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Capítulo 26 - Jessy

Acordo com o toque do meu celular. Abro lentamente os olhos e sinto o meu corpo preso. Matteo está me agarrando em seu sono como se a sua vida dependesse disso. Retiro suas pernas devagar de cima das minhas e quando vou descer da cama ele me agarra novamente.

- Onde você vai? Fica aqui comigo. - Matteo diz com a voz rouca.

- Preciso atender o telefone.

Ele me solta e eu corro para pegar meu celular que está dentro da minha bolsa. Atendo rapidamente.

- Filha.

- Mãe? Por favor não desliga, fale comigo.

- Jessy meu amor, eu estou em uma fazenda em algum lugar do Mato Grosso. Eles não vão me deixar sair viva daqui filha, eu sinto muito. - Ela sussurra.

- Eles quem mãe? Me responde por favor, meu pai disse que foi o pessoal da facção, que assim que eu assumir eles vão te soltar.

- A máfia espanhola, eles estão comigo. Ela está comigo, me mantendo presa. Agora corra e conte ao seu pai, diga exatamente com essas palavras, ele vai saber do que eu estou falando.

A ligação cai. Sinto braços fortes me abraçar por trás e quando me viro Matteo está me olhando preocupado. Ele passa as mãos no meu rosto e aí percebo que eu estava chorando, Matteo seca as minhas lágrimas, me pega no colo como quem acolhe uma criança e me leva de volta pra cama. Sem dizer uma palavra ele me coloca sentada no seu colo e eu deito a minha cabeça no seu peito forte e ouço seu coração bater acelerado. Sinto Matteo fazendo carinho e alisando os meus cabelos. Olho para ele, e está tão lindo com o cabelo bagunçado. Ele pega a minha mão e beija a palma em um gesto de carinho e nesse momento eu sei que não importa a barra que eu tenha que passar, ele vai estar do meu lado.

- Era a minha mãe.

- Eu ouvi. Ela está com problemas?

- Ela está com um fodido problema. Eu conheço só um pedacinho da história e eu te garanto, ela está em perigo.

Abaixo a minha cabeça, estou sem saber o que fazer. Eu nem se quer terminei o treinamento, será que eu sou capaz de resgatar a minha mãe? Se ela morrer eu...
- Ei, olha pra mim. - Matteo levanta o meu rosto e beija a ponta do meu nariz. - Você não está sozinha, nós vamos ir buscar a sua mãe e vamos fazer isso juntos, ok?

- Por que está me tratando assim? Não é do seu feitio ser carinhoso. - Provoco levantando uma sobrancelha.

- Porque você consegue tirar o melhor de mim Jessy, você faz eu me sentir um homem melhor. Depois dessa noite eu nunca mais vou ser o mesmo, mas não vamos falar da gente agora, precisamos falar com o chefe.

- Então vamos levantar, já estamos perdendo tempo.

Dou-lhe um beijo rápido e levanto para me vestir.

************************

-... E foi isso o que ela disse pai, não sei o que fazer.

- Nós vamos resgatá-la filha, eu prometo.

Ele me puxa para um abraço. Acho bem estranho no começo, mas depois retribuo. Matteo está sentado em uma das cadeiras aqui do escritório, vejo orgulho em seus olhos quando ele olha pra mim. Ele me lança uma piscadela e sorri. Estou sentindo algo especial por esse ruivo. Meu pai me solta e imediatamente pega o telefone na mesa para convocar uma reunião com todos os membros importantes da facção.

Matteo e eu saímos do escritório de mãos dadas e nos corredores despertamos olhares curiosos. Com a mão desocupada ele pega o celular do bolso e faz uma ligação.

- Junte uma equipe e faça manutenção no maior número de armas até amanhã cedo. - ele diz autoritário para a pessoa do outro lado da linha e encerra a ligação.

- Jessy, próximo passo agora é tentar rastrear o número de telefone que a sua mãe ligou.

- Já sei quem pode ajudar. Deixa comigo.

Pego o meu celular e mando um SMS para os meus pestinhas.

“Sam, preciso de você e dos meninos. É urgente! Ache o Hector, aguardo vocês no galpão."

Andamos apressadamente pelos corredores em direção ao galpão, quando entramos o lugar está um pouco movimentado e as meninas que trabalham no bar estão treinando. Quando percebem eu e Matteo de mãos dadas Cindy abre um grande sorriso, já Veronica sai da sala batendo a porta com força chamando a atenção das outras pessoas. Quando eu acho que o show está completo, Gustavo sai de trás de um saco de pancadas e anda em nossa direção a passos largos. Eita porra, isso vai dar merda!
Para evitar mais confusão solto a mão de Matteo e vou em direção aos bancos de descanso próximos ao tatame. Matteo se senta ao meu lado, de repente Matteo é arremessado por cima da cadeira e Gustavo lhe dá um soco na mandíbula. Matteo se põe de pé e reage rapidamente, golpeia Gustavo com um chute frontal que o acerta no queixo, Gustavo cai perto dos sacos de pancada do lado oposto de onde eu estou. Ando a passos largos até os armários e saco uma pistola que estava dentro da minha mochila. Peguei ela no meu primeiro treinamento de tiro ao alvo e agora esse pequeno furto veio a calhar. Corro até os dois que agora estão rolando no chão feito dois animais, destravo a arma e... POOOOW, POOOOW, POOOOW.

Vejo os dois levantarem assustados com as mãos para o alto.

- Dessa vez os tiros foram pro alto. Não testem a porra da minha paciência.

Olho para o Gustavo com uma raiva redobrada e continuo o ataque.

- Eu e Matteo estamos juntos Gustavo, aprenda a lidar com isso. Tenho coisas mais importantes pra resolver do que essa briga de quem tem mais testosterona, então VÃO PARA O INFERNO PORRA!

Viro de costas para sair quando os Sam, Hector e Lincon entram pela porta.

- Caramba furacão, você não para hein!

- Fica quieto Hector, se não sobra pra você também. Meninos sentem-se, a história é longa e preciso da ajuda de vocês. Gustavo, se quiser ficar tudo bem, mas sem show, já chega por hoje.

- Pode falar Jess, estamos com você. - diz Sam me dando um sorriso tranquilizador.

- Bom, a minha mãe conseguiu me ligar escondido. Ao que parece, ela foi sequestrada pela máfia espanhola e não por membros da Phoenix.

- Caralho, a coisa só piora! - diz Lincon passando a mão nos cabelos visivelmente preocupado.

- Sim e ainda não é nem o começo. Me parece que a chefe da máfia espanhola é a ex do meu pai, a qual ele abandonou pra ficar com a minha mãe. Entendem a merda?

- O chefe é danado hein, duas gostosas...

- Hector, se concentra! - dessa vez eu o repreendo dando um tapa de leve em sua cabeça.

- Entendi até aqui Jessy. O que pretende fazer? Só dizer que eu estou dentro! - Responde Lincon.

- Eu também - Responde Hector e Sam em uníssono.

Olho para o Gustavo e ele está de cabeça baixa. Ele sente o meu olhar e me olha, seus olhos entregam a raiva que ele está sentindo.

- Você não precisa de mim, tem o seu namorado. - diz se virando em direção à saída.

Solto uma risada de escárnio.

- Eu já sabia Gustavo. E você está certo, eu não preciso de você e nem do meu “namorado" como você diz. É a vida da minha mãe que está em jogo e nem que eu tenha que buscá-la no inferno sozinha, eu vou!

- Você não pode fazer isso, deixa pra quem já é treinado. Essa é uma missão suicida pra você.

- Não Gustavo, a missão seria suicida se fosse dada a um fraco como você.

Nos olhamos por um instante e ele sai pela porta de cabeça baixa.

- Bom, vamos ao trabalho. Matteo, você cuida das armas junto com o Sam. Hector, rastreie esse número, ela me ligou por ele. Lincon, você é o melhor com as facas, preciso que me treine. Mãos a obra meninos!

Todos se dispersam para os seus afazeres enquanto eu vou ao banheiro trocar de roupa pra treinar.
O amanhã chegará e eu quero ter minha mãe em meus braços e dizer que tudo vai ficar bem. Não me importo com os riscos, desde que ela esteja a salvo.




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