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Capítulo 20 - De Volta A Hogwarts


Pov Severo Snape

Angelique pediu para voltar para casa logo pela manhã e assim que chegamos, fez mais questão ainda de atender a porta. Me obrigando a ficar meia hora no frio ouvindo canções de Natal de crianças humanas órfãs, sempre que uma acabava eles dizem "uma outra canção", não importava quanta bengalas doces eu desse a eles, eu nem sabia que existiam tantas músicas natalinas assim.

Ela se sentou na sala com uma grande xícara de chá, os dedos congelando por tanto tempo na porta da frente. Me aproximei devagar.

Apesar da noite ter sido intima e deliciosa, eu ainda não tinha certeza da natureza da nossa relação, Angie olhou para mim e sorriu, afastando o corpo no sofá, o suficiente para me dar espaço.

- Chega de canções de Natal.

- Eu gostei – ela dá de ombros.

Angelique se deitou em meu ombro e suspirou.

- Nem parece real.

- O que?

- Nós dois, nos acertando – ela se virou e se ajoelhou do meu lado, os dedos entrando entre as mechas de seu cabelo, está pensativa – mas ainda não sei o que vamos fazer.

- Bem, se a noite anterior e todas as próximas forem bem sucedidas, logo estará grávida, talvez já esteja, então vou comunicar Você-sabe-quem e você provavelmente será levada por alguém até uma casa na roça...

- Eu sei qual é o plano, mas não vai deixar que isso aconteça, certo? – ela me olhou esperançosa e como não ousei responder, continuou – eu posso me juntar a você de alguma forma, não posso?

- Angie... isso não é tão simples como pensa, os comensais são perigosos, não dá para fugir dessa gente, acredite em mim. Uma vez que você entra, só sai morta.

Ela estremeceu, porque sabia o que queria dizer, afinal, ela já estava dentro. Engoliu em seco e se arrumou no sofá.

- E depois que eu der a luz?

- Vão achar outra serventia para você.

- Então, nunca vou receber pelo serviço – ela resmungou zangada, mas evitando olhar para mim – quando ia me dizer?

- Não disse que não vai receber, só que não vai se mudar para uma ilha na Nova Zelândia e viver em paz, se Voldemort sair vitorioso dessa guerra, não vai mais existir paz.

- Eu posso lutar.

- Não pode – me levantei bruscamente atrás de uma bebida forte, enchi meu copo e virei de uma vez, esquentou mais do que eu gostaria.

- Eu sei que sou muito boa em fugir, me esconder e me adaptar. Mas não sobrevivi nas ruas por tantos anos apenas correndo. Eu sei me defender.

- Não duvido disso – me virrei para ela e despejei vodka no seu chá – mas não está sendo razoável, beba.

- Estou pensando muito bem.

- As coisas não são tão simples, Angie. Esses comensais vão matar você se tiverem chances e não pense que a Ordem fará diferente se estiver do lado oposto em um campo de batalha. Então, vamos manter o plano, estará segura por alguns meses, é tempo suficiente para que eu resolva o que fazer.

Ela me olhou com os olhos cheios d'agua, Angelique ainda era um mistério para mim, eu não sabia se a tinha magoado outra vez até seu sorriso se abrir.

- O que foi? – perguntei rispidamente.

- Nunca ninguém cuidou de mim assim.

- Não seja boba, é meu dever. Você é minha esposa.

Angelique fez uma cara engraçada de quem era contrariada e se levantou no sofá, dando pulinhos até a ponta onde eu estava e simplesmente se jogou nos meus braços. Claro que eu a pegaria de qualquer jeito. Ela me abraçou apertando as coxas na lateral do meu corpo e a amparei segurando seu quadril.

Nossas bocas se juntaram em um encaixe perfeito, quando dei por mim eu a estava levando de volta ao sofá e me sentando com ela no colo.

- Vamos fazer de novo? – ela rebolou e gemeu baixinho.

Tudo o que eu queria era deixar que ela continuasse se movendo sobre mim, mas como minha felicidade nunca durou mais que uma noite, uma coruja começa a piar do lado de fora, insistente.

- Espere – dei uma palmada leve na coxa de Angie e ela deslizou para o lado.

Peguei a carta da coruja na janela, pelo emblema, eu sabia que era da escola, abri apenas para ter certeza do que dizia. Um solicitação para que eu comparecesse á sala do diretor imediatamente.

- Tenho que ir.

- Para onde? – Angelique se levanta e caminha atrás de mim até o quarto.

- Ao trabalho.

- Mas é Natal.

- Não acho que Dumbledore se importa.

- E imagino que você não possa recusar.

- Não.

- E o que eu faço o dia inteiro aqui sozinha? Se lembra que insistiu que eu deixasse Lee na Ordem?

- Você – segurei-a pelos braços e a sentei na minha cama – espera aqui – vesti minha capa sobre a roupa batida – eu volto logo.

Pouco depois eu estava entrando na sala do diretor sem nem mesmo anunciar. A verdade é que estava furioso com ele por me tirar do único lugar na terra onde eu queria estar. Nos braços de Angelique.

Seu olha para mim, informou que ele já sabia disso.

- Desculpe convocá-lo no seu primeiro Natal em casa desde que começou a trabalhar aqui.

- Isso é para me provocar?

- Não, só acho curioso. Por que agora?

- É feriado, está frio. Não é crime querer ficar em casa.

- Ou está se afeiçoando á esposa que lhe foi dada.

Me sentei na cadeira em frente a sua mesa, cruzando as pernas e apoiando o cotovelo no apoio, apenas esperando que ele fale o porquê me chamou.

- Soube que Vinette está desaparecida – ele usou um tom casual que me incomodou profundamente.

- Não está, ela engravidou, foi levada para ter o bebê em segurança.

- Outra mulher – Dumbledore levantou uma folha de pergaminho passado e abaixou os óculos – Sandra Spelmouse.

= Ela é do Dolotov, deve estar gravida também.

- Estranho, Sandra está desaparecida há dez meses, mais que o tempo de uma gravidez leva.

- Ela foi a primeira, certamente ficou na fazenda para trabalhar ou algo assim.

- Acredita nisso?

- Voldemort está aumentando a população bruxa, não faz sentido acabar com essas mulheres.

Dumbledore se inclinou em sua cadeira e suspira pesadamente.

- Eu confio no seu julgamento, Severo. Se você diz que é, então é.

Estava mentindo, me manipulando e nem se importou em disfarçar, mesmo sabendo disso, a dúvida estava plantada no meu cérebro e criando raízes profundas rapidamente. Me levantei para sair, quando fui detido pela voz do diretor.

- Me diga, Severo. Ela cuida bem de você?

Deixei minha mão escorregar da maçaneta lentamente enquanto me viro para o diretor, seus olhos estavam em mim mais uma vez. Dou de ombros.

- Em outras circunstâncias, ela seria uma boa esposa.

- Sabe que eu não quero que nada de ruim aconteça a essas moças. Não sabe?

- Sim, diretor.

- Mas foi escolha delas.

- Se você passasse os anos de sua adolescência e início da vida adulta, permitindo-se ser tomado de todas as formas pelas pessoas mais asquerosas do mundo e alguém lhe oferecesse segurança, conforto e dinheiro em troca de um pequeno sacrifício. Acha que teria escolha? – minhas palavras saíram entre os dentes.

- A Ordem está aí para quem precisa.

- A Ordem não está aí para ninguém, é quase impossível acha-los. Angelique é uma das pessoas mais brilhantes que já conheci e mesmo assim levou semanas para decifrar o código. Acha que alguém em desespero tem esse tempo?

- Não se altere, Severo. Vejo você de manhã;

- Sim, senhor.

Abaixei a cabeça porque era tudo o que eu podia fazer para manter ao menos um pouco da minha sanidade. Desci as escadas em direção á minha sala, não esperava encontrar ninguém pelos corredores, mas ao chegar nas masmorras, percebi o garoto sentado no chão em frente a minha porta.

Ele estava de cabeça baixa com as mechas de cabelo loiro caindo sobre os olhos e nem me viu chegar.

- Se fosse um inimigo teria te matado antes que você notasse.

- Professor? – ele se levantou rápido e ajeitou a capa que vestia, pela coloração de suas bochechas ele devia estar ali no frio a muito tempo – podemos conversar?

- Depende, sobre o que seria?

- Vinette.

Olhei em volta como se aquele fosse um assunto proibido, mesmo sabendo que ninguém andaria por ali a toa. Abri a porta da sala e fiz sinal para que ele entrasse.

- Por que quer falar sobre ela?

- Sei dos planos do Voldemort, ele está nos dando esposas e pedindo que engravidemos elas, certo?

- É o que sabe?

- Sim, mas depois da cerimonia de casamento, eu não vi mais Vinette. Achei que a veria no Natal, mas minha mãe me disse para não ir para casa, eu tenho um prazo de três meses, foi o que me disseram e esse período já passou.

Sentei em minha mesa, fingindo mexer com papéis diversos sobre ela, eu não queria ser o homem a dizer a um garoto que o pai estuprou o seu primeiro amor.

- Confie em seus pais, eles sabem o que estão fazendo.

- Eu só quero uma resposta.

- Bem, eu vou ter uma reunião na próxima semana, vou descobrir como Vinette está e se couber a você saber, eu lhe informo.

- Eu só não quero decepcionar o Milorde.

Vejo em seus olhos que está mentindo, como via a paixão crescendo no garoto quando esbarrava com as turmas mais velhas no corredor e percebia Vinette entre os outros. Não sei ao certo porque, mas meu coração aperta.

Draco era jovem demais para fazer parte disso e também era jovem de mais para ter uma dor assim.

Meu pensamento viajou até Angelique e as palavras "jovem demais" ganharam mais força na minha mente.

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