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Capítulo 08 - Pai perverso.


Elliot era um garoto estranho que pelo seu estado de agora, dava para perceber que ele entrou em uma baita encrenca, uma encrenca que eu gostaria de saber sobre de fato o que era.

Com uma certa dificuldades, eu tirei a blusa moletom de frio dele e a regata que ele estava por baixo, eu o deixei apenas com a calça moletom dele. Quando tirei a blusa dele eu fiquei espantada com o que eu vi, Elliot tinha muitos hematomas no peito e na barriga dele, marcas roxas e novas e algumas apagadas, seus braços estavam com as mutilação que o próprio tinha feito, toquei e era profundo, bem pior do que as minhas.

Com um pano molhado eu limpei os ferimentos dele, limpei o rosto e passei uma pomada para não infeccionar o rosto dele e também passei nas áreas que precisava, feito isso levei tudo para minha lavanderia.

Para caso ele acordasse, eu preparei uma sopa de legumes pra ele, eu tinha comprado alimentos congelados no supermercado pois eu não sabia muito bem cozinhar, quando ele acordasse ele iria precisar comer muito pois em seu estado, dava para ver que ele estava um pouco anoréxico. Peguei um lençol fino que estava dentro do guarda-roupas e cobri ele. Dava dor de cabeça só de pensar que eu teria que colocar pra lavar tudo amanhã mas valia apena, Elliot estava precisando de ajuda naquele momento e eu era a única que poderia ajudar.


Fui para a sala e comecei a assistir TV, programas aleatórios pois  nem internet e nem Netflix eu tinha, teria que contratar o serviço deles em breve. Quase pegando no sono eu ouvi uma  tosse vindo de meu quarto, me levantei com um pouco de preguiça e entrei em meu quarto e vi o Elliot deitado mas com os olhos abertos, veja pelo lado bom, ele acordou e não foi embora.


- Oi - disse eu ao lado dele - Você vai ficar bem - ele apenas me olhava com um olhar que não transmitia qualquer informação, seja de raiva ou de pedido de socorro, estava neutro - Eu tirei suas roupas e coloquei pra lavar, não fica com raiva de mim ok ? Você não quis ir ao médico e eu não podia deixar seus ferimentos inflamarem, tive que fazer isso - ele ainda me olhava - Você precisa se alimentar pra poder ficar um pouco forte, da pra perceber que você não come a dias, eu preparei uma sopa pra você, eu vou pegar, já volto.


Fui na cozinha e peguei a tigela com a sopa que estava morna, coloquei uma colher dentro da sopa e entrei no quarto e pra minha surpresa eu vi o Elliot sentado, sorri e coloquei o travesseiro em seu colo e em cima coloquei a sopa, me sentei ao lado dele na cama e ele me olhou com aquele olhar perdido a procura de alguma coisa e eu sorri e o olhar dele foi para a sopa que no qual ele começou a comer, era uma boa evolução.



- Fui eu que preparei a sopa, está muito boa não é ? Mas vou te contar um segredo, eu comprei no supermercado já pronta, apenas esquentei - ri pra descontrair e ele continuava a tomar a sopa dele - Eu gosto de sopa, principalmente quando estou resfriada, dizem que as sopas curam e é bem verdade, deixa a pessoa melhor e mais forte - ele tossiu e eu coloquei a mão nas costas dele e comecei a massagear, ele me deu uma encarada mas continue mesmo assim - Eu sei, você não gosta de ser tocado mas confie em mim, não sou uma pessoa ruim, nunca machucaria ninguém e nem você.



Ele continuava a tomar a sopa dele e eu ficava feliz em ver isso. Poderia achar que esse era um bom começo para a gente já que começamos com o pé esquerdo. Quando ele terminou de tomar a sopa ele se deitou e se cobriu com o lençol, eu não disse nada pois para ele era melhor ele dormir um pouco, ele precisava.


Eu tinha ligado a maquina de lavar aonde estava as blusas dele, eu não iria dormir no quarto, então dormi no sofá rezando para não acordar toda torta. Quando eu despertei, era 9 da manhã e corri para o quarto para ver se Elliot estava lá mas ele não estava, passei as mãos no rosto e voltei pra sala e tive uma surpresa, Elliot estava na varanda da sala, suspirei de alivio e me aproximei dele que aparentava estar bem.


- Achei que tinha ido embora - o olhar dele estava na vista dos outros prédios - Você parece estar bem, só esses hematomas que estão horríveis - olhei para as costas dele aonde se quer tinha algum espaço que não estivesse roxo - Dormiu bem ?. - ele me olhou mas não respondeu - Eu não sou telepata sabia ? Prefiro que use seus lábios para falar comigo. - ele continuava me olhando e eu franzi minha testa - Quando vai proferir alguma palavra ? - ele voltou a olhar para os prédios a nossa frente, minha vontade era de socar a cara dele mas como ele tava em recuperação eu não poderia bater em um doente - Tudo bem, não vou forçar você a falar comigo, vou colocar o café na mesa.


Peguei duas caixas de cereais e coloquei em cima da mesa junto com dois pratos redondos, coloquei meio prato de leite junto com os cereais e pra acompanhar, peguei pão de forma e coloquei na mesa junto com os frios, me sentei na mesa e chamei o Elliot que se juntou a mesa junto comigo e nem precisou eu falar nada que ele começou a se servir.


- Então Elliot, hoje é sábado... Se não  tiver pra onde ir, você pode ficar aqui - Ele mastigava o cereal mas não falava nada - Podemos conversar um pouco, dialogar com os lábios e não com a mente - ele me olhou com uma de suas sombrancelhas  arqueadas e colocou um pouco de leite no copo e bebeu - Eu gostaria de ser telepata que nem o professor Xavier, mas não tem como, nasci como uma humana normal e não com um dom de Deus - vi um sorriso aparecer no canto da boca dele - Quantos anos você tem ? 20 ? 18 ? Você tem cara de ter 22 anos.


- 18.…- disse quebrando todo aquele silêncio que antes ele mantinha - Tenho 18 anos - me olhou e sorri - Você fala de mais.


- Se eu não falar de mais quem é que vai falar ? Você ? Você demora 10 anos pra pronunciar alguma palavra que não seja um palavrão e que milagre que não mandou eu me foder - debochei por conta de nossa última conversa.


- Foda-se - sorriu e colocou quase todo presunto com mussarela no pão de forma dele, ele estava com muita fome.



- A quanto tempo não come ?.



- Isso importa ? - perguntou mastigando.


- Importa sim, seus pais não cuidam direito de você - mencionei mas ele fez pouco caso do assunto - Será que você pode me dizer o que aconteceu com você ?.



- Acho que isso não é da sua conta - ele levantou-se da cadeira e se afastou um pouco - Preciso ir embora , mas antes disso , cadê as minhas blusas ?.



- Eu vou te entregar mas antes disso - me levantei e corri pra frente da porta pra não deixar ele passar - Só vai sair daqui quando me falar sobre os motivos de você estar todo machucado.



- Lá vem você de novo se metendo aonde não é chamada - disse de frente a mim.



- O que custa me falar ? Não precisa me contar tudo, conte apenas a metade.


- Então ok - ele ficou de costas e depois se virou - Eu devia para alguns caras, devia principalmente aquela heroína que você jogou no rio, eu não tinha como pagar então eles me bateram até eu ficar no estado que eu estava, satisfeita ? - cruzou os braços me olhando com um olhar sério - Agora devolve as minhas roupas pois preciso ir.


- Hum... - eu não tinha caido naquela desculpa dele, sentia que era mentira mas mesmo assim eu peguei as blusas dele na lavandeira e entreguei a ele



- Você mente muito mal.


- É mesmo ? - ele vestiu a regata dele - Pensei que era burra pra cair nessa conversa - sorriu de canto e eu abri a porta pra ele.


- Você é um babaca - fiz um "L" em minha testa e ele riu e vestiu a blusa de frio dele colocando o gorro na cabeça.


- E você é uma idiota por se importar comigo - disse frio e se colocou pra fora do meu apartamento - Se me ver na pior, me deixa aonde estou pois você não tem nada haver com isso - disse ele que desceu as escadas de vez usar o elevador.


Rapidamente corri para meu quarto e troquei de roupa e sai do meu apartamento, só deixei ele sair pra poder descobrir aonde ele iria. Do lado de fora eu vi ele caminhado , em alguns momentos ele olhava para trás e eu me escondia atrás dos carros para não ser vista por ele, Elliot entrou em um beco um pouco estreito e eu deixei ele atravessar todo pra eu poder fazer o mesmo trajeto, feito isso eu corri e olhei os dois lados para ver se encontrava ele mas pro meu azar ele acabou evaporando, como ele fez isso ?.


- Porque está me seguindo ? - perguntou ele me fazendo dar uns passos para trás pois ele tinha me assustado.


- Como apareceu aqui ? - ele  olhou o outro lado da calçada e depois olhou para mim, seu semblante mostrava irritação.


- Não respondeu minha pergunta.


- Nem muito menos você, respondeu a minha.


- Quem tá fazendo coisa errada é você e não eu - ele colocou a mão em meu ombro - Vai embora ok ?.


- Você mora por aqui ? - olhei para as casas a nossa frente - Uma daquelas casas é a sua ?.


- Não, vai embora por favor - ele me virou e me deu um leve empurrão pra eu voltar pro começo do beco.


- Eu não vou embora até você me responder - cruzei meu braços e ele passou as mãos no rosto.


- Você é chata pra caralho.


- Elliot - gritou um homem do outro lado da rua - Eu sei que você me ouviu muito bem seu idiota - disse o homem se aproximando da gente.


- Por favor vai embora - seu semblante mostrava uma certa preocupação.


- Aonde foi que você se meteu em garoto ? - o homem de cabelos loiros que parecia ter uns 30 anos puxou o Elliot com uma certa brutalidade para ele olhar pra ele - Porque saiu a noite antes de terminar o seu trabalho garoto ? Você acha que isso é brincadeira ? - ele empurrou o Elliot contra a parede e deu um soco na barriga dele que me deixou perplexa - Como pode fugir de novo Elliot ?? Você parece que faz de proposito só pra provocar - Ele chutou ele e eu coloquei as mãos em minha boca não acreditando no que estava acontecendo.


- Me desculpe - Elliot disse em prantos - Isso não vai se repetir - o homem levantou o Elliot do chão o encostando na parede.


- É bom mesmo que isso não se repita - disse ríspido e em um tom de ameaça - E você quem é ? - perguntou ele que me olhou e mudando suas feições.


- Eu... Eu... - gaguejava nas palavras pois não sabia o que falar, dei um passo pra trás.

- Agora entendi - ele olhou pro Elliot e empurrou ele pra perto de mim , eu acabei me agarrando ao braço do Elliot numa tentativa do homem desconhecido não fazer nada - Encontrou uma namoradinha Elliot ? - ele riu mas em seus olhos não parecia estar alegres e sim ameaçador - Sua mãe vai gostar de saber disso - aquele homem ruim era o pai de Elliot ? Não parecia nada com ele.



- Ela já estava de partida - disse me olhando e em seus olhos mostravam pra eu sair dali.


- Mas já ? Que pena - ele ficou mais perto da gente e eu continuava agarrada no braço do Elliot - Não vai embora antes de conhecer a nossa casa.


- Ela está de partida - repetiu mas olhando dentro dos olhos dele e o pai dele sorriu de canto.


- Tudo bem então - ele me olhou de cima a baixo - Pode ir pra sua casa garota, Elliot tem uma coisa incrível pra fazer agora - ele agarrou o braço do Elliot e o empurrou pra frente da estrada, meu olhar estava no Elliot e a minha frente estava o rosto do pai dele - Fica longe do meu filho, se não fizer isso as coisas vão se complicar pra você. - disse em um tom de ameça e se aproximou do Elliot que não olhou se quer pra trás.


Eu sai correndo daquele lugar, pensando que eu tive uma péssima ideia de ter vindo atrás do Elliot, porque fiz isso mesmo ? A é, a droga da curiosidade era mais forte. Eu corri e corri e acabei esbarrando em uma pessoa, eu olhei pra poder pedir desculpas e quando vi que era o Bucky eu abracei ele , como se fosse o nosso último abraço.


- Eu fui no seu apartamento mas você não estava lá, então resolvi esperar aqui em baixo - ele retribuía meu abraço - Aconteceu alguma coisa ?. - Eu segurei na mão dele o olhando com olhar de medo, eu realmente fiquei assustada com aquele cara, ele colocou as mãos em volta do meu rosto - Você está pálida, parece ate que viu um fantasma.


É eu vi um fantasma, um fantasma que eu adoraria não ter visto. Eu segurei a mão do Bucky e o levei para meu apartamento, a única coisa que eu queria naquele momento era abraçar alguém pra poder esquecer isso. Quando entramos no meu AP eu e Bucky  sentamos no sofá. Eu tava com minha cabeça apoiada em seu peito e sendo rodeada pelos braços fortes dele. Eu fiquei ali pensando sobre o que ouve por alguns minutos ou talvez horas pois aqueles olhos negros não saiam da minha cabeça. Agora eu entendia o porque o Elliot era daquele jeito, ele apanhava do pai e se bobear ele apanhava até da mãe, o que será que vai acontecer com  ele ?? Espero que não batam nele pois Elliot ainda estava muito machucado.



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