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*35*


Dan


Pai - 07:28 —  Bom dia filho! Ontem você me deixou preocupado, sei que disse para que não me preocupasse e confiasse em você, mas te conheço Dan, sei que não está bem. O que está acontecendo?

Li e reli a mensagem assim que cheguei a gravadora, digitei e apaguei a mensagem de resposta inúmeras vezes, os últimos acontecimentos me fazem sentir ainda mais saudades dos meus pais, tenho vontade de largar tudo por aqui e voltar pra casa, mas isso é covardia e irresponsabilidade. Duas coisas que não estão no meu currículo.  

Ao invés de responder a mensagem eu resolvi chamá-lo em uma timeline...

— Oi pai... pode falar agora? — Pergunto assim que ele atende.

— Oi filho... me diga... fale o que está acontecendo! — Percebo além do tom preocupado uma única ruga no meio de sua testa. 

Não podia dizer a verdade para o meu pai, e odiava mentir, então resolvi apenas omitir e contar toda a verdade sobre Nataly.

— Nossa filho, por que não me avisou antes? Se eu soubesse eu nem a teria contratado. Tem certeza que ela não fará nada contra você e sua irmã? Porque não me preocupo com a empresa e sim com vocês. — Meu pai falava rapidamente temendo que minha mãe entrasse na sala deles a qualquer momento, ele tinha comentado antes que ela e tia Alice aderiram a hidroginástica 3 vezes por semana e seguiam direto para o trabalho depois, coisa que meu pai não gostava, pois segundo ele, ela nem deveria estar trabalhando... mas minha mãe além de teimosa era decidida, meu pai nunca vencia uma luta contra ela, porém ele não queria que ela soubesse dos últimos acontecidos.

— Sim pai, ela não fará nada, e se fizer, temos bons advogados para nos ajudar, isto não me preocupa mais. — Confirmo.

— Vou providenciar a demissão dela imediatamente filho, pode deixar que ela nunca mais irá incomodar meus filhos. Falando nisso como está Liv? — Perguntou e eu tentei permanecer impassível.

— Está bem... — percebi que não era nada fácil mentir para o meu pai e desconversei...— Então era só isso pai... manda um beijo pra mamãe, diga que estou na correria mas não vejo a hora de poder abraça-la pessoalmente. — Ele sorri, e nos despedimos. 

Fico divagando por mais um tempo, pensando em como meu pai ficará devastado ao saber que Liv não é sua filha, eu sei que ele não tem idéia de que ela não seja sua filha, ele nunca me esconderia algo assim se soubesse... ou esconderia?  Meus pensamentos são interrompidos quando ouço batidas na minha porta.

— Entre... — Franzo o cenho... porque será que Hillary não anunciou quem quer que fosse? 

— Desculpe Daniel... a Hillary não estava na mesa dela, e eu precisava falar com você. — Johana se explica cautelosa.

— Tudo bem, sente-se... — falei mas estranhei sua presença uma vez que ela só trabalha a tarde e no teatro.

— Como você está Dan, eu estava o esperando pra conversar ontem mas, você não apareceu... — Medi seu comportamento e sei que não é exatamente o que ela queria saber.

— Eu precisava pensar Johana, não estava com cabeça pra voltar pra casa e encarar o que foi jogado de uma maneira nada convencional em cima de mim... — Ela baixou a cabeça, certamente se culpando por ter revelado de uma forma tão ingrata o que seu namorado vinha escondendo.

— Sinto muito... — parecia sincera — não deveria ser assim e...— A cortei, não estava com paciência para discutir isso na empresa.

— Johana, vá direto ao ponto... quem pediu para você vir falar comigo, seu namoradinho? Ou Olívia? — Ela ergueu as sobrancelhas com minha forma direta e meio ríspida de falar, limpou a garganta e respondeu.

— Ninguém... Peter está chateado comigo por eu ter dado com a língua nos dentes, e não tive a oportunidade de falar com Olívia porque ela também não dormiu em casa... — Franzi o cenho... e Johana mais uma vez se tocou que falou demais. 

— Onde ela passou a noite Johana? — Perguntei curioso e preocupado.

— Acho que já falei demais... eu preciso ir... — Ela levanta, mas num movimento rápido seguro seu pulso. 

— Vou reformular a pergunta... — Disse calmamente. — Com quem ela passou a noite?— Ela abriu e fechou a boca várias vezes mas a resposta veio de outra pessoa.

— Comigo! — Ruan disse irritado ao entrar na sala e ver que eu pressionava a irmã dele. A soltei já perdendo o controle. 

— Mas que merda! É uma surpresa atrás da outra... e ainda tenho que fazer cara de feliz e aceitar o papel de otário por causa do meu trabalho. — Sinto-me apunhalado pelas costas.

— Controle-se Daniel, não aconteceu nada demais. — Ri descrente, balançando a cabeça em negativa... estava tudo errado — ela me pediu para tirá-la de lá por uma noite...

— Ah e é claro que você nem vacilou... posso até imaginar a forma rápida com que a tirou da nossa casa... — espalmei minha mão no ar como se estivesse pintando a cena. 

Ruan trincou o maxilar. Ótimo!...pensei... eu quero mesmo que alguém fique muito bravo comigo, me bata se for preciso, quem sabe outra dor possa me fazer esquecer a atual. 

— Eu sei o que está tentando fazer meu amigo... não vai conseguir me tirar do sério. — É claro que não... ele deve ter tido uma noite ótima ao lado da Liv para perder a cabeça... sinto a raiva à correr nas minha veias... um sorriso sarcástico toma meus lábios... e quando dou por mim... eu lhe dou um soco no meio da fuça... satisfeito penso... "se maomé não vai até a montanha... a montanha vai até maomé."  

Johana vai até ele tirando um lenço da bolsa para estancar o sangue que já corria, ele por sua vez me olhava desacreditado... eu só precisava extravasar, ou apanhava ou batia... me viro de costas para eles achando que me sentiria melhor, mas não... meus nervos estão embolados em meus ombros... faço uma massagem olhando pela janela, e quando percebo estou sozinho de novo.


Liv


Abro os olhos lentamente... demora um pouco pra lembrar onde estou e com quem estou... depois de uma longa noite, entre conversas, acordos e beijos carinhosos, adormecemos no sofá que se transformou numa cama. Estou de costas para Ruan que ainda está adormecido ao meu lado... estou deitada sobre um de seus braços e o outro contorna minha cintura... me sinto confortável... mas acredito que ele não esteja, deve estar com o braço dormente. Lentamente me viro de frente para ele e admiro seu rosto... eu me acostumaria rapidamente a acordar todos os dias ao lado dele. Meu coração bate tão forte que sinto que irei acordá-lo. Mas me surpreendo quando ele sussurra ainda com os olhos fechados.

— Por favor... diga que não é um sonho!! — Respondo lhe dando um selinho. Ele sorri e abre os olhos.

— Vamos levantar dorminhoco... — Resmunga, mas logo levanta, ele vai tomar um banho enquanto eu procuro algo pra fazer o café... ovos mexidos e panquecas com mel... 

— Humnn... isso parece estar bom demais... você também cozinha... — ele parece surpreso.

—  São apenas ovos Ru... — dou uma risada —mas a verdade é que aprendi a cozinhar ainda muito nova... minha avó é uma doceira de primeira e cresci vendo meu padrasto cozinhar em seu restaurante francês... — ele me olha de forma intensa.

— Ainda não acredito que finalmente você é minha... — reviro os olhos... e o encaro em seguida.

— Cadê aquele papo, que ninguém é dono de ninguém hein? — debocho e ele sorri me puxando pela cintura.

— Ah! Deixa eu me deliciar com esse momento Liv... — Encosta sua testa na minha... — só um pouquinho. — Faz bico e eu o empurro, fingindo indignação...

— Vou tomar banho...— Sigo para o quarto sentindo seus olhos em mim... sorrio boba e entro no chuveiro. 

Decidi que falarei com meu avô agora pela manhã antes do curso, estarei pedindo o afastamento do trabalho. Não conseguirei trabalhar com Peter e Dan num mesmo ambiente... mas claro que a minha desculpa será o meu curso. E de todo não é mentira, realmente preciso me preocupar. 

Ruan e eu resolvemos deixar entre nós a nossa relação, que ainda não está oficialmente definida, decidimos assim porque ele quer se mudar para o apartamento somente quando este estiver totalmente mobiliado. E como a prioridade dele agora é o evento, não tem tempo para ir atrás de algo que deve ser muito bem pensado. Prometi ajudá-lo nesta tarefa.

Saímos em direção a gravadora, e não pude deixar de notar seu sorriso maroto, ele estava tão elegante, em seu terno cinza e camisa preta... lindo, lindo! 

 Eu sou sortuda! Sorri com meu pensamento.

Fui direto para a sala do meu avô, pedi para que sua secretária me anunciasse e quando entrei em sua sala logo justifiquei minha ausência na noite anterior, tive que mentir, se ele soubesse que passei a noite com Ruan ele poderia expulsá-lo de casa e até demiti-lo, logo me convenci que menti por uma boa causa. 

— Dormi na casa de uma companheira de dança, desculpe não avisá-lo com antecedência... — digo num tom baixo.

— Tudo bem querida, mas poderia ter me falado isto no almoço. — Ele esboça um sorriso, sabia que eu estava ali por outra questão.

— Vovô, eu vou ter que me afastar do trabalho, sei que isto não era o combinado, ainda mais nestes momentos finais. Mas não estou conseguindo me concentrar no meu curso — o que era verdade— e coincidiu que a final do evento será na mesma semana do meu curso. Então optei pelo que realmente gosto de fazer. — Era notável o quanto meu avô estava surpreso com meu pedido, mas apenas concordou. 

— Ok, pedirei a Bárbara que coloque alguém no seu lugar também, com você foram três baixas até agora — Franzi o cenho, além de Nataly quem mais? 

— Sério vovô? —Pergunto realmente chateada além de curiosa, eu queria muito continuar mas, não tinha condições psicológicas pra isso... 

— A menina Nataly pediu pra retornar ontem para Jacksonville, alegando que sua mãe estava doente... e Peter pediu no final da tarde de ontem por motivos familiares também, e agora você... — ele falou levemente aborrecido. Ah, então Peter também saiu... preciso falar com ele antes que ele saia da minha vida também. Será que ele teria esta coragem? Depois de tudo que enfrentou para chegar até aqui?

  — Ninguém é insubstituível vovô, ainda mais num cargo temporário, tenho certeza que Bárbara encontrará facilmente pessoas que farão um trabalho melhor que o nosso. — Digo sorrindo genuinamente, levanto dou um beijo em seu rosto e um abraço apertado. — Agora preciso ir, já perdi o primeiro tempo do curso... — e saio a procura de Ruan. 

Mas quem encontro é Johana que me olha com uma cara meio culpada. Ela sabia... este tempo todo ela sabia que Peter era meu irmão e não me falou nada. Me sinto traída por ela. Antes de Peter ser seu namorado, ele era meu irmão, e eu era sua amiga. Bufo e tento passar por ela... 

— Liv... amiga! — Ela me barra. 

— Preciso achar seu irmão. — Digo sem olhar em seus olhos.

— Ele.... ele pediu que eu a levasse para o curso. — Ela enfatiza e eu a olho contrariada, sei que quem pediu foi ela.  E o que ela faz aqui cedo afinal? Planejei vir pela manhã justamente para evitar encontros desnecessários... 

— Tudo bem, vamos logo... estou atrasada. — Disse e saí do prédio com Johana em silêncio na minha cola. No caminho ela alternava olhar para estrada e para mim que permaneci calada. Não haveria tempo pra eu ouví-la, nem para falar tudo o que estava engasgado na minha garganta. Ela deveria ser a pessoa que eu pudesse desabafar, ela deveria ser minha amiga... mas ela apenas escolheu Peter!







Quando a bomba estourou, espalhou merda (com o perdão da palavra) por tudo, os relacionamentos estão conturbados, falta confiança e estruturas balançadas. Não está fácil pra ninguém...

Próxima semana é hora de encarar os fatos, assim como é hora do evento prosseguir para o fim... e também novas tretas, juntando com as existentes... uma bola de neve em uma nevasca gigantesca. Haja coração.

Bom fim de semana, amanhã estarei off, mas domingo eu volto para responder os comentários se houver.

Beijinhos da Gra.

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Sem divulgação neste capítulo... mas deixou um pouquinho sobre mim abaixo:

Meus números (menos idade kkkk)

Aniversário: 15/07

Altura: 1,70

Peso: 72Kg (bem distribuídos kkkk)

Calçado: 36

Preferências:

Cor: Verde

Comida: Pizza

Filme: O som do coração

Livro: Bíblia

Seriado: One Tree Hill

Fruta: Maçã

Bebida: Água

Música: Photograph de Ed Sheeran

Banda: Coldplay

Hobbies:

Escrever, cantar, dormir, comer e escrever de novo....


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