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*Especial - Liv*

Esta semana será diferente, estamos chegando no trecho chave da história... farei 3 especiais... 1 de Liv (hoje), 1 de Dan (na sexta) e o outro ainda não posso revelar mas será dividido por dois, ou seja, dois lados da história (no feriado). Como são capítulos especiais não falarei com vocês no final, nem farei divulgação. 

Preparem os lenços...


Meus passos estavam apressados para chegar até o café bistrô, e eu estava ansiosa, não sei se pelo que iria falar, pelo que iria ouvir ou simplesmente por encontrar meu irmão. Estranhamente sentia um frio no estômago e um aperto no coração. Balancei a cabeça em negativa... ''Seja otimista Liv... como sempre!" Permito-me pensar afastando os maus pensamentos que me cercavam.

O café era um lugar simples, aconchegante e rústico, o que me agradou. Assim que entrei olhei ao redor procurando por Dan e logo o vi acenando pra mim, sorri levemente quando este me deu um beijo no rosto.

Ele parecia tão ansioso quanto eu.

  — O que vai querer? O cappuccino daqui é excelente! — Ele sugeriu. Afirmei com a cabeça e logo ele chamou a garçonete e pediu dois cappuccinos e duas broas de milho... o que me fez lembrar da minha avó materna... nunca provei broas melhores do que a dela.

Antes e durante o café conversamos apenas sobre trabalho, sem tocar em assuntos agudos, mas assim que surgiu a oportunidade ele iniciou a conversa...

  — Liv, eu te chamei aqui porque eu quero que saiba antes de qualquer um... — Eu o cortei.

  — O que a Nataly está aprontando? Diga... ela te ameaçou?— agarrei sua mão do outro lado da mesa—Pode falar Dan, juntos somos mais fortes do que ela e podemos desmascará-la... — ele me interrompeu.

— Não... não é nada disso! — afirmou angustiado, eu analisei todas as suas ações, ele batia os pés debaixo da mesa, e soltou a sua mão da minha.

  — Então o que é? O que você quer que eu saiba antes de todos? — Perguntei injuriada, ele não podia estar levando o papo de namoro a sério, não podia.

  — Eu pedi Nataly em namoro... — respondeu como se tivesse acesso aos meus pensamentos — quando você e Summer nos viram no estacionamento... — parou de falar como se buscasse palavras adequadas — eu tinha acabado de fazer o pedido. — Joguei meu corpo para trás com o impacto da informação.

— Eu não acredito nisso... — resmunguei encarando um ponto fixo — sério Dan, por favor, você pode se abrir comigo, o que ela te propôs? 

  — Nada... — ele tentou.

—Você está tentando me proteger? — Prossegui com o questionamento.

  — Não... — o cortei novamente.

— Vamos Dan, você está com medo da Nataly? 

  — Liv... não...

— Ela só pode estar te ameaçando e...

— LIV!!!! CHEGA! — espalmou as mãos na mesa o que me fez pular, piscar e engolir seco... olhei ao redor numa mistura de vergonha e amargura, quem estava perto nos observava. 

Dan, nunca tinha gritado comigo, nem quando deveria... nem quando me viu aos beijos numa garagem escura, nem quando sumi na praia sem avisá-lo, nunca... 

Senti lá dentro o choro se formar mas eu estava muito atônita com a reação dele então apenas calei-me para que ele falasse.

  — Eu realmente gosto da Nataly. — Meu cenho ficou tenso. — Neguei para mim mesmo este  tempo todo, só estive me enganando, porque queria muito estar do seu lado, eu a larguei lá em Jacksonville, eu escolhi você, mas agora ela está de volta e não vou perder esta chance. E eu não quero que você ou ninguém faça nada pra nos separar. — Falou firme e indiferente. Pisquei mais uma vez, tentando afastar a lágrima que se aproximava. — Entendeu Olívia? — Abri a boca mas não falei apenas afirmei meneando a cabeça, senti um nó gigante na garganta, eu preferia ter levado uma bofetada na cara, eu preferia nunca ter saído da França do que ter ouvido aquelas palavras da pessoa que eu considerava a mais importante da minha vida. 

Sem minha permissão flash's invadiram minha cabeça, de momentos que tive com meu irmão durante toda a minha vida, todos os nossos planos, fazíamos tudo juntos, mesmo estando tão longe... e agora eu me sentia muito longe dele, mesmo estando tão perto... acordei de um transe, percebi que estava quase me desmanchando na frente dele, fiz um último comentário com a voz mais baixa do que realmente gostaria, sem forças para encará-lo.

— Se já terminou, eu gostaria de voltar ao trabalho. — Meus lábios tremiam, minhas mãos e estava em dúvida se conseguiria ficar de pé sem que minhas pernas vacilassem... meu coração estava em frangalhos... me sentia um lixo. 

Você está exagerando Olívia... Pensei!

— Por favor, só me entenda, eu abri mão de muita coisa por você Liv, está na hora de começar a viver, deveria fazer o mesmo... — Suas palavras cravaram meu peito como se fossem adagas venenosas... eu puxei o ar que estava fugindo e me coloquei de pé.

  — Eu... eu... vou pagar meu... lanche e... vou voltar ao trabalho. — Virei as costas rapidamente pois já não conseguia segurar as lágrimas...

  — Liv! — Eu parei ao escutar meu nome mas não virei, não queria mostrar minha fraqueza, a fraqueza que a tanto tempo vinha maquiando. — Pode deixar que eu pago. — Fechei os meus olhos permitindo que mais lágrimas escorressem e saí daquele lugar, eu parecia estar com asma, um grito interno fez minha cabeça doer e sem saber o rumo corri, corri por uns dez minutos até parar numa praça.

Encontrei um banco, sentei e enviei uma mensagem para Johana...

 Liv -  "Não estou me sentindo bem... não volto para trabalhar hoje, pode me cobrir? É só uma enxaqueca, não precisa se preocupar e por favor não diga nada ao Ruan"

Depois disso desliguei o celular, peguei um táxi para casa, me joguei na cama e me desliguei.

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No dia seguinte resolvi não ir ao curso, queria evitar Daniel pelo menos por 24 horas, bateram na porta do meu quarto e eu pedi que entrassem.  Não era meu irmão como todas as manhãs e sim Ruan... sorri fraco ainda encolhida na cama ao perceber sua cara de preocupação. 

  — O que houve ontem? Você está bem? — ele perguntou colocando as costas da mão na minha testa medindo a temperatura. — balanço a cabeça afirmando.

  — Sim, só estou levemente indisposta, a tarde vou com Jô e Peter... — Comento. 

Ele se despediu com um beijo em minha testa depois de insistir em trazer uma bandeja com o café da manhã e me fez prometer ligar para ele se voltasse a me sentir mal.

Depois de tomar uma xícara de café preto, e uma torrada com mel voltei a dormir... acordei lá pelas dez e enfim resolvi sair do quarto disposta a ir no meu santuário... o pomar, cuja as árvores frutíferas estavam carregadas... acerolas, carambolas, figos e jabuticabas eram as minhas preferidas, chegava a salivar só de imaginar... a casa estava vazia, com exceção de Justina e Johana que deveria estar dormindo ainda, para garantir resolvi passar no seu quarto para convidá-la a descer ao jardim comigo. 

A porta do seu quarto estava entreaberta, e ao me aproximar percebi que ela não estava sozinha pois falava com alguém que logo reconheci ser Peter, um sorriso involuntário se fez no meu rosto, estava precisando de um abraço deles, dos meus amigos... levei minha mão a maçaneta mas escutei meu nome na conversa deles o que me fez recolher a mão rapidamente e continuar escutando a conversa já que pelo visto eu era o assunto principal...

  — Você precisa falar com Olívia de uma vez por todas Peter... — Johana falava chorosa.

— Eu sei... mas agora Daniel inventou esse namoro, o momento não é propício...  — Ele falava com cautela.

  — Meu Deus como vocês são parecidos... sempre adiando as coisas para não prejudicar outras, para mim não passa de pura enrolação... — minha amiga dizia e eu já franzia o cenho em interrogação. 

—   Meu amor... não é algo simples, não posso sair falando ao vento, este assunto é sério, mexe com a nossa estrutura familiar... eu esperei até agora, posso esperar mais um pouco para não cometer erros, Liv não merece sofrer mais... — O que? Sussurei com as sobrancelhas tensas... meu coração começava a retumbar no meu peito. 

— E quando chegar a hora? — Johana perguntou impaciente. — como você vai saber se a hora chegou, no final do evento eu sei que Ruan vai pedí-la em namoro... em agosto é o aniversário dela, e em setembro ela vai começar a faculdade, sempre haverão coisas Pit, você precisa priorizar isso, eu não sei se aguento mais esconder isso dela... — Eu estava quase entrando no quarto para interrompê-los e exigir que me explicassem o que tanto falavam a meu respeito mas o que ouvi a seguir não só me impediu... como me fez correr... correr mais uma vez.

  — Me diz você então ... qual é o melhor momento para falar... Olívia, eu sou seu irmão? Somos filhos do mesmo pai e...   — Foi neste momento que não suportei e corri... entrei no meu quarto ofegante, ainda com a voz de Peter ressoando como eco... 

irmão... filhos... pai... 

irmão... filhos... pai...

  Escorreguei com as costas na porta até o chão... ainda impactada com o que escutei... não é possível que isso seja verdade... o choro retornava como uma cachoeira, chorava baixinho para que não ouvissem, estava a dois quartos deles, eles certamente pensavam que eu estava no curso... por isso conversavam tão despretensiosamente... 

  — Meu Deus isto não está acontecendo... — Sussurrei baixinho e chorei mais... pensei de tudo, mas principalmente em Dan... não... meu irmão... meu irmão?

Depois de um tempo ainda chorando, como num estalo levantei e comecei  a procurar silenciosamente um objeto... algo que esteve todo o tempo comigo e ficou esquecido. Revirei a minha cômoda inteira e por fim achei na estante junto a minha coleção de livros ... ali deveria ter algo, que poderia confirmar tudo o que ouvi, se realmente for verdade só o que queria saber é por quê... por que minha mãe mentiu pra mim?  Por que mentiu para o meu pai? Pai? Quem é meu pai??????

Intimidada encarei a peça nas minhas mãos, o que talvez poderia revelar o meu passado... e certamente o meu futuro... o diário... o diário da minha mãe... 

...o diário de Selena Carsten! 












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