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XXVI

Olhando para si mesma diante do espelho, senta-se a mulher mais linda do mundo. Sua felicidade estava tão estampada em seu rosto, era impossível não perceber. A cada minuto dava um sorriso ou suspirava. Nunca esteve tão ansiosa em toda sua vida, como estava naquele momento.

Quando saiu de Viena em direção a Salzburgo, estava determinada a colocar as coisas no lugar com Karl. Não ficaria mais à deriva do destino ou de alguma pessoa para definir a vida dela, simplesmente tomaria uma atitude para que tudo ficasse no devido lugar. Talvez se não tivesse tomado essa coragem, estaria ainda em Viena completamente estressada e entediada, longe daquele do qual amava.

Decidir as coisas com Karl não foi difícil, ele parecia ainda mais empolgado com ideia do que ela; se casariam escondidos de tudo e todos. Apenas duas pessoas estavam cientes de tudo: Anne e Adam. Não estavam se importando com a opinião do imperador, mesmo sabendo que poderia ter consequência para ambos.

Passou a mão pelo vestido novamente, admirando todo aquele tecido branco com bordados dourados. Juntamente com sua fiel amiga, escolheram o modelo do vestido e as joias. Tudo tinha se encaixado perfeitamente, para alegria de ambas.

— Acha mesmo que o padre se manterá calado sobre o casamento de vocês?

— O fizemos prometer que ficaria calado. Se ele não cumprir a promessa, será um traidor. — olhou para Anne com um sorriso nos lábios. — Adorei a escolha do seu vestido para hoje, tirou todo aquele preto.

— Gosto muito da cor rosa, acho que combina bastante comigo. — colocou um cacho do seu penteado atrás da orelha. — Adam quer viajar comigo em breve. — mordeu os lábios. — Não sei se é o correto por agora.

Fazia dois meses que o sogro de Anne havia falecido. Inicialmente, Helene pensou que Adam estava envolvido com aquela morte repentina, depois descobriu que o barão estava doente fazia algum tempo; fazendo com que seu coração ficasse aliviado, pois não queria ter um irmão assassino. Desde então, os encontros entre os dois ficaram mais frequentes, o que fez com que toda corte de Viena ficasse atenta, surgindo diversas fofocas. Mas, Anne ignorou todos os comentários, seguindo sua vida como queria.

— Não é correto. Adam parece que não raciocina bem às vezes.

— Penso da mesma forma. Sua mãe veio conversar comigo.

— O que ela queria?

— Pediu para eu me afastar dele. — revirou os olhos. — Não esperava outra coisa da sua mãe.

— Muito menos eu.

As duas se encararam e começaram uma gargalhada.

Helene desconhecia aquela sensação de liberdade e alegria fazia alguns anos. Todas as vezes que em que se sentia feliz, de alguma forma era reprimida. Então, naquele momento, não apenas ela, Anne também estava livre. Livre de todas as correntes que deixavam elas infelizes.

Abraçou Anne com força.

— Em todo esse mundo, minha amiga, tive a sorte de tê-la ao meu lado. Jamais poderia ter alguém melhor para compartilhar minha vida. Sinto-me tão abençoada por ter sua amizade e fidelidade. Espero viver muitos anos ao seu lado, porque simplesmente não a enxergo sem você. — afastou-se para olhar Anne nos olhos. — Eu a amo. Obrigada por estar aqui, no momento mais importante da minha vida.

— Eu não poderia estar em outro lugar, a não ser aqui. — uma lágrima desceu por seu rosto. — Obrigada.

Riram mais uma vez e deram os braços.

— Acho que tem um arquiduque esperando por uma arquiduquesa em uma pequena capela desse enorme palacete.

— Acha?

— Tenho certeza. — piscou o olho. — Vamos?

— Vamos! — respondeu animada.

— Está nervosa?

— Nem tenho palavras para descrever tamanho nervosismo.

— Dará tudo certo.

— Que Deus me ajude.

— Ajudou até aqui, não mudará de ideia em cima do casamento.

Helene sorriu, fazendo uma prece em silêncio.

A pequena capela estava ornamentada com flores do campo, dando um ar simples e aconchegante ao local que pouco era usado. Também tinha contratado um violinista, para quando Helene entrasse, ele tocasse uma bela música, como se fosse a entrada de uma deusa em um templo. O padre estava em seu local, esperando pacientemente pela noiva, ao contrário de Karl, que estava quase tendo um ataque de nervoso.

Seu cunhado ficava rindo toda vez que ele olhava seu relógio de bolso, para verificar se havia algum atraso além do esperado.

— Calma, ela não vai fugir de você.

Karl fechou os olhos, controlando a vontade de bater em Adam.

— Poderia ficar em silêncio, por favor? — abriu os olhos lentamente, mantendo a calma.

— Tudo bem.

Anne entrou na capela.

Era o sinal.

Helene estava vindo.

Quando ela apareceu na porta da capela, achou que seu coração iria sair pela boca. Parecia que todo seu corpo estava na expectativa de vê-la vestida de noiva, finalmente para se casar com ele. Queria poder se controlar, mas logo as lágrimas vieram para seus olhos, e não demorou muito para que elas rolassem por seu rosto. Estava muito emocionado, era a mulher da sua vida.

Helene se aproximou lentamente, com um sorriso lindo nos lábios. Também estava emocionada.

— Finalmente estamos aqui.

— Finalmente.

Ele pegou a mão dela e ajoelharam-se diante do padre.

O padre começou a cerimônia.

Se perguntassem a Karl se ele estava prestando atenção em alguma palavra, estaria mentindo se dissesse que sim, porque toda sua atenção estava em Helene.

— Karl?

— Sim?

— Pegue as alianças e levante-se.

Levantaram-se juntos, e Karl percebeu o olhar reprovador do padre para ele enquanto pegava as alianças na mão do seu cunhado.

— Karl Ferdinand Heiner Volker Anschütz, você aceita esta mulher como sua legítima esposa, para viver com ela, conforme os mandamentos de Deus, em sagrado matrimônio? Promete amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença? E, renunciando a todas as outras, ser-lhe fiel, por todos os dias de sua vida?

— Aceito. — respondeu com empolgação.

O padre voltou sua atenção para Helene.

— Helene Amélie Sophie Wittgenstein-Anschütz, você aceita este homem como seu legítimo esposo, para viver com ele, conforme os mandamentos de Deus, em sagrado matrimônio? Promete amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença? E, renunciando a todos os outros, ser-lhe fiel, por todos os dias de sua vida?

— Aceito.

O padre colocou a mão direita de Karl sobre a de Helene, e mandou repetir as palavras que ele iria dizer.

— Eu, Karl Ferdinand Heiner Volker Anschütz, te recebo, Helene Amélie Sophie Wittgenstein-Anschütz, como minha legítima esposa. — colocou a aliança no dedo dela, dando um beijo.

Helene ficou corada com o gesto.

— Eu, Helene Amélie Sophie Wittgenstein-Anschütz, te recebo, Karl Ferdinand Heiner Volker Anschütz, como meu legítimo esposo.

O padre deu um pequeno sorriso e disse as palavras que Karl mais desejava ouvir naquele momento.

— Eu vos declaro marido e mulher.

Beijou Helene antes do padre concluir a frase.

— Eu amo você.

E voltou a beijá-la.

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