lee, entrei em total silêncio, ainda não estava preparada para falar com ele. A oferta de Charles que podia me esconder e a de Lisa que eu não precisava continuar grávida caso estivesse, me deixava dividida ao ponto de não saber com certeza se o que eu sentia pelo meu marido era real ou me adaptei.

Andei em silêncio até o banheiro e me tranquei, sozinha, os pensamentos eram ainda piores.

Me sentei no vaso e peguei a caixa do teste, eu só precisava fazer xixi sobre a tira branca e esperar.

Deixei-a sobre a pia, eu não podia ficar contando os segundos, estava agitada e ansiosa, eu ainda não sabia se queria um resultado positivo ou não.

- Que droga, Angelique. É o plano – repreendi a mim mesma.

Entrei embaixo do chuveiro a fim de apaziguar os pensamentos, a água sempre teve um efeito curativo em mim, então permiti que ela fizesse o trabalho.

- Angelique? – Severo tinha um tom na voz que parecia preocupação.

- Um minuto.

- Eu posso entrar?

Só tive tempo de correr e jogar a tira atrás da pia antes que a porta do banheiro abrisse. Ele me olhou nos olhos enquanto se aproximava do meu corpo molhado.

- Severo, eu estou tomando banho.

- Eu sei – ele envolveu minha nuca com sua mão e me puxou pela cintura, eu nunca quis negar seu toque, mas naquele momento eu precisei virar o rosto – qual o problema?

- Nada.

- Mentirosa.

- Eu só quero terminar meu banho, por favor.

- Não quero pressioná-la, mas estamos ficando sem tempo, eu preciso colocar meu bebê em você.

- Eu preciso de um minuto.

Ele assentiu lentamente e se afastou, fechei a porta no mesmo instante, minha cabeça girou e as lágrimas escorreram pelo meu rosto livremente. Precisei voltar ao consolo do chuveiro e da água quente mais alguns longos minutos antes de me sentir pronta.

A tira assombrou meus pensamentos, mas não consegui olhar. Me enrolei na toalha e saí, passando apressada para o quarto onde me vesti totalmente. Apesar do cheiro maravilhoso vindo da cozinha, eu não sentia fome.

- Angelique? – pelo seu tom, não era a primeira vez que ele chamava meu nome.

- Sim? Desculpe, eu estava com o pensamento longe.

- Está distraída hoje, o que aconteceu?

- Nada, só que é difícil ver tantas pessoas sofrendo.

Ele se aproximou de mim, eu podia vê-lo através do espelho da penteadeira e não gostei da interrogação em seu rosto. Severo apoiou as mãos no meu ombro de um jeito reconfortante.

- Tenha certeza de que podem achar outro posto para você.

- Não, eu quero continuar lá.

Ele manteve seu olhar no meu reflexo e faço o mesmo, não quero recuar ou desviar porque isso vai dizer que estou mentindo, mas não consigo segurar meus olhos, não consigo encarar aquele homem sabendo o que estou escondendo.

- É por causa dos rolos de filme?

- Severo...

- Eu vou resolver isso para você, não tem que se preocupar. Mas eu não quero só entrar lá e pegar. Eu preciso que ele saiba, preciso que Lucius veja com os próprios olhos que fui eu a encontrar seu segredo sujo e me livrar dele.

Eu me virei para ele, Severo estava tão determinado e decidido que permiti que ele pensasse que era esse o problema.

- Naquele jantar desastroso em que Lucius e a esposa estavam aqui, eu ouvi vocês falarem em uma menina chamada Vinette

Seus lábios de curvam para baixo em completo desgosto e ele se afasta. Me levanto porque andar me ajuda a pensar, de um lado para o outro do quarto.

- Ela era minha aluna, uma boa aluna, Mestiça. Estava sempre andando com os meninos da Sonserina, eles aprontavam tanto juntos que todos os professores perdiam a cabeça. Quando Draco chegou ela já estava no terceiro ano, de alguma forma eles se encantaram um pelo outro, mas a diferença de idade e as crenças dos Malfoy nos Sagrados 28 manteve os dois separados.

- Trágica história de amor adolescente.

- Adoraria saber a sua – ele levantou uma sobrancelha para mim.

- Eu não, sei que a sua foi com Narcisa.

- Isso faz muito tempo – ele voltou a se aproximar, com mais cautela – porque está falando sobre Vinnete?

- Havia um rolo de filme com esse nome.

Severo ficou tão imóvel quanto uma estátua e pensei em chamar seu nome para tirá-lo do choque, de repente seu peito inflou e esvaziou profundamente, eliminando todo o ar do pulmão. Ele não perdeu o controle, mas percebi a veia do pescoço saltar.

- Eu não sabia que ela importante, ou teria pegado junto com os meus.

- Não é culpa sua – sua voz saiu áspera como lixa – eu vou resolver.

Ele estava quase encostando em mim, senti o ar quente da sua respiração pesada, eu não queria empurrá-lo mais para o precipício, mas estava desesperada para esconder a minha dor.

- Ela não é só uma ex aluna.

Ele nega com a cabeça, tão lento que mal consigo notar.

- Você estava certa, Angelique. Eu estava do lado de fora da sua janela, espionando, informando, estava lá quando sua mãe foi capturada e morta, estava lá quando seu pai foi morto, assim como eu estava quando o mesmo aconteceu aos pais de Vinnete. A maldição não veio da minha varinha, mas como posso consertar as coisas com você e esquecer dela? – ele suspira pesadamente – ela só tem dezessete anos.

De repente senti todo o peso do mundo em mim, eu já estava nas ruas há anos quando encontrei com Lucius pela primeira vez, eu já tinha me acompanhado homens tão maus quanto ele, mas aquela garota era inocente demais para suportar que ele tomasse tudo dela.

Agora aquele monstro podia olhar para o corpo dela em aflição sempre que tivesse vontade.

- Resolva, Severo. E logo.

Ponto de Vista Severo Snape

A ordem de Angelique retumba nos meus ouvidos de forma constante, eu não consigo pensar em outra coisa por dias, ela se virou contra mim desde então. Sei que a machuquei ao confessar minha participação na morte dos pais e mais ainda em saber que fiz isso com muitas outras crianças.

Quando saí de casa naquela manhã ela ainda estava trancada em seu quarto e sei que voltaria tarde do abrigo da Ordem, nem tive a chance de vê-la antes do que estou prestes a fazer.

Evitei o rosto de Lucius durante todo o jantar e mais ainda o de Narcisa, me sentando longe deles para que ela não cutuque meus tornozelos com os saltos finos por baixo da mesa.

Quando acaba, espero que todos saiam para seus drinks habituais e puxação de saco de Voldemort, subo até o primeiro andar, atravesso o corredor e entro no escritório de Lucius sem cerimônia.

Essa não é a minha primeira vez ali, Abraxas, pai de Lucius, já tinha o habito de manter filmes caseiros de sexo no escritório, descobrimos isso quando eu estava no meu primeiro ano, Lucius me fez assistir todos eles em uma tarde. Eu era só uma criança na época e não entendia o peso que aquelas filmagens tinham.

Mas agora é diferente. Explodi a gaveta com um feitiço nada simpático e ela se abriu, fazendo os filmes caírem, vasculho a pilha atrás do nome de Vinette. Eu não pensei no perigo que era inflar a minha raiva, atravessei o cômodo, encaixei o rolo na câmera sobre o tripé e a liguei, uma pequena estática antes do quadro fixar.

A imagem mostra a menina em camisola de núpcias, inocentemente ajoelhada sobre a cama, quando a porta se abre e ela levanta os olhos esperançosos.

- Dray?

Então a expressão dela muda, ficando confusa e depois assustada quando Lucius aparecer na tela, ele abre a calça, e exibi a mixaria que chama de pênis.

- Consegue tomar ele todo? – sua voz me enoja.

Não tem nada de sexy em como ele olha para ela, em como a deita e a abre enquanto ela luta. É perturbador, nojento, repugnante.

Meu sangue fervia nas minhas veias, mais a cada segundo que me obrigava a ver aquela atrocidade, não controlei minhas mãos, que levantou a varinha por conta própria, vibrando todo o ódio e canalizando em forma de um feitiço.

- Incendio.

Não precisa de mais que um sussurro, usei o exemplo de Angelique, o fogo corrói tudo, as chamas alcançaram o rolo de filme e só desviei o olhar quando a imagem na tela foi consumida, logo todo o escritório estava tomado.

Abri a porta apenas a procura de ar enquanto a varinha ainda jorrava chamas que lambiam as paredes e os retratos que a decoravam.

Ouço um grito vindo de dentro de uma das salas, não me importo com quem seja, há uma grande chance de ser uma pessoa cruel, o fogo vai purificá-la também. Enquanto descia as escadas, seguido das labaredas, Lucius subia correndo, desesperado enquanto os outros corriam para fora.

- Severo! Severo me ajude. A minha casa.

Guardei a varinha no coldre e agarrei seu pescoço com minha própria mão, Lucius não esperava então consegui jogá-lo e prendê-lo com o fator surpresa.

- Você nunca mais vai tocar nela – pensei em Angelique primeiro e depois em Vinnete, espero que ele saiba que é pelas duas.

Ele engasgou enquanto as chamas nos alcançavam, senti o calor sufocante das brasas que caiam ao meu lado.

- Severo? – senti a mão de Narcisa envolver meu braço – não traga a irá de Voldemort para você.

Olhei fixamente nos olhos de Lucius, assustado como um cãozinho que foi atirado em um rio.

- Se eu desconfiar que está tocando outra mulher que não seja a sua esposa, pode não ser Angelique ou Vinette, nem ninguém que eu conheça, farei com você pior do que fiz a Grayback.

Soltei seu pescoço no instante em que as chamas atingiram seu longo cabelo loiro, ele rolou e se aninhou a esposa, no desespero para sair, ouço o estalar dos últimos alicerces da mansão queimando com o fogo.

Devia estar acabado, os comensais, egoístas e nada leais, eu sabia que correriam para fora, não arriscariam a vida por uma casa que não era a deles, por um senhor que não era o deles.

Mas ao chegar na primeira clareira, onde era seguro, vi que estavam se preparando para um ataque.

- Severo – Voldemort se aproximou com um gesto amplo – veja o que fazem conosco? Estamos sendo benevolentes e gerando bebês, cuidando de nossas famílias e ainda assim, eles nos atacam.

- Sim, senhor.

- Vamos dar um pequeno troco – ele se vira para o bando que espera sobre suas vassouras – para Londres.

A algazarra maléfica dos bruxos a minha volta foi completa. Começaram explodindo algumas arvores ao redor apenas por diversão. Quando olhei para o lado vi Narcisa com um olhar impassível, estendo para mim a máscara odiosa.

- Não seja burro, Severo.

Eu peguei a máscara e no meio daqueles monstros mascarados, era difícil saber quem acertar primeiro. Mas uma coisa era certa. Angelique estava em Londres e assim que Lucius colocasse os olhos nela, ele cairia.

Oie gente, tudo bem? Eu tenho uma infinidade de livros de dark romance e monster romance que eu quero ler mas sempre desisto no meio, queria saber se alguém toparia participar de um Clube do Livro comigo (vou fornecer os pdfs, mas só livros gringos) e como fica melhor wathsapp ou telegram

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