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Capítulo 4- Calor de Suna

A imagem de capa é do Gaara🤤🩷

Esse capítulo possuí 3180 palavras.

Boa leitura🩷

Meu coração acelerou ao ver a entrada de Suna, entrada da minha aldeia, estive ali apenas uma vez quando, cuidei de Kankuro e no resgate do Kazekage, mas estava tão focada em minha missão que não notei nada ao redor, embora soubesse que mesmo se tivesse gravado tudo, agora teria um significado maior.

Era minha aldeia natal, o local onde deveria ter crescido, não desmerecendo Konoha, mas meus sentimentos estavam tão confusos.

A vila é situada num vale fortificado, atrás de duas falésias de rochas, a passagem para o interior da vila é restrita em uma única fissura entre as duas rochas, deixando a área mais difícil de ser atacada pelo solo. Ao redor nas bordas da vila, ainda existe uma típica vegetação verde que contrasta com as areias do deserto.

Ao redor cercado de shinobi, todos com semblante frio, típicos do povo da areia, eles analisavam atentamente tudo ao redor, conosco não diferia, após uma análise e a liberação, logo nos guiaram até seu Kazekage.

Meus olhos estavam focados no redor sem perder nada.

As construções das casas eram de argila e estuque, materiais que deixavam o clima ameno no interior, além de manter uma camuflagem pelo tom bege que misturava-se com a paisagem. Em geral as casas daptavam-se ao clima desértico, oferecendo proteção contra as tempestades de areia.

Continha um toque de antiguidade e modernidade ali, admitia que era um pouco mítico.

Os shinobi usavam uniformes escuros por baixo dos coletes bege, que os camuflavam perfeitamente no ambiente, ao contrário do povo. As roupas eram de tecido leve, mesmo cobrindo o corpo inteiro para proteger do clima intenso do deserto, nas mais várias cores, as mulheres eram enfeitadas com joias e maquiagem marcante, principalmente nos olhos.

O prédio imponente chamou minha atenção, era residência do Kazekage local onde são realizadas as reuniões, como a morada do próprio Kazekage, é um grande edifício ao centro da vila, na cor de areia que quase mistura-se com o deserto, em uma camuflagem perfeita, ao lado de uma torre d'água.

Olho curiosa para ela, não me lembrava dela da última vez, ou talvez apenas estivesse focada em outros assuntos, mas em suma ela parecia nova, relutante em meio ao deserto.

Logo anunciada nossa chegada, deram ordem para seguirmos até o escritório onde o Kazekage nos esperava.

O escritório era amplo, as paredes revestidas de madeira em cores intensas, apesar de seguir o mesmo tom de areia, apenas mais escuro, criando uma atmosfera acolhedora, aconchegante com amplas janelas que permitiam a entrada suave da luz natural, os móveis eram simples, mas elegantes, cadeiras em couro envelhecido, mas o que chamara minha atenção foi a estante enorme de livros, pelo que via ao longe dos mais variados títulos.

Então o Kazekage gostava de ler?

Ao centro de tudo estava ele, o Kazekage mantinha o semblante sereno, mas pela primeira vez via algo mais, ele emanava imponência e um magnetismo puro. Os olhos claros eram profundos como abismo que me prendiam, não conseguia sequer desviar o olhar, para falar a verdade nem ao menos sabia se queria.

A fraca luz solar acariciava os cabelos ruivos, dando um leve contraste e realçando os fios rebeldes, o longa tunica vermelha aumentavam sua presença imponente, além de delinear os músculos de uma forma irresistível.

Não era essa a imagem que tinha dele!

As lembranças eram de um menino, não de um homem!

Nem ao menos lembrava-se dele ser tão bonito!

Meu coração começou a bater descompassado, como se o tempo tivesse parado e tudo ficasse centrado apenas naquele momento.

A voz de Shikamaru preencheu o ambiente, era uma clara explicação sobre o que fazíamos ali, mas não conseguia escutá-lo, pois tudo que minha mente capturava era curva do sorriso de Gaara.

— Sejam bem-vindos, espero que não tenham enfrentado nenhum contratempo — Gaara respondeu ao Shikamaru.

Puta merda!

Que voz era aquela?

Rouca, com timbre intenso que enviou arrepios por todo meu corpo, como se estivesse sendo eletrocutada, meu coração batia loucamente, assim como cada parte minha reagia à ele.

O olhar dele desviou-se de Shikamaru para minha direção, seu olhar era tão quente e intenso como se estivéssemos sozinhos, sinto meu ser ferver diante àquele olhar.

Gaara quebrou o contato visual lentamente, percorrendo meu corpo inteiro como uma carícia pecaminosa, aquilo foi o estopim para meu desejo, pois era isso que sentia.

Um puro desejo!

Suspirei entregue sem conseguir evitar, o que o fez sorrir ladino.

— Sakura, esta bem? — Shikamaru chamou minha atenção.

Olho confusa para seus olhos atentos.

Fora o desejo de pular no Kazekage, estou bem!

— Está vermelha e quieta, nem ao menos escutou nada! — Shikamaru aponta desconfiado.

Shikamaru por Kami, não piore a situação com suas análises!

— Suponho que seja pelo calor, o deserto costuma ser intenso para quem não o conhece — Gaara respondeu rouco, sem desviar os olhos dos meus.

Por que tinha a leve impressão que ele não falava do deserto?!

Shikamaru concordou desconfiado, aumentando o calor nas minhas bochechas.

Gaara limitou-se a sorrir maroto.

Mas o que estava acontecendo?!

Nunca fiquei assim na presença de ninguém!

— Kazekage-sama — cumprimento respeitosamente.

— Sakura-san é um prazer em vê-la após tanto tempo — ele responde roucamente.

Senhor sinto minha calcinha molhada apenas ao escutá-lo!

— É eu... eu estou aqui para... a m-missão no hospital — respondo nervosamente.

Mas que droga era aquela?

O sorriso dele aumentou ao me ver atrapalhada daquela forma o que me deixou mais envergonhada, Gaara parecia deliciado pela situação, em contraste com Shikamaru que nos olhava sem entender o que acontecia.

Espero que Shikamaru não pergunte nada, pois nem sei o que está acontecendo!

— Pelo visto ambos estão bem, então Shikamaru-san creio que venho numa missão espacial? — Gaara desviou o olhar para o ninja que mantinha-se com o semblante abismado para gente.

— Sim, o Hokage mandou-lhe isso — Shikamaru responde dando-lhe um pergaminho lacrado.

Os olhos claros fixos no pergaminho com semblante concentrado, era tão sexy!

Pelo visto não duraria até o final do dia em sua presença, pois já estava derretida!

Os músculos doíam pela tensão, cuidar de uma vila inteira era uma grande responsabilidade, confessava que inicialmente foi apenas para remendar meus erros, além de fazer parte de algo, agora diferia, pois finalmente me sentia em uma família.

Sunagakure é minha família.

Proteger meu povo é um dever que cumpro rigorosamente, por muitas vezes esquecendo de mim, para desespero dos meus irmãos, mas aquele dia a tensão diferia.

Não conseguia esquecer a preocupação, dois ninjas de outra aldeia enfrentando o deserto era um convite à morte e isso não me deixava descansar.

O deserto estava com inúmeras tempestades, sabia que os shinobi de Konoha chegariam hoje, esperava ao menos que fosse sem problemas, pois não queria um possível confronto por fazer Konoha perder dois dos melhores ninjas por sua culpa.

O interfone tocou anunciando a chegada deles, olho meio incerto, era um dos avanços da modernidade, mas ainda era estranho.

O local logo foi preenchido pelos ninjas de Konoha.

Shikamaru logo tomou a frente como líder da missão, me informando sobre a trajetória e que apesar das inúmeras tempestades, não sofreram nada.

Suspiro aliviado ao escutá-lo.

Meu olhar desviou-se para a kunoichi, tão diferente da última vez que a vi, mas ainda continua tão bela.

Os cabelos rosados curtos na altura do ombro, bagunçado pela corrida até a aldeia, os olhos tão verdes quanto esmeraldas, brilhavam intensamente em minha direção, desvio o olhar até os lábios rosados e carnudos, vendo-a mordê-los sensualmente.

Como ela poderia estar mais linda?

O tempo apenas acentuou a beleza que ela possuía!

Foi impossível conter o desejo ao olhá-la por completo, a roupa ninja diferente do que costumava ver nela, agora era escura com alguns detalhes em rosa, mas que emolduravam o corpo delineado, esculpindo-a como uma Deusa que era.

Sinto-me ferver ao olhá-la e lógico que meu corpo reagiu, dando um sonoro "olá" com minha ereção latente.

Não era um cafajeste, apesar de sim ter alguns casos, nunca na vila e nenhuma sabia quem realmente era, por um motivo simples: não queria compromisso forçado com quem não sentia nada.

Mas meu corpo jamais reagiu daquela maneira, mesmo que fosse por ela.

O rosto dela coradinho me fez sorrir, ela conseguia ser sexy e fofa ao mesmo tempo!

Gostaria de manter aquela imagem pela eternidade, pois o que via era o verdadeiro significado da beleza.

Shikamaru como sempre sendo a voz da razão, chamou a atenção dela, deixando-a mais sem graça para meu deleite.

Infelizmente não poderia dar atenção para ela no momento, primeiro precisava resolver as questões por partes.

Ao ler o pergaminho, sinto uma paz absurda me preencher, assim como o alívio imediato ao saber que o mundo estava salvo, sem perspectivas outra guerra.

O Uchiha estava cuidando disso, ao viajar entre as dimensões, buscando rastros da Deusa Coelho para evitar outro imprevisto como na última guerra.

Olho novamente para o conteúdo, suspirando pesadamente.

Sinto um pouco de pena dele, pois estava se sacrificando enquanto todos viviam.

Meu olhar vai até a kunoichi, para meu azar ela continuava me olhar da mesma maneira, enquanto mordia os lábios carnudos.

Será que ela tinha noção do quanto era sexy?

Pois estava tentando manter a racionalidade, mas com ela dessa forma estava difícil.

Lógico que já reparei no quão bela ela era, afinal não era cedo à sua beleza, mas nunca foi além disso, de saber que ela é bonita, até porque tinha outras coisas em minha mente, nunca sobrou lugar para isso naquela época.

Fora o maior problema, Sakura sempre demonstrou ser apaixonada pelo Uchiha e não fazia questão de esconder.

Poderia ser muitas coisas, mas masoquista ao ponto de tentar algo com alguém assim não era uma delas.

Mas ela estava diferente, pois ela não me olharia com desejo se ainda sentisse algo pelo Uchiha, certo?

Era por ele estar longe que ela decidiu viver?

Se fosse isso, poderia...

Mas que porra estava pensando?!

Sakura não é qualquer uma que poderia ter um caso passageiro e nada mais, ela tinha sentimentos e não merecia ser usada!

Precisava manter o controle, magoar alguém tão incrível somente por sentir desejo não é aceitável!

Conseguia ver isso nela, por mais que estivesse mudada, ela é romântica, certamente sonhava com alguém para acrescentar à quem ela é.

Olho atentamente para ela, observando toda a mudança, sim, pois em minha frente estava uma mulher, madura e decidida a viver, seus olhos brilhavam vida, mas não era apenas isso, ela estava diferente.

Franzi o cenho ao ver seu chackra diferente, estava mais feroz, marcando uma presença quase autoritária.

O chakra dela sempre foi acolhedor, não que tivesse mudado bruscamente, mas agora ela era como uma caçadora, ao invés da caça.

— Kazekage-sama, preciso confidenciar algo importante — chamou minha atenção.

— Sobre?

— Minhas origens, descobri recentemente que não sou filha biológica de meus pais, eles vieram para Suna quando minha mãe ficou grávida e moraram aqui durante sua gravidez, nesse tempo abrigaram uma mulher grávida, minha mãe perdeu o bebê no parto e a mulher cuidou dela, essa mulher era minha mãe biológica e faleceu no meu parto.

Meus olhos arregalaram-se automaticamente.

Ela era de Suna!

— Como esta com essa revelação?

Tinha muitas coisas para perguntar, mas aquela foi a primeira que venho a minha mente, pois sabia o quão perturbado um ser fica ao descobrir algo assim, mentiras na família são minha especialidade.

Sakura me olhou surpresa, então sorriu colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, em uma postura tímida.

— Chocada, um pouco confusa, mas estou tentando seguir, quero descobrir sobre minhas origens.

Sorri amistoso ao escutá-la, mesmo enfrentando pedras no caminho, ela ainda conseguia ser perfeita. Nem todos agiam assim, confessava que em seu lugar piraria.

Imagine descobri que sua vida é uma mentira?

— Sabe quem são seus pais?

Se ela fosse filha de alguém que conhecesse?

— Meu pai não sei seu nome, apenas sei que ele é ou era um dos conselheiros de Suna.

O ar a minha volta ficou pesado, ela era filha de um dos conselheiros?

Isso significava que ela tinha um lugar no conselho de Suna, era seu direito por sangue afinal!

— E sua mãe?

— Essa parte é mais complicada explicar, pois o seu nome era Akemi Senju — Sakura corou levemente.

Olho em puro choque em sua direção.

Ela tinha o sangue dos Senjus e um lugar em Suna?!

Isso a fazia ser parte ativa nas duas vilas, mesmo possuindo lugar no conselho por direito de sangue, por ser uma das últimas Senjus, tinha direito sobre Konoha.

Ambas vilas poderiam disputá-la, pois duvidava que o conselho de Suna não fizesse nada, uma kunoichi do nível dela seria muito cobiçado.

E Konoha não ficaria para trás, eles não iriam querer perdê-la.

— Akemi Senju? Como os Senjus de Konoha?

As bochechas de Sakura ficaram rubras, não somente pelo meu olhar, mas pelo orgulho no olhar de Shikamaru, apostava que ele também sabia que haveria uma disputa pela kunoichi, mas tinha certeza que Konoha venceria.

Também apostava em Konoha, era a vila que ela nasceu e toda sua vida estava lá, por que ela mudaria?

— Sim, minha mãe é filha de Tobirama Senju, minha avó teve um caso com ele, mas quando soube da sua morte fugiu por medo, ela venho morar em Suna onde criou sua filha em segredo — Sakura respondeu tímida.

Meus olhos a qualquer instante saltariam, pois não acreditava no que escutava.

— Você é neta de Tobirama Senju?!

Estava pasmo com sua história, não era atoa ser um segredo afinal Tobirama tivera muitos inimigos ao longo de sua vida, se algum deles descobrissem sobre alguma descendente dele, Sakura estaria em perigo!

Olho para Shikamaru que olhava decidido para mim, sim, Konoha precisava proteger sua flor, Suna faria o mesmo!

— Sim, sou sua neta, soube disso depois de uma missão quando comecei a perceber melhor os chakras ao meu redor, minhas habilidades com genjutsu e água também mudaram, assim como minha assinatura de chakra, minha mãe biológica colocou um selo em mim antes de morrer para me proteger.

Sakura mordeu os lábios nervosamente.

— Com o tempo ele ficou fraco até que rompeu — concluo entendo melhor.

— Sim.

— Compreendo melhor agora, creio que deva ficar em segredo pelo menos por enquanto — ordeno sério.

Precisava protegê-la, não que desacreditasse de sua força, pelo contrário, sabia que ela poderia mandá-lo para lua com apenas um soco.

O problema era que existem pessoas mesquinhas que se aproveitam, àqueles que guardam rancor são um belo exemplo.

Não queria que ela fosse ferida ou traída, pois usar as pessoas ao redor é a primeira medida que tomam quando querem vingança e Tobirama Infelizmente deixou muitos inimigos, mesmo com a paz entre as aldeias, não era certo manter uma confiança cega.

— Sakura junto a Godaime Hokage são as últimas Senjus que temos conhecimento, então vai ser mais seguro manter em segredo, ao menos por enquanto — Shikamaru intrometeu-se.

Concordou com hm aceno.

Sakura é de uma linhagem poderosa e quase extinta, deve ser tratada com cuidado e cautela, não poderia deixá-la num complexo ninja qualquer, pois não era apenas a questão de seu clã que deveria ter cautela, mas em questão dos conselheiros de Suna.

Eles em sua maioria eram mesquinhos e visavam apenas seus desejos, como reagiriam ao saber dela?

Isso se ja não soubessem!

Era um grande contraste, Sakura é poderosa e uma grande aquisição para Suna, mas também pode ser o segredo de algum conselheiro, pois pelo que lembrava todos eram casados e já tinham filhos, salvo por alguns.

Se ela fosse justamente o segredo de algum conselheiro, o cuidado sobre ela iria triplicar, em Suna não era permitido filhos fora do casamento, sendo caso de punição, mas a pena pelo abandono era igualmente alta.

Sakura estaria em perigo em qualquer situação, deixando-a vulnerável.

— Sakura-san, ficará em minha casa,  me disponho a ajudá-la a encontrar seu pai, pois por seu direito de sangue pode assumir o conselho se desejar algum dia.

Era a decisão mais sensata, ficaria de olho para que não acontecesse nada a ela e a protegeria!

— Sua casa? — ela perguntou vermelha.

Um largo sorriso malicioso surgiu em minha face sem que conseguisse controlar, somente por vê-la daquela maneira.

Juro que não pensei besteira, mas pequena não me olhe assim!

— Algum problema? — pergunto maroto.

Ela ficou mais vermelha do que era possível, enquanto mordia os lábios carnudos.

Como gostaria de mordê-los, porra!

— N-não!

Apesar da vergonha, ainda via um desejo naqueles olhos brilhantes, teria que ter muito cuidado com ela, pois manter meu controle seria difícil.

— Muito bem, ficara sob meus cuidados.

Minha voz saiu mais rouca que o pretendido, assim como a fala maliciosa, não foi a intenção, mas meus pensamentos vagaram sobre cuidar dela em todos sentidos e isso estava me enlouquecendo.

Sakura assentiu com os lábios levemente abertos e a expressão tão deliciosa, que quase me fez suspirar.

Fecho os olhos brevemente buscando pelo controle, após olho para Shikamaru que mantinha o semblante astuto em nossas direções. Ele não era burro, certamente notou aquela tensão no ambiente, não fizéssemos questão de esconder, mas ele era mais atento que os demais.

O olhar dele era de aviso, o que entendi, não pretendia brincar com os sentimentos dela, jamais faria algo assim.

Acenei brevemente com o semblante amistoso, o que o fez suspirar aliviado dando de ombros.

Ele pode ser um preguiçoso de primeira, mas é um bom amigo.

— Shikamaru-san é bem-vindo em minha, revisarei com calma os pergaminhos que trouxe quanto a sua segunda missão terá que tratar com Temari, ela está a par de tudo — ordeno sério.

Shikamaru corou levemente, mas manteve o semblante mais neutro possível, quase me fazendo rir.

Como se pudesse enganar alguém com essa pose!

Todo mundo já sabe sobre seu romance com minha irmã, basta vocês assumirem publicamente!

— Obrigada Kazekage-sama — Shikamaru fala inclinando a cabeça respeitosamente.

— Esperem um pouco que os levo até lá — respondo sereno.

— Sua residência não é aqui? — Sakura me olhou curiosa.

Sorri em resposta.

— Para todos efeitos sim, mas esse lugar não é uma lembrança feliz, preferi manter uma casa apenas minha.

Apesar da decisão ser tomada pelos meus traumas do passado, aquela foi a melhor que poderia tomar, pois ter um lar onde pude construir boas lembranças, me fez bem. Assim todas minhas lembranças ruins ficaram no passado, onde deveriam estar devidamente enterradas.

— Entendo, se isso o fez mais feliz, foi a decisão certa, às vezes tudo que precisamos é de uma mudança, para recomeçar, sem se prender aos tempos ruins — ela respondeu sorrindo gentil.

Meu olhar perdeu-se nos olhos esmeraldas, sentindo tudo parar, pois nem mesmo meus irmãos que conviveram e sabiam o quão pesadas era minhas lembranças nessa residência dos Kazekage me entenderam tão bem quanto Sakura naquele momento.

Era estranho, como poderia ela me entender tão bem?

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