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Capítulo 16 - Konoha

🚨Cena de morte🚨

Capítulo contém 3255 palavras.

Boa leitura 🩷


O calor do seu corpo é tão reconfortante que não dá vontade de sair de perto, saber que terei ele comigo cada dia da minha vida faz meu coração saltar, abro os olhos com lentidão, sem vontade nenhuma, mas a claridade já comprova que estamos aqui tempo de mais. A luz do sol começou a esgueirar-se pelas fendas da tenda, pintando o tecido áspero de tons dourados, o clima dentro dela estava fresco, mas sei que é por conta de Gaara.


Ao sentir meus movimentos, ele abriu os olhos, seu intenso olhar como uma piscina cristalina pareciam ver minha alma, ele levantou com os cabelos ruivos desgrenhados, me fazendo rir levemente ao ver a cena fofa e fascinante em simultâneo, sorrindo sonolento ele aproximou-se para beijar suavemente meus lábios.

Uma manha silenciosa, quebrado apenas pelo sussurro do vento do deserto, algo que parecia vibrar em Gaara, pois ele não esconde o fascínio e amor pelo local, sorrio puxando-o para meus braços, onde ele se aconchegou de bom grado, deitando sobre meu peito, enquanto me abraçava ternamente.

Ainda não caiu a ficha, pois sinto que tudo foi um sonho, não somente o pedido, mas o amor que estou recebendo, onde cada instante meu coração se preenche dele, restando nada além de certezas.

— Bom dia minha Hime, se pudesse ficaríamos aqui para sempre — ele suspirou, acertando-me mais em seus braços.

Sorrio beijando suas madeixas rebeldes.

— Eu aceito, não existe nenhum outro lugar que gostaria de estar — respondo prontamente.

Ele elevou o rosto para mirar o meu, um sorriso apaixonado preencheu a linda face masculina, carinhosamente sua mão acariciou minhas bochechas, seu olhar transbordando amor de forma que derreteu meu coração.

— Infelizmente temos que ir, Tsunade gostaria de falar com você pela manhã — ele resmunga, como se fosse um sacrifício sair do nosso enlace.

— Posso imaginar o que ela quer...

Afinal não é difícil, shishou gosta de resolver as coisas o mais rapidamente possível, agora não seria diferente. Por mais que quisesse ficar junto a Gaara, sei que o melhor é resolver tudo em Konoha, para poder me concentrar na minha nova vida em Suna, talvez possa até trazer meus pais.

— Sabe, sei que tem uma vida em Konoha e que será difícil recomeçar aqui, mas estava pensando que talvez seja mais fácil se seus pais também estiverem aqui — Gaara respondeu animado.

Olho assustada para ele.

— Como sabe que pensei nisso? — pergunto chocada.

Ele sorri beijando minhas bochechas.

— São seus pais Hime, logicamente não quer ficar mais longe deles e se posso cuidá-los, não vejo motivos para que eles fiquem em Konoha, a não ser que eles queiram ficar lá.

Como é possível amá-lo mais?

Seguro suas madeixas, puxando-o em minha direção, sem dar tempo para nenhuma reação senão beijar meus lábios tão avidamente como desejo.

『 ♡ 』

O silêncio reinava na sala do Kazekage, shishou estava séria e parecia impaciente, não algo fora do normal, mas por algum motivo seu olhar me deixou ansiosa, pois ela constantemente mordia as unhas, mantendo a postura ansiosa, totalmente ao contrário de Ino radiante ao lado dela e de Shikamaru que por incrível estava sério e sem sinal de cansaço.

Um largo arrepio frio percorreu minha espinha, talvez pelo nervosismo dela pasando para mim, pois sei que apesar de ser rápido, Konoha fica longe de Suna e não quero ficar muito tempo afastada de Gaara.

— Quanto tempo? — pergunto ocasionando em um leve sorriso no rosto de Tsunade.

Ela me conhece como ninguém e sabe que estou completamente apaixonada, portanto não quero ficar longe do meu amor.

— Apenas para apresentá-la como membro do clã Senju, depois disso terá que morar aqui em Suna, dado que é noiva do Kazekage — Tsunade resmunga irônica — Sua família terá que vir, ao menos até se apresentada como primeira Dama, também virei para esclarecer que é uma Senju e calar qualquer um do conselho de Suna.

Oh! Sinto que vamos precisar de seguranças para os conselheiros, pois Tsunade-sama vai matá-los!

— Quando vamos? — resmungo angustiada sentindo a mão de Gaara segurar a minha com carinho.

Olho de relance, vendo-o sorrir doce para mim.

— Agora, estou sentindo que devemos partir quanto antes — Tsunade responde aflita.

— Aconteceu algo? — olho angustiada para ela.

Shishou fez uma careta, evitando me olhar.

— Tsunade-sama venceu uma aposta, ficou paranoica após isso — Ino esclarece amena.

— Isso foi apenas um acaso, nada de mais! — Shikamaru resmunga indignado.

— Ela venceu você no shogi e ainda ganhou uma grana! — Ino retruca debochada.

Shikamaru revirou os olhos emburrado.

— Sorte!

— Duas vezes! Tsunade-sama não tem sorte uma vez, ainda mais duas! — Ino replica energeticamente — Fora que só perdeu no shogi para seu pai, no lugar dela também ficaria assim!

— Estava distraído, nada de anormal! — Shikamaru retruca.

— Mais uma coisa inédita, você não se distraí! — Ino comenta alegremente e olha maliciosa para ele — Quer dizer, ultimamente está bem distraído quando Temari está no recinto....

— Ino para! — apesar do rosto sério, as bochechas dele adquiriram um tom rosado para a alegria da loira.

Não gosto disso! Shishou não costuma ganhar, ainda mais apostando, geralmente quando isso ocorre resulta em tragédias no final.

Gaara tomou minha mão, ignorando a briga de Shikamaru e Ino por conta de Temari, mais a loira que estava falando, pois o Nara assumiu o semblante carrancudo, encerrando o assunto.

— Vocês vão com uma escolta ambu, o mais alto escalão, isso sem discussão — Gaara ordena sem tirar os olhos dos meus — Encontro você em Konoha.

Assenti ansiosa, puxando-o para mim, num abraço apertado.

— Vou dar tempo para que se despedirem — Tsunade anuncia saindo da sala com Ino tagarelando com Shikamaru.

Os braços fortes intensificaram o abraço, num movimento rápido ele me pegou no colo, caminhando lentamente até a cadeira, onde sentou-se sem me soltar.

— Só o tempo de organizar as coisas aqui, vou buscá-la, depois disso não sairá mais de perto de mim — ele murmura carinhoso — Embora não queira que vá, prefiro você onde possa vê-la.

— Está me prendendo, Kazekage-sama? — respondo sedutora ocasionando em uma chama em seu olhar.

Ele ergueu minha mão, mostrando o lindo anel.

— Já esta presa Hime!

Sorrio em resposta, puxando-o avidamente para mim, nossos lábios se tocaram com urgência, as línguas se entrelaçando sensualmente, as mãos másculas em meus cabelos, me mantinha como ele queria, totalmente entregue ao seu contato, sem vontade alguma de desfazer o laço.

Nos separamos ofegantes, o olhar intenso em minha direção fez meu coração disparar,  de tal forma que pensei que saltaria a qualquer momento.

— Tome cuidado e não esqueça que eu amo você — ele murmura emocionado.

Sorrio acariciando suas bochechas num terno carinho, ato que o fez tombar a cabeça, rendido a mim.

— Contarei os segundos para vê-lo de novo — respondo beijando suavemente seus lábios — também amo você!

Gaara somente me puxou para mais um abraço, tão forte que algumas lágrimas escaparam sem querer, de tanto que meu coração inundou pelos sentimentos, pois não existe lugar que queira estar senão seus braços e só de pensar em ficar longe, já sinto saudades.

『 ♡ 』

Entendo os receios de Gaara, mas não vejo a escolta de quatro ninjas ambus como nada além de exagero, pois Tsunade-sama e eu não somos fracas, afinal somos as melhores ninja-medica em combate, temos o melhor estrategista do mundo ninja, Shikamaru e a melhor ninja sensorial de Konoha, Ino. Com esse time podemos lidar com qualquer empecilho que cruzar nosso caminho, sem o menor problema, mas não discuti com Gaara, melhor pecar pelo excesso que pela falta dele.

Faltava cerca de quase meio dia para chegarmos em Konoha, por mais que não paramos muito para descansar, por Tsunade querer chegar rápido, ainda não conseguia sentir cansaço, nem meus companheiros, já que tagarelavam, mais Ino, pois animada ela preenchia o silêncio, enquanto Shikamaru se mantinha quieto, quase entediado, mas Tsunade-sama estava atenta até demais, uma mísera folha caindo era motivo de alerta, o que por consequência me deixava em foco total.

Ino parou abruptamente de falar, e uma presença pertubadora me deixou inquieta, até senti ondulação de chakra, de vários em direções distintas.

— PAREM! — ordenei parando abruptamente junto aos demais ninjas.

Ino já manteve a guarda, procurando ao redor, mas sei que ela não conseguia ver com precisão, pois as presenças são confusas e mudam de direção tão rápido que fica difícil visualizar.

— Sakura? — Tsunade me curiosa.

Sem respondê-la concentro meu chakra no punho, lançando-o no chão, a força do impacto destruiu várias bombas como uma cadeia em série, numa área consideravelmente grande, os ambus saltaram para meu redor, enquanto Tsunade, Shikamaru e Ino tomaram locais estratégicos.

Sob o céu tingido de laranja e rosa, avançamos contra os inimigos invisíveis, sem surpresa alguma ao notar o quão habilidosos são em genjutsu, suas ilusões cada instante mais limitando nossos sentidos de uma forma que jamais vi.

As distorções no ar indicavam suas passagens, por mais que eles tentassem evitar, conseguia vê-los mesmo com a limitação, meu punho ficou verde e pesado da concentração de chakra, rapidamente lancei golpes precisos, nas direções em que os rastros pairavam, muitas vezes acertando, mas ainda sem conseguir sentir o chakra a minha volta, como se a cada instante que conseguia captá-los, algo me impedia.

Shishou mantinha sua chuva de socos tão potentes em todas direções, quebrando com força bruta as ilusões, já Shikamaru mantinha-se levemente afastado, tentando analisar a situação, suas sombras agindo rapidamente tanto para defesa do grupo, como para ataque, coordenando estratégias a medida que recebia as indicações de Ino, ela apesar de sofrer as mesmas limitações que eu, até mais, pois além de não sentir o chakras, não conseguia invadir telepaticamente as mentes dos inimigos, mesmo assim se mantinha atenta, evitando golpes fatais em nossa direção.

As kunais e shurikens lançados com precisão pelos ambus, batiam contra a barreira de ilusões, os quatro avançavam conforme eu me movia, numa sincronia harmônica, apesar de nunca sequer ter lutado junto deles.

A batalha em si não estava mortal, pois mais querer nos distrair que efetivamente atacar.

— Sakura, não existem todos esses inimigos,  apenas três! — Ino retruca irritada.

Um enorme bola de fogo azul se materializou no céu, descendo em alta velocidade na minha direção, sem alternativa concentro meu chakra na natureza de água, lembrando da primeira missão que tive com o time sete, nunca fiz esse jutsu, mas algo em meu interior deu a coragem que precisava, numa velocidade absurda fiz os quarenta e quatro selos.

— Estilo Água: Jutsu dragão de água.

O enorme dragão emergiu das profundezas do solo terroso que cerca o território perto de Konoha, suas escamas brilhando com a energia da água, um rugido ensurdecedor, o dragão d'água intercepta a bola de fogo, ambos se colidiram numa explosão de vapor, comigo no centro da tempestade, sinto a pressão furiosa do vento serpenteando ao meu redor, enquanto usei toda a energia para controlar o dragão, ele se contorcia, lutando contra as chamas crescentes.

Numa explosão intensa o dragão engoliu por completo as chamas, o vapor quente voltou-se para mim, sem tempo de reação sinto algo me puxar para longe, as sombras de Shikamaru envoltas ao meu corpo, me tirando do epicentro.

Sinto a exaustão quando minhas pernas vacilam, somente não cai pois Shikamaru manteve sua sombra ao meu redor, rapidamente Tsunade e Ino correm em minha direção, enquanto os sons da batalha sumiram.

A quantidade de chakra que tenho é tão absurda que não consigo acreditar, esse o poder de um Senju?

Sinto como se finalmente tivesse despertado e fosse eu mesma, o poder circulando em minhas veias, tão pulsante e eletrizante, mesmo que ainda sinta todo cansaço pelo chakra que usei.

Os três atacantes estavam caídos, a poucos metros com os ambus os rondando, seus uniformes não mentem o lugar ao qual pertencem, apesar dos próprios ambus os reconhecerem como ninjas de Suna.

— Serão presos por ataque a futura esposa do Kazekage e por atacar um Hokage! — o líder ambu vociferou irritado.

Os três se entreolharam e apertaram o peito,  ativando um papel bomba, sinto apenas as sombras de Shikamaru nos puxarem para longe, enquanto vislumbro eles cometerem suicídio.

— Droga! — resmungo com raiva.

Se ao menos um tivesse ficado vivo, conseguiria descobrir quem armou aquela cilada estúpida, embora não seja nenhuma supresa presumir quem foi o mandante 

Meu corpo vacilou, fazendo-me cambalear tonta, gastei muito chakra, iria ao chão se com rapidez shishou não tivesse me segurado com firmeza, Tsunade mantinha olhar aflito em seu rosto.

Não estou acostumada a usar jutsus tão poderosos assim, é compreensível que estar nesse estado.

— Com o tempo se acostuma, para uma primeira vez foi muito bem, bem até demais eu diria! — Tsunade vocifera orgulhosa.

— Queria aprender a controlar melhor a natureza do elemento água, talvez assim meu corpo não fique exausto com o uso de chakra — suspiro com pesar.

Não conheço ninguém que fosse exímio nesse elemento em questão, talvez Kakashi-sensei possa me ajudar, afinal ele conhece inúmeros jutsus.

Tsunade sorriu com os olhos brilhantes, conheço muito bem aquele olhar, é o mesmo que ela dá quando faz apostas, não sei se isso é algo bom ou ruim, considerando que quando ela ganha, algo ruim acontece.

Tomando hoje como exemplo, antes de partirmos de Suna, ela ganhou uma aposta e fomoa atacados!

Balanço a cabeça para espantar esses pensamentos.

Com cuidado sentou no chão, respirando fundo tentando me orientar.

Porque eles fariam uma emboscada dessas?

A intenção era que ao pisar nos papéis bomba, todos explodissem, se não tivéssemos notado, essa hora todos estaríamos mortos!

— Melhor não ficarmos aqui, se acelerar o passo, chegamos mais rápido em Konoha — Shikamaru anuncia.

— Shikamaru, se tivesse um inimigo, faria uma emboscada tão tosca dessa, considerando que tem ninjas sensoriais no grupo? — pergunto aflita.

— Não foi uma emboscada, estão testando seu nível de poder  — Shikamaru analisa.

Sinto meu corpo tenso.

— Se tivessem a oportunidade de matá-la, logicamente fariam, mas isso foi para ver até que ponto seu poder vai — ele conclui.

— Eles usaram muito genjutsu, poderosos demais para simples ninjas, vi essas vestes em genins em Suna, o que não é o caso desses ninjas — Ino comenta séria.

— Eles são ambus — o líder anuncia irado.

O alto escalão de Suna responde apenas ao Kazekage!

Ele não vai poupar esforços para me ver morta, até mesmo passando pela ordem direta de Gaara.

— Estão de enfeite? — Tsunade pergunta irritada para os outros ambus que encaravam-na espantados.

— Não, senhora! 

— Mande uma carta de imediato a Gaara, contando sobre o ocorrido, daremos uma pausa para Sakura possa descansar, após isso não terá nenhuma parada até Konoha! — Tsunade anuncia cuidando para que me recuperasse o mais rapidamente, não poderíamos perder mais tempo.

『 ♡ 』

Meu coração disparou como nunca quando vi a entrada de sua vila, senti uma mistura de emoções, os meses longe foram recheados de emoções, tão intensos, mas ainda sinto Konoha como minha casa, é meu lar, desde que nasci, no entanto, sei que agora pertencerei à Suna, não apenas por ser originalmente de lá, mas por Gaara, meu lar é onde ele está.

Me aproximo a passos apressados dos portões, a luz da lua iluminado a entrada, agora finalmente aqui não senti alívio, apenas uma profunda angústia, os portões de madeira altos e imponentes pareciam mais assustadores com a luz da noite. Os guardas logo reconheceram Tsunade e nos permitiram a entrada, o cheiro das flores de cerejeira serpenteavam ao redor, mas não traziam conforto, pois pareciam desbotadas e tristes, o vento uivava, carregando o aroma familiar da vila, mas também uma tristeza profunda.

Senti as lágrimas sem controle ao pensar nos meus pais, meus amigos, fazendo a ansiedade aumentar, sem conter passei a correr, vislumbrando os telhados vermelhos e as ruas familiares, reconhecendo alguns lugares como Ichiraku onde costumava comer ramen com Naruto e Sasuke, tudo em Konoha estava igual, mas também parecia diferente.

Meu coração apertou forte, a imagem dos meus pais fez a saudade aumentar, tão latente que meus passos apressaram, me separando do grupo, por mais que saiba que deveria anunciar minha chegada ao Hokage, somente pensei nos meus pais e na saudade que fez meu coração doer.

Ao chegar em frente a porta, um sorriso involuntário surgiu, levei a mão até a fechadura, mas algo gelou minha espinha, abro a porta com tudo. O interior da casa completamente revirado, mas não parecia ter acontecido alguma luta, senti a ansiedade vibrar, as presenças cautelosas dos meus companheiros atrás de mim, apenas aumentou minha aflição.

— Senhora, melhor esperar enquanto verificamos a casa — o líder ambu anunciou baixo.

Ignorei sua ordem, assim como ignorei os chamados dos meus amigos, sentindo um peso no coração corri para o quarto dos meus pais, sentindo a presença deles me seguindo como cães de guarda.

A visão paralisou todos meus sentidos, senti meus joelhos cedendo, me levando ao chão, o sangue dos meus pais espalhados pelo local, como uma cena macabra e doentia, ambos brutalmente assassinados, seus olhos abertos em puro horror e seus corpos mutilados.

— Kami!

Ino ajoelhou-se agarrada a mim, horrorizada pela cena, os demais estáticos diante o que seus olhos viam.

Mortos, meus pais mortos!

Meu corpo paralisou, preso ao chão, um grito estridente e angustiado ecoou, tão sufocante que senti meus olhos embaçados, levou um tempo até perceber que meus gritos que ecoavam.

— NÃO!

Isso não é realidade, meus pais não!

As vozes dos demais ecoaram, mas tão longe que não conseguia compreender o que falavam, sequer saía algo da minha boca senão gritos desesperados.

Tudo que consegui fazer foi ficar parada, em frente aos seus corpos ainda quentes, o sangue fluindo continuamente, pois a morte foi recente, meus amados pais sem vida e eu como ninja-medica sequer tenho poder para trazê-los de volta. Isso doeu, tanto que um violento tremor me cobriu, senti os braços de Ino me amparando, me deixei guiar pelas emoções, tão potentes que preferia arrancar meu coração, apenas para a dor sumir.

— Mantenham a guarda, isso aconteceu há alguns minutos! — escuto Shikamaru coordenando os ambus — Avisem Kakashi, tem um assassino a solta!

Me afasto de Ino, minha as mãos se ergueram tocando com suavidade em meus pais, suas mãos estavam gradualmente perdendo o calor, seus corações parados para sempre.

O alvoroço no quarto apenas me deixou mais letárgica, sequer consegui focalizar noutro lugar senão nos corpos em minha frente, por mais que quisesse evitar olhar, acreditar que não passava de uma mentira absurda.

— Sakura!

— Sakura-chan!

Naruto e Kakashi-sensei falaram em conjunto, antes mesmo de adentrar o recinto, olho levemente de relance para ambos e volto a atenção para meus pais, meu corpo salta para junto deles, num instinto primitivo para tentar inutilmente salvá-los, mas minhas mãos são seguradas por Kakashi.

— Eles se foram, não tem mais nada que fazer — ele segura minhas mãos o mais carinhosamente que conseguiu.

— Sakura-chan, olha! — Naruto aponta para os corpos deles.

Um bilhete estava entre os corpos deles, me arrasto para mais perto, pegando-o tremulamente.

Não precisa de assinatura para saber quem é, o mesmo maldito que matou meu pai biológico!

Um grito potente ecoou, uma raiva pura como nunca senti antes, tão intensa e perigosa, queimando cada parte minha, senti meu chakra oscilar, esse maldito mexeu com a pessoa errada!

Antes não fazia questão alguma daquele maldito clã, mas agora vou tomar o poder para mim, vou reduzi-lo a nada, ele vai se arrepender do dia que matou inocentes para me atingir!

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