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Capítulo 5: Padrasto

Greg decidiu acompanhar a adolescente até próximo de sua casa com a desculpa de ajudar a levar os gatinhos. Helena aceitou, meio contrariada.

Uma súbita chuva chegou até o território de Newark. Pingos gelados e saltitantes que pareciam querer devorar os dois jovens no meio da rua. Não teve outro jeito a não ser se abrigar sob a lona de uma loja de eletrônicos que estava perto. Os dois se sentaram em uma calçada mais alta que ficava sobre a frente da loja. Ela era acinzentada como quase tudo naquelas proximidades, incluindo o casaco de frio de Helena. A única coisa que destoava melhor do ambiente mórbido e cinza era o casaco vermelho-sangue de Greg Foster, o qual trazia a ele um aspecto de vivacidade eterna.

Os gatinhos não paravam de miar, era perceptível que o dono da loja não estava tão contente com a presença dos dois e mais os animais em sua calçada, mas seria desumano mandar duas pessoas tão jovens caminharem sem proteção em uma chuva intensa e em pleno início do inverno, ainda mais com uma família de gatos filhotes.

Mesmo notando a insatisfação do velho dono da casa de eletrodomésticos, não era isso que causava incômodo na pequena jovem. Ela sabia que sua mãe estranharia seu sumiço por muito tempo após a saída da escola sem avisar. Um trabalho de escola atrasado não demoraria tanto.

- Nós não podemos ficar muito tempo aqui. - Disse Helena.

- Por que não? Eu realmente não tenho pressa. - Greg esboçou despreocupado.

- Minha mãe, ela vai ficar preocupada se eu sumir por muito tempo. - Disse Helena.

- Ah, então a Sra. Derby tem família!? Que incrível, achei que realmente não se importasse com ninguém que fosse procura-la. - Ele falou rindo.

- Ah, Calado. - Berrou Helena. Mas ela não estava zangada de verdade, mesmo com as provocações, Greg falava de um modo que a deixava confortável, era cômico, ela sentia vontade de rir e não de socar a cara dele. Bom, não o tempo todo.

- E então, o que lhe aflige? Melanie não disse que avisaria onde você estava? Na escola terminando um trabalho escolar. - Disse Greg.

- Sim, mas ninguém demora tanto tempo assim e eu ainda estou levando os gatos, preciso inventar uma boa desculpa. Sabe, eu gosto de viver uma vida boêmia. - Falou Helena quase sorrindo. - ...Mas me preocupo com os sentimentos da minha mãe, ela não sabe de nada e não gosto de desaponta-la. Parece não fazer meu estilo, mas é assim que eu sou. - Ela completou.

- Entendo, olha eu tenho certeza que a chuva não durará tanto tempo assim. Você logo retornará pra sua mãe. - Disse Greg sorrindo.

- Eu espero. - Disse Helena.

Alguns minutos em silêncio, sem a chuva passar, Greg resolveu continuar o assunto.

- Você mora com a sua mãe? - Perguntou o garoto.

- Mas é claro, eu já não disse? - Respondeu Helena.

- Não foi isso que eu quis dizer, vocês moram sozinhas?. - Perguntou o garoto novamente.

- Não, tem também meu irmão e ... Meu padrasto. - Disse a menina pausadamente.

- Ah, uma linda família completa e feliz. - Falou em tom irônico, Greg.

- Não tanto. - Respondeu Helena olhando para o horizonte.

- Por que...- Perguntou Greg sem conseguir terminar.

A menina já havia levantado em questões de segundos, alegando que a chuva já estava melhor e conseguiriam andar mais um pouco. Greg concordou e os dois andaram.

Mais alguns minutos se passaram até chegarem perto da casa de Helena, ela não ficava muito próximo e a chuva e frio não ajudaram, mas chegaram sãos e salvos na esquina da rua da menina.

- Você me deixa aqui, tome! pegue o Blueberry. - Falou Helena enquanto entregava um dos gatos para Greg.

Ele pegou, meio abruptamente, sem entender o motivo da pressa.

- O que? Bom, não posso acompanhar você até em casa? - Perguntou.

- Não, mas muito obrigada por me deixar aqui. Já foi o suficiente.

Greg concordou, sabia que a teimosia de Helena não deveria ser testada. Ele pegou o gato que ela havia entregue, foi embora deixando apenas um aceno tímido.

Helena continuou levando o caixote repleto de gatinhos para casa. Caminhando por lá passou por uma casa com vizinhos na porta. Eles tinham uma cara neutra, mas tinham a vã esperança de que a menina olharia para eles e então a cumprimentariam com um sorriso breve, isso não aconteceu. Helena sempre passava rapidamente pela vizinhança, sem olhar para ninguém e evitando todos os cumprimentos que pudessem ser evitados.

Chegando em casa, ela abriu a porta de madeira avermelhada que dava incio ao lar de tamanho médio. Não era fácil não fazer barulho com aquele piso de madeira envelhecida, a menina já tinha desistido de ser silenciosa naquele lugar faz tempo, então, chegou batendo os pés de maneira brusca com a sola dos sapatos encontrando friamente o piso.

Aquela casa era bela, não era a casa mais chique de Newark, nem a mais simples. Helena fazia parte da classe média baixa da cidade e fazia jus a isso. O primeiro cômodo era a sala, era contemplada por um sofá vinho bem estofado, que fazia parecer um ambiente sereno não importasse quantos graus ou quão fria a temperatura lá fora estivesse. As paredes eram pintadas de tons pastéis de algumas cores diferentes em cada cômodo, verde, azul, bege e etc.

Não tinham tantos móveis na casa, mas ela era confortável mesmo que Helena não achasse isso. Chegando lá, não demorou para sua mãe ir olhar o que eram os miados estranhos que vinham de sua sala.

- Helena, o que é isso? - Perguntou a mãe surpresa.

- Oi, mãe. Desculpa a demora eu... Ah, bem, a Melanie avisou. Estava terminado um trabalho e... Achei esses gatos aqui. - Respondeu Helena intimidada.

- Meu deus, quantos! Você pretende ficar com esses quatro? - Perguntou a mãe.

- Não... Eu contava com que Melanie ficasse com um. - Respondeu Helena. No total os gatos eram cinco, mas Greg havia tomado um para si.

- AHHHH, que lindos. - Respondeu Melanie surgindo da cozinha, ela estava ajudando Greta a preparar um ensopado.

- Oi, Melanie. Pode ficar com um desses? Eu achei em uma rua perto da escola. - Falou Helena.

- Achou né... - Melanie respondeu com os olhos maliciosos. Ela sabia que Helena tinha ficado com Greg antes dela ir para a casa da amiga, então imaginou que o menino havia mostrado à Helena os bichanos.

- Sim... - Respondeu Helena fazendo uma careta para que Melanie nao entregasse, sem querer, a situação para a mãe.

Para a felicidade da jovem, Greta nem mesmo percebeu do que as garotas estavam falando através das entrelinhas. Ela tinha tomado um grande choque quando viu todos os gatos, mas já estava começando a se acostumar com a ideia.

Helena já tinha tido um gato e um cachorro. Porém o cachorro morreu idoso quando ela ainda era uma criança e o gato acabou fugindo quando estava jovem. A mãe ainda ficava contrariada em criar mais animais, com medo de que o pior acontecesse, porém estava disposta a tentar mais uma vez.

- Melanie, você vai poder ficar com um? - Perguntou Greta.

- Sim, senhora. Minha família não dispensa animais. - Respondeu Melanie dando uma risadinha.

- Ótimo. - Suspirou Helena.

A mãe foi arrumar uma caixa menor para que Melanie pudesse levar o seu novo gatinho para casa quando fosse embora. Depois decidiu comprar ração para os animais, eles eram bem pequenos, mas ela acreditou que já pudessem se alimentar com elementos sólidos. Enquanto isso, as duas garotas resolveram comer.

- E aí, como foi? Você não me contou nada desde quando vocês se conheceram. - Disse Melanie fazendo um biquinho, fingindo estar muito triste com o fato da amiga não falar sobre Greg.

- Ah, tá, tá bom, eu vou contar. Eu conheci ele na praça, naquele dia que notei a existência dele, acho que ele vai naquela praça a algumas quadras da escola alguns dias. E bem, eu me apresentei porque achei que ele era peculiar.

- Peculiar. - Repetiu Melanie com a careta maliciosa outra vez.

Helena sorriu e continuou.

- Ele é bem esquisito, isso sim, mas é ... Não é a pior pessoa do mundo. Eu passei a noite na "Caverna", ele não ficou lá comigo, mas foi um bom momento para ficar sozinha, eu gosto. - Disse Helena. Ela não pretendia contar sobre o susto que levara de Greg e muito menos sobre o pesadelo criado pelo seu subconsciente.

- Você não deveria ir lá sozinha, pode ser perigoso. - Avisou a amiga, enquanto enfiava uma colherada de ensopado em sua boca.

As duas continuaram a papear até um interrompimento.

- Ah, Helena! a Melanie veio aqui hoje? - Perguntou uma figura masculina que surgiu de um corredor escuro da casa.

- Sim. - Respondeu Helena Secamente.

- Ah, Olá, Paul. - Cumprimentou Melanie sorridente.

Paul deu um sorriso forçado para a menina. Depois, ficou encarando Helena com o punho cerrado por alguns segundos, mas apenas Helena percebeu isso, enquanto isso sua amiga se deliciava com a receita de Greta. Helena engoliu a seco e permaneceu calada até seu padrasto se mexer.

Ele estava de pijama por nenhum motivo aparente. Tinha madeixas loiras. O homem aparentava ter mais que quarenta anos, mas estava bem conservado, sua cara não entregava a idade e tinha poucas marcas faciais. Ele tinha um semblante jovem e sensual, motivo que devia ter atraído Greta para casar com ele. A mãe de Helena tinha seus quarenta anos e também era bem jovem para a idade.

Para completar a "reunião" familiar na cozinha, chega Phillip. Um garotinho de quatro anos de idade.

- Ah, Oi, Phillip. Já cansou dos seus brinquedos? - Falou Paul, o pai da criança, o segurando no colo.

- Ah, ele é um ótimo pai pra vocês dois, não é? Parece ótimo com crianças. - Falou Melanie baixinho para Helena, enquanto admirava o amor parental de Paul com Phillip.

Helena quis apenas responder "Ele não é, e nunca será meu pai", porém preferiu ficar quieta e terminar de comer. Fez isso rapidamente para poder ir para o seu quarto logo. Melanie se ofereceu para lavar a louça e, então, Helena foi para o seu quarto sozinha.

Enquanto ainda trocava de roupa, seu padrasto invadiu o quarto.

- Essa menina vai dormir aqui hoje? - Perguntou ele calmamente.

- Ei. - Berrou Helena enquanto pegava rapidamente seu edredom para cobri-la. - Sim, ela vai dormir aqui. Você poderia bater antes de entrar?

- Deixe de cerimônia, eu sou seu pai. - Disse Paul e logo foi saindo.

Helena ficou com os olhos marejados, mas se conteve rapidamente e terminou de se vestir. Colocou a roupa do dia anterior para lavar, não estava nas melhores condições após ela ter dormido em meio aos escombros da "Caverna".

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