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Capítulo 17: Desmoronando


- Ham? - Soltou a menina sem entender nada.

- O jeito que você anda. Seus ombros são levemente pra baixo, seu olhar não foca tanto nas pessoas por mais de cinco segundos.

- Você descobriu tudo isso me vendo duas vezes na vida? - Falou Helena mexendo no cabelo nervosa.

- Três. E sim, eu não disse o que eu fazia, não é?

- Não, o que?

- Filosofia na universidade de Howlk. - Falou o cara. - Faltam dois anos pra terminar, estou passando algum tempo na casa dos meus pais.

- Ah, nossa. Que incrível, mas não sabia que a filosofia te dava poderes. - Helena debochou nervosamente.

- Bem mais do que pode imaginar. Digamos que eu aprendi com o meu mestre. - Falou ele rindo. - Era um bom professor, e claro, me indicou muitas leituras e métodos de aprendizagem de linguagem corporal.

- Isso é bem legal. - Falou Helena, mas estava nervosa sobre o que Dylan poderia ter visto em si.

- Pois é. Eu queria saber porque você esconde isso da sua melhor amiga e da sua mãe. - Falou ele sem medir suas palavras.

- O-o que? Eu falei que viria aqui... - Falou Helena gaguejando.

- Não é isso... O abuso. - Disse Dylan.

Helena não conseguiu falar nada, seus olhos arregalaram e olharam bem fundo para o cara mais velho, mas apenas por cinco segundos, antes dela desviar e começar a lagrimar. Dylan era bom para conhecer o que as pessoas estavam passando, mas com certeza não era um psicólogo, nunca achava a melhor forma de abordar isso.

- Com licença, vou ao banheiro. - Disse Helena se afastando do garoto.

Ela saiu do quarto e adentrou uma porta média de madeira, que levava para o banheiro da casa. Ele era todo em um estilo preto e branco, era bonito e uma Helena em um estado normal admiraria a beleza disso, mas o caos já havia se instalado na cabeça da menina. Era uma mistura de nervosismo, medo, insatisfação e satisfação ao mesmo tempo.

Ela nunca imaginou que alguém descobriria assim tão fácil. Afinal, escondia isso de sua própria família e melhor amiga há anos. Não sabia como alguém tão desconhecido para ela poderia ter descoberto isso e não sabia o que aconteceria daí pra frente.

- Helena? - Disse Dylan, entrando pela porta que a menina havia deixado entreaberta.

Ela estava apenas admirando seu reflexo triste no espelho e tentando limpar a maquiagem para que não se manchasse tanto na pele branca. Se assustou quando Dylan entrou de forma brusca.

- Desculpe. Não queria causar essa reação, mas não encontrei outro modo de falar. - Disse ele.

Helena não respondeu. Estava perdida em seus próprios pensamentos. Dylan a abraçou por trás e ela tomou um susto.

- O que? - Falou a menina sem jeito.

- Nada, você não parece uma pessoa que recebe muita afeição, precisamos disso de vez enquando.

Ela não respondeu novamente, mas pegou o braço do menino que a abraçava por trás.

- Vamos, acho que o Joshua já deve ter se desocupado. Mas, eu gostaria de falar isso com você outro dia, não se preocupe eu não vou fazer nada bruscamente a respeito disso, okay? Só quero que você saiba que não pode ficar do jeito que está e você não está sozinha, por mais que ache isso.

- Você sabe até o que eu acho, agora? - Falou ela fazendo uma careta em meio ao choro.

Ele sorriu e os dois foram pra baixo depois de Helena se limpar mais uma vez.

- Oi, Helena. Desculpa não ter te recebido, acabei ficando ocupado. - Disse Joshua chegando e a abraçando sem jeito.

- Ah, tudo bem... - Helena respondeu, já tinha esquecido sua raiva e o que ela diria quando encontrasse o garoto sobre o quão brava ela estava por ser uma festa familiar restrita e não um jantar simples.

Os três continuaram aproveitando a comida que a festa os deu. Por algumas horas, Helena esqueceu de Paul e a conversa com Dylan. Comeu bastante todos os tipos de pratos diferentes da mesa, estava faminta, de alguma forma se sentia um pouco menos triste depois de chorar no banheiro de seu colega.

O tempo passou e ela precisou ir embora. Durante a festa, cumprimentou Emma poucas vezes, pois a garota estava distraída com suas primas. Joshua deu a atenção que podia para Helena, mas sempre precisava sair do recinto para conversar com um familiar ou outro. Por algum motivo, ninguém solicitava muito a presença de Dylan, então, o mesmo foi quem ficou mais perto de Helena durante toda a festa.

No mesmo carro de carona que ela veio, voltou para sua casa. Ficou feliz de ver que Paul já tinha dormido, assim poderia ir tranquilamente comer de madrugada antes de ir para a cama e foi o que fez.

Dormiu de uma forma tranquila, estava um clima mais ameno naquele dia. O dia seguinte se deu por sua mãe pedindo para que a família se reunisse a fim de ver alguns filmes de comédia todos juntos. Helena sentou na ponta esquerda do sofá, seguida por Phillip, Greta e Paul na ponta oposta. Ela não estava confortável com a situação, mas tentou se distrair com as comédias tradicionais do Adam Sandler.

Horas a fio assistindo filmes fizeram com que o domingo passasse bem mais rápido que o usual, assim a menina terminou o dia mandando algumas mensagens para Melanie, falando de novos lançamentos de bandas e ouvindo as novas músicas do álbum a noite inteira, até poder ir dormir novamente para a aula no dia seguinte.

Helena acordou, estava com um ardor novamente em suas partes íntimas, mas cada dia estava menos pior. Ela supunha que com o passar dos dias as dores iriam diminuir cada vez mais e ela poderia andar normalmente de novo, sem precisar arquear as pernas de uma forma desconfortável para fazer qualquer tipo de passo.

Greg tinha ido para a escola naquele início de semana.

- Olá, Derbyzinho. - Falou ele.

- Já fazia um tempo que não me chamava assim. - Sorriu Helena.

- Ah, o bom filho a casa retorna.

- Por que você está usando maquiagem? - Perguntou Helena apontando para um dos olhos de Greg. Não era perceptível a ninguém, a menos que prestassem muita atenção a isso. O garoto tinha passado uma base de sua cor, ele parecia usar de forma correta, o problema estava em não ter usado um corretivo certo para suavizar o roxo por cima da pele, o que fez com que o trabalho da base em esconder tudo fosse incompleto, mas estava um belo serviço, menos para Helena que tinha percebido o que estava escondido.

- Nossa, você percebe tudo. - O garoto deu umas risadinhas sem graça.

- Não percebo não, eu só prestei atenção em você. - Falou Helena puxando o cabelo para atrás da orelha. - Quem fez isso?

- A senhorita adora fazer perguntas, mas não responde nenhuma. - Disse Greg.

Helena fez uma careta.

- Tudo bem, chatinha. Eu levei um soco do meu irmão, satisfeita?

- Nossa, por que?

- Digamos que ele é um viciado, muito mais do que eu, num nível terrível. Ele rouba da gente e faz coisas terríveis. Eu só tentei me meter em uma briga que não podia ganhar. - Greg se referia ao fato do irmão ser bem mais forte que ele.

- Que terrível, sinto muito. Por que você levou seu irmão para comprar mais na casa de Bruce?

- Ele descobriu, por isso eu tenho um olho roxo agora. - Greg não havia mencionado nada a Helena sobre o garoto ser seu irmão, mas imaginou que Melanie não ficaria de boca fechada.

- Foi por isso que você faltou?

- Acho que não seria uma boa ser o centro das atenções com um olho arroxeado de briga. Ficaria com muita fama de badboy, não que isso fosse ruim. - Disse ele rindo e fazendo piada.

- Aliás, eu soube do seu passeio na casa do engomadinho. - Disse Greg se referindo a Joshua.

- Como você soube? E você não gosta dele de jeito nenhum, não é? Ele é uma boa pessoa.

- A Melanie me disse.

- Ela fala demais... - Falou Helena baixinho.

- Agora está me devendo ir na minha casa. Você prometeu e já foi na casa dele também.

- Eu não devo nada pra você. - Falou Helena séria. - Tudo bem, eu vou, pode marcar. - Falou ela perdendo sua pose de má e dando um sorriso pequeno.

- Ui, obediente.

- Cala a boca, antes que eu desista. - Falou a menina.

- Tá bom, Biju do estresse. Pode ser sexta-feira, depois da aula.

- Fechado. - Disse Helena, ela não gostava de se ausentar muito de casa, para que o ódio de Paul não se acumulasse, mas depois da última vez que foi abusada, percebeu que não importa se fugiria por um mês ou um dia, ele era instável e mesmo obedecendo todas as leis, não estava segura.

A semana inteira passou voando e logo era sexta-feira, por coincidência era o dia 13 do mês.

- Hoje na minha casa, tá tudo certo? - Balbuciou Greg em meio ao intervalo.

- Oh, Deus, por favor não seja bonzinho com Helena. - Falou Melanie com malícia.

- Garota, pelo amor de Deus, tenha um mínimo de pudor. - Falou Helena. Melanie riu.

- Não se preocupe, Derby. Nós vamos nos divertir. - Falou Greg piscando.

- Nem tente ou eu bato em você.

- extremamente virgem. - Falou Melanie.

Helena se sentiu meio mal com o comentário, ela era virgem, não considerava um abuso como sua primeira vez, mas ainda sim tinha tido seu corpo abusado e aquilo a deixava desconfortável para falar ou fazer algo sexual. Porém, riu desconfortavelmente da piada da amiga.

- Relaxa, vou mostrar pra você alguns dos meus instrumentos musicais. Você tem interesse? - Disse Greg.

- Que legal, queria ir também. - Disse Melanie se intrometendo.

- Não, você não. - Falou Greg empurrando levemente a cabeça de Melanie e fazendo uma careta de brincadeira. Teve sua mão mordida pela garota enquanto berrava de dor por alguns segundos.

- Um animal. - Riu Helena.

O restante do dia passou rápido e Helena foi direto para casa do seu amigo. Estava ansiosa para como seria o dia dali em diante.

Chegando na frente quase não acreditou que aquela era a casa de Greg. Era grande como a de Joshua, mas o amigo sempre pareceu uma pessoa simples. Ela nunca pensou que ele tivesse pouco dinheiro, mas também não estava preparada para ver isso. A sua casa era uma das mais lindas da rua, não era uma mansão nem nada do tipo, mas parecia ter sido construída com muito zelo, algo que Helena jamais relacionaria com Greg Foster.

A casa era branca e amarelo claro por fora, com alguns detalhes em lajotas finas. Alguns pilares gregos brancos e grossos a sustentavam. Fazia lembrar o Olimpus, mais simples, pela parte da frente.

- Vamos entrando, meu irmão não está, ainda bem. Mas a minha mãe sim. - Disse Greg enquanto ia passando pela jardim.

Helena viu uma aranha de porte médio em meio as gramas e ficou tentada em pegá-la em suas mãos, mas achou que seria estranho demais. Ela nunca teve medo daquele tipo de inseto, mas a sociedade não estava preparada pra isso e sempre agia com estranheza se ela segurasse aranhas.

- Okay. - Falou Helena.

Greg passou a frente abrindo a porta branca muito maior que o tamanho dos dois. Parecia pesada. Ele entrou e foi seguido pela pequena Helena. Entrando no primeiro cômodo, a sala era bem luxuosa, grande parte dos móveis era feito de vidro ou de peças brancas.

- Que lindo, sua casa parece de filme. - Disse Helena.

- Ah, obrigada. - Greg pareceu surpreso, talvez não levasse muita gente até em casa e não estava acostumado a levar elogios.

- Cadê sua mãe?

- Ela deve está no quarto, mais tarde ela vem falar com você. Só nós dois vivemos aqui, e meu irmão também, mas parece que fica mais tempo fora de casa, ainda bem. - Disse Greg. - De qualquer forma, não é isso que eu quero te mostrar. Olha só.

O garoto terminou a frase apontando para um objeto enorme e deixando Helena boquiaberta.




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