Capítulo 50 - A volta pra casa.
Meu pai foi pro hotel dormir e Elliot estava ao meu lado desde quando meu pai saiu, segurando minha mão e me olhando, eu ainda estava admirada por a gente que se conhecia a anos e só agora que percebi.
- Então, você só deixou eu me aproximar de você porque você já me conhecia Elliot ?.
- Mas o menos, quando eu te vi pela primeira vez eu não tinha lhe reconhecido, passou uns dias pra eu lembrar de você e quando eu vi que era você eu resolvi te dar uma chance pra ficar perto de mim - riu- Era estranho, pois você não se lembrava e eu achava que era por causa do tempo pois faz as pessoas esquecerem, a gente era pequenos.
- Lembro que meus pais quando tinham um pouco de tempo, me falava sobre você, como pude te esquecer ? Também o sobrenome foi o que estragou.
- Verdade, mas como eu falei, o que importa é que você sabe quem eu sou e não preciso esconder.
- Você é muito idiota Elliot - ri e ele sorriu - Me falaram que você não saiu de perto de mim, que amor que você é
- Era meu dever estar perto de você, você é importante pra mim Sky - ele bocejou.
- Precisa dormir.
- Preciso ficar te observando mais um pouco. Eu pensei que estava morta, quando te vi ali jogada no chão, levei uma facada no coração, foi a pior cena que já vi em toda minha vida.
- Se eu tivesse morrido, o que teria feito ?.
- Teria me matado.
- Porque ?.
- Eu sou um cara que sofre abusos e que tem AIDS e você é a única coisa que me mantinha vivo aqui, se estivesse morta eu já não teria motivos pra viver aqui, não saberia como viver sem você.
- Que lindo e trágico Elliot.
- Me promete que nunca mais vai fazer isso ?.
- Prometo.
- Confio em você.
- E eu em você e quero que vá dormir, estou bem e você merece um descanso.
- Dorme você, e ai eu durmo em seguida.
- Promete ?.
- Prometo.
Sorrimos e segurando a mão dele, eu fechei meus olhos para dormir.
No dia seguinte , me liberaram para voltar pro meu apartamento. Ele estava limpo e bem arrumado e eu estava deitada em minha cama enquanto meu pai estava ao telefone com minha mãe e Elliot estava fazendo panquecas pra mim, foi o que ele disse que iria fazer.
- Meu amor, a gente precisa conversa - disse meu pai adentrando em meu quarto e sentou em minha cama.
- Já até sei o que você vai falar, pode voltar pro seu trabalho - ele tocou meu rosto.
- Me desculpe filha, eu queria poder ficar aqui com você, mas não tem como, o papai está muito ocupado e cheio de obrigações pra fazer.
- Eu sei e tudo bem, pode ir.
- Eu vou ir porque sei que estará segura aqui com Elliot, eu já conversei com ele e ele cuidara de você e prometo que quando eu tiver livre, vou vir te ver de novo.
- Tá bom pai - suspirei e ele segurou minha mão.
- Me desculpe por não ter tempo pra você, as vezes acho que sou um péssimo pai, mas eu te amo muito e você foi a coisa mais linda que eu e sua mãe já fizemos. Nunca fique triste e sei que é difícil entender, mas quando você compreender as coisas ficaram melhor - ele me entregou um chaveiro de urso com uma chave.
- O que é isso pai ?.
- É um presente meu, pra você meu amor. - olhei pra chave e sorri - Não quero que vá a pé pro colégio, então eu comprei um carro pra você e era pra eu te dar esse presente a um bom tempo, mas estou lhe dando já que sabe dirigir.
- Eu não posso aceitar pai, eu queria comprar o meu próprio carro com meu trabalho que não tenho....
- Você sempre quis conquistar tudo que queria, mas quero que fique com o carro, vai te ajudar muito princesa e sei o quanto queria. Sei que é capaz de conquistar as coisas com seu esforço, mas o aceite pois é um presente meu pra você e não pode rescusar.
- Obrigada pai - abracei ele - Eu te amo.
- Eu também te amo filha - me abraçou mas forte - Me desculpe, terei que ir agora pois tem uma reunião daqui a sete horas e tenho que está lá - parou de me abraçar.
- Entendo, foi bom ver você pai.
- Também foi bom ver você e se precisar de alguma coisa já sabe - ele piscou pra mim e Elliot segurando um prato entrou no quarto.
- Eu tentei fazer a panqueca e não sei se deu certo, mas tentei - Elliot me entregou o prato com a panqueca que pela cara e o cheiro estava muito convidativo.
- Estão lindas Elliot, obrigada.
- Você realmente cozinha Elliot ? É um bom partido.
- Pai - ele riu.
- Eu tenho que ir, Elliot foi bom ver você depois de anos, cresceu bastante e se tornou um bom garoto, obrigado por tudo que fez por minha filha e saiba do que você precisar, pode contar comigo.
- Obrigado - meu pai abraçou o Elliot que ficou sem jeito, mas recebeu o abraço dele.
- Bom eu ainda vou passar no hotel pra pegar as minhas coisas pra voltar pro Brasil, tchau gente.
- Tchau pai - ele beijou minha testa e meu rosto e abraçou o Elliot de novo e depois de se despedi, ele foi embora.
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