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*39*


Liv


2 semanas depois...

Depois de mais uma noite turbulenta... - faz algumas noites que tenho pesadelos e estão cada vez mais frequentes, algumas vezes eu grito acordando todos na casa, outras vezes choro feito criança, por isso meu avô pediu para que Johana dormisse no meu quarto por um tempo. 

Eu sei que os pesadelos me perseguem por situações pendentes que imploram para serem resolvidas, eu sempre tive tudo sob controle, sempre fui muito organizada em tudo e é a ausência de controle e organização que estão me levando a esse constrangimento...  

Peter continua afastado, Johana diz que ele quer muito falar comigo, mas tem medo de que eu não esteja pronta para isso, eu não sei se estou pronta, afinal são 19 anos pra reviver e nem sei se "reviver" é palavra certa...  Dan tem demonstrado preocupação quando acordo gritando e chorando, mas não passam de perguntas pragmáticas que não mudam e não ajudam em nada minha situação.

Eu queria mesmo era poder falar com minha mãe. 

— Por que não liga pra ela! — Johana sugere quando eu amasso uma tentativa de carta pela quarta vez...

— Não! Esse tipo de coisa não se fala por telefone, aliás... eu detesto telefone, celulares e derivados... sei que não sou do geração das cartas, mas acho que adoraria ter nascido nessa época... — Comento voltando a rascunhar entre linhas.

— Só sei que você deveria conversar com alguém Liv, você tá me assustando... — ela me olha com pesar — sei lá talvez com seu avô... — nego com a cabeça... e logo sou iluminada... 

— Já sei para quem vou ligar... ela disse que eu poderia ligar quando precisasse, e ela certamente me dará algumas respostas! — Digo mais para mim mesma do que para Johana que está com a testa franzida. Sem perder tempo pego meu Iphone que ganhei do meu pai no natal retrasado e procuro nos contatos TIA ÚRSULA.

Mesmo com tudo isso acontecendo na minha vida, continuo tendo motivos para sorrir... Ruan tem me dado tanto apoio e carinho tornando mais suportável meu dia á dia apesar de ainda estarmos namorando em segredo, Johana e Rick continuam sendo grandes amigos pra mim... falando nele,  está no top 10 do show, e está cada vez melhor e mais focado, parece outra pessoa. Estou me dando bem no meu curso, também estamos na etapa final e minha apresentação já está definida, só continuo ensaiando incansavelmente... chega a ser uma terapia... por enquanto isso tem bastado...até quando? Não sei.

— Alô? — Minha tia atende.

— Oi tia, tudo bem? É a Olívia! — Digo segurando a emoção que já enchem meus olhos de lágrimas.

— Oi querida! Que bom receber sua ligação... está tudo bem? — Neste momento eu não aguento e começo a chorar. — Olie... o que foi querida, você está me preocupando. — será que ela sabe?

— Tia... — me recomponho e respiro profundo antes de continuar — eu, eu ... a senhora tem algo pra me contar? — ela fica em silêncio. — Por favor tia... me diz que você não sabia! 

Oh meu Deus! Você... você descobriu?  — Então meu coração começa a doer ainda mais... — Querida... eu sinto tanto... mas como... ?

— A verdade esteve comigo desde que vim para Boston... o diário da mamãe... eu o encontrei, mas só li quando descobri ter um irmão por parte de pai... meu verdadeiro pai... — soluço forte — que está morto! 

— Eu não sei o que dizer... a sua mãe já sabe? — ela pergunta.

— Não! Eu não posso falar com ela por telefone tia... mas preciso falar com alguém, quem sou eu tia? QUEM SOU EU?  — ela está chorando comigo.

— Eu vou resolver algumas coisas por aqui, mas em dois dias estarei em Boston, não posso e não vou te deixar passar por isso sozinha. — ela diz firme.

— Tudo bem, tia... — não tenho forças para brigar com ela, por ela saber da verdade e não ter me contado. Apenas desligo a chamada e escorrego da cama para o chão. Johana me abraça e afaga meus cabelos.


— Por favor Liv, o que você quer? Fala que eu faço, mas por favor... eu não suporto mais te ver oscilando entre lágrimas e sorrisos forçados... 

— Eu quero... eu quero o meu irmão Johana... — choro ainda mais... — eu só quero o meu irmão de volta. 

Ela entende que por mais que ela queira, nisso ela não pode me ajudar, então ela me abraça forte e fala...

— Eu não preciso de motivos para odiar o Daniel, por favor... sei que Peter não pode e também não quer ocupar o lugar do Dan, mas ele também é seu irmão, que te ama, que quer te abraçar e conversar com você como sempre sonhou a vida toda. Você precisa dele agora Liv... talvez ele possa amenizar esta dor que está te matando amiga, por favor... por favor! — Ela implora.

— Ok... — Digo fraco. Mas alto o suficiente para ela se entusiasmar. 

— Sério??? — Ela me abraça sorrindo muito. 

— Sério! Você tem razão, eu preciso de um irmão. — Digo sorrindo fraco.

— E ele precisa de você amiga... ele espera por isso a muito tempo. Quer que o chame?

— Não!... Quero fazer uma surpresa... — digo envergonhada. Johana arca as sobrancelhas e seus olhos lacrimejam.

— E em que posso ajudar nesta surpresa? — Pergunta com a voz embargada.

— Quero que marque no parque com ele no sábado pela manhã. O resto deixa comigo! — Ela sorri orgulhosa da minha decisão e me abraça de novo... mas a verdade é que já vinha pensando nisso á alguns dias.

Nos afastamos do abraço quando meu celular apita, uma notificação.

Quinta-feira 09:24 - RUAN - "Oi minha princesa... como está? Não consigo me concentrar aqui no trabalho, preciso saber se está bem... preciso saber se vai ficar bem... por favor... te amo!

Não consigo conter um sorriso bobo... são momentos como este que sei que... nem tudo está perdido!


Dan


Eu estou péssimo! Ao mesmo tempo que meu trabalho está ótimo, minha vida pessoal está uma lástima... e escutar os gritos de agonia de Liv quase todas as noites só tem piorado, me sinto culpado, tenho que resolver essa merda toda de uma vez. Mas como? Eu nem sei como começar... preciso de alguém pra me aconselhar, mas as pessoas que eu mais confio no mundo não podem saber de tudo isso por mim, meu avô é a última alternativa... de repente uma idéia surge... e eu não consigo deixar de sorrir... como não pensei nele antes...? Segundo a mamãe é a pessoa mais confiável do mundo... meu tio Jean!

Tranco a porta do escritório no teatro. Pego o meu macbook e o chamo timeline... na terceira chamada ele aparece...

— Fala garoto! — Cumprimenta com um sorriso estampado.

— Oi tio... tudo bem? — Pergunto como sempre.

— Tudo sim... e com você?  — Cerra os olhos, ele já sabe que não estou bem.

— Tio... eu não sei quanto tempo tenho então vou resumir, espero não estar atrapalhando... — Falo rapidamente.

— Aqui está tranquilo Dan, pode falar... — Então resumo a história toda pra ele. Ele escuta tudo calmo e tranquilo e como esperado me incentiva a falar com Liv, frisando o fato dela ser a maior vítima, e depois sugere que nós dois contemos a verdade para nosso pai, de preferência depois do término do show.

— E se não der certo tio... se agora Liv que não quiser falar comigo, e ... — começo a me desesperar com a possibilidade de ter estragado tudo, por ser tão orgulhoso e mesquinho.

— Vai dar tudo certo rapaz... Liv é a garota mais compreensível que eu conheço, o coração dela é puro, e ela é forte, muito forte, mas eu acredito que essa força toda tem haver com você meu sobrinho... — Engulo seco com uma sensação de culpa terrível, e eu me odeio por isso.

— Tudo bem tio, me deseje sorte... — me despeço.

— Se precisar de mim... me ligue, me chame, se no final não der certo... — ele dá uma pausa— nem acredito que vou sugerir isto... — outra pausa... — minha casa estará aberta, você pode se transferir para cá e me ajudar na nova filial... — seria ótimo... mas estaria fugindo, e pelo que sei... fugir nunca foi o forte da minha família. 

Encerro a timeline e me recosto na cadeira pensando no meu próximo passo...

Falar com Liv. Eu sempre soube o que deveria fazer, me faltava motivação e coragem, meu tio conseguiu despertar em mim os dois, e esse era um dos fatos de amar minha família, sempre apoiamos um ao outro independente da circunstância.

Batidas na porta me despertam do pensamento longínquo e lembro-me que fechei à chaves, caminho até a porta de madeira maciça e a destravo abrindo em seguida. 

Ruan.

Nossas conversas tem sido estritamente profissionais, mas tenho que admitir que preciso dele agora.

— Preciso de sua assinatura aqui... — ele me mostra o lugar no documento — e ... aqui — aponta o outro lugar... — diz e eu assino, entregando logo em seguida. Ruan que lia as documentações seja lá quais eram, meu trabalho era só assinar. Ele era o meu braço direito e até minha amizade com ele tinha conseguido arruinar. Mas ainda tínhamos algo em comum... Liv.

Ele agradeceu e já ia saindo quando o chamei novamente... 

— Ruan! Sente-se, preciso conversar com você! — Ele franze levemente o cenho, mas obedece, afinal ainda sou o chefe dele. — Como estão você e Olívia? — O vinco da testa aumenta desta vez.

— Estamos bem! — Responde ressabiado. — Ainda não oficializamos, mas isso é só um detalhe. — Diz cruzando a perna em cima do joelho. Típico de quem está á vontade. Dou um leve sorriso, ele ainda é meu amigo!

— E Liv? Ela... ela... — as palavras se perdem e meus olhos embaçam. — Ela está melhor?

— Ela sente sua falta Daniel! Ela está enfrentando esta barra sem a pessoa que ela mais ama no mundo ao lado dela... como se ela fosse culpada. — Olho para baixo, envergonhado. A ficha caindo...

— Eu lamento muito, eu só estou com medo Ruan. — Admitir isso para era tão ruim quanto o sentimento. 

— Eu também lamento, mas só lamentar não vai ajudar a situação melhorar. — Ele diz agora com a mão no queixo.

— Eu sei... eu... tomei uma decisão. Quero falar com Liv... e quero que você me ajude. — Digo.

— Eu te ajudar? — faz uma careta. 

— Sim, quero que a leve para tomar café da manhã no Starbucks sábado... — ele continua com a careta. — Mas você só vai levá-la... eu estarei lá esperando. — finalmente ele entendeu, dado a expressão de compreensão no rosto.

— Tudo bem! Conte comigo... tudo para vê-la feliz! — Levanta-se apertando minha mão. Desta vez sorri largamente, e eu o acompanho. —Mas... —para de sorrir—não a magoe novamente Dan... senão vou esquecer que sou seu amigo, e eu juro que eu a levo pra longe de você. — meu sorriso se desfaz, e entendo que não é apenas uma ameaça, é uma promessa! Balanço a cabeça em concordância e ele sai da sala, me olhando mais uma vez antes de fechar a porta.

Sento na minha cadeira mais uma vez com um sentimento novo, recomeço... é isso, recomeçar... eu quero que Liv saiba, que se fosse preciso começar e recomeçar.. eu escolheria ser irmão dela todas as vezes... ela é meu trunfo... eu fui agraciado por ser irmão dela, mesmo não crescendo ao seu lado, tenho certeza que meu lugar em seu coração está garantido e vou lutar por ele até que ela diga ao contrário. 

Uma onda de esperança e felicidade tomam conta do meu coração... chega de perder tempo Daniel... chega de perder tempo!

 





 Olá... desculpeeeeemmm, não consegui postar ontem por vários motivos, inclusive bloqueio criativo. Eu não prometo mas vou tentar escrever outro capítulo para postar amanhã... senão só quinta e sábado.

Agora vamos comentar sobre esse cap. eu acho que vai dar coisa no próximo já que a manhã de sabado está prometendo ser agitada... Liv quer falar com Peter... e Dan quer falar com Liv... e agora??? 

A tia de Liv vai chegar no sábado a tarde... e o tio de Dan... JEAN lhe fez um convite de fuga para a Inglaterra... ix... 

Comentem e votem... beijinhos da Gra.

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Divulgação do Capítulo

Nome do Livro: Matheus (livro 2)

Autor: AlexCarnade

Categoria: Mistério/Suspense

Sinopse: Após mais de uma década escondido sob os panos de sua batina, Matheus é chamado novamente para uma missão de morte, mas desta vez por um mandante o qual pedido jamais ousaria recusar.

Nota da Leitora: Terminei Gregório (livro 1), e iniciei Matheus... estou bem no início, mas já percebi que como o outro este livro é fantástico, intrigante e fascinante... são livros completos e com poucos capítulos... eu recomendo para sua biblioteca.

 

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