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*45*


Liv


Falar com Rick me fez ficar sem apetite... não por nada, a conversa foi ótima e me abriu os olhos de diversas formas, e exatamente por isso mal toquei no jantar, ansiosa para que esta parte que meu avô exigia (jantar em família) tivesse logo seu fim... até porque chega a ser hipocrisia quando sequer estamos tendo uma conversa decente.

Corri para o meu quarto assim que houve oportunidade, tomei um banho rápido e chamei um táxi... consegui sair de casa sem que ninguém me visse, ainda eram 20:30h. Movida por uma coragem desconhecida, fruto da conversa com Rick, tive a idéia de visitar Ruan e tentar resolver as coisas. No caminho me dei conta que havia esquecido o celular... - ótimo agora se alguém precisar falar comigo não consegue! — Resmunguei baixinho. Mesmo assim o taxista escutou e me olhou como se eu fosse louca. Revirei os olhos em direção a janela.

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Eu estava tremendo quando acionei o botão do elevador, as portas se abriram,eu entrei, apertei o  número que me levaria até ele... E se ele não estivesse? Ou pior, se estivesse acompanhado? Pensar coisas assim estava me causando ânsia ... quando vi já havia tocado a campainha. Agora já era! Pensei.

Ele abriu a porta como se estivesse esperando alguém, mas ficou totalmente surpreso ao me ver. Ficou alguns segundos sem falar nada, até que eu mesma o trouxe a realidade.

 Está esperando alguém?  Faço a pergunta e inconscientemente fecho os olhos com força como se a resposta fosse doer.

— Sim...  faz um mistério ao responder — o entregador de pizza! E sorri despretensiosamente. Que saudade que eu estava desse sorriso. 

Limpo a garganta esperando que ele me mande embora ou me convide para entrar. 

 Por favor... faz uma mesura para que eu entre. Sorrio com os lábios comprimidos. 

Entro e fico surpresa... a sala que antes era vazia, com exceção do sofá, estava agora adornada de um lindo tapete vermelho, um rack preto com uma smart tv 60" (sim, um exagero). Uma mesinha de centro e um sofá novo com chaise ambos na cor preta. 

 Está com fome? Quer algo para beber? Ele perguntou e aceitei a bebida já que havia uma garrafa de vinho aberta na bancada. Alcançou uma taça no bar suspenso (outro novo adorno) acima da bancada e me serviu. Brindamos saúde e nos sentamos por ali mesmo.

 Para que você precisava da minha ajuda? Você fez um belo trabalho aqui. — Comento olhando ao redor e tomo um gole do líquido.

— Johana me ajudou... — para de falar quando a campainha toca novamente, deixa a taça do vinho e vai atender a porta. Ele volta com uma pizza extra gigante... arregalo os olhos e ele ri.

— Hoje foi corrido acabei não comendo nada, uma das coisas que mais sinto falta naquela casa é da comida da dona Justina. Diz pegando um prato extra no balcão da cozinha...enquanto eu fico sem jeito por ele ter saído da casa do meu avô por minha culpa — Por favor, me acompanhe! — Ele pede tão carinhosamente que eu acabo cedendo... afinal eu amo pizza e o cheiro fez reacender meu apetite. 

Comemos em silêncio, trocando olhares e sorrisos sutis vez ou outra.

Quando ele está satisfeito, eu já estava á um bom tempo... começa a recolher os pratos, mas eu o impeço...

 Deixa que eu faço isso! Pode me esperar na sala se quiser. Falo sem olhar pra ele. 

 Vou tomar um banho então... ele diz e concordo com a cabeça e lavo rapidamente os poucos utensílios usados. Depois vou até a sala, ligo a tv em um canal de música e acabo saindo para a sacada, a noite estava sem estrelas, mas a lua brilhava intensamente.

Depois de um tempo sinto sua presença (cheiro de sabonete) e me viro para olhá-lo. Ele está tão lindo de regata branca e calça de moletom cinza que tenho que me controlar para continuar sendo eu mesma, a discreta e certinha Olívia de sempre. A verdade é que estou meio cansada dessa Olívia.

 Você vai me dizer por que está aqui? Perguntou. E eu não pude evitar ficar triste com a pergunta, sei que ele não quis, mas eu fiquei. Ah, não me pergunte por que, eu mesma não sei responder!

 Eu... quero dizer que... sinto muito. Eu não planejei assim... ele evita olhar em meus olhos, consigo ver seu maxilar contraído — eu realmente, não sei quanto tempo vou ficar fora, e... minha garganta tranca e os meus olhos já estão desfocados pelas lágrimas eu sei que nós nem começamos um relacionamento, mas eu tenho certeza que te deixar será muito difícil.

 Você não precisa me deixar!  Ele fala e finalmente me encara. 

 Eu preciso ir Ru.. ele balança a cabeça. 

— Eu sei... não é disso que estou falando! — Se aproxima com os olhos brilhantes. — Se você quiser, eu estarei bem aqui quando voltar... — Franzi o cenho contendo um soluço e ele prosseguiu com um sorriso. — Sim, Olívia, eu te amo, e você vai me fazer penar sem você aqui... mas é só me dizer... e eu te espero.

Fecho os olhos por não poder mais segurar as lágrimas de olhos abertos, ele se aproxima, as limpa, dá um beijo em cada lado do meu rosto e me envolve em seus braços fortes e quentes. 

— Eu não posso fazer isso com você! — Indago depois de um tempo ali pertinho dele...

— Fazer o que? — Ele parecia não entender de verdade.

— Olhe pra você Ruan — me afasto dele fazendo um gesto com a mão para o seu corpo — Você é um homem lindo, que certamente tem toda e qualquer mulher ao seus pés, eu não posso te fazer esperar...

— Isso quem decide sou eu... Olívia quantas vezes tenho que dizer que eu te amo? Que estou apaixonado por você completamente... não tenho olhos para outra, nunca pensei que diria isto, mas agora eu digo, porque é o que sinto.

— Não é disso que estou falando! — Rebato com um sorriso triunfal no rosto. Ele a princípio não entende, mas logo se dá conta e arregala os olhos. Me aproximo dele e a centímetros do seu rosto, falo o que ele sempre quis ouvir.

— Eu te amo Ruan Marco Pigossi! — Sua respiração ofegante me motiva a continuar —E eu vim disposta a te provar isso hoje, e me marcar em você, e te marcar em mim, para todos saibam que você é meu e eu sou sua! — Antes de perder a coragem selo nossos lábios e me entrego completamente aos seus encantos.

Dan


Ainda era cedo quando Liv sumiu, então resolvi esperar antes de falar com alguém sobre o seu sumiço... mas quando Johana chegou em casa (duas horas depois), a encontrei no corredor e perguntei sobre o paradeiro de Liv.

— Relaxa! Ela está bem, vai passar a noite no apartamento de Ruan. — Ela disse isso na maior tranquilidade e se trancou no seu quarto. Estático... fiquei ali parado no meio do corredor.

Mas que merda é essa agora? Como assim ela vai passar a noite com Ruan? O que isso significa?

Levo um susto quando a porta de Johana se abre e ela coloca a cabeça pra fora. 

— Dan, é bom se acostumar com isso, esses dois se amam, para de ficar colocando caraminhola na cabeça aí... Aceita que dói menos baby! — E piscou... ia fechar a porta, mas voltou atrás e continuou a falar... pelo amor de Deus... alguém cala a boca dela? — Ah! E desencana também e arranja uma namorada ok? — Dessa vez ela terminou pois deu um boa noite e fechou a porta. Eu? Continuei ali...  Em choque! 

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Quarta-feira 10:59 - Aeroporto Internacional de Boston

Ainda bem que tenho muito com o que ocupar minha mente daqui alguns segundos, porque desde ontem ela está criando e imaginando coisas terríveis, como ser tio ou ver minha irmã casar antes de realizar seu sonho de bailarina. Ah pelo amor de tudo o que é mais sagrado Daniel, a quem está querendo enganar? Você está com ciúmes e isto é puro egoísmo. E eu ainda tenho que falar com Ruan sobre meu plano, o que vai ser difícil sem querer socar sua cara.

— Está tudo bem Dan? — Alfred questiona.

— Ãn? Aham. — Dou um meio sorriso falso, que se torna grande e verdadeiro ao avistar minha mãe vindo em nossa direção. Em um pulo estou em seu alcance e a abraço com delicadeza para não machucá-la, sua barriga já está bem destacada. Seu sorriso é regado a lágrimas e sei que são de alegria. Depois de curti-la, abraço tia Alice e dou um beijo no rosto de Pauline que só reconheço por ser a cópia de tia Alice. Como pode uma criança crescer tanto em apenas 6 meses? E não estou falando de altura somente! Entendedores,entenderão. Percebi que acabei focando muito tempo nela, quando a vejo ficar corada e meu avô pedir ajuda com as malas. Daniel, Daniel, você está me assustando, cortejando uma menina de 14 anos? Tenha dó. 

Coloquei a mala de minha mãe no meu carro, enquanto as da tia Alice e Pauline já estavam alocadas na F250 do meu avô, que parece ter desconfiado que precisaria de um carro de grande porte para levar as 3 malas da tia Alice mais a pequena mala de Pauline.

Minha mãe... ela estava ali ao meu lado, era como um novo ar, um ar limpo ondepois de tanto inalar fumaça.

— Você está linda mãe! — digo já dirigindo a caminho do teatro. Eu precisava falar com ela longe de casa... Liv estaria lá e isto estragaria tudo. Meu avô e Bárbara distrairiam tia Alice enquanto isso, bom era o que eu esperava.

— E você filho, olha pra você? Com esta barba por fazer, fica ainda mais lindo, e mais parecido com seu pai. — Ela estica o braço do banco carona e passa mão no meu rosto. Não importa a idade, carinho de mãe é tudo!   

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Estaciono o carro e a ajudo a sair de lá, fazemos um tour rapidamente com elas onde recebem um buquê de rosas cada uma, cortesia do teatro, depois peço pra Hillary encomendar um coffee break para dali á 30 minutos estar sendo servido na sala de reuniões, faço um sinal para Bárbara e esta entende chamando tia Alice e Pauline para conhecerem os atuais candidatos e os jurados.

Caminho abraçado a minha mãe até a minha sala e me certifico de chavear a porta.

— Agora pode me contar... o que está acontecendo? Seu avô está bem? — Ela pergunta preocupada com a saúde de Alfred. Respiro fundo.

— Está tudo bem com todo mundo no que diz respeito a saúde física mamãe. Mas... —Ela revira os olhos.

— Daniel Michel Saint, se você soubesse como me irrita esta enrolação desde sempre... filho por favor eu estou bem, vá direto ao ponto meu amor... eu sei que não estou aqui por nada, sei que você precisa me contar algo, então filho, desembucha. — Ela diz tudo rápido e recosta na cadeira tentando inalar o ar que faltou.

Levanto e pego uma garrafa de água no frigobar e entrego em um copo uma boa quantidade do líquido gelado para minha mãe. Ela aceita e toma quase a metade. Analiso seu semblante e quando percebo que ela está pronta, falo de uma vez.

— Olívia descobriu que Selena mentiu pra ela a vida inteira. — Minha mãe franze o cenho e faz um sinal com a mão para que eu prossiga, tomando mais um gole da água. — Ela encontrou um diário antigo da mãe dela onde ela confessa que... Selena não é filha do meu pai... e neste caso, não é minha irmã.

— Ok... — ela coloca o copo na minha mesa com muita calma — ela confiou num diário? Simples assim? — Pergunta com cautela.

— No diário... e em Peter. — Falo com a mesma cautela.

— Peter? Quem é Peter? — pergunta espantada.

— Peter é o irmão dela! O irmão verdadeiro de Olívia.






O que acharam das nossas divas na multimídea? Pauline hein... humnnn hahahaha

E aí? O que será que rolou entre Liv e Ruan? Palpites????

E Dan, finalmente contou pra alguém... contou pra mãe, e parece (graças a Deus) estar muito tranquilo já a respeito disso... mas e Gabriel? E Selena... humnnn veremos...

Beijos lindas e lindos...

Gra

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