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*36*


Liv


Saí  do carro de Johana sem olhar pra trás, corri até a sala de dança torcendo para que Sra.Taglioni não me expulsasse pelas faltas e atrasos.

— Olha quem decidiu dar o ar de sua graça. — Entrar na sala sorrateiramente não adiantou, ela resmungou assim que me viu. Os olhares se voltaram pra mim me fazendo ficar completamente vermelha. Encontrei o olhar de Rick e dei um sorrisinho tímido. — Junte-se a nós senhorita Saint! —Ela adverte ao perceber minha distração com o filho. —Espero que tenha uma boa explicação para seu desleixo justamente nos últimos momentos do curso.  — O seu tom ácido e sua postura autoritária não tiravam sua razão. Eu tinha me perdido no meio de tantos acontecimentos. Não pude me defender, senão olhar para baixo como sinal de arrependimento.

Começamos a ensaiar a dança em conjunto que seria realizada no final das apresentações individuais, e não adiantaria fazer corpo mole, pois nossa performance também seria observada em equipe ... mais 4 semanas para ensaiar e tentar recuperar o tempo perdido. Os parâmetros para ser o melhor tanto neste curso como na vida, são: postura, técnica, disciplina, treino, prática e acima de tudo paixão. Teríamos que demonstrar tudo isto em nossa avaliação individual.

Me concentrei no restante da aula mais por mim mesma do que para evitar chamadas repentinas de atenção da professora. O que não me fez escapar de ser chamada por ela no final da aula. Ofegante fui até ela, bebi um pouco de água e me pus a sua frente. Rick tentou permanecer mas ela exigiu que saísse.

— O que está acontecendo com você Olívia? — Sua pergunta soou tão despreocupada quanto natural, evidenciando que ela só estava cumprindo um protocolo de professora para com aluno.

— Nada... — ela arqueia uma sobrancelha duvidando — só alguns problemas pessoais que...

— Que estão afetando seu desempenho neste curso, que vem sendo colocado de lado já algumas semanas por você... você está com mais "faltas" — ela dá ênfase na palavra— que meu filho. — Diante do que ouço me calo, não há o que falar, ela está completamente certa. — Você está se perdendo por algum motivo Olívia, não me parece a mesma moça que exalava a essência do próprio sonho pelos poros... o brilho no seu olhar está quase apagando... e em seu coração? Você vai deixar que os desafios e problemas que todo mundo têm, tire o melhor de você? — Involuntariamente lágrimas descem dos meus olhos... ela tem razão... 

— Desculpe... — foi tudo o que consegui dizer. Ela soltou um riso irônico.

— Não sou eu que preciso desculpá-la... é você mesma. — Ela diz agora com uma voz mais suave. — Faça do seu problema ou dificuldade ou seja lá o que você esteja passando o motivo pra ser a melhor, como eu acreditava que seria. — Ela repousa as mãos no meus ombros e os aperta levemente... — Você fez meu filho despertar isto nele... só estou retribuindo o favor. — Diz isto e sai da sala me deixando sozinha. Sento no meio da sala agora sem vida e vazia, desabo em lágrimas... fiquei ali um tempo... até que sinto um toque nas minhas costas, Rick está agachado ao meu lado.

— Quanto tempo está aí? — Pergunto limpando as lágrimas. 

— Uns cinco minutos, te esperei lá fora e quando vi que você não saía vim atrás... — disse e sentou-se envolvendo as pernas com os braços assim como eu. — O que minha mãe fez? — perguntou condolente. 

— Apenas me deu um choque de realidade... ela tentou me ajudar... abrir meus olhos... — disse olhando um ponto fixo.

— E conseguiu? — Ele pergunta curioso.

— Acho que preciso de mais um empurrãozinho...— digo sorrindo. Ele devolve o sorriso e me abraça de lado, encosto minha cabeça no seu ombro e fecho os olhos.

— Sabe que você é minha musa inspiradora não sabe? — Engulo seco... mas permaneço com a cabeça recostada nele. — Você me ajudou muito Liv, agora é minha vez de retribuir... — Levanto a cabeça e o encaro...

— Como? — Ele afasta meus cabelos do meu rosto...

— Como e no que precisar... pode contar comigo... eu sei que você pode ficar entre os três melhores, é só ser você mesma! — Ah se ele soubesse que nesse momento, não sei quem sou!!! Mesmo assim meneio a cabeça em concordância e volto a pousar minha cabeça em seu ombro... —Liv, não que não esteja bom, mas sua carona está lá fora te esperando e temos que ir para o teatro... — Levanto de súbito, já pegando as minhas coisas... Ruan deve estar cabreiro, preocupado e nem sei porque ainda não entrou nesta sala... e eu nem falei para o Rick que não vou mais trabalhar... 

— Rick, não deu tempo pra te falar, mas eu não vou mais trabalhar... digo já caminhando para a porta do estúdio...

— Por que? — Ele pergunta sério.

— Por que eu não estou conseguindo me concentrar no meu objetivo... por isso! — Digo com pressa pelo corredor... pare de me seguir Rick... pelo seu bem!  

— Então agora podemos nos ver mais... hoje a noite vou lá na sua casa... — ele diz já seguindo para seu carro. Podia apostar que eu vi um sorriso se formar no canto de seus lábios... franzi o cenho e balancei a cabeça... 

Alcancei o carro locado pela empresa e para minha surpresa não era Ruan e sim Johana... de novo.

— Agora você vai me ouvir, não precisa falar nada... só me ouça... — impaciente bufo, e coloco o cinto de segurança... 

— Tudo bem Johana, mas antes vamos pra casa, que eu estou com fome... depois do almoço você pode falar... — disse contrariada. 

Preciso prosseguir... todo o caminho tem barreiras, ou eu as derrubo, ou elas me bloqueiam. Vou derrubar esta, e tenho absoluta certeza que atrás dela encontrarei muitas outras, mais altas e mais fortes, preciso estar preparada, porque desistir... jamais!


Dan


No almoço que marcamos com os jurados pude me concentrar finalmente, embora Ruan também estivesse presente, graças a rapidez de Hillary em buscar gelo e pressionar o local atingido por meu soco, não posso dizer o mesmo da minha mão. Meu avô esclareceu a saída repentina de Nataly aos jurados, repassando a lorota que ela contou, de que sua mãe estava doente. Hoje mesmo esclarecerei toda a verdade para ele e Bárbara, mas os demais não precisam saber. 

O almoço seguiu de forma agradável e com algumas sugestões que de tão boas, acatei no mesmo instante. Entre elas a da sra. Taglioni... ela sugeriu que o vencedor de seu curso de dança interpretasse a música que o vencedor do Show, fosse cantar. Achei a idéia fantástica e como não fugia do tema, resolvi aderir.

A tarde já no teatro, recebi a visita do meu avô, ele pouco ia ao local em dias normais, ou seja, sem apresentações de eliminação. Alguém tinha que ficar na gravadora, cuidando dos outros contratos que já passavam de 10, graças a boa fama do evento.  

— Dan, está acontecendo ou aconteceu algo entre você e Liv? — Tentei não me impressionar com sua pergunta, mas não creio que fui bem sucedido.

— Sim, aconteceu... e tem haver com a saída de Nataly... — acabei contando tudo para o meu avô, me certificando que ele deixaria Bárbara a par.

— Por que não veio até mim Daniel? Eu ainda sou o diretor geral dessa empresa, certamente teria lidado com Nataly. Nunca mais faça isso, não tente resolver sozinho, ainda mais quando coloca a integridade de meus netos à prova. Se eu soubesse disso antes, teria tomado medidas bem mais rígidas.

— Tentei falar com o Senhor assim que ela chegou aqui, mas não tive sucesso. — Comentei para fazê-lo lembrar o dia em que ele me colocou em meu lugar dentro do meu próprio escritório.

— Sinto muito! Eu não podia imaginar que ela fosse louca a este nível. — Disse revoltado.

— Da próxima vez confie em mim vovô... e fique tranquilo, meu pai já está sabendo e já a demitiu por justa causa, assegurando junto aos nossos advogados que se ela nos expusesse de alguma forma, receberia uma belo de um processo.

— Ainda assim Liv pediu pra sair do trabalho... — comentou e não pude deixar de ficar surpreso. — Você não sabia? — retrucou.

— Não, eu ainda não falei com ela depois do que disse no café aquele dia...eu, eu a magoei muito, mesmo que hoje ela saiba que era mentira, as palavras foram bem cruéis vovô... — digo engolindo seco. 

— O coração de Liv é puro demais, tenho certeza que logo tudo voltará ao normal... — Ah vovô, você não sabe da missa um terço. Balanço a cabeça afirmativamente. — Bem, vou indo... — ele me abraça mais uma vez— vou deixar você trabalhar, amanhã será um grande dia...

Ele sai e em seguida ouço batidas na porta, como aqui Hillary não me anuncia porque está cuidando de outras funções, peço para quem quer que for entre... 

— Com licença Daniel... posso entrar? — Peter. Meus punhos se fecham mas faço sinal para que entre.

— O que deseja... — Meu tom é seco.

— Não sei se sabe, mas falei com Alfred e pedi para sair... — continuo o encarando com a cara fechada sem dizer nada— eu gostaria de conversar com você Daniel.

— Não temos nada pra conversar... — deveria ter guardado aquele soco pra ele — mesmo se tivéssemos não seria aqui e nem agora.

— Eu sei, por isso proponho nos encontrarmos depois do expediente! — ele rebate como se já estivesse esperando pelo meu corte.

— Como disse, não temos nada pra conversar... — divago.

— Você sabe que temos... então sugiro que você seja homem e me encare como tal. — Sinto o sangue ferver, mas não me movo. Não sou bruto, não posso distribuir socos por aí como se isso fosse aliviar minha tensão, mas também não quero ceder.

— Estou muito atarefado Peter... amanhã será um dia corrido, e nem sei a que horas vou sair daqui hoje. 

— Tudo bem, o que acha de domingo? Podemos sair para tomar um café da manhã. —Bufo, este cara não vai desistir.

— Só não quero perder o meu tempo ouvindo um monte de besteira. — Digo irritado.

— Sua irmã é um assunto bem sério Dan... — Minha irmã?? minha? — o que me diz? Não seja covarde.

— Tenho que tirar o chapéu pra você Peter... você é bem audacioso... — gostaria de mostrar a ele quem é o covarde — tudo bem... podemos nos encontrar no Boulevar's café ás 10:00 am. — Digo e me levanto para abrir a porta para que ele saia. 

Fecho a porta e coloco a mão na minha cintura indignado com a situação que me encontro. E aquela vontade de quebrar tudo dentro da sala volta á tona. Mas aí meu celular toca, e eu agradeço mentalmente quem quer que seja...

— Alô? — Atendo sem ver quem ligava.  

— Oi meu amor! — Suspiro ao ouvir a voz doce da minha mãe. 

— Mãe... nossa como é bom ouvir a sua voz... como você está? — Pergunto com um nó na garganta.  

— Preocupada meu amor... — preocupada? Franzo o cenho. — Seu pai tentou esconder de mim, mas todos os cortes de funcionários passam por mim, assim como novos contratados. Exigi dele uma explicação e depois de muito gaguejar ele me contou a verdade ... filho não acredito que compactuou com seu pai contra mim...

—Mãe... só não queríamos te preocupar... — ela me corta.


— Pois fique sabendo que a omissão de vocês é pior... — diz bufando.

— Desculpe mãe... — Digo me sentindo impotente, afinal não é a única coisa que venho escondendo dela. 

— Só não faça mais isso, você sabe que pode falar tudo pra mim meu amor... eu sou sua mãe, sua amiga e gravidez não é doença, não preciso ser poupada de nada... — ela respira fundo... — bem... apenas de doces, chocolates e pãezinhos de canela... — diz e começa a rir... a risada mais gostosa do mundo.

— Como está Dayse? — Pergunto depois de rir com ela.  

— Dayse está bem, e ela está muito feliz porque daqui a 30 dias viajará com a mamãe e o papai, para prestigiar o irmão no final de um grande evento. — Sorri.

— Mãe você sabe que apesar de ansiar por sua presença ainda sim, gostaria que repousasse não é? — Digo e logo me arrependo.

— Daniel Michel Saint! — quando ela fala meu nome completo...— eu vou fingir que não ouvi essa barbaridade, principalmente depois de afirmar que gravidez não é doença... você está se saindo uma cópia do seu pai. 

Ok, ok, não está mais aqui quem falou! — respiro fundo — Te amo mãe! 

Também te amo meu bem... você é o melhor de mim! — Ela diz e se despede. E ela nem sonha que sua ligação foi a melhor coisa que me aconteceu á dias.




Quarta-feira tem conversa de Johana com Liv e Peter com Dan... você não perde por esperar... 

Gente fico por aqui... semana começou corrida... quase não consegui postar esse cap hoje... espero que tenham gostado...


Beijinhos da Gra.

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Sem divulgação de Livro. 

Obs. Pessoal que lê Herdeiros e ainda não teve o livro divulgado de duas uma, ou eu ainda não comecei a ler seu livro, ou você ainda não se manifestou votando ou comentando... vamos lá... não custa nada e ainda vou estar divulgando sua obra... vamos nos ajudar people. Valeu!











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