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Capítulo 2 - Elfo Doméstico.

Pov Angelique Lacey

Severo passou por mim como uma bala de canhão, eu estava confusa mas intrigada, o pequeno elfo se encolheu contra a porta esperando que viesse algum golpe e estendeu um envelope.

- Não machuque ele.

- Eu não vou – Severo pegou o envelope com brutalidade e o abriu, lendo rapidamente.

- Devia tratar melhor seu elfo.

- Eu não tenho um elfo, você tem – ele me estendeu o envelope e o peguei, dizia que aquele pequeno se chamava Lee e era um empréstimo – de onde conhece Lucius Malfoy?

- Foi meu recrutador – não antes de provar a mercadoria, me inclinei sobre o elfo e sussurrei – pode me ajudar com um banho?

- Sim, senhora – o elfo passou por Severo dando uma olhada debochada.

- Acho que não vai poder machucá-lo.

- Eu não ia... esqueça.

Eu não sabia onde era o banheiro, mas não queria perguntar, a julgar pela casa pequena, devia ser próximo ao banheiro. Eu estava certa.

- Vai usar a banheira, senhora?

- Acho que prefiro o chuveiro, precisa ser rápido.

Lee ligou a ducha e ajustou a temperatura enquanto eu me despia.

- Vou precisar de roupas limpas.

- Eu pego – ele sumiu da minha vista, entrei no chuveiro e comecei a me lavar, não havia nada ali além de um shampoo de menta que deu uma refrescância incomoda ao meu couro cabeludo e um sabonete em pedra que decidi não usar, afinal, eu não sabia de onde eram aqueles pelos.

- Roupas e sua frasqueira, senhor.

- Você é muito esperto – peguei meu sabonete e lavei cada parte do meu corpo tendo a certeza que tiraria toda a fuligem.

- Vai usar o depilador, senhora?

- Acho que sim, ele pode querer começar essa noite.

Eu estava habituada, batia a lâmina no banheiro quase diariamente, precisei de cinco minutos extra e estava pronta.

Lee tomou o cuidado de escolher um vestido de inverno justo, pernas a mostra e braços quentinhos, quando cheguei na sala, o copo de Severo estava quase vazio.

- Estava quase acionando as autoridades, nunca vi ninguém demorar tanto em um banho.

- Imagino que não conviveu com muitas mulheres.

Ele me olhou sério, então fez um gesto me mandando sentar, obedeci, tomando o sofá a frente da sua poltrona.

- As regras.

- Sim, você já deixou claro que quer saber as regras. Primeiro, tente demorar menos que uma hora no banho.

- Não chegou nem em um quarto disso.

- Segundo, mantenha seu bichinho longe da minha vista.

Olhei para Lee e ele se escondeu atrás do sofá.

- Terceiro e último, você também fica longe da minha vista.

- O que quer dizer?

- Vou te dar um quarto, algum dinheiro e você já tem companhia, só precisa disso. Durante o dia, está livre para ir e vir, meu quarto é extremamente proibido, mas pode usar o resto da casa. Mantenha tudo limpo e arrumado até as oito da noite, é quando eu posso vir para casa.

- E quanto ao sexo.

Ele respirou fundo, desconfortável com a palavra que usei.

- Após as dez da noite, tire a roupa inferior, se cubra com os forros da cama e apague a luz, espere em posição.

- Qual posição? – claro que eu havia percebido o incomodo dele em falar desse assunto, eu não entendia por que mas podia provocar.

- Que facilite.

- Para mim ou para você?

- Para mim, é claro.

- Tudo bem, é só isso? – ele assentiu, voltando seu olhar para um livro que pegou nas mãos – certo, eu só tenho uma exigência.

- Você, tem uma exigência?

- Foi o que eu disse. Quero que jante comigo todas as noites.

- Não está em posição de exigir.

- Você fez as suas, para isso dar certo você precisa de mim, eu posso dificultar.

- Então devo jantar com você?

- Todas as noites.

- Eu preciso comer mesmo, mas você prepara o jantar, não o elfo. Você.

- Está bem, agora – dei uma breve olhada no relógio na parede – se me der licença, preciso ficar em posição.

O quarto que foi arrumado para mim as pressas tinha apenas uma cama de casal, uma escrivaninha junto a janela e um guarda-roupas escuro.

- Ele disse que deixaria dinheiro, pode trocar esses moveis todos, senhora.

- Não vou ficar aqui por muito tempo, não sei se vale a pena – me aproximei da janela, apenas vidro e altura da rua, sem nenhuma privacidade, a neve ainda caia, naquele momento eu só me sentia grata em ter uma cama quente finalmente – só vou precisar de cortinas.

- Estou arrumando a cama, quantos cobertores, senhora?

- Quantos tiver.

Me animei, corri até a cama, me lembrando de tirar a calcinha antes de subir, a deixei pendurada no mastro da cabeceira, eu a vestiria de volta em pouco tempo. Imaginei que a posição que facilitava fosse de pernas abertas e barriga para cima.

- Pode apagar a luz para mim.

Lee obedeceu e se colocou em um banquinho ao lado da cama e juntos esperamos.

No escuro e no silêncio, a única coisa que eu podia pensar era naquele beijo, os lábios duros contra os meus, segurando firme até que eu não aguentasse me segurar, nem acreditei quando tentei beijá-lo de verdade.

Aquele era um casamento por conveniência, o que eu estava fazendo ao retribuir um beijo obrigado?

Me convenci a manter a cabeça no lugar, eu só precisava receber seu corpo sobre o meu como recebi tantos outros, engravidar e partir, levar minha gestação em uma fazenda calma do interior e entregar o bebê ao pai assim que nascesse, era nisso que eu tinha que focar, nisso e no pagamento que viria depois.

Era como eu arrumaria a minha vida.

Não sei quanto tempo se passou antes que eu pegasse no sono, o que importa é que ele não me visitou naquela noite, como disse que faria. Acordei frustrada, ainda na mesma posição, esperei por mais algum tempo, me sentindo mais patética no claro do que estava no escuro.

A porta da frente abriu e bateu com um rangido.

- Ele já está saindo?

Me sentei bruscamente, assustando Lee.

- Sim, senhora. As aulas começam cedo em Hogwarts, ele nem devia vir para casa, por isso precisa sair tão cedo.

- Que seja, espero que tenha deixado dinheiro, preciso comprar cortinas – me levantei e passei pelo corredor a fim de acessar minhas malas, quando fui surpreendida por um assovio engraçadinho de um transeunte que me viu pela janela da sala – várias cortinas.

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