A primeira facada a gente nunca esquece
EMMA NARRANDO
Mais uma vez eu me sentia na autoestrada para o inferno quando me olhei no espelho e vi aquela marca, Jeff tinha me marcado como sua propriedade e ter me mandado para o hospital num teste de paciência foi só o começo desse caminho conturbado pelo qual eu passaria. Sabia que ele não me deixaria em paz até terminar o que começou. Mas se ele pensa que vai me fazer se sua frágil vítima, ele está redondamente enganado. Eu vi filmes de terror o suficiente para não morrer com facilidade.
Minha atenção foi redirecionada para a janela onde tinha uma viatura da policial vigiando mim casa, me sinto em prisão domiciliar. Droga!
O relógio badalava uma da tarde, era cedo e eu estava agora pronta para ver um filme e voltar a rotina normal. Se bem que eu nunca fui muito normal...não eu não tenho poderes ou nasci com algum genes anjo, demônio, vampiro. Sou uma humana que perdeu os pais e não bate muito bem da cabeça. E agora está morando na antiga casa dos pais por ter a casa da prima como cena de crime e ritual satânico.
Estava terminando de beber meu refrigerante quando ouvi o rangido da porta da cozinha. Na moral arrepiou até os cabelos do cu!! Huum com muita sorte seria um entregador de pizza que errou a casa. Ou o meu namorado fictício que chegou de Paris.
Emma: SE FOR O GASPARZINHO EU NÃO QUERO SER SUA AMIGA!! --- Grito e vou pra saída. --- POLI...
Minha súplica é abafada por uma mão gelada na minha boca, sou puxada de volta para dentro onde ele me joga no chão e tranca a porta ficando recostada a ela.
Jeff: Hello Emma. Faz um tempo não é?
Emma:Jeff...Parece feliz em me ver --- rio de nervoso.
Que bosta! Eu sou a única que ri nas horas erradas? Huuum espero que não. Jeff acabou estreitando os olhos que me fez ficar com medo.
Emma: Foi mal, piadinha ruim. --- Levanto e corro pra porta da cozinha.
Uma ardência se forma na minha coxa quando sinto a faca dele penetrar na mesma, meu corpo vai de encontro ao chão e eu grito de dor segurando a perna que sangrava.
Ouso os passos pesados dele virem até mim, então o mesmo para na minha frente.
Jeff: Parece que duas semanas no hospital não fora o bastante para te domesticar. --- Ele se abaixa afundando a faca na minha perna --- Vamos ver se eu consigo.
Emma: Tem policiais la fora! Eles vão prender você seu filho da puta.
Jeff gargalha alto em puro deboche do que eu disse. Sua mão fria entra em contato com meu rosto onde lágrimas de dor escapavam sem minha permissão.
Jeff: Oh você fica até fofa chorando. Não se preocupe querida, eles não vão nos atrapalhar.
Engulo a seco quando a ideia dele te-los matado passa pela minha cabeça. Espero que os funerários façam um desconto na hora de me cobra o caixão, se bem que não gosto de lugares apertados.
Emma: Por que voltou?
Jeff: Não gosto de deixar assuntos inacabados. --- Sua mão vira com brutalidade meu rosto pro lado, sinto os dedos dele deslizarem pela tatuagem no meu pescoço, onde a pele ainda era fina e doía um pouco --- Além disso não sou de dividir minha presa com ninguém.
Emma: Eu não sou SUA! --- Chuto ele e puxo com toda a força a faca na minha perna cravando em seguida no ombro dele.
Dividir minha presa o que ele quis dizer com isso? Bom seja o que for eu não quero ficar aqui pra saber. Levantei mancando e fui em direção da porta.
Jeff: VOLTE AQUI EMMA! EU VOU TE ESTRIPAR SUA GAROTINHA LEVADA. --- Vocifera ele vindo atrás de mim.
Emma: VAI TOMA UM SOL CARA PÁLIDA!!
Meu coração se acelerou pela adrenalina de estar fugindo de um dos mais cruéis assassinos na história da Internet, mesmo assim eu não iria desistir tão fácil.
Minha perna latejando me proporcionou cair no meio do Jardim dos fundos onde minha cultivava rosas tão lindas quando o céu a noite.
Senti mãos apertarem meu pescoço e sufocarem todo o ar.
Jeff: Se não quiser perder a mão, eu sugiro que largue ela, The X. --- Ordena
O apertar na minha traqueia se suaviza um pouco, pelo menos até sentir a lâmina gelada de duas facas deslizarem pela minha bochecha. E então douradas íris penetrantes fixaram nos meus olhos antes de focarem sua atenção no Jeff.
The X: E por quê eu faria uma coisa dessas?
Emma: Uuuuh desafiou!! Eu não deixava.
Jeff: Emma cale a boca --- Diz mexendo a cabeça negativamente com descrença --- Porque eu estou mandando.
Emma: Grosso!!!
Jeff ergue a sobrancelha.
The X: Não estou afim. Afinal faz tempo que não tenho uma empregada tão bonita.
Emma: Você não vai me querer como empregada, vai por mim eu não sei arrumar nem meu quarto.
The X: SILÊNCIO! --- Rosna apertando minha traqueia novamente --- Vai aprender.
Emma: Eu sou preguiça..
Jeff suspira alto enquanto brinca com sua faca entre os dedos pálidos e delgados. Logo a faca dele perfura o pulso no qual aquele garoto segurava meu pescoço.
Me engasgo enquanto o ar penetra novamente nos meus pulmões e consigo respirar novamente. The X pragueja de dor e tira a faca jogando no chão.
Jeff: Eu avisei para tirar as mãos dela.
The X: Você vai se arrepender pirralho.
Jeff: Estou doido pra ver você cumprir o que diz. --- Sorri largo em desafio.
The X joga as duas facas na direção do Jeff, onde ele segura ambas com as mãos.
Jeff: Vai ter que fazer melhor do que isso. --- Gargalha indo pra cima dele.
Aproveitei a briga dos dois para fugir dali antes de perder o resto de sangue que restava.
Abri a porta do carro de polícia gritando ao ver o corpo de um policial cair aos meus pés.
Jeff: Oh Emma, nos ainda temos um assunto inacabado. --- Cantarola dele ao longe.
Fui pra trás do carro trêmula, tirei meu casaco e rasguei uma parte amarrando assim na ferida da coxa.
Jeff: Um dois Jeff vai te pegar, três quatro melhor começar a rezar, cinco seis não adianta trancar o quarto, sete oito sua morte chegou. --- Gargalha igual um louco.
Engulo a seco tampando a boca, me esgueirei pela lateral do carro não vendo ninguém. Respirei fundo e comecei a correr até a casa vizinha, mas então ele segurou meus cabelos.
Jeff: A onde pensa que vai, Emma?
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