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*14*


Dan


No terceiro dia de trabalho já estava adaptado á rotina da gravadora. E no pouco que estive envolvido com os nossos artistas, patrocinadores e funcionários, percebi que acertei em cheio na escolha da minha profissão, realmente gosto de estar no controle, mas não como chefe, como líder visionário. Meu avô me deu bastante crédito, ouviu todas as minhas dicas de novas idéias e campanhas para o futuro da gravadora, considerando que o presente estava muito bem. Ruan não era do ramo de música, mas também teve idéias coerentes e se mostrou total e suficiente como assessor fazendo até mais do que lhe foi proposto. 

No momento, a gravadora G&G Saint de Boston possui 5 contratos oficiais, além de uma infinidade de gravações esporádicas que ocorrem toda a semana. Meu avô deixou-me encarregado dos não oficiais junto à Ruan porque acredita que sangue novo pode fazer surgir novos contratos. Foi daí que nos surgiu a idéia de fazer um Show de Talentos como American Idol ou The Voice, nas férias de verão, já que a maioria dos participantes logicamente seriam estudantes e aproveitariam as férias para participar. O vencedor gravaria seu primeiro álbum como prêmio.

— Que idéia maravilhosa Daniel! Não vejo a hora de escolher os participantes. Bárbara disse totalmente convencida que a escolha caberia a ela. As histórias contadas por minha mãe e meu pai, apesar de sua experiência profissional e capacidade total para o trabalho, me faziam não a desejar como auditora... não mesmo!

Bárbara, eu ainda não decidi como serão as audições e espero que não fique chateada se eu te der outro cargo nesse evento. Falei sem mesmo consultar meu avô, esperando que ele não intervisse a favor de sua esposa.

— Este assunto é pertinente a você Daniel, você quem está a frente, eu só posso dar minha opinião, mesmo assim você vai segui-la se quiser. Porém esteja ciente que os riscos que houverem também são seus.Meu avô falou de forma tranquila deixando uma Bárbara totalmente zangada. Certamente ele não era pau-mandado dela.

— Obrigado, Alfred! — O chamei pelo nome, na empresa ele não só permitiu como preferiu que eu o chamasse assim.

Ruan e eu passamos a tarde em reunião em meu escritório. Depois de definirmos a data inicial e final das inscrições - (final do mês de março - início da primavera até final de julho - término do verão), bem como a faixa etária dos participantes (18 a 25 anos), os requisitos básicos de cada um para a devida inscrição (ter mínima noção de música, dança e canto), e os possíveis patrocinadores, colaboradores e parceiros, o evento seria somente em Boston e candidatos moradores da cidade,- elaboramos um planejamento, e  o papel que cada um teria. Fora nós dois, Bárbara e minha secretária pessoal Hillary, - que por sinal era excelente profissional -, estariam envolvidas no processo. Mesmo assim precisaríamos de mais pessoal, além de possíveis free lances para os dias das audições e os jurados que seriam 3 (três) e nenhum deles seria da gravadora -porém apreciadores ou conhecedores da boa música -, dando mais credibilidade para a mesma.

Cheguei em casa extremamente feliz e cansado mentalmente. Eu estava ocupando um lugar em uma grande empresa antes mesmo de me formar ou entrar na faculdade. Precisaria fazer jus a essa oportunidade.

— Dan! Que saudade! —  Liv correu em minha direção me dando um abraço e um beijo no rosto assim que entrei no recinto onde estava, na sala. Embora eu estivesse cansado, para ela sempre estaria disposto.

— Oi pequena! Como foi seu primeiro dia no curso? — Perguntei com um sorriso no rosto, devolvendo seu carinho, esperando que a resposta fosse boa, por mais que eu sentisse que aquela bailarina russa... francesa ou sei lá o que, que era sua professora, não facilitaria para Liv.

— Digamos que foi cheio de surpresas! — Ela falou com uma expressão impassível no rosto. Seu autocontrole as vezes fazia eu perder o meu.

— Só isso? Não vai me dizer mais nada?   —  Pergunto me sentando no sofá, depois de retirar meu blazer e os sapatos. 

— Bem... — Ela começa meio sem jeito. — A professora você já sabem quem é... 

—  Sim... a russa egocêntrica. — Faço uma cara de desprezo e ela me fuzila com os olhos.

—   Sueca! E vai me deixar falar? Ou não quer mais ouvir? — Mesmo brava seu tom de voz permanece o mesmo.

— Desculpe pequena! Continue! 

— Os alunos são ótimos, alguns já estão no terceiro e último período da faculdade, mas alguns são tão novatos como eu ... somos ao todo 22 alunos. E entre eles estão dois conhecidos, ou pelo menos não tão desconhecidos... — Ela franze a testa e eu a acompanho.

— E eu os conheço também? — Pergunto ainda com o cenho tenso.

— Sim, talvez até mais que eu... — Ela continua com o suspense.

— Fala logo Liv, quem são? — Pergunto.

— Summer e Rick! — Ela baixa os olhos, logo os levantando para mim. Eu não sei se fico surpreso ou com ciúmes, acho que uma mistura dos dois. Cerro meus dentes e desvio o olhar do dela agora com dois novos sentimentos... vergonha e raiva. 

  — Você foi bem tratada? —Pergunto voltando a olhar para ela. 

  — Fui tratada igualmente como todos os alunos... pela professora. Summer quando descobriu quem eu era, não foi muito receptiva. 

 —E Rick? —E não estava mais preocupado com a professora, ou possíveis rivais da minha irmã.

  — Ele me tratou melhor do que eu o tratei. —Disse erguendo uma sobrancelha, como se não estivesse feliz com isso.

  — Desculpe... — Me corrijo rapidamente quando ela me olha torto. — Er... quer dizer... eu só não queria que você tivesse problemas por meu mal comportamento sábado passado.

 — Relaxa Dan! Eu aguento o que for, se no final eu realizar meu sonho. — Estava para nascer uma garota mais focada do que minha irmã. E essa era apenas uma de suas qualidades, que me faziam amá-la mais do que a mim mesmo.


Liv


— Está muito ansiosa Liv. Cadê minha amiga tranquila e relex hein? — Johana não entende que só fico assim quando o que está a minha frente é o que me impulsiona para ser melhor. O medo do fracasso é eminente... no mundo artístico essa palavra corrói os que vacilam.  Fracasso? Não...MEDO.

Ela tem razão. .. preciso ficar calma pois isso me trás segurança!

— Você está certa. . . Sou melhor que isso. — Respondo e ela ri, e meneia a cabeça em  concordância.

— Por que não deixou Dan vir junto? — Ela pergunta.

— Acredite. .. ele iria me deixar mais nervosa. .. digo fazendo um sinal com a cabeça em direção as garotas que desfilavam pelo corredor. — Minha amiga gargalhou quando entendeu meu código. Ri de volta.

— Acho que encontrei... é aqui... — Disse apontando para a sala a minha frente.

— Você deve ter sido a primeira a chegar sua maluca... — De fato... estava 40 minutos adiantada, mas não é como se eu fosse ficar dormindo esse tempo... resolvi aproveitar a cia da Jô e quem sabe treinar um pouco antes da aula iniciar.

— Para de pegar no meu pé e vai pra sua aula que ao contrário da minha já começou. — Ela ri, me deseja boa sorte,  me dá um abraço e vai.

Eu respiro fundo e entro na sala vazia, composta de espelhos, barras e um assoalho apropriado para dança,  desgastado,  mas não menos belo por isso.

Pego meu Ipod de dentro da bolsa fazendo rápido alongamento seguido de passos interpretando  Hello - Adele (mídea). Me perco no momento. .. e num dos giros paro assustada com outra presença na sala.

— O que faz aqui? — Pergunto um pouco irritada.

— Bom dia para você também ... ruivinha! Eu estou aqui por que sou o assessor da senhora Taglioni, além de aluno da faculdade assim como você.—  Ele diz e revela um belo sorriso. 

— Você é assessor da sua mãe? — Pergunto tentando não demonstrar o espanto e a pontada de inveja. Será que ele é exímio dançarino como sua mãe? 

Ele iria responder, mas a porta se abre e algumas pessoas que acredito serem alunos começam adentrar formando um burburinho, desligo e guardo o Ipod dentro da bolsa, tentando não parecer tão deslocada.

— Você dança muito bem Ruivinha! — Ele ainda está perto de mim... O que ele pensa que está fazendo? 

— Richard... por favor, não quero que pensem que estou falando com você para me dar bem neste curso. — Digo com um tom mais ofensivo que eu gostaria.

— E você liga para o que as pessoas possam pensar? — Ok... agora já chega!

— Só me deixa em paz, tá legal! — Digo cruzando os braços.

Ele sorri largamente. E não para até uma voz falar seu nome... e não ... não era a senhora sua mãe.

— Rick!? — Ele olha pra trás e eu também consigo vê-la. Uma loirinha baixinha, muito bela, com uma expressão irritada na face.

— O que é Summer? — Ele diz irônico.

— Quem é essa? — Ela pergunta olhando com uma cara de nojo pra mim. O que é que eu fiz???

Rick ia responder... provavelmente não o que ela queria saber... mas eu sou mais rápida.

— Prazer, meu nome é Olívia. Sou aluna nova na faculdade.

Ela me olha de cima a baixo e volta a olhar para Rick.

— Essa é a ruivinha... — Ele olha pra mim e volta a olhar pra ela. —  Irmã do cara que eu soquei a cara no sábado passado. — E volta a olhar pra mim e pisca. A baixinha me olha espantada, mas continua com a mesma atitude "receptiva" de antes. Eu limito-me a revirar os olhos quando encaro Rick ainda sorrindo pra mim. 

— Bom dia! Em círculo sentados no chão... agora! — Sra. Taglioni comanda assim que entra na sala. Prontamente me encaixo no círculo e não sei porque  não me surpreendo com quem senta ao meu lado. Richard.

— Ruivinha?... Ruivinha?— Ignoro... mas ele continua. — Ruivinha?

— Pare de me chamar de Ruivinha! — O repreendo entre dentes. — E quieto que eu quero prestar atenção! — Ele sorri balançando a cabeça.

— Quero que cada um se apresente brevemente. Nome. Idade. Curso que está fazendo e um breve relato sobre o motivo de estar aqui. — Eu ignorei a presença de Rick, prestando atenção no que cada um falava, enquanto eu contava uns 20 alunos na sala. 

Chegou minha vez.

— Olá, meu nome é Olívia Saint tenho 18 anos, estarei cursando Artes com programas de Dança no próximo ano letivo, e o motivo maior de estar aqui é de ultrapassar meus próprios limites, tendo o devido cuidado em não perder a essência no processo. — Sinto olhares para mim, em especial o dos Taglioni. — Rick! é você! — Sussuro ao seu lado quando percebo o mesmo olhando fixo para mim e esquecendo sua vez de falar. Ele se dá conta mas não parece se importar.

— Meu nome é Richard, tenho 19 anos, curso Música com programas de Dança, estou indo para 2º período, e estou aqui porque é importante para concluir minha faculdade. — Ele fala a última parte sem nenhum entusiasmo, o que me leva a pensar se realmente ele queria estar ali. Desta vez eu o olho, e ele olha para frente enquanto a pessoa ao seu lado prossegue falando. Sigo seu olhar... que está disputando faíscas com a sra. Taglioni. 

Percebo enfim algo em comum com Richard... sua relação parece não ser tão boa com sua mãe. E como sei disso? Mesmo com este confronto sutil entre os dois, - talvez eu fosse a única a notar -, ainda assim se esforçam para se dar bem e agradar um ao outro. 

Exatamente como minha mãe e eu!





Oi meus amores... que saudades... vcs não sabem o quanto... 

O que acharam do capítulo?... Dan todo todo executando seu papel de diretor... deve ficar um gato vestido formalmente... qualquer hora coloco uma foto dele... rsrs

E Liv, enfim começando seu curso preparatório de dança... Rick parece estar caidinho pela Ruivinha... kkk

Summer... será que é daquelas intragáveis putianes? Espero que não.

Muitas emoções nos próximos capítulos ... sexta tem um extra... ebaaaa...

Fico por aqui que o sono pegou pra valer... até sexta.

Beijinhos da Gra.

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