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*9*


Dan


Me senti uma criança e não um futuro administrador, quando meu avô me proibiu de sair da mesa para falar com Liv. Meu sangue ferveu, mas consegui segurar a vontade de ser mal educado pela primeira vez. Sério, isto está me agoniando... como é que consegui sempre ser tão certinho?

Também não sei se foi uma boa idéia deixar Johana procurar Liv para conversar, provavelmente ela contou tudo para Liv. Porém prefiro isto do que Ruan cumprindo sua estúpida promessa.

Terminei o almoço à contra gosto e fiz a única coisa no momento que talvez me deixasse mais tranquilo.

Liguei pra minha mãe!

 Alô? Filho? —  Sua voz é reconfortante.

Oi mãe! Como está?

Muito melhor agora meu amor, pensei que não fosse me ligar!

Faz só 5 horas que cheguei mãe! —   Eu lembro e ela ri.

 Eu sei, eu sei, coisa de mãe Dan... como foi de viagem?

 A viagem foi ok, muito agradável, já a recepção...

O que houve querido? Bárbara já mostrou as garras? - Ela gargalha.

 Não mãe, nada a ver com Bárbara... —   Silêncio—   Você sabia que os gêmeos estavam morando aqui?

 Sim, por que? Você não sabia? — Desde quando minha mãe ficou tão redundante?

Não! —   Limito-me a dizer!

Ah querido era irrelevante falar sobre eles! —E o feitiço vira contra o feiticeiro!

Mãe!—  A repreendo e ela logo se recompõe.

Está preocupado com Ruan?—   Sim sempre contei tudo pra minha mãe, até o que não falava com Liv. —Não se preocupe filho! Ruan já é um homem assim como você, o que aconteceu foi a muito tempo, demonstre maturidade diante dele, e tudo ficará bem. Agora eu tenho que ir... seu pai precisa de uns relatórios... me ligue mais tarde se precisar! Beijos te amo! - E ela desligou na minha cara!

Maravilha! Ser maduro é ótimo! Só não sei se estou disposto a isto no momento.

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A conversa com Liv foi mais fácil do que eu pensei que seria, minha irmã sempre foi mais centrada do que eu, e eu já era demais. Mas por que ela ficaria tão chateada com um beijo? Ela só ficou chateada porque eu não contei. E por que eu não contei? Não era relevante!

Claro que era relevante, por vários motivos, mas principalmente por que eu tinha inveja dos gêmeos, sim... inveja! Eles viviam juntos, tinha inveja até das brigas e implicações de um com o outro. E eu não queria demonstrar isso para Liv, até porque inveja não é um sentimento legal. E graças a Deus isso passou. O beijo, não teve nada a ver com esse sentimento, se é o que está pensando. Realmente gostava de Johana. Gostava!

Abraçado a Liv no meio do pomar eu conto sobre essa inveja que sentia, e ela me entende só para variar, e me sinto ainda pior por não ter compartilhado isso com ela na época. Depois de algum tempo conversando saio abraçado com ela do meio das árvores frutíferas em direção á área da piscina, onde Johana nos aguardava.

—Espero que tudo esteja bem! Queria me desculpar com os dois pelo comportamento do meu irmão. Mas garanto que nada vai acontecer! —   Ela fala mais para mim do que para Liv.

Eu já ia agradecer quando Ruan surge ao seu lado. —Maninha! Não pode falar por mim! — Cerro os punhos e fecho a cara, apertando mais a Liv contra mim. — Eu posso me desculpar sozinho. — Johana cruza os braços e o encara, como se estivesse esperando o pedido de desculpas. Ruan nos olha e sorri. — Me desculpem por não ter do que me desculpar! — Ele cruza os braços.

— Ruan! — Johana diz seu nome impaciente.

—Eu não fiz nada Joh! A única coisa que fiz foi uma ameaça a 5 anos atrás, por que você não me deixou quebrar a cara do riquinho bonitão aí.

Johana abriu a boca pra falar algo mas eu me intrometi. —Posso te dar a chance agora se quiser! —Digo me desvencilhando dos braços de Liv a deixando para trás de mim.

—Você está me desafiando? Acha mesmo que é páreo para mim? — Ruan dá um passo a frente mas Johana segura seu braço. — Não vai fugir de novo?

—Eu nunca fugi, eu só não tinha motivos pra te bater antes! — Digo dando um passo também. Ele não sabe mas sou faixa marrom no karatê, só não sou faixa preta porque não quis continuar. Não desisti, apenas percebi que não era pra mim. Mesmo assim com karatê eu aprendi não só autodefesa, como autocontrole e dessas duas eu usava mais a segunda. Mas não hoje.

— Dan! — A voz de Liv me tira do alerta, mas só por um instante. — Tudo bem Liv, está na hora de sofrer as consequências. — Digo sem desviar o olhar de Ruan.

—Não interessa o resultado desta briga, ainda sim quero cumprir minha promessa! — Ruan provoca e eu vou pra cima dele, porém Johana se coloca na frente dele.

—Sai da frente Johana! — Digo exaltado. Ruan sorri.

— Dan! — Liv vem para minha frente e me força a olhar para ela quando guia meu rosto com as mãos pequenas. — Para com isso! Não precisa disso.

— Precisa sim. Ele não vai parar. E eu não vou me sentir tranquilo com você morando debaixo do mesmo teto que ele. Preciso fazer alguma coisa. — Digo voltando a olhar para Ruan que agora gargalha.

— Seria trágico se não fosse cômico você Daniel, a calmaria em pessoa, totalmente desestabilizado por causa da irmãzinha. —Ele debocha.

Tento afastar Liv mais uma vez, mas ela grita. — PAREM!— E o que faz a seguir me desarma totalmente, e não só a mim. Ruan também.

Ela caminha até ele, e na ponta dos pés o puxa para um beijo!


Liv


Não pensei, apenas agi! Podem culpar meu instinto de proteger Dan!

Dei um beijo casto em Ruan, e não foi a pior coisa do mundo tendo em vista que ele é um belo homem, apesar de estar agindo como um babaca.

—Pronto agora estão quites! - Eles estão estarrecidos com o que acabo de fazer, inclusive Johana. —Podemos zerar o assunto agora? Sério, eu passei muito tempo longe me privando de fazer coisas que me prenderiam e me afastariam ainda mais da vida que eu planejei pra mim, então não é uma briguinha besta que vai estragar meu primeiro dia aqui.— Olho para meu irmão.—Dan, eu compreendo e agradeço sua preocupação por mim, mas eu sei me cuidar sozinha. — Volto o olhar para o irmão de Johana. — Ruan, este beijo foi só um beijo técnico, não pense que virá mais da mesma fonte, e nem tente. Agora o que acham de tentarmos todos sermos amigos? Eu estou carente de amizades e tenho certeza que Dan também, e já que vamos viver na mesma casa, no mínimo podemos tentar! O que me dizem?

A cara de espanto que fazem é hilariante. Mas me controlo para não rir, e faço uma expressão amigável quase erguendo a bandeira branca da paz. Porém Johana, não tem o mesmo controle que eu, põe-se a rir com vontade, e é contagiante pois logo todos estão rindo num clima de trégua, a tensão dissipou-se assim que eu beijei Ruan, acho que depois vou me arrepender de ter deixado minha timidez de lado.

— Dan! A sua irmã é uma peça rara!—Johana consegue dizer em meio as gargalhadas. — Ok, agora é minha vez de interferir.—Johana estica um dos braços num centro imaginário. — Vamos tentar ser amigos?

Sem nem pensar eu coloco minha mão sobre a dela.— Amigos! — Olho para Dan que exita um pouco mas coloca sua mão por cima da minha sem dizer nada. Depois nós três olhamos para Ruan que faz uma careta, mas logo dá um sorriso tímido e coloca a mão debaixo da de Johana, alegando que seria estranho pousar a mão em cima da mão do meu irmão. Foi estranho mesmo, mas descobri agora que gosto do inusitado, planejei tanto minha vida que sair da rotina, me deixou radiante.

— Certo! O que podemos fazer pra começar? Olívia, você sabe jogar sinuca?— Johana estava visivelmente empolgada, e me perguntei se ela estava sentindo o mesmo que eu estava sentindo diante da possibilidade de uma amizade verdadeira. Claro que teríamos que trabalhar um pouco o relacionamento de Dan e Ruan, mas seria até divertido no mínimo.

— Nunca joguei! Mas quero aprender! — Digo sem pestanejar.

— Então vem! — Ela me puxa pela mão até a sala de jogos, Ruan e Dan nos seguem ressabiados. Homens! Sempre subestimando o sexo frágil... frágil na cabeça deles!

Jogamos a tarde inteira, descobrir que eu gostava do tal jogo e era razoavelmente boa, primeiro foi irmãos x irmãos, depois homens x mulheres e por fim joguei com Ruan. Consegui ganhar todas as vezes.

Mais tarde jantamos o Ravioli de carne que Justina preparou, o clima estava totalmente o oposto do almoço. Fazendo meu avô e Bárbara e a própria Justina estranharem muito. Tudo isso por causa de uma atitude, que espero não ter consequências constrangedoras no futuro.

— Dan e Liv! Ruan e eu temos uma festa para ir neste fim de semana. Vocês vem com a gente? —Ela olhou para Ruan que concordou com o convite e os dois olharam para nós esperando uma resposta. Dan e eu nos entreolhamos também e com a cabeça afirmamos, sorrindo em seguida.

Nossa vida estava começando... e eu não perderia nada no meio do caminho. E não deixaria nada atrapalhar isso.

Depois de conversarmos muito na sala de estar, tentando assistir filmes em vão, porque a conversa sinceramente era boa, eu e Johana descobrimos uma afinidade incrível e Dan e Ruan nem pareciam querer se matar umas horas antes. Johana disse estar cansada, e que amanhã teria aula cedo e alertou Ruan para o mesmo. Assim ficamos Dan e eu na sala em silêncio por uns segundos. Ele estava meio deitado meio sentado com a cabeça descansada no sofá, e eu me aproximei e sem pedir permissão me juntei a ele, deitando minha cabeça em seu peito. No mesmo instante ele acaricia meus cabelos e deposita um beijo no mesmo.

—Obrigado Liv! —Sem me levantar, acaricio sua mão livre, em resposta ao agradecimento.— Você sempre me surpreende, mas sério, não precisava ter feito aquilo. — Ele diz.

—Precisava sim! Eu faria qualquer coisa por você Dan! Foi uma atitude altruísta, eu não aguentaria ver você apanhando.—Ele se contrai, mas não deixa de alisar meus cabelos.

— Liv, assim você me ofende! Pode ter certeza que ele ia sofrer tanto ou mais que eu. — Eu ri alto.

— Eu sei, mas eu não suportaria mesmo assim. Não suporto a idéia de te ver machucado. — Digo me levantando para olhar nos seus olhos.— Acredite! Minha atitude foi a mais correta. Eu desarmei Ruan e agora ele vai nos deixar em paz e de bônus podemos ser amigos dele. — Dan me lança um olhar duvidoso, mas logo me abraça pelos ombros fazendo-me recostar nele de novo.

— Eu faria tudo por você Liv, tudo! Não importa o quão machucado eu ficasse. Você é a melhor parte da minha vida. A parte mais sensata, inteligente e linda. E eu sempre vou estar aqui pra te defender, não importa o quão mais inteligente você é, ou o quanto é forte, e sabe se cuidar sozinha. Não me peça pra não cuidar de você, por que isso eu não consigo fazer! — Ele diz imponente e prossegue. — Agora ninguém mais vai me impedir de fazer o que eu quero, nem mesmo você Olívia Carsten Saint! —Sorri.

—Ok, Daniel Michel Saint! Eu deixo você cuidar de mim, porque quero fazer o mesmo por você! E para um primeiro dia até que nos saímos bem! Somos ótimos juntos, isso é inegável.— Levanto a cabeça e lhe dou um beijo na bochecha. — O melhor beijo que eu dei no dia!




Gente, olha aí... Dan e Liv em um capítulo só... daqui em diante será assim...2000 palavras por cap duas vezes por semana, e este cap vai para minha amiga diva Andressa (Arcandiana) por sempre se fazer presente em meus livros com votos e comentários hilariantes que muitas vezes dão-me inspiração para o rumo da história... ela fez aniversário se não me engano dia 26/05... é isso mesmo produção? E embora tenha lhe desejado parabéns no dia... quis fazer mais essa surpresa! Parabéns amiga!!!! Você é demais, sim, ou claro????

Agora voltando para história... eu admiro cada vez mais a Liv, sério... ela não é filha da Selena... kkkk... ela me surpreende a cada novo capítulo e não é só a mim, ao Dan também... estou muito ansiosa pela continuação...

Sexta tem um extra dos gêmeos... não percam...

Um beijinho da Gra...

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