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Capítulo 14 - Eu a protejo!

Contém 3500 palavras.

Boa leitura 💕


O semblante de desgosto estava estampado na minha face, pois não conseguia escondê-lo, esse é o problema em ser transparente com meus sentimentos, tudo que sinto fica estampado como água cristalina, sem que consiga ter algum controle, ao menos entendo seus motivos, mesmo que seja um pouco chato ter escolta o tempo inteiro. Kankuro e Temari se revezavam, muitas vezes não estando efetivamente ao meu lado, para me dar um pouco mais de privacidade, mas ainda é chato, já que consigo sentir seus chakras de longe, mas relevei como prometi ao Gaara, ele já tem problemas demais para que eu seja teimosa.

A tensão está visível nele durante essa semana, qualquer um que seja considerado estranho e apareça em minha presença é uma ameaça em potencial, isso está deixando ele maluco, pois seus esforços estão concentrados em me deixar segura, em simultâneo que cuida de Suna.

Estou ajudando como posso, tanto no hospital, como nos treinamentos que evoluíram um pouco, às vezes consigo ajudá-lo nas partes burocráticas, isso o acalma, pois assim estou sempre por perto.

Uma presença intensa chamou minha atenção, me fazendo sair dos pensamentos, foi impossível conter o sorriso, me saí da ala dos pacientes, procurando por ela.

Não acredito que ela está aqui!

Ino estava parada contra o batente da porta do meu consultório, sorrindo alegre em minha direção.

— Porca!

Meu coração apertou, assim como o sentimento de saudade que inundou todo meu ser, somente naquele instante percebi o quanto senti sua falta, da sua presença barulhenta e escandalosa, sua língua sem freios, mas principalmente sua amizade maravilhosa, estar em sua presença é como ter um pouco de Konoha, senti tanta falta da minha vila, dos meus amigos.

Pulei sobre ela, deixando as emoções tomarem conta, abraçando-a com tanta força que Ino resmungou pela dor.

— Nossa testuda, tudo é saudade? — Ino pergunta debochada.

Me afasto sorrindo, tentando conter as lágrimas fujonas.

— Desculpa, mas é que ver você, me fez lembrar de casa, somente agora percebi o quanto estou com saudades — admito chorosa.

Esses tempos estive tão focada em mim, simplesmente não pensei em como eles estariam, logicamente mandava algumas cartas para meus pais, mas o restante permaneceu distante das comunicações.

Ino apenas me olhou carinhosamente, antes de me abraçar.

— Saberia como estamos se mandasse notícias! — ela resmunga brincando.

Me afasto batendo levemente em seu ombro.

— Sei que está ocupada demais tentando saber sobre suas origens, normal esse sumiço — Ino sorri compreensiva e aponta a mão com suas unhas perfeitas em minha direção — Somente por isso vou perdoá-la.

Sinto minhas bochechas corarem, embora esse motivo seja o principal desde que vim para cá, também tem meu envolvimento com Gaara que tomou toda minha atenção.

— Mas o que está fazendo aqui? — desvio do assunto, fazendo a loira suspirar.

— Missão, Shikamaru tinha que vir para analisar os últimos ajustes do exame chunin, a Godaime precisava vir também e então viemos como escolta para ela  — Ino murmura cansada.

Cerro os olhos em sua direção, sem conter a incredulidade no olhar.

— Vocês estão protegendo a Tsunade-sama? — pergunto num misto de surpresa e deboche.

Ino revirou os olhos, adentrando no meu consultório com intimidade demais, me fazendo rir ao segui-la.

Observo a loira sentar na minha cadeira, sob uma leve carranca.

— Pode rir, mais fácil ela proteger a gente, mas são os protocolos, a verdade é que também temos uma missão extraoficial — Ino inicia incerta, mordendo a bochecha me olhando num misto de cautela e preocupação — Tsunade-sama recebeu um recado do Kazekage, mencionando sobre seu tio, então imagine que ela resolveu tratar tudo pessoalmente, mas eles vão explicar melhor depois.

— Qual é a missão de vocês? — pergunto ansiosa.

Ino assumiu um semblante ansioso, querendo me contar, mas também respeitando seus superiores.

— Sakura...

— Ino, não me negue isso, é da minha vida que estamos falando!

Ino suspira descontente.

— Tudo que precisa saber é que vamos investigar a morte do seu pai — ela admite sem espaço para mais perguntas.

Aquilo deveria me acalmar, mas somente me deixou mais nervosa, por mais que queira saber o que de fato aconteceu, é assustador colocar uma imagem no real assassino, principalmente se ele for aquele que já espero.

— Prometo que cuidaremos de você, não se preocupe — Ino murmura decidida.

— Tsunade-sama está com Gaara? —  mudo de assunto.

Os olhos claros de Ino assumiram um brilho divertido, me deixando envergonhada.

Esqueci e o tratei com intimidade demais!

— Que intimidade é essa testuda? — Ino pergunta com malícia.

Não consegui impedir o rubor em minha face, que gradualmente começou a se espalhar por meu pescoço, rumo ao colo, tudo pela vergonha.

Somos discretos, mesmo com Gaara não fazendo questão de esconder nosso relacionamento, mas ainda não é oficial para os anciões e menos ainda para Konoha, mesmo que em algumas cartas tenha mencionado ele para meus pais, nosso namoro não é oficial, pois Kazekage não namora e estamos tomando cuidado quanto a isso.

— Estamos namorando — admito envergonhada.

A loira arregalou os olhos em choque, antes de gritar escandalosa.

— Ino! Estamos no hospital!

— KAMI-SAMA! Mas como isso aconteceu? Demorou tanto tempo para me contar por que? Vocês já passaram da segunda base? — a loira me encheu de perguntas deixando-me tonta.

A pele branca de Ino gradualmente assumiu um tom vermelho, do esforço em tagarelar continuamente.

— Calma! Assim não consigo pensar! — resmungo ocasionando em um bico enorme na loira.

Não lembro nem ao menos da sua primeira pergunta!

— Fomos aos poucos nos aproximando, ele é um homem encantador, sedutor e apaixonante — suspiro fazendo-a rir maliciosa — Não contei apenas por não querer que isso se espalhasse, afinal ele é o Kazekage e você não ficaria de boca fechada!

Ino revirou os olhos emburrada.

— Exatamente por ele ser o Kazekage que estou surpresa, pelo que sei os Kages não namoram! — Ino comenta fazendo-me suspirar.

Sei disso!

— Por esse motivo é segredo!

Ino sorriu levantando num salto e me puxando para as poltronas no canto da sala.

— Como está sendo esse namoro já que moram juntos? — Ino pergunta com malícia fazendo-me corar por completo.

Senti meu rosto queimar, assumindo novamente a coloração rubra.

Kami! Minha saudade dela já passou!

— SAKURA NÃO ACREDITO QUE VOCÊ DEU PRO KAZEKAGE! — Ino gritou ao observar meu rosto.

— Cala boca porca! Suna inteira vai escutá-la!

O que estão pensando de mim?!

Aposto que o hospital inteiro já escutou os gritos dessa escandalosa.

— Deu ou não? — Ino pergunta novamente.

— Isso é minha intimidade! — resmungo fazendo a loira rir alto.

— Testuda, está na cara que está se divertindo bastante na cama com ele! — Ino comenta maliciosa.

É incontrolável o sorriso que surgiu, uma mistura de malícia e felicidade.

— Não tem ideia!

Ino arregalou os olhos em puro choque.

— Conta! Quero saber todos os detalhes!

— Chega disso, vou procurar saber mais sobre Tsunade! — resmungo virando as costas para a loira — Aqui não é lugar para essa conversa.

Não quero que boatos se espalhem!

— Não pense que vá escapar, temos muito papo para colocar em dia! — Ino retruca vindo atrás de mim.

Já sei disso, meus dias "tranquilos" acabaram com sua chegada, mas ao menos tenho direito de escolher onde vamos conversar!

Não foi surpresa nenhuma que a própria Godaime em pessoa fosse responder minha carta, Tsunade estava furiosa e com toda razão aliás.

— ELE QUE PENSE EM ENCOSTAR UM DEDO EM SAKURA! — Tsunade gritou novamente andando em círculos sem parar.

Somente assenti, assim como Shikamaru, pelo gênio que ela tem, melhor deixar que ela extravasasse toda sua raiva e desde que chegou ela estava fazendo isso. Quase uma hora e ela falando sem parar, nem ao menos nos dando a oportunidade de acompanhá-la.

Entendo seus sentimentos, estou angustiado desde que Yuto Tadashi soube de Sakura, somente esperando pelo momento em que ele agiria e odeio essa sensação, de me sentir uma presa acuada.

— Está na hora de reconhecê-la publicamente como Senju — início fazendo-a parar de andar em círculos — Pode ser mais seguro se virem que o clã dela é de grande importância em Konoha e isso vai retardar os movimentos de Yuto.

— Apenas isso não a deixará em segurança, melhor seria se alguém de suma importância a protegesse, se ela fosse noiva do Sasuke ou Naruto, por exemplo, mas o último está com a Hinata, então sobrou o Sasuke — Shikamaru comenta fazendo-me ranger os dentes.

Nem por cima do meu cadáver!

— Sakura não será a noiva dele! — rosno entredentes com os olhos em chamas.

Só o pensamento dela com outro que não fosse eu, queima meu peito, como lava pura.

Não vou perdê-la!

— Shikamaru tem razão, ela precisa de alguém importante em Konoha para que ela saia da mira desse louco — Tsunade concorda com o conselheiro — Talvez assim ele veja que ela não tem interesse no clã dele.

E precisa ser de Konoha?!

Sakura também é de Suna!

O ciúme me corroeu, mesmo que entenda o pensamento de ambos. Sakura com casamento marcado com alguém de Konoha é um aviso que ela está estabelecendo clã lá e não tem interesse no de seu pai biológico.

Uma boa estratégia, visando a história de uma maneira fria e calculista, pois em Konoha ela estará mais segura, ainda mais se fosse prometida ao Naruto ou Sasuke, ambos são os mais poderosos do mundo ninja.

Entender isso não torna a situação mais fácil, embora seja algo que precise me preparar, pois a segurança dela é o mais importante para mim. Tenho que pensar como Kazekage e visar as melhores oportunidades, mesmo que meu coração esteja despedaçado.

Mas sou egoísta, não quero desistir dela!

Estamos nos relacionando muito bem, mais que muito bem!

A cada dia nossos sentimentos crescem, de uma maneira que não vejo mais minha existência sem ela. Sakura é a mulher da minha vida, aquela que quero dividir cada instante e aproveitar nossos sentimentos, mesmo que a certeza queime em meu coração, pois não vejo ninguém além dela para ser minha esposa e mãe dos meus filhos.

Mesmo assim não queria apressar nada, pois ela merece todas as fases de um relacionamento e confesso que eu também, mesmo que saiba que Kazekage não namora, quero proporcionar isso a nós dois.

Uma sorte que os anciões não implicaram com isso, aliás nem mesmo Yuto trouxe o assunto a tona e ele tem toda as cartas na mão nesse quesito. Talvez ele não queira que a identidade dela seja revelada e os demais souberem que Sakura também pertence à Suna.

Mas diante a possibilidade de perdê-la, tudo passa a ter outra perspectiva, pois sei que para protegê-la, Sasuke fará qualquer coisa e não posso suportar, não quando sei que uma parte dela sempre vai pertencer à ele e o Uchiha a ama, mesmo que não seja suficiente para ter ficado com ela inicialmente.

— Sakura não vai ser a noiva dele! — sussurro agoniado — Não posso... não vou permitir!

A porta abriu abruptamente, interrompendo qualquer questionamento de Tsunade ou Shikamaru.

— Não serei noiva de quem? — Sakura pergunta entrando na sala sem nem bater.

O rosto dela confuso em minha direção, foi o suficiente para me fazer corar levemente.

Quando ela percebeu a presença dos demais, ela própria assumiu um tom rosado nas bochechas, envergonhada por entrar aqui dessa maneira.

A culpa é inteiramente minha, ela sempre sabe quando tenho compromissos e jamais invade quando estou acompanhado, mas esse assunto surgiu repentinamente, não tive sequer tempo de avisá-la, mas não é de todo ruim, pois é como se ela já fizesse parte como a senhora de Suna. Por vários dias ela ajudou até na parte burocrática, impressionando não somente a mim, como meus irmãos, ao comprovar o quanto ela será uma primeira dama importante, não apenas um enfeite para fabricação de herdeiros, mas aquela que coloca a mão na massa para ver o bem-estar dos cidadãos.

— Isso não é jeito de entrar na sala do Kazekage, está igual ao Naruto! — Tsunade resmungou.

Sakura corou mais diante a bronca, me fazendo sorrir levemente, ao contrário da loira ao seu lado que riu alto.

Gosto quando ela age espontânea assim, não poderia esperar outra coisa dela, afinal ela é minha namorada, mesmo que os presentes.

— Eu dei essa permissão à ela, Godaime — respondo fazendo-a corar mais — Além do mais, Sakura conhece minha agenda.

Pisco maroto em sua direção, fazendo-a arfar com a cotovelada nada discreta da Yamanaka.

— Então o que falavam de mim? — Sakura pergunta envergonhada, evitando me olhar.

A loira ao lado dela revirou os olhos, puxando-a para sentar em minha frente, ao lado de Shikamaru e de Tsunade ainda em pé.

— Sua segurança... terá que voltar para Konoha, irei reconhecê-la em público como Senju e para que seu tio coloque na cabeça que não quer nada com o clã dele, embora tenha direito, pensamos que poderá ficar noiva de alguém de lá, o Sasuke, por exemplo — Tsunade anunciou fazendo-me bufar.

Pensamos não!

Dei minha clara objeção nesse assunto, com ele não!

Sakura olhou assustada para mim, seu olhar implorando por uma interjeição, apenas me dando a maior certeza: ela não quer se casar com o Uchiha.

Nem que entre em conflito com meu próprio povo, ela não sai de Suna para ser noiva de ninguém além de mim!

— Já disse que ela não será a noiva dele!

Tsunade virou-se em minha direção com os olhos em chamas, seu punho fechou-se e rapidamente partiu em direção a minha mesa, o soco a evaporou como um punhado de pó. Apenas a olhei seriamente, não impressionado com sua força, menos ainda com medo de levar um belo soco antes mesmo de explicar meus motivos.

— É para a segurança dela, por que não aceita? — Tsunade pergunta brava.

— Estou namorando Gaara, não quero ninguém além dele — Sakura responde firme em meu lugar, colocando ênfase na última frase.

Olho orgulhoso para ela, vendo-a sorrir levemente em minha direção.

Ino riu alegremente, em contraste com Tsunade quearregalou os olhos em puro choque, já Shikamaru apenas sorriu de canto.

Aposto que Nara já sabia, por isso sugeriu Sasuke, para que eu reagisse, como um gênio que é. Embora fosse uma boa estratégia, meus sentimentos por Sakura já estão confessados, somente quero matar Shikamaru por ousar pensar nisso.

Tsunade suspirou cruzando os braços, me olhando decidida.

— Pronto! Você será o noivo dela! — Tsunade anuncia como caso resolvido.

Sakura arregalou os olhos, claramente ansiosa.

— Não! Não quero obrigar a ninguém a isso, posso muito bem me defender sozinha! — Sakura retruca teimosa.

Uma veia saltou na testa de Tsunade, enquanto ela voltou-se furiosa para a pupila.

— Sakura!

— Não, se for para estarmos juntos, vai acontecer, agora não quero que seja assim! — Sakura replicou brava.

Ela acredita que farei isso apenas por senso de dever em protegê-la?

Kami! Que mulher teimosa!

— Se não for assim terá que voltar para Konoha, afinal pelo que pude me informar sua missão está completa — Tsunade resmunga irritada apontando para ela — Como uma das últimas do clã Senju e neta do Tobirama é perigoso manter-se aqui!

Sakura me olhou ansiosa e então voltou-se para Tsunade.

— Não pode fazer isso! — Sakura exclama espantada.

— Posso! Sou a Godaime Hokage e o atual Hokage concordaria comigo! —
Tsunade rosna irritada — Sua missão oficial era para com hospital de Suna e foi resolvido com louvor, a extraoficial era para descobrir suas origens e também fez isso, então sem motivos plausíveis para continuar aqui.

O rosto de Sakura ficou livído diante a face seria da Godaime.

— Farei qualquer coisa para mantê-la em segurança, mesmo que seja contra a sua vontade! — Tsunade retruca com seriedade.

Senti que a qualquer momento Sakura iria colapsar.

— Por favor, podem nos dar licença? — pergunto sem tirar os olhos dela.

— Claro! — Shikamaru adiantou-se ganhando um olhar ferino da Godaime.

— Shikamaru, como conhece bem o lugar, leve-as para minha casa, Temari está na guarda de Sakura, pode falar para ela ir com você — anuncio fazendo o moreno assentir.

Os três saíram em silêncio, nos deixando num clima totalmente estranho. Nem mesmo nos primeiros dias estivemos assim, mas compreendo as emoções dela, entendo que tudo está acontecendo rápido demais e ela está confusa.

Sakura manteve-se quieta por alguns segundos, perdida em seus pensamentos, fazendo meu coração apertar por vê-la triste. Levantei, me aproximando levemente dela, sem falar nada ela jogou-se em meus braços.

— Não queria que fosse assim — me abraçou com mais força.

Também gostaria que fosse de outra forma, não que planejasse enrolá-la, mas preferia que o pedido fosse espontâneo e romântico, da forma que ela merece.

— Eu também não Hime, não vou mentir que não penso nisso, quero você na minha vida, confesso que já pensei em você como minha esposa — confesso circulando os braços em sua cintura — Você por ser a última do clã Senju não pode usar o emblema do meu clã, mas gostaria de vê-la na intimidade, usando algo que comprove que é minha.

Os olhos verdes marejados me fizeram sorrir levemente ao sentir meus próprios olhos assim.

— Gaara...

— Vê-la linda de noiva, posteriormente carregando nossos filhos e eles sendo fortes e lindos como você!

Sim, consigo vê-la de noiva, o vestido caindo perfeitamente no seu corpo esculpido pelos Deuses, tão bela e linda como nunca houve nenhuma outra.

— Mas não é rápido? — ela pergunta com uma insegurança na voz.

— Porque acha que é rápido?

Será que ela pensava ser rápido por que ainda ama o Uchiha?

Sei que ela sente algo por mim, por mais que não saiba se é forte o suficiente para esquecer o amor dele. Sasuke é um amor do passado, sei o quanto ela lutou por ele e mesmo que tenha decidido seguir em frente, talvez, ainda tenha esperanças no seu coração.

É certo forçá-la?

Se ela pode ser feliz ao lado dele, não posso ser egoísta.

— Ainda ama o Sasuke, sendo assim siga o que Shikamaru falou — murmuro tentando manter a voz estável — Ele ama você, talvez a perspectiva de estar em perigo o faça agir como quer e ele assuma compromisso com você.

Senti um peso no coração só proferir as palavras, mas não posso condená-la a ficar comigo se o coração dela quer outro.

— Não é isso! Tenho medo que você se arrependa... — ela falou evitando meu olhar.

Me arrepender?

Mulher, venero o ar que respira, acredita mesmo que vou me arrepender?!

Seguro seu rosto com delicadeza, apesar de sentir minhas mãos tremerem.

— Sakura, estar ao seu lado é a maior certeza que tenho! — sorrio apaixonado ao vê-la arfar — A perspectiva de uma vida ao seu lado é mais que um sonho, é algo que quero realizar.

— Pensei que quisesse ir com calma... — ela resmunga fazendo-me rir.

— Uma coisa não impede a outra! — retruco divertido — Estamos namorando a pouco tempo é verdade, mas sei o que quero!

— Sabe que no momento que anunciarmos o noivado, o casamento será logo — ela replica com a sobrancelha arqueada — Pode se arrepender, você é o Kazekage, ficará preso a mim até a morte e também tem os anciões... eles... bem...

Entendo... seu medo é que eu descubra que não sinta mais o mesmo?!

Como posso se a cada dia meus sentimentos aumentam?

Como me arrepender de passar a vida ao seu lado?

Não, meus sentimentos estão crescendo como uma planta sendo regada, com amor, carinho e dedicação. Isso não vai acabar somente com um compromisso mais sério, até porque é a ordem natural quando queremos alguém em nossa vida.

Sei que esse não é o único medo dela, como uma excelente kunoichi, ela tem medo de perder o que conquistou, já que como minha esposa será a primeira dama de Suna, óbvio que tem medo de sua vida mudar por completo, fora também o medo do que os conselheiros falariam sobre suas origens.

Tolice! Os velhos vão enlouquecer por tê-la como primeira dama, mesmo se não for revelado a ligação dela com o clã Tadashi, eles vão pirar ao saber que a neta de Tobirama Senju será a primeira dama de Suna!

— Sakura, os anciões vão pirar sim, mas de alegria por ter a melhor médica do mundo ninja como primeira dama e também por seu clã Senju — admito alegre sob seu olhar atônito — E você não deixará de ser uma kunoichi, afinal eles não iriam desperdiçar seu talento.

Sorri ao vê-la chocada.

— Como sabe o que eu estava pensando? — ela pergunta com um leve sorriso nos lábios.

— Conheço você! — respondo simplesmente fazendo-a sorrir.

As pequenas mãos foram para meus cabelos, me puxando em sua direção, um leve beijo deixado em meus lábios, antes que pudesse aproveitá-lo, ela se afastou sob um sorriso maroto.

— Meu noivo é muito encantador! —  ela murmura contra meus lábios.

— Estamos noivos? — pergunto esperançoso.

Ela sorri tímida.

— Sim!

Um sorriso enorme surgiu em minha face, a puxo contra mim, beijando sem presa e de maneira suave, tão contrária ao meu coração batendo descompassado, pois não consigo acreditar que vou desposá-la.

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