Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

*20*


Dan


Eu deixei Summer escolher o restaurante..., mas eu deveria ser menos cavalheiro às vezes, acabo de descobrir que isto me pouparia de certos acontecimentos. Como ver Liv e Rick adentrarem o mesmo restaurante por exemplo.

Summer percebendo meu olhar questionador para a recepção do local, não ficou tão afetada quanto eu mas, logo propôs irmos embora. Ótimo, só não sei como isso seria possível sem os dois repararem em nossa fuga, ou sem fazer um vexame com o chef de cozinha do restaurante italiano, uma vez que já fizemos o pedido.

— Não, tudo bem... chegamos primeiro! — Disse fingindo confiar em minhas próprias palavras.

— Este é o nosso restaurante preferido, meu e do Rick, desde sempre... eu deveria ter me ligado que... — Eu a corto.

— Tudo bem, não teria como você saber Sam... — Suspiro.— Jantamos e depois vamos para outro lugar... — Sorrio. — Nada do que já não tínhamos planejado antes.  — Pisco pra ela. Ela sorri e propõe um drink.

O garçom traz nossas massas e enquanto como, tento não olhar para a mesa onde se encontra minha irmã e Rick, mas é inevitável... pra variar não sabia que ela sairia esta noite, muito menos acompanhada por ele, não que eu esteja sendo totalmente franco com ela também. Bufo baixinho. Estava irritado por não saber mais nada da minha irmã ultimamente... por não compartilhar mais nada com ela, além de trabalho e curso.

— Você sente muito ciúme de sua irmã Dan... eu não tenho irmão para saber se isso é normal, mas pelos casais de irmãos que eu conheço, acredito que não seja. — A loirinha percebeu meu estado de calamidade, eu tenho que parar com isso.

— Não sinto ciúmes... — Que mentira... — É que ...  é complicado Sam... Eu passei minha infância e adolescência inteira longe dela... não sei se isso explica alguma coisa, mas eu tenho medo de perdê-la novamente.

— E você acha que o Rick é uma ameaça!? — Não identifiquei se ela fez uma pergunta ou uma afirmação.

— Não é o fim... é o meio que me faz agir assim...  Será que você me entende...?

— Estou tentando!—Ela sorri sincera.

— Quer sobremesa? — Pergunto para mudar de assunto.

— Não, acho melhor irmos... — Ela olha de soslaio para a mesa deles e quando a acompanho, vejo que eles já estão a comer, mais ainda não nos viram.

— Tudo bem... podemos resolver isso em outro lugar... — Faço sinal para o garçom encerrar a conta.

Saímos de lá sem olhar para trás, não sei se eles nos viram, mas agora isso não importa mais. 

-

-

-

— Que sabor você quer? — Pergunto ao parar defronte a uma barraquinha de sorvete na Copley Square, a praça é ainda mais bonita á noite. 

— Chocolate! — Ela responde.

Peço o de chocolate para ela, e de Baunilha pra mim. Sentamos à beira da lagoa.

—Sabe... eu acho que você está querendo ser quem você não é...mas não está conseguindo   — Summer fala olhando para o lago. Franzo o cenho, ao limpar a boca com o guardanapo.

— Pode traduzir? — Digo com meio sorriso quando ela olha pra mim.

— Eu aposto que você queria extravasar hoje, ir para uma boate, beber todas... pra esquecer alguma coisa que está te chateando constantemente. — Ela diz me encarando, tentando achar alguma coisa que me denunciasse.

— Você está falando de mim ou de você? — Pergunto sério, mas logo começo a rir e ela me acompanha. Seu sorriso é cativante.

— Acho que de nós dois... — Fala voltando a olhar para o lago. Ficamos em silêncio. 

— Tudo tem um propósito não é mesmo? — Quebro o silêncio. — Eu acredito que nada é por acaso. — Agora ela quem franze o cenho, mas antes que interrompa, continuo. — De todas as pessoas que existem em Boston, todas as que estavam naquela festa da faculdade, você me escolheu. — Ela olha pra cima como se estivesse pensando no que dizer.

— Dan, olhe pra você... não foi uma escolha difícil. — Fico ligeiramente envergonhado, mas continuo a falar.

— Mas eu acredito que existe uma força universal que nos atraiu, até este momento Summer... — A encaro. — Talvez só estamos de passagem pela vida um do outro, mas eu não quero que você seja só mais uma... — Ela arregala os olhos. — Não... não pense que estou me declarando... — Rimos. — Só estou dizendo que você é muito especial para passar despercebida. Não sei dizer porque, talvez por estarmos passando por problemas semelhantes... que talvez nem sejam problemas de verdade, quer dizer, tem tanta coisa horrível que acontece no mundo com outras pessoas, o que estamos vivendo hoje, não passa de um drama pessoal talvez insignificante pra quem está de fora. Mas é nosso drama. E estamos... eu e você, compartilhando ele de uma forma totalmente natural. — Ela sorri, mais uma vez inclinando a cabeça para o lado, como se estivesse me incentivando a prosseguir com meu pequeno discurso. — Só quero agradecer por estar aqui ao meu lado nesta noite! — Baixo a cabeça ao falar a última frase.

Sinto o toque de sua mão na minha... e um beijo seu em meu rosto. — Como é que em sã consciência, eu não estou apaixonada por você? — Ela pergunta rindo de si mesma. Gargalho com ela. — É sério... você é um príncipe, não fuma, não bebe, é administrador da empresa do pai aos 18 anos, responsável, seguro, divertido...

— Parece que você está descrevendo um velho se não fosse por citar a minha idade na descrição... — Continuo rindo. 

— É sério mesmo Dan... se eu não estivesse tão apaixonada por ... — Ela para e fica séria e não completa a frase. Summer com certeza era uma pessoa muito forte. — Como posso continuar com essa tortura... desde quando virei masoquista? 

— Ei...— toco em seu queixo, fazendo-a olhar para mim. — Hoje eu quero fazer você esquecer dele... — Encaro seus olhos brilhantes, talvez por estarem a beira de desabar em lágrimas... — Só por hoje, posso ser seu príncipe se assim você desejar... 

Ela sorri, encara meus lábios e eu entendo que posso beijá-la. 


Liv


Dan não tem ido almoçar em casa quando vai trabalhar desde manhã, estou sentindo tanta a sua falta, mas entendo que ele está muito envolvido com o projeto Show your Talent. Eu estou tão orgulhosa dele, mas estou conversando mais com meu avô a respeito do evento do que com o próprio. Na realidade tenho conversado bem pouco com todos nesta casa. Johana agora namorando Peter, nem para em casa direito... ela mesma tem se cobrado quanto a isso, mas eu entendo... começo de namoro, paixão recente, e ela nem o trás muito aqui em casa por causa de Ruan, pelo menos é isso que ela me diz, e é nisso que eu quero acreditar. Falando em Ruan, este parece muito disposto a falar comigo, mas eu estive igualmente disposta a evitá-lo... isto mesmo, estive... não posso evitá-lo para sempre. 

De tanto eu insistir em ele me contar o que foi falar com Sra. Taglioni, ele acabou falando... mas sem antes eu prometer que jantaria com ele. Ficou aquela guerrinha de "me conta", "não", "sai comigo", "não", "te conto se você jantar comigo", "não", "me conta agora", "não, só se você sair comigo", e isso durou muito tempo... você pode imaginar!

Só que... fiquei muito brava quando ele me contou finalmente o que foi falar com a minha professora... eu fiquei tão brava, que ameacei falar com Dan e meu avô.

— Não vai adiantar Liv, eu fui incumbido disso, e o que fiz foi totalmente legal. — Ele argumenta.

— Você deveria ao menos ter falado comigo antes, pelo visto não significo nada do que você diz. — Tento lhe causar remorso, só porque realmente fiquei zangada. 

— Desculpe! Mas porque está tão brava comigo por isso? Não faz sentido. — Ele realmente não parece entender...

— Eu não quero que Sra. Taglioni ligue meu irmão a mim, e por isso eu venha me dar bem ou não no curso Ruan... já chega Rick que... — Paro ao perceber que iria expor demais o que sinto. Ruan fecha a cara e percebo seu maxilar contrair.

— Isso não diz respeito a você, e nem ao seu amiguinho colorido Liv, você está sendo bem egoísta. Ela será apenas uma das 3 juradas do Show your... — Ela para ao perceber meu furor...

— ELA.ODEIA.MÚSICA! — Grito... como ele pode me chamar de egoísta??

— Como é que ela odeia música se vocês dançam com música o tempo todo! — Ele parece nem ligar para o meu tom... talvez não tenha sido claro o suficiente, porque gritar nem sempre é se fazer entendido.

— Ruan...— Respiro fundo. — Ela não gosta deste tipo de música... é algo que Rick vem lutando a vida para ser... um Músico... a mãe dele nunca aprovou. — Agora eu acho que ele entendeu.

— Sério mesmo? — Ele pergunta atônito. — Você está preocupado com esse Playboy? Eu estou trabalhando aqui Olívia... não estou brincando de saltitar por aí... e a professora Taglioni, aceitou meu convite, inclusive já assinou o termo que levei. Não posso fazer nada para mudar isso. —Eu paro aturdida... e não, ele não entendeu. 

  — Brincando de saltitar??? Brincando de saltitar??? É isso que você acha que estou fazendo? — Agora sim posso dizer que estou muito cabreira. E agora sim ele percebe que não estou brincando. — Eu estou em busca do meu sonho... Rick está em busca do sonho dele... e você? Você está vivendo o sonho do meu irmão... então não venha me diminuir, e sugerir algo sobre o que faço, quando você não sabe nada a respeito, inclusive você não sabe nada a meu respeito.

— Liv... — Ele tenta arrependido. Eu dou as costas em direção as escadas, mas me viro e falo uma última frase.

— E esqueça o jantar! Com certeza não vai querer ser visto com alguém que gosta de brincar de saltitar por aí. — Isso sai meio embargado. E eu nem sei porque tenho vontade de chorar. Ninguém nunca me afetou assim, por que justo Ruan?... mas que merda... não pode ser o que estou pensando... me renego.

Subo as escadas com o choro entalado... ele ia voltar pela garganta e por seja lá quais canais que o fariam jorrar, mas eu não iria derramar uma lágrima sequer... entro no quarto e sem pensar muito disco um número... 

— Alô?

— Oi Hillary? Está muito ocupada? 

— Olívia? Não, claro que não! Posso ajudar?

— Sim... pode sim, quero uma inscrição para o Show your Talent!

— Ah! Sinto muito, mas é proibido parentes e familiares dos donos da gravadora participarem... 

— Não é pra mim Hillary... é para um amigo...— Mas sua recusa me faz lembrar de algo.—tem alguma regra de parentes dos jurados participarem? 

— Não, desde que não seja parente dos três jurados ao mesmo tempo... quanto a isso não tem nenhuma regra, mas posso averiguar o regulamento. Inclusive você pode entrar no nosso site, lá tem o regulamento e pode imprimir a inscrição junto com o boleto de pagamento da mesma se preferir...

— Farei isso então, muito obrigada Hillary. — Desligo e percebi que não conheço bem a gravadora do meu pai, faço uma nota mental para fazer um tour tanto pelo site, quanto na empresa física qualquer hora dessas.

Depois de imprimir a ficha de Inscrição faço outra ligação...

— Ruivinha... você ligou! Eu estava aqui criando coragem para fazer isso... — Ele está do outro lado da linha, mas senti sua felicidade por falar comigo.

— Rick... o que você vai fazer hoje a noite? — Vou direto ao ponto.

Ele fica em silêncio por um momento...

— Rick?

— Você está me chamando para sair ruivinha? — Pergunta.

— Sim, mas... é como amigos Richard... por favor! — Reviro os olhos, me empolguei tanto com minha idéia que esqueci que ele sente algo a mais por mim...

— Não ... — Ele diz.

— Não? Não o que? — Pergunto confusa.

— Não aceito... — antes que eu consiga falar algo ele continua — Eu que quero fazer o convite ruivinha... você... Você aceita sair comigo hoje a noite? 

Respiro fundo... não vai ter escapatória...

— Sim, Rick... aceito! 

 



Sério, pensei que não ia conseguir hoje...super corrido por aqui... mas está aí... espero que tenham gostado...

Beijinhos da Gra.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro