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*34*


Liv


Ruan conseguiu me fazer sentir bem em um momento muito improvável. 

Ele avisou Johana que estava comigo e depois jantamos uma macarronada ao molho pesto que estava simplesmente divina... não tinha idéia de que ele cozinhava, - mesmo sabendo que sua mãe é perita no assunto - , e também não fazia idéia do quanto estava com fome, acho que repeti umas três vezes. Após o jantar sentamos no único sofá da sala vazia com uma taça de vinho branco cada um... eu não tomava nada alcoólico com frequência, mas senti que nesta noite seria preciso. 

Me senti tão bem com a companhia dele que acabei por falar tudo o que descobri por conta esta manhã e a conversa que tive com Dan no dia anterior, em troca ele deixou-me á par do acontecido no teatro... a reação de Dan o assustou tanto quanto ele saber que Peter era meu irmão.

— Liv... Peter está muito preocupado com a situação que causou... ele queria muito falar com você, mas eu não deixei, quer dizer... eu sugeri que esperasse a poeira baixar... e depois você o procuraria, quando estivesse pronta... — ele fala com cautela, analisando cada reação minha —
 mas... no entanto enquanto estive com você aqui, e pelo que contou, não é Peter que a preocupa... estou certo? — lacrimejei.

— Não... Peter é a parte mais fácil, ele é um presente pra mim, já o adorava antes, e sei que não será difícil amá-lo como irmão, ainda mais podendo conhecer meu pai através dele... — digo esboçando um sorriso triste, afinal meu pai, meu verdadeiro pai não está mais entre nós. — Eu não sei como Dan vai reagir a tudo isso, principalmente se meu pai... Gabriel, sabia da história durante todo este tempo e nunca falou nada. — suspiro fundo e tomo todo o vinho que continha em minha taça... olho para garrafa no chão e Ruan faz um aceno negativo com a cabeça tirando a taça da minha mão.  

— Você acha que seu pai sabia? — Ele pergunta diminuindo o espaço entre nós.

— Pra mim, isso não importa muito, minha mãe nunca me falou a verdade sobre nada durante todo este tempo, isso me faz sentir como se eu não existisse de verdade! — olho pra baixo, e as lágrimas voltam á tona, Ruan segura delicadamente minhas mãos e a leva ao seus lábios depositando um beijo suave em cada uma delas. Sorri.

— Não conheço a sua mãe, mas sempre serei agradecido a ela porque você existe sim e está bem aqui na minha frente... eu sei que tudo o que ela passou não justifica te esconder a verdade, mas você não pode dizer que ela não te ama... — Levo minhas mãos até seu rosto.

— Nossas histórias não são tão diferentes Ruan, você também tem fantasmas do passado que te assombram a muito tempo... — ele engole seco e fica na defensiva — a vida não parece ser muito justa pra nós dois não é mesmo? — ele assente retirando minha mão do seu rosto e entrelaçando-as com a sua.

— Podemos vencer isto juntos!?—Ele diz com a voz embargada... então tive a certeza de estar no lugar certo com a pessoa certa... 

— Podemos e vamos! — Afirmo...— Mas agora só quero curtir esse momento de paz ao seu lado... — Digo e encosto minha testa na sua... — Obrigada por estar aqui comigo... não há outra presença que eu fosse querer mais. Estar aqui com você e analisar tudo o que aconteceu me faz ver que nós complicamos demais a vida, criando regras sem pé nem cabeça. Você estar do meu lado agora, torna minha vida mais fácil... e eu não sei se vou conseguir te afastar de novo. — Ele se afasta atônito.

— O que está tentando dizer?—Seus olhos estavam cheios de expectativas, não tinha nada lascivo, nada de luxúria... só esperança! Sorri pra ele.

— Estou dizendo, ou melhor, afirmando, que a partir de hoje, se eu tiver certeza de algo que quero, não vou esperar mais nem um minuto para que esteja ao meu alcance... — ele sorri largamente, parecendo um menino quando ganha sua primeira bola de futebol. 

— E o que é que você quer... — Não deixo ele continuar... coloco o meu dedo indicador em seus lábios e me aproximo mesmo que tímida, pela primeira vez eu que o beijo... eu tomo a iniciativa e como resposta escuto um gemido de satisfação dele. Agarro seus cabelos macios, e ele massageia com delicadeza minha nuca... O beijo dele tem poder curativo... e eu me deixo deliciar até que o ar falte. 

— Não quero mais definir prazos... — falo com a respiração descompassada. Ele leva uma mão ao meu rosto, deixando a outra na cintura... 

— Então quer dizer que você quer ficar comigo? — ele pergunta de uma forma apaixonada. — Não quer esperar as coisas se resolverem? — continua com cuidado.

— Eu sempre terei alguma coisa pra resolver... e se nunca se resolver? O tempo vai passar e eu vou perder oportunidades... como minha mãe e Charles, e eu não quero te perder Ruan... — digo agora com um nó se formando na garganta. — Ele me abraça forte.

— Você não vai me perder... nunca! Se você realmente me der esta chance... — ele toma fôlego visivelmente emocionado — vou fazer valer á pena Liv... porque eu te amo! 

— Ru... — fico sem saber o que dizer, isto tudo é novo pra mim, eu não quero me precipitar, ainda mais estando tão vulnerável como agora. Ele parece saber o que penso.

— Não precisa me dizer nada... diga quando estiver pronta... por enquanto basta ter você aqui comigo... você me faz feliz só por respirar Olívia... — me inclino e o beijo de novo, me entrego ao momento com carinho, termino distribuindo beijos em toda extensão do seu rosto másculo e lindo fazendo-o gargalhar gostoso... ele entrelaça nossos dedos novamente, e ficamos assim por longos minutos... curtindo o calor e a presença um do outro.


Dan


Eu não podia, eu não queria voltar para casa. E agradeci aos céus por ter Summer. Ela me acolheu sem pestanejar, me ouviu e chorou junto comigo. 

— Dan, por favor, não fique assim... eu  não aguento te ver sofrer. — Ela era além de uma grande amiga, um ser altruísta, era notável ver que sofria junto comigo.

— Eu... eu disse coisas horríveis pra ela ontem, ela deve me odiar agora! — deitado em seu colo, ela alternava em afagar meus cabelos e limpar minhas lágrimas.

— Claro que não... é impossível a Liv odiar alguém... — ela franze o cenho —odeio admitir mas a sua irmã Daniel é a pessoa mais amável que eu conheço, não é a toa que todos a amam... e os que não amam é por puro recalque... — ela ri dela mesma, mas no fundo sei que ela também gosta de Liv.

— Ela não é minha irmã Summer... — Falo angustiado tapando o rosto com as mãos.

— Não fala isso... isso não é verdade Dan... não precisa ter o mesmo nome, nem o mesmo sangue pra ser irmão... — ela tenta me animar, mas nada adianta.

— Nós nem fomos criados juntos — sorrio amargurado— estava tão na cara desde o começo, fui tão otário. — reclamo pra mim mesmo.

— Pare de se torturar Dan, o amor que sentem um pelo outro é maior do que isto tudo... você acha que ela não vai mais te considerar irmão? Você é mais irmão dela do que Peter se quer saber... — fecho os olhos ao escutar o nome dele, e perguntas começam a rondar meus pensamentos... "Será que eles conversaram?" "Será que se entenderam?" "Ele vai tomar o meu lugar na vida e no coração dela?"  Summer bufa ao perceber que este assunto não terá fim e muda de assunto... — Agora me diz, por que não me deu a chance de enfiar a mão na cara da Nataly antes de mandá-la embora? — Reviro os olhos ao lembrar daquela energúmena... 

  — Sério que você prefere falar da Nataly? — Ela balança a cabeça afirmando, mesmo sendo mentira. A verdade é que qualquer assunto seria menos pior do que meu novo drama. Mais um pra coleção. — Foi tão automático, todo o medo que tive dela prejudicar minha irmã foi embora, assim que ouvi aquelas palavras da boca de Johana. Como se não pudesse acontecer nada pior... —Summer engole seco, de uma forma ou de outra voltamos para o mesmo assunto — então a ficha caiu, simplesmente mandei ela sumir da minha frente com uma imposição característica de homem destemido, sem nada mais a perder. Pude ver nos olhos dela que ela reconheceu a derrota. —Summer sorri...

— Foi tarde... bruxa! — Resmunga mais pra ela mesma do que pra mim. — Há males que vem para bem! — Me diz fazendo um carinho no meu cabelo. — Só não queria ter perdido a chance de ver a cara dela quando você fez o que fez. — Ficamos em silêncio por um momento.  — Vou pedir algo pra nós comermos... gosta de comida chinesa? — Afirmo com a cabeça e ela me analisa. — Você quer que eu avise alguém na sua casa que você está bem mas não vai voltar hoje? — Nego.

 — Pode deixar que eu mesmo aviso...  — ela consente e sai ligar para o restaurante, enquanto eu ligo para meu avô somente para informá-lo que não dormirei em casa... e a impressão que tenho é que não dormirei hoje.

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Levanto sem vontade de encarar o dia. Me olho no espelho, e o reflexo de muito choro com uma noite mal dormida me define. Tomo uma ducha rápida e desço. Summer já me aguarda com o café da manhã servido. 

— Coma direito Daniel, ontem nem terminou o box da comida chinesa. — Diz com calma e paciência mas se mantendo firme. O que mais gosto em Summer é que ela não sente pena. Ontem ela me permitiu desabafar e até sofreu junto comigo, mas hoje, eu sei que ela não vai permitir desabar. Sorrio por isso.

— Isto é um sorriso? — Sorri de volta. — Uau, você não sabe o que esse sorriso pode fazer... — E gargalha, me levando junto. 

— Atrapalho algo aqui!?   — Richard entra no recinto. Summer transforma o semblante pra algo mais carregado.

— Não, não atrapalha, quer tomar café da manhã com a gente? — Ela pergunta tentando disfarçar o constrangimento, só um cego para não notar o quanto ela fica tocada com a presença de Richard. Aliás teria que ser sudo também, porque eu posso afirmar convicto que até ouço as batidas do seu coração.

— Não... só passei pra ... quer saber deixa pra lá... — ele parecia levemente irritado, se vira pra ir embora mas depois se volta pra nós novamente como se tivesse lembrado de algo — Daniel... eu não vejo a sua irmã a 2 dias, ela não atende as ligações e não responde mensagens, está tudo bem? — Sua pergunta certeira me atinge de uma forma desconfortável, Summer percebe e responde por mim...

— Ela está bem! Só teve enxaqueca e pediu uma folga, não quis te preocupar, por isso não te avisou. — Richard, escuta Summer falar mas me encara desconfiado... e sinto que por vários motivos... 

— Ok! Vou indo, não quero atrapalhar mais, nos vemos a tarde. — Summer revira os olhos e bufa assim que ele sai.

— Você acha que ele... acha que nós... — pergunto apontando o indicador para ela e pra mim repetidas vezes.

— E se ele achar? O que adianta? Ele não gosta de mim do jeito que eu gostaria mesmo! — Expressa cruzando os braços e fazendo bico. 

— Pois eu acho que ele é um idiota por isso... — Falo e passo um pouco de chantilly do bolo de morango na bochecha dela. Ela reage abrindo a boca.

— Você não devia ter feito isso ...— murmura entre os dentes e pega uma boa quantidade de chantilly... — é melhor correr... — eu começo a rir me sentindo melhor e retribuindo o carinho de uma amiga... e pelo visto terei que tomar outro banho.






Ointttt capítulo mais fofo do livroooo, pelo menos até agora... precisou acontecer coisas ruins para acontecer outras maravilhosas, se observar bem... a vida é assim, tanto pra você, quanto pra mim. Opa, até rimou isso... kkkk

Mas, os dois ainda terão momentos tensos, a realidade só abriu um parênteses, e acho que já fechou... próximo capítulo não será fácil.

Fico por aqui... um super beijo amores!

Gra.

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Divulgação do Capítulo

Nome do Livro: Professor Malvado

Autora: @lucianaHoranDallas

Categoria: Romance

Sem sinopse. 

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