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Capítulo 6 - Omissão ♡

    Talvez estivesse cedo para dizer isso, mas eu odeio o meu vizinho. Fim de papo. Odeio com todas as letrinhas do alfabeto. Quem diabos escuta rock no último volume às sete horas da manhã? Como ele poderia ser tão sem noção? Já tentei falar com o síndico, porém não consegui entrar em contato. E isso está me deixando furiosa. Mas, terei que me habituar somente hoje, não quero estragar o meu dia de sábado. A semana tinha sido muito turbulenta e os ônibus devidamente cheios. Talvez eu devesse ter ficado mais tempo em Ocean Bay ou em Lovedale, o litoral sempre será mais agradável do que a cidade grande e a vizinhança desrespeitosa. 

Por sorte, a semana passou quase que voando. Os primeiros dias no meu emprego temporário até que não foi ruim, talvez melhor do que eu esperava. Estou trabalhando na cafeteria de uma amiga de minha mãe. Como patroa, Carmelita é bastante divertida e falante, o único problema é que o gerente rabugento sempre me trata mal quando ela não está vendo. Deve ser a idade dele, ou o medo constante de ser substituído por alguém mais jovem e cheio de energia — não tenho esse pique estimado para a minha idade. Mantenha calma, Sr. Alfredo, estou ansiosa para a abertura de uma academia de dança que promete abalar a chatice de Gailel Town.

Não pretendo ficar muito tempo na cafeteria, que é um charme diga-se de passagem. Ela é a única da região que há espaço para pets, livros e café. Onde mais se tem isso? Eu realmente não sei. O espaço é bastante amplo com mesas e cadeiras espalhados pelo saguão de piso lustroso e cor de caramelo. As plantas artificias e as luzes naturais que adentram pelo vidro, deixam tudo mais confortável, junto com a biblioteca com almofadas e poltronas por toda parte. Claro, também há uma separação dos bichinhos, numa saleta com carpete e brinquedinhos fofos, separando cães e gatos astuciosos. A primeira experiência com pelos espalhados pelo ambiente não foi tão bacana assim.

É acolhedor, mas o meu sonho está naquele estúdio de dança, minha grande oportunidade de mudar de vida. Enquanto isso não acontece, vou me virando com a grana que juntei do meu emprego anterior. De qualquer forma, eu estava disposta a fazer deste um ótimo fim de semana. Aproveitando a folga, me deliciei na lojinha de doces e comprei guloseimas a mais para a noite do cinema caseiro com o Paulo.

Comprei uma lingerie bacana, fiz uma fitagem que deu aquela valorizada nos cachos e bati a Gillette no azulejo, ele não gostava muito de pelos pubianos, dizia que era ruim para me chupar, mesmo que isso não aconteça com tanta frequência assim... De qualquer forma, não deixei nada passar, Teria uma transa incrível, num perfeito sábado, pois como o Skank cantava “Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite” e eu teria uma foda maravilhosa no meu novo apartamento. 

[...] 

Deixando o macarrão com sardinha bem caprichado e com um refrigerante geladinho ao lado, separo as balas de goma numa travessa de vidro e dou aquela arrumadinha na minha sala. Tudo estava perfeito, menos o atraso de uma hora do meu namorado. Suspiro exausta, tentando não deixar transparecer o quanto estou chateada. Paulo me pediu desculpas, disse que teve uma reunião extra do trabalho e um novato está fazendo tudo errado, atribuindo mais preocupações para o dia-a-dia. Não quero ser mais uma dor de cabeça, então apenas me acomodo ao lado dele e sorrio comendo a macarronada de sardinha agora fria. 

— Desculpe, amor. Eu estava realmente desejando um sushi do Japa. — distribui beijos pelo meu rosto, como um pedido explícito de desculpas com a desfeita, mas eu apenas assinto. Que ideia idiota de servir macarrão com sardinha, que jantar terrível...

Deixo os restos na pia e observo as meias na minha mesinha de centro, enquanto Paulo vasculha um filme qualquer na Netflix. Suspiro, pensando na última vez em que me diverti, conversando com um estranho num bar. Paulo afasta a lembrança, envolvendo suas mãos na minha cintura e beijando meu pescoço. 

— Vou tomar um banho. Não quer vir comigo? — sinto a ereção cheia de segundas intenções roçar na minha bunda e eu apenas sorrio. Pelo menos, teria uma transa incrível hoje. 

— Vai você, eu chego já. — lembro do novo mimo que comprei e sorrio sacana pensando em como vou ignorá-lo.

— Beleza — Paulo retira as roupas do trabalho aos poucos, se desfazendo da gravata azul e caminha sem demora até o banheiro. Com a Netflix pausada em uma série chata de advogados, aproveito o silêncio e busco na sacola a minha lingerie especial.

De início, me livro da calça jeans e a blusa branca de alcinhas. Ajusto as meias pretas até a altura das minhas coxas, tendo cuidado para não rasgá-la. Visto a calcinha de mesma tonalidade e depois o sutiã com um bojo que deixa meus peitos no tamanho perfeito para uma blusinha decotada. Precisamos falar da mulher de coxas grossas e bunda arrebitada que não foi agraciada por Deus com seios maiores. Enfim, ponho a cinta liga que prende a calcinha à meia e passo batom vermelho nos lábios. Dou uma arrumadinha no meu cabelo e dou uma olhada no espelho. Agora temos uma Kalena pronta para um sexo incrível. Um R&B de uma playlist aleatória começa a tocar e invade aos poucos o quarto com uma luz agradável. Deito-me e espero por Paulo, não demora muito para que ele junte-se a mim no ambiente.

— Kalena... — ele surge com os cabelos úmidos e a toalha branca presa em seus quadris — Que roupa é essa? Por que usar lingerie se você pode ficar sem roupa? — sorri malicioso, mas algo dentro de mim desmorona de uma forma sutil. 

— Achei que... Esquece... — suspiro irritada, levantando da cama e começando a me livrar das peças que escolhi com tanto capricho. Mais uma ideia fracassada para hoje. Lingerie sexy? Como isso poderia ser uma boa ideia?! 

— Calma, eu gostei. Mas prefiro você sem roupa. — algo se acende rapidamente e meus pedaços recém-feitos parecem se colar novamente. Paulo deixa alguns beijos pelo meu corpo e juntos nos livramos da lingerie idiota que eu escolhi. Talvez a minha transa incrível ainda esteja de pé. 

Não demora muito para que nossos corpos dancem pela cama, nossas bocas famintas uma pela outra, sem tempo para conversas fiadas. Minha depilação especial foi por água abaixo, já que Paulo sequer deu atenção para a minha toca de Afrodite que apenas recebeu o pau dele. Não pedi por sexo oral, já estava bom e os efeitos da penetração já agitavam meu corpo, enquanto minhas unhas passeiam pelas costas do meu namorado. Permaneço com as pernas ao redor da cintura dele que geme sem parar no meu ouvido, perguntando inúmeras vezes se estou gostando. Apenas confirmo, em partes, para massagear seu ego masculino. 

— Você é tão gostosa, Kal... — murmura quando seu pênis me preenche ainda mais, antecipando o que está por vir. — Tão gostosa que eu... Kal... 

Paulo tomba a cabeça para trás e seus lábios finos se alinham de uma forma estranha sempre que ele goza. O líquido quente escorre pela minha barriga e sei que um de nós está satisfeito agora. Suspiro frustrada ao ver as gotículas de suor em sua testa, vestindo uma roupa qualquer mas sou impedida de ir até a sala em busca de entretenimento.

— Desculpe, amor. Eu não aguentei. Você é tão linda e gostosa... Me desculpe, juro que vou compensar da próxima vez. Você demora mais do que eu, não consigo aguentar e estou tão cansado. Hoje foi uma droga. Amanhã vou estar cheio de vigor e tesão. Vamos assistir enquanto o Japa não entrega os pedidos? 

— Tudo bem, sei que você está cansado. Estou no período fértil, é bobagem e já já passa. — sorrio ao ver o sorriso bonito que se forma em seu rosto sonolento. Minha noite idealizada foi um fracasso, coloquei expectativas demais. Talvez o domingo seja diferente. 

Nos beijamos e saímos da cama, indo em direção ao sofá, sentando um lado ao do outro. Uma sensação ruim me invade mas não deixo que ela me domine. Me acomodo nos braços dele e apenas aspiro o cheiro de limpeza e sabonete.

— Daqui a algumas semanas vai ter um evento lá na empresa, pensei que seria legal se você fosse. Pode dar aquele jeitinho no seu cabelo, comprar umas roupas novas. Sabe como eu gosto dele lisinho, deixa o seu rosto ainda mais bonito.

— Eu gosto do meu cabelo assim — protesto me afastando de seu aconchego e encarando a expressão de surpresa do meu namorado. 

— Eu sei. Também gosto, amor. Mas te deixa com um ar mais sério, mais profissional. Que mulher iria recusar um dia de cabelereiro e compras? Faz isso por mim, vai. — Paul distribui beijinhos no meu pescoço e sorrio, satisfeita pela minha raiva momentânea ter sido dissipada. 

— Tá bom, chega. — imploro com lágrimas nos cantos dos olhos e as cócegas cessam da mesma forma repentina que começaram. — Só vou porque te amo, mas ninguém toca nos meus cachos. 

— Tá, tá. Você venceu, meu amor. Ah, o Japa está chegando. — anuncia ao checar a notificação em seu celular. Por segundos, apenas penso no evento importante e sem muitos detalhes até o momento. Era a primeira vez que eu recebia um convite desses, talvez fosse algo realmente sério. Fico feliz, pela conquista diária de um simples convite do meu namorado. O que está acontecendo comigo hoje?! 

Eu ainda não entendia o que estava sentindo, mas em breve aprenderia sobre coisas que até então, pareciam tolas. Mas perceber elas de forma tardia, foi um dos meus maiores erros.

Obrigada pelo #1K!

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