Epílogo
Contém 3700 palavras.
Boa leitura
Parte da jornada é o fim, mas a trajetória é o mais importante, tudo que precisamos enfrentar para finalmente chegarmos ao nosso final feliz. Nem sempre o trajeto é feliz ou fácil, pelo contrário, mas quanto mais difícil, mais vai valer a pena, pois cada vitória, por mínima que seja, é uma prova do quão longe você conseguiu percorrer o percurso. E quando chegamos ao final, podemos finalmente olhar para trás e nos orgulhar de tudo, até mesmo dos momentos mais difíceis, pois foram eles que nos fizeram fortes e nos transformaram em quem somos hoje.
Hoje compreendo cada passo que percorri, desde o início da minha vida, todas as lágrimas que derramei foram para que pudesse sorrir, para que finalmente pudesse contemplar a felicidade e a plena certeza de que o futuro guarda apenas a alegria, mesmo com o aprendizado do passado. Agora, vendo a linda família que construí, só posso ter orgulho dessa Sakura, essa que, mesmo com todas as limitações impostas, não desisti de ter meu final feliz. Sob minha dor, muito esforço, mas agora posso dizer que valeu a pena, tudo para chegar no momento atual e poder ver meus filhos, fortes e saudáveis, meu amado marido, sempre ao meu lado. Os amigos que fiz ao longo da vida, todos eles que jamais me abandonaram, a minha enorme família, tenho também a plena certeza de que onde meus pais estiverem, hoje estão orgulhosos de mim, pois finalmente consegui encontrar a paz.
Caminho rumo aos fundos de casa, mais um dia de trabalho árduo no hospital, pois agora sou a diretora. Por mais que esse cargo tenha sido dado a mim desde meu casamento com Gaara, somente aceitei após muito preparo, pois nunca aceitei nada de graça em minha vida, não seria agora que começaria. Posso dizer que o diretor anterior me pegou como sua aprendiz, me preparando pessoalmente para assumir em seu lugar, o que encheu minha shishou de orgulho, mesmo que ela também tivesse um pouco de ciúme.
Os risos leves ecoaram vindos dos fundos da casa, algo rotineiro, ninguém mais teme a família do Kazekage, não após o nascimento da nossa dupla feroz, pois os gêmeos chegaram para trazer uma alegria enorme, não apenas para a gente, mas para todos ao redor e todos não escondem o orgulho deles. Os dois iluminaram nossa vida num nível absurdo, deixando para trás toda a escuridão e apenas a esperança e a felicidade ficaram.
Como não ter?
Meus pequenos, apesar de serem bebês, para mim e Gaara ao menos, pois quatro anos se passaram de seu nascimento, ambos já são prodígios, enchendo nossos corações de orgulho. Mesmo sendo cedo, já é possível ver que Tobirama herdou o domínio sobre as águas, enquanto Karura sobre a areia, o que fará dela a sucessora de Gaara e uma mudança abrupta para as mentes pequenas dos anciões, que tiveram que aceitar a futura Kazekage. A primeira em Sunagakure, que possivelmente trará uma verdadeira revolução para a vila, já que apesar da pouca idade, ela já é toda cheia de opinião e possui uma personalidade forte, que não deixará ninguém se interpor em seu caminho, principalmente pelo seu desejo de proteger a todos, exatamente como seu pai, o herói que ela tem.
Gaara não esconde o orgulho que possui deles, mesmo que insista para que eles tenham uma infância totalmente normal, o que sou totalmente a favor, mesmo que nossas ferinhas insistam em burlar isso, tendo treinamentos que mais são diversão para ambos, como agora com ambos, que alegremente brincavam com Yuto no quintal.
Tobirama riu alegremente, os cabelos rosados ao vento e os olhos brilhantes e penetrantes, iguais aos de seu pai. Ele correu para demonstrar ao Yuto como consegue ter sintonia com o suiton, com apenas quatro anos, não que seja surpresa, pois apesar de a aparência dele ser toda minha, ele é a essência do homem que tem seu nome, o meu avô.
Yuto assumiu o lugar de avô na vida de Tobirama e ele o venera, o que o deixou totalmente amável, assim como Karura, ambos conseguem tudo dele. O tempo apaziguou tudo, inclusive a mágoa em meu coração. Após o nascimento dos meus filhos, percebi que não vale a pena cultivar nada, que o perdão não seria apenas uma libertação para ele, mas para mim mesma. Nosso convívio melhorou bastante após isso, e hoje ele passa mais aqui em casa em volta dos gêmeos que em sua própria casa, não escondendo o amor que sente pelos dois.
Temari costuma dizer que os gêmeos vieram para glorificar mais nossa família, o que de uma certa forma é verdade, pois, por mais que já fossemos felizes apenas nós dois, hoje posso dizer que estamos completos, mesmo que os gêmeos consigam tudo que querem de Gaara, claro que piora com sua princesinha. O famoso demônio da areia não existe mais, somente um pai muito babão.
— Olha, papai! — Tobirama sorriu ao ver o pai se aproximando, brincando com a água.
Gaara, que caminhava em nossa direção, sorriu amavelmente com orgulho no olhar, tão profundo que me fez suspirar. O mesmo olhar não mudou ao longo dos anos, ele intensificou, ficando mais amoroso e mais devotado, me mostrando o quão sortuda sou por ser ele. Não poderia ser diferente, pois ele é mais que o amor da minha vida, é o amor para minha vida, aquele que foi feito para crescer junto a mim e nosso sentimento foi tão grande que se multiplicou em nossos filhos.
— Parabéns, campeão! — Gaara se aproximou, pegando Tobirama no colo.
O filho olhou completamente devotado para o pai, os mesmos olhos intensos brilhando para ele, que devolveu na mesma intensidade.
Como é possível que cada vez mais eu me apaixono por Gaara?
— Quando eu crescer, vou fazer o dragão, a mamãe vai me ensinar! — Tobirama declara animado.
Tobirama pulou para o chão, correndo até Karura.
— Vai? — Gaara desvia o olhar para mim, sorrindo malicioso.
Sorrio marota.
Obviamente conversamos sobre o treinamento deles, pelas habilidades de Tobirama serem similares às minhas, seu treinamento ficou por minha responsabilidade, assim como Karura, apesar dela exigir que eu não somente ensinasse ela também, mas que quer aprender sobre o byakugou. Gaara não se opôs, mas decidimos mencionar isso apenas após eles virarem genins, o que não vai demorar muito, já que no próximo ano ambos vão entrar na academia e provavelmente vão se formar cedo, se seus talentos naturais forem indicativos.
— Sim, meu menino, vai ser incrível! — decreto orgulhosa.
Gaara se aproxima, puxando-me para seus braços.
— Ele vai sim, é igual à mãe dele — Gaara murmura apaixonado.
Ele beija levemente meus lábios, me fazendo suspirar, derretendo em seu calor, aproveitando cada instante.
— Você demorou! — aponto, assim que ele se afastou — Fiquei esperando no hospital, mas já estava cansada, vim para casa.
Gaara afagou minha bochecha, me olhando amoroso.
— Desculpa, fui até lá, mas fui informado de que você já tinha saído, vim diretamente para casa — ele beija a ponta do meu nariz, me fazendo rir leve — Prometo que vamos dar um perdido nos gêmeos. Yuto não é contra ficar com eles, sabe disso.
O lado maravilhoso da maternidade: não ser capaz de ficar longe de suas crias.
Tínhamos pensado em um encontro após meu expediente no hospital, claro que fiquei chateada após esperar quase uma hora, mas sei que, por ele ser o Kazekage, sempre está ocupado.
— Não avisou por quê? — acuso, fazendo-o suspirar, com um olhar abandonado.
— Antes de me matar, pode me escutar? — ele pede sorrindo.
Me afasto levemente dele, cruzando os braços numa resposta muda, Gaara sorriu debochado.
— Akira estava pegando a marionete de Kankuro, ela conseguiu usá-la — Gaara comenta orgulhoso.
Olho chocada em sua direção.
— Espera... as marionetes do seu irmão não ficam na sala dele, que é lacrada justamente para Akira não mexer? — pergunto incrédula.
Gaara sorri abertamente.
— Está aí a surpresa, Akira conseguiu quebrar o selo e formou linhas de chakra para mover a marionete, se eu disser qual é, você vai ter um treco — ele responde animado.
— Qual marionete? — pergunto com medo.
— Sasori.
Olho em choque para ele.
— Como isso?
Gaara começou a rir, ficando vermelho como seus cabelos.
— Estávamos organizando a questão da brigada, sabe que ele quer trazer de volta a brigada de marionetes, quando um estrondo ecoou. Claro que corremos para onde deixamos Akira, que foi à sala brincar, pois Tenten estava na consulta — ele tomou folego, tentando conter os risos enquanto contava — Quando chegamos na sala e não vimos ela, Kankuro correu para sua sala onde estão as marionetes e a marionete do Sasori estava em pé na porta.
— E seu irmão? — pergunto já rindo.
— Kankuro desmaiou de emoção, foi uma comoção, já pode imaginar que Akira ficou nervosa ao ver o pai inerte no chão, nem tive tempo de acalmá-la e Tenten chegou, foi um sacrifício explicar, mas tivemos que levá-lo para o hospital, ele custou para a acordar e quando cheguei lá você já não estava — Gaara respondeu, entre os risos.
Não aguentei a gargalhada, imaginando a cena.
— Não sei o que deu mais emoção nele, ver Sasori em pé ou Akira manipulando uma marionete — Gaara ri.
— Coitado!
— Coitado mesmo, Tenten está furiosa com ele, pois Akira poderia ter se machucado, a maioria das marionetes ali tem veneno — Gaara responde debochado.
— Mas a culpa não é de todo dele, vocês deveriam ficar de olho em Akira! — replico debochada.
— Em minha defesa, não sabia que o selamento daquela porta é pelo chakra, como ia saber que Akira pode abrir por ser filha do Kankuro? — Gaara se defende.
— Nunca mais os gêmeos ficam com Kankuro! — respondo rindo.
— Bem... meu irmão tem coração fraco, não aguentaria mais emoções — ele debocha.
— Não ria, lembro bem que você quase teve um treco quando escutou a palavra pai pela primeira vez! — aponto, divertida.
Gaara revira os olhos.
— É diferente, não precisei ser levado ao hospital! — ele resmunga.
"O tempo bem que poderia passar mais lentamente, pois não sinto pressa alguma, talvez esse seja um sentimento comum de mãe, para poder aproveitar cada segundo ao lado dos meus bebês.
Sorrio ao ver a cena, Gaara sentado no chão da nossa sala, brincando com os gêmeos, enquanto ambos riam alegremente para seu divertimento e meu encantamento.
Ele segurou um ursinho que Sasuke tinha mandado para Karura, quando paralisou completamente. Chamando minha atenção para sua atitude, até o próprio ar em minha volta parou.
— Papa... papa! — Karura balbucia energeticamente, pedindo o urso.
Gaara me olhou chocado, antes de pegá-la com lágrimas escorrendo pela sua face.
— Ela falou! Ela falou!
Me aproximo rapidamente deles, sorrindo largamente.
— Fala, mamãe — peço, chorando entre risos.
— Papa!
Gaara riu, beijando a bochecha gordinha de sua princesa.
— Perdeu, fui o primeiro! — ele aponta, orgulhoso.
Reviro os olhos, pegando Tobirama no colo.
— Você vai falar, mamãe, né, meu príncipe? — pergunto, fazendo cócegas em sua barriga.
A risada gostosa ecoou na sala, antes dele olhar enciumado para Gaara.
— Papa!
Gaara arregalou os olhos, em completo choque, seu rosto ficando cada vez mais branco, enquanto as lágrimas escorriam pela sua face livremente.
O pequeno esticou as mãos em sua direção, pedindo por ele, Gaara o segurou rapidamente, ambos colocaram a cabeça em ambos os lados de seu ombro, suspirando amorosamente, enquanto o pai se desfazia em emoções.
Poderia ficar com ciúme, se não fosse a certeza de que ele merece todo o amor desse mundo."
— Diria que foi quase, você ficou tão branco, que pensei que iria desmaiar — aponto, divertida.
— Hime, foi a emoção e foram as primeiras palavras deles, não estava preparado! — ele resmunga, me fazendo rir.
— Igual quando Karura usou a areia pela primeira vez? — pergunto debochada.
"Como um potencial pai babão, Gaara olhava orgulhoso para sua recente construção aos fundos de casa. O parquinho especial para os gêmeos, para que eles possam brincar o tempo inteiro, pois apesar de tudo, temos vidas corridas, então precisamos nos esforçar para curtir cada momento ao lado deles.
O sol brilhava suavemente, iluminando a areia dourada que cobria o chão. Karura e Tobirama estavam dando seus primeiros passos ali, orgulhosos e ansiosos para explorar o novo ambiente, fazendo nossos corações derreterem. Ficamos a uma distância de cinco passos para deixá-los brincar à vontade, visto que não tem perigo algum aqui e as crianças precisam e devem explorar novos ambientes. Os dois caminhavam com cuidado, sentindo a textura da areia sob seus pequenos pés, com tanta desconfiança que arrancava risos aleatórios nossos. Como um verdadeiro guardião, apesar de ser da mesma idade e tamanho da irmã, Tobirama seguia ao lado de Karura, equilibrando-se determinado, mas sem deixar de olhar para ela para se certificar de que a mesma estava ao seu lado.
— Ele é um irmão maravilhoso — Gaara comenta com orgulho evidente na voz.
— Tenho pena dos futuros namorados dela — replico bem-humorada.
Gaara arregala os olhos, completamente em choque.
— É muito cedo para falar disso! — ele balbucia, nervoso.
— Algum dia vai acontecer... precisa se preparar — retruco.
Não aguento o riso diante da sua face torturada, pela imaginação do futuro distante. Pela visão periférica, vejo Karura, o que vejo paralisou meu riso de imediato. Karura tropeçou numa pequena pedra escondida na areia, os pequenos braços balançaram no ar, enquanto perdia o equilíbrio. Por um momento, meu mundo paralisou, pela primeira vez fiquei sem reação por míseros segundos, assim como Gaara. Mas antes que ela pudesse tocar o chão, a areia ao seu redor se levantou como se tivesse vida própria, envolvendo-a suavemente e amortecendo sua queda.
Tudo pareceu em câmera lenta, mas durou segundos, antes que meu corpo e de Gaara reagissem, correndo até ela.
— Graças a Kami! Se não tivesse a protegido, ela teria se machucado! — a seguro em meus braços, tremendo enquanto a pequena ria.
Gaara olhava surpreso para a filha, me deixando confusa.
— Não fiz isso, meu corpo paralisou, quando me movi, ela já estava envolvida na areia — ele balbucia incrédulo, olhando para a areia sob nossos pés.
— Não? Mas como foi que...
Minha voz foi morrendo, conforme as lembranças da gravidez foram invadindo minha mente. Claro que é normal numa situação de extremo choque e adrenalina nosso corpo paralisar antes de agir, isso explica nossa mobilidade, nosso instinto poderia ter agido no automático, de Gaara no caso, mas sei que não foi isso, pois uma situação similar ocorreu quando estava grávida, a areia me protegeu, deixando claro que um dos gêmeos teria controle sobre a areia, até hoje não sabíamos qual deles, mas a resposta agora está aqui.
A areia respondeu ao instinto de Karura!
A pequena olhou sorrindo para a gente, sem entender o que havia acontecido.
— Parece que nossa pequena é mais parecida com você do que apenas a aparência — sorrio em sua direção.
Gaara arregalou os olhos, ficando gradualmente branco, deixando em evidência seus cabelos que balançavam ao vento.
— Gaara?
Suas pernas cambalearam, o susto evidente em seu semblante, tanto que Tobirama cambaleou até ele, segurando-o pelas calças, numa atitude fofa como ajuda ao pai.
— O que está acontecendo? — pergunto preocupada.
— Ela... ela... é igual... a mim...
As lágrimas começaram a escorrer sem controle pela sua face, algo muito mais profundo do que apenas a emoção, talvez uma mistura com as lembranças do passado, de quando a areia não permitia que ele se ferisse e, com isso, seu coração se machucava.
— Sim, ela é forte e guerreira como o pai dela, pois é isso que você é e nunca esqueça disso! — respondo, segurando-o firmemente suas mãos.
— Papa! — Karura pulou para seu colo, abraçando-o ternamente, enquanto Tobirama começou a escalar para subir também.
Gaara sorriu entre as lágrimas, abraçando os dois."
— Mas também não precisei ser levado ao hospital! — ele resmunga, me tirando das lembranças.
Reviro os olhos, divertida.
— Kankuro fez o mesmo que você, a emoção falou mais alto, coisa de pai — replico.
— Ele vai sofrer muito então, pois agora, com a chegada de Emi, serão duas garotas! — Gaara retruca.
— Sim, quem diria que os temidos de Suna fossem tão babões! — respondo alegre.
Gaara sorri, se aproximando para beijar levemente meus lábios, sob os resmungos de Tobirama, que correu rapidamente para seu colo, abraçando-o.
Sorri ao ver o ciúme dele, não demorando muito a pequena surgiu, com o cenho franzido, exatamente com o semblante irritado do pai.
Uma leve rajada de areia o puxa para longe, me fazendo rir, enquanto ele se abaixava para pegar Karura no colo.
— Papai, quero fazer o dragão também! — Karura resmunga.
Gaara abriu um lindo sorriso para a pequena, vendo o pequeno bico dela em resposta.
— No tempo certo, vamos fazer um dragão maneiro! — ele responde animado.
— Queria agora! — Karura murmura, contrariada.
— Ela é toda você! — aponto, divertida.
Gaara revira os olhos.
— Quem é impaciente é você! — ele replica debochado.
— Nem vou te responder! — bato levemente em seu ombro, fazendo-o rir.
Os gêmeos começaram a tagarelar com Gaara, ambos contando animadamente sobre o seu dia, fazendo com que ele se desdobrasse para conversar com os dois.
Uma coisa de que não posso reclamar, meu Gaara se tornou um homem maravilhoso, acima de tudo, um pai exemplar, basta ver o olhar amoroso dele para nossos filhos, não importa a situação, eles sempre serão sua prioridade, nossa família inteira, aliás.
Vô, Tobirama, você faz uma falta enorme aqui, mas quero que saiba que estamos em paz, nossa família está feliz, sei que onde está, você e a vovó estão olhando por nós, pois vejo sua presença em cada situação, seja na genialidade de Karura ou na sagacidade de Tobirama.
O futuro será exatamente como você previu, nosso pequeno ninja será um excepcional herdeiro do clã Senju Tadashi, levando nosso legado para as outras gerações. Enquanto nossa princesa, não será apenas uma guerreira, mas sim aquela que levará Suna para outra era, uma em que as mulheres sejam mais respeitadas, principalmente aqui.
Nossos amigos vão seguir o mesmo.
Naruto e Hinata, com meu amado sobrinho e afilhado Boruto, da mesma idade dos gêmeos, não parando apenas aí, estão à espera da princesa Himawari. E você ficaria tão orgulhoso em saber que ele é um excelente Hokage, a Vila de Konoha nunca foi tão feliz e próspera como agora.
Claro que isso também tem toda a mão do seu fiel conselheiro, Shikamaru, que ao trazer a princesa de Suna para sua vida, não abrilhantou apenas o clã Nara, mas a vila também, já que ela é uma kunoichi excepcional, falando em filhos, ambos pararam com meu sobrinho Shikadai, pois para Temari basta uma cópia de Shikamaru ao mundo.
O hospital e a barreira de Konoha estão em mãos excepcionais, pois Ino tornou-se um pilar na vila, junto ao seu marido Sai e Inojin, uma criança maravilhosa, tão igual ao Sai, que o deixa cada vez mais orgulhoso.
Tsunade-shishou deu à luz ao lindo Mitsuki, não apenas um ninja promissor, mas a mistura exemplar dela e do Orochimaru, tão forte que é um absurdo, mas não possui nenhuma malícia do sannin, pois possui um coração enorme, totalmente igual a shishou.
Tenten cada vez mais feliz ao lado de Kankuro, eles são os pilares em Suna, com Akira e futuramente Emi, que nos abrilhantará daqui a dois meses. Mal conseguimos conter a alegria por isso.
Não posso esquecer do Sasuke, ele seguiu seus conselhos, vô, decidiu ser feliz e hoje está casado com a Yui, prima de Ino. Ambos estão sempre em missões, mas sempre encontram tempo para nos visitar, visto que ele é completamente louco pelos gêmeos, e na última visita me deu a notícia que fez meu coração se encher de alegria. Está chegando um novo membro para nossa enorme família, para carregar o nome dos Uchiha, quem melhor que o nome dele para meu afilhado, sim, estou louca para conhecer Itachi.
Cada um de nós está traçando o caminho rumo à felicidade, sem esquecer os passos que nos trouxeram até aqui, mas principalmente com a certeza de que nossa trajetória valeu a pena.
Sei que você está vendo tudo isso, vô, mas devo lhe dizer: Obrigada por tudo.
— Mamãe! Olha o Tobirama! — Karura grita, me tirando dos meus pensamentos.
Olho confusa em sua direção, ficando em choque ao vê-la completamente encharcada, enquanto Gaara olhava incrédulo para o filho.
Não sei por que estou surpresa, visto que é uma cena recorrente.
— Ela que apareceu na frente! — Tobirama resmunga, divertido.
— Tudo bem, vocês dois, para dentro! — Gaara declara, tentando manter o semblante sério.
Yuto, que se manteve distante, olhando alegremente para nossa direção, adentrou na casa segurando ambos os gêmeos, os dois entraram resmungando um com o outro, me fazendo rir pela cena.
— Duas pestinhas! — Gaara replica.
— Esperava menos? — respondo divertida.
Ele me puxa em sua direção, sorrindo leve.
— Não, afinal, é nossa mistura! — ele responde animado.
Seus olhos brilharam em malícia, o rosto cada vez mais próximo do meu, enquanto suas mãos firmes seguravam minha cintura, me mantendo perto o suficiente para sentir nossas respirações se misturarem. Elevo as mãos em seus sedosos cabelos ruivos, puxando-o até mim. Em resposta, sinto as mãos másculas apertarem minha cintura, incitando-me contra seu corpo. Nossos lábios roçaram levemente, antes de senti-lo me apertar, aprofundando o contato, com fome. Nossas línguas entrelaçadas numa dança quente e sensual, deixando alguns gemidos escaparem de ambos, fazendo minha pele inteira vibrar contra ele, aumentando a intensidade dos sentimentos que, mesmo após tantos anos, transbordavam da mesma maneira que a primeira vez.
— Acho que temos alguns minutos... — ele ofega ao se afastar.
Uma de suas mãos subiu ao longo da minha coluna, me arrepiando a cada toque, até tocar minha nuca.
— Eu aposto em menos! — gemo com gosto em seus lábios, enquanto o desejo crescia como fogo, devastando tudo.
— MAMÃE! OLHA O TOBIRAMA!
— PAPAI, É MENTIRA DA KARURA!
Ambos suspiramos em descontentamento, nos afastando com dificuldade.
Seus olhos transbordavam desejo tão intenso que meu corpo inteiro tremeu, mesmo assim um sorriso maroto surgiu em sua face.
— Como sempre, minha esposa tem razão! — ele resmunga.
— Ainda bem que sabe! — retruco divertida, puxando-o para dentro de casa.
Temos todo o tempo do mundo para nos amar, pois nossa história não tem final, apenas continuações felizes.
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