Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XIII

Quando acordou, deparou-se com Helene olhando para ele de maneira afetuosa. Parecia uma miragem ter ela tão perto dele. Por tanto tempo desejou aquela mulher, apesar de ter se casado com outra e ter desejado esquecê-la. Mas depois daquela noite ao lado de Helene, não lhe restava mais dúvidas, o amor ainda existia. O amor tinha sido tomado das mãos deles por pura maldade e egoísmo.

Era engraçado, mesmo que gostasse muito de Bárbara, e ela o fizesse feliz, sentia que faltava algo. Tinha sido esse sentimento de falta que ficava entre eles o tempo todo.

Não saberia dizer quantas noites ficou sem dormir pensando em tudo que eles poderiam ter sido se Albert não tivesse interferido da maneira mais sórdida possível.

— Tive medo de acordar e ser um sonho. — sorriu para ela.

— Também tive esse medo. — deslizou a mão pelo rosto dele devagar. — Quero sentir o seu rosto, sentir que está aqui comigo. Depois de tantos anos estamos juntos novamente.

— Tive medo de que o que tínhamos tivesse desaparecido.

— Ouvi em algum lugar que quando um amor é reprimido, impedido de ser vivido, quando se reencontra ninguém consegue separar, de tão forte que é.

— Acho que isso se encaixa perfeitamente com a gente. — a puxou para um beijo.

Seus lábios se encaixaram perfeitamente. Como era bom beijá-la suavemente, sentir aqueles lábios macios.

Helene o interrompeu com um selinho.

— Preciso lhe comunicar que Albert chegará em pouco tempo aqui.

— Como?

— Deve vir me infernizar, sempre é assim.

— Não consigo acreditar que ele não tenha anulado o casamento de vocês.

— Oh, seria uma coisa muito improvável dele realizar. Ele me quer presa a ele, mesmo que não tenhamos nada. — Helene respirou fundo, deitando sobre o corpo dele. — Muitas vezes eu gostaria de ter dito não na frente de todos. Ter humilhado ele teria sido maravilhoso. Mas, não, acatei todas as ordens, sendo uma boa garota.

— Eu também deveria ter tomado alguma atitude sobre isso. — desceu a mão pela perna dela.

— Ele mentiu ter uma doença, Karl. Uma doença! Está vivo e saudável até hoje.

— Tenho vontade de matá-lo.

— Precisamos nos arrumar, não sei quando ele chegará.

— Eu não queria ir embora.

— Não precisa, apenas se recomponha. Pedirei para preparem um banho para você. Anne trouxe comida para nós.

— Estou sem fome.

— Não pode ficar sem se alimentar. — brincou com os dedos no peitoral dele.

— Raramente como esse horário. — virou ela de lado. — Bem, precisamos ir.

— Que inferno, Albert existe apenas para atrapalhar as coisas. Meu plano era permanecer esses dias ao seu lado. Todos os dias. — deu um sorriso malicioso. — Tentar compensar todos esses anos.

— Acho que poucos dias não seriam necessários. — a puxou novamente. — Meu Deus, deixa-me louco. Quero tanto tê-la agora mesmo.

— Por favor, não fique falando essas coisas, meu desejo aumenta ainda mais.

Karl tomou os lábios dela novamente.

— Eu a amo tanto, meu amor.

— Eu o amo também. Amo nosso beijo mais inocente até o mais ardente. Amo o seu doce carinho, as carícias obscenas. E eu agradeço a Deus por ter colocado você em meu caminho. — pegou a mão dele e colocou sobre o coração dela. — Toda batida que meu coração der, ele estará batendo por você. E se eu morresse amanhã, eu morreria com um sorriso em meus lábios, porque eu finalmente tive você em meus braços, mesmo que apenas em uma noite.

Mesmo tendo consciência que deveria levantar, se organizar para uma possível visita de Albert, Karl não se controlou. Envolveu ela em seus braços com paixão e desejo. Começou a beijar o pescoço dela suavemente, sentindo a respiração de Helene ficar mais pesada. Começou a desabotoar a camisa dele que ela vestia, beijando a região dos seios dela com delicadeza.

— Não podemos... — arquejou quando ele tomou o mamilo dela em sua boca. — Santo Deus, não pare.

— Pensei que diria que não podíamos continuar.

— E não podemos!

— Então vou parar.

— Não, isso acabaria comigo.

— Acabaria.

— Estou excitada com ideia de tê-lo dentro de mim novamente.

— Helene, Helene, não deveria me provocar tanto em tão pouco tempo.

— Assim as coisas se tornam mais divertidas e excitantes.

Karl deu uma pequena risada e voltou de onde tinha parado.

Depois de saírem da biblioteca, terem se recomposto, encontram-se na sala em que Helene recebia suas visitas. Estava com um vestido simples esverdeado, não queria nada muito composto. Deixou seu cabelo solto, porque muitas vezes o penteado pesava muito, e ela estava exausta.

— Estou me sentindo um novo homem. — Karl entrou na sala com os cabelos molhados, deixando ele mais descontraído e belo. — Provavelmente o melhor banho da minha vida.

— Não seja exagerado. — sorriu, batendo a mão no lugar vazio ao lado dela. — Fique mais perto.

— Prefiro ficar longe de você.

Helene sentiu seu rosto ficar quente, enquanto Karl se movimentar pela sala até uma poltrona perto do sofá em que ela estava sentada.

— Quer comer alguma coisa? — apontou para a mesa cheia de sanduíches, biscoitos, geleias e frutas. — Mandei preparar o chá.

— Ainda não.

— Vossas Altezas. — Anne entrou na sala fazendo uma reverência.

— Ele chegou? — ela comeu um biscoito.

Anne confirmou com a cabeça, fazendo Helene revirar os olhos.

— Hora do espetáculo. — resmungou Karl.

Albert entrou na sala confiante, como sempre. Helene odiava aquela maneira como ele se comportava, como se nada o afetasse, como se fosse o centro do mundo. A única vontade que tinha era se levantar e deixá-lo sozinho. Como não podia fazer isso, seguiria com seu teatro.

— Helene! Estava sentindo sua falta em Viena.

Até então, percebeu Helene, ele não tinha notado a figura de Karl sentado, olhando para ele com desdém e raiva.

— Cumprimente seu irmão, Albert. Faz tantos anos que não se reencontram, não é mesmo? — levantou-se do sofá e dirigiu seu olhar para Karl.

— Meu irmão? — Albert olhou na direção em que Karl estava sentado. — O que está fazendo aqui?

— O mesmo que você, visitando Helene.

— Não quero você perto da minha mulher! — vociferou.

— Que deselegante da sua parte falar dessa maneira comigo.

— Pare de fazer chacota comigo!

— Ora, meu irmão, tenha senso de humor ao menos uma vez na vida.

— Saia daqui imediatamente.

— Ele é minha visita, a única pessoa que deveria sair daqui era você. — Helene disse calmamente, como se nada estivesse acontecendo. Tinha perdido as contas de quantas vezes tinha discutido com Albert. — Se quiser permanecer, sente-se. Ou vá embora, prefiro essa opção.

— Está tão áspera assim por causa dele? — seu rosto começou a ficar vermelho.

— Eu nunca fui um doce com você.

— Não admito que fale dessa forma comigo na frente dele!

Albert saiu pela porta pisando firme, como se fosse explodir a qualquer momento. Sentiu um alívio ao perceber que ele estava indo embora, que demoraria para procurá-la novamente. Colocou a mão na cintura e deu um sorriso.

— É sempre assim?

Karl envolveu seu braço na cintura dela.

— Sempre.

— Um dia isso vai acabar.

— Assim espero.

Aconchegou seu pescoço no peito dele e respirou fundo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro