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*43*

Midia: Marie e Rick Taglioni (não encontrei foto melhor sorry)


Liv


Acordei cedo no domingo com intuito de aproveitar a manhã com tia Úrsula, pois esta retornaria no início da tarde para Jacksonville. Marido e três filhos a aguardavam.

Tomamos café com todos presentes à mesa, exceto Dan... deve ter passado a noite com Summer como de costume. Meu avô deve desconfiar que eles tenham um relacionamento amoroso, mas eu tenho certeza que não... conheço bem meu irmão... e neste caso afirmo, Summer é apaixonada por Rick.

Comentei com meu avô e Bárbara a vinda de minha tia para Boston mas por conta da correria, ainda não haviam tido a oportunidade de conversar... o que compensou no café. Eu preferi escutar calada e trocar sorrisos com Ruan. Johana balançava a cabeça rindo por nosso descaramento. 

Ainda estávamos a mesa quando Dan entrou na sala de jantar seguido de Summer que parecia tentar impedi-lo de algo. Mas não teve sucesso.

— Bom dia para todos e com licença ... — olhou pra mim — poderia me acompanhar por um instante preciso falar com você! — Summer que segurava o braço dele o largou derrotada.

— Sua irmã está tomando o café! —meu avô comenta atônito. —Seja lá o que tem a falar pode esperar, porque não se juntam a nós você e Summer?

— Tudo bem vovô — interrompo — já terminei. — Me levanto antes que ele possa impedir. Saio com Dan não antes lançar um olhar de tranquilidade para minha tia e receber um de preocupação de Ruan.

Segui Dan até seu quarto e não fazia a mínima idéia do que ele queria. Ele parou de costas para mim e quando virou vi seus olhos marejados, uma cena que pouco vi na minha vida, e gostaria de não ter visto nenhuma. Me aproximo dele... com a dor que sentia no coração estampada no meu rosto...

— O que houve Dan? O que aconteceu? — pergunto pegando suas mãos grandes e quentes.

— Onde... — ele engole seco—  esteve, melhor... com quem esteve ontem pela manhã? — olha para o lado, e quando demoro para responder volta a me olhar. Um olhar magoado, triste, solitário, de partir o coração... faço uma cara de consolo e estendo minhas mãos até seu rosto lindo.

— Dan... — desvia novamente o olhar e eu o faço olhar pra mim — eu precisava falar com ele. — solta um sorriso nasal e eu entendo ao que ele está se referindo. Omissão. Estava omitindo minha vida dele, estava omitindo ele da minha vida. — ele me encara tentando obter resposta dentro de minha íris, e meu reflexo em seus olhos mostram que mais uma vez estava tentando me enganar. Ficar longe de Dan fisicamente é suportável... Mas dá mente e do coração, absolutamente impossível! 

— Meu amor... —falo o abraçando — me perdoa...

— Precisamos contar — ele diz se afastando. Meu cenho franze.
— Vamos contar para o papai, vovô e seus avós... 

— Não! Não podemos... — eu tento revidar mas alguém atrás de mim faz uma pergunta.

— Contar o que? — nosso avô pergunta curioso e de braços cruzados. A porta que estava entreaberta agora escancarada.

Engulo seco. 

  — Contar o que? Daniel! — Repete. Olho para meu irmão que está balançado a cabeça de olhos fechados. 

 Meu avô se encontra visivelmente irritado, o que é muito difícil de acontecer. Abro a boca pra falar... mas Ruan surge de trás dele e fala por mim...

— Olívia e eu estamos namorando! — agora eu fecho os olhos e abro olhando pra cima. Tudo o que não precisava agora é criar barreiras e intrigas. Alfred o olha injuriado, enquanto eu olho para Dan que está estático, só espero que ele defenda o amigo se for necessário.

— Quanto tempo isto vem ocorrendo pelas minhas costas... — vovô altera a voz. 

— Iríamos contar após o evento vov... — ele levanta a mão pra mim e resmunga...

— Não perguntei nada para você Olivia... — grita. Johana entra no quarto.

— Calma, não precisa gritar com ela. —Ruan defende.

— Não me venha pedir calma... eu sou responsável por Olívia, meu filho me confiou a guarda dela e eu não vou deixar um marmanjo como você se aproveitar. — Diz irado. Levo as mãos a boca, Johana estampa um O na face. 

— Vovô! — Dan se manifesta finalmente. — Pare com isso, por favor. Liv já é maior de idade. — Expressa.

— Na minha casa não! — continua — Garoto, pegue suas coisas e saia dessa casa. — Diz olhando para Ruan que me olha expressando calma. —AGORA! — grita meu avô. Justina aparece chorando com Bárbara logo atrás. 

— Se meu filho for... eu também irei! — Eu estou paralisada. Nem consigo piscar. O que raios está acontecendo aqui!? Minha tia e Summer surgem amuadas num canto do quarto.

— Mãe! Não precisa me defender... eu já tinha programado sair desta casa. — Diz e vira pra sair... 

— Nâo! — Eu grito! — Ninguém vai sair dessa casa! — Alfred me olha com uma careta, mas não dou chance dele falar —estarei voltando para a França em duas semanas! — O silêncio paira. — Eu já comprei a passagem com o valor que recebi no teatro... 

— O que? Mas... — Ruan tenta, mas eu balanço a cabeça pra ele parar. 

— Por que vai voltar? Não entendo! — Vovô pergunta. Olho para o Dan que está cabisbaixo e volto a olhar para Alfred.

— Porque preciso falar com minha mãe... eu preciso — soluço alto — perguntar por que  ela me fez pensar ser filha do seu filho. — Digo apontando para meu avô. Alfred, Bárbara e Justina distorcem o rosto, enquanto eu choro baixinho acompanhada de Johana e minha tia... 

— O que está dizendo Olívia? — Vovô pergunta com dificuldade, garganta embargada e olhos embaçados.

— Estou dizendo que minha mãe mentiu sobre minha paternidade. E que eu preciso falar com ela, cara á cara. Por isso retornarei á França. — Ruan desacreditado, me olha como se a qualquer hora eu fosse dizer... "estou brincando"!

Mas não estou, não estou brincando!


Dan


Múltiplos sonhos, todos com Liv... poderia ser só um fruto de meu inconsciente por ter sido ela  meu último pensamento antes de dormir, mas eu gosto da idéia de ser um aviso, para ir atrás dela e dizer que não consigo, não consigo passar por isso sozinho, assistindo de camarote ou estar nos bastidores sem poder atuar... foi isso que motivou a acordar voltar para casa e falar com ela. 

Se eu soubesse as consequências disso teria me forçado a nem ter levantado da cama.

Não adiantou Summer vir junto, o descendente de italiano aqui, quando quer uma coisa e a impregna na cabeça, não pensa, não escuta, não enxerga. 

E agora o que era ruim ficou pior, Ruan saiu de casa mesmo com o pedido de desculpas do meu avô - que confessou só querer cuidar dos seus...desde sempre foi assim... pagou um alto preço no passado e quer compensar no futuro... mas nem tudo depende dele - no entanto a saída de Ruan tenho certeza pouco tem a ver com isso. Bárbara e Johana conseguiram convencer Justina a não ir junto, mas toda a admiração que acho que ela tinha por meu avô ficou para a história. Liv depois de deixar sua tia no aeroporto voltou para casa e se trancou no quarto. Alfred me deu uma bela bronca por não ter contado antes sobre a situação, mesmo assim consegui convencê-lo a não contar nada para o meu pai.

E eu? Estou pior do que antes. E para completar a maré de merda, nesta manhã de segunda-feira Richard Taglioni e sua mãe estampam a página principal do mais conceituado jornal da cidade. The Boston Time cita: "Concorrência desleal? Ou talento genuíno?", outro jornal menos popular comenta-se "Dominic Pardoat exigirá uma explicação plausível", outro diz: "Falha nas regras internas do Show Your Talent, poderá interferir na grande final."  Em quase todos os noticiários minha foto como organizador do evento aparece junto ao nome da gravadora.

Bufo exasperado, passando a mão da cabeça até o fim do rosto, repito o processo algumas vezes até meu avô entrar possesso na minha sala.

— Pedi para Hillary ligar e repassar a ligação da The Boston Time e já contactei nossos advogados, estão a caminho. — olho para Alfred e mais uma vez consigo entender o piti de ontem... ele vira um leão quando mexem com sua família.

— É tudo minha culpa... — lamento.

— Cedo ou tarde viria à tona Dan... não tinha como saber que Richard, logo ele seria um dos melhores— diz sentando-se — só devemos nos preocupar com os Taglioni. — Estou estranhando o silêncio deles, principalmente de Marie. — comenta.

A ligação é repassada e coloco no viva voz... Ficamos à manhã toda lidando com o assunto desagradável junto aos advogados. Depois por instrução deles convocamos Marie e Richard para uma reunião. Antes de quarta o assunto deveria estar sob controle, assim esperávamos.

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Ruan está apático e desmotivado. Eu nem tentei falar com ele, e ele nem sequer olhou na minha cara, quando precisa de algo que exige minha pessoa, intermedia com Hillary. Vou deixar a poeira baixar, afinal o que tenho em mente não consegui expor no domingo quando tentei falar com minha irmã. Resolvi agir em silêncio e sozinho. Talvez com ajuda de Summer se ela me perdoar pela burrada de não ouví-la. Com tudo isso ao menos aprendi uma lição, "mulheres sempre estão certas"... sobretudo se forem de confiança extrema e amigas como considero a loirinha.

Liv... não vou mais tentar falar com ela, a não ser que ela me procure. Ela está convicta que vai á França e soube por Johana que Peter "vai com ela"... agora tenho motivos ainda mais fortes para impedir sua volta. 

Não vou perder minha irmã, posso considerar dividir sua atenção, contanto que ela não saia de perto de mim. 

Pego minha agenda e faço uma lista nada relacionada á trabalho:

*Ligar para tia de Liv Úrsula (deixá-la á par, pedir informações e ter certeza que não irá dar com a língua nos dentes)

*Ligar para tio Jean (tenho certeza que ele me ajudará)

*Plano A - Falar com Summer | Plano B - Reservar um quarto de Hotel.

*Contar a verdade para minha mãe ( com muito cuidado mesmo sabendo ser ela uma mulher extremamente forte)

*Tentar falar sobre o assunto com Ruan (quando a poeira baixar)

Leio e releio... acho que é isso, procuro em meus contatos o número da tia de Liv e sem perder tempo coloco meu plano em prática, torcendo para que tudo... absolutamente tudo saia como planejei. 

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Ela atende porta com cara de poucos amigos... revira os olhos e deixa a porta aberta para que eu entre, segue em direção a sala onde estava literalmente entupindo-se de besteiras... sorvete, pipoca, chocolate, marshmalows, balas e refrigerante... franzo o cenho.

— Eu que estou numa bad e você que representa? — falo reprimindo um riso.

— Cala boca Dan, não é só você que sofre no mundo... — a loirinha resmunga olhando para a TV onde passa uma de suas séries preferidas... Arrow... agora eu que reviro os olhos.

— Não sei o que as mulheres vêem nesse arqueiro verde que acha que pode salvar o mundo de tanta injustiça... — ela me olha arcando as sobrancelhas, e faz sinal com o dedo para que eu fique em silêncio. Pelo jeito não será fácil... nunca é. Suspiro.

Limito-me a sentar ao seu lado, pegar um dos potes de sorvete quase derretido... e assistir até o último episódio da 4ª temporada - sorte que ela já estava no antepenúltimo quando cheguei. Quando finalmente acaba... Summer já está grudada em mim... dormindo. Não vai ser hoje que poderei prosseguir com o plano, mas não porque ela dorme, e sim porque sei que ela precisa ser ouvida tanto quanto eu, precisa desabafar e criar seus próprios planos para ao menos ser feliz. Coloco-a na cama, deposito um beijo em sua testa  e deixo um bilhete na cabeceira...

"Desculpe ser tão cabeça dura... você sempre está certa loirinha... agora pare de dar uma de Dan, e obedeça o seu coração que faz parte de você, portanto também está sempre certo". 

Com amor, seu grande amigo pra sempre 

Daniel.





Ahhhhh bem no final dos 45 do segundo tempooooo.... consegui postar... o dia das crianças foi intenso por aqui... aliás parabéns as eternas crianças...

Sinceramente ... UAU que capítulo... amei escrevê-lo. Por favor... votem e comentem, o que vocês acham que Dan está aprontando?

Um beijo no core amores

Gra

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