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4 - O mundo não é como se deseja.

2479 Wards

Iniciei o trabalho como o planejado.

Mas as minhas atividades de rainha eram constantes e exaustivas.

E com um membro a menos na minha corte precisava urgentemente encontrar uma pessoas para substituir Reader que caiu.

Mas quem?

E para piorar minha dor de cabeça logo teria os eventos inter escolares... Ódio.

Todos ficam completamente loucos nessa época.

Esperam e exigem que seus reis e liderem, ajam e reajam com excelência e exatidão em todos os sentidos da palavra, e nestas horas quem dominava tudo era o conselho estudantil.

Ou seja perdíamos nosso poder...

Este era um evento terrível para quem é popular pela imensa pressão, entretanto era a nossa chance de brilhar.

Na verdade era muito simples.

Essa era a nossa eleição para rei e rainha.

Quem se destacava mais durante essa época é quem seria coroado durante o próximo período inteiro. Então lógico que eu e ele nos esforçávamos muito para nos destacar. E logicamente que essa coisa de ele ser gay me preocupava muito este ano. Não que descobrir mudasse algo, mas agora eu morria de medo de mais alguém descobrir isso e eu me ferrar junto com ele.

Deixa eu tentar explicar, antes que você já inicie uma militância contra mim.

É muito simples.

Eu sei que aparência é tudo. Não adianta você negar, todos te julgam "sim" pela aparência e só depois que julgam pelo que você é. Uma pessoa não vai querer namorar com você só por que você é legal, tem que ter interesse físico sim. Não adianta. Se você é só legal vira amigo sim e não adianta encher o saco da pessoa que não sente o minimo de atração por você. Sacou?

Então desta mesma forma, eu sei que o mundo pertence a aqueles que ainda não aceitam os homossexuais ou qualquer coisa que se mostra fora de seus padrões. E essa escola é o antro disso.

Ela era mantida e patrocinada por pessoas que apesar de dizer aceitar as coisas modernas, não aceitavam nada; e demitiam qualquer funcionário que se opusesse a seus ideais, não importava quem fosse; também dão um jeito de expulsar qualquer aluno que estivesse "fora dos padrões" que o escudo que o uniforme abriga representa.

Ou seja:

Pintou o cabelo de colorido?

Ta fora.

Imagina só ser gay?

Ele tava real ferrado.

A coisa estava mesmo bem difícil.

E para você ir se situando em toda a dificuldade que passávamos deixa eu explicar um pouco.

Existem três escolas nesta cidade e o colégio Kami Rosey Eton era o nosso maior problema.

Ela é enorme em hequitares, grande em opulência e toda vermelha, além de trazer com sigo costumes orientais que tiravam o máximo de seus alunos. Eu real teria muito medo de estudar ali.

Já pensou? Lá os alunos são enumerados por suas notas expostas na porta. A turma "Aº" são dos melhores alunos enquanto a turma "E°" são dos piores... e toooodoos sabem disso. Ou seja, geral sabe a hierarquia das suas notas apenas pela sala que está e ainda podem olhar seu desempenho nas provas na porta da sua sala por que fica tudo exposto.

Um inferno!

Agora a outra... mais parecia um buraco onde os restos da sociedade eram jogados.

Serio. Não estou sendo chata não.

O lugar era completamente abandonado e os alunos não pareciam querer nada com nada. Sem falar que era a única escola a não ter clubes ou aulas extras no período da tarde. Na real tinha dois períodos de aula normal para compor o grande numero de alunos, ou seja metade ia de manha e metade a tarde. Tinha ate uma galera atrasada nos estudos que ia no período da noite para repor algo.

Ou seja as duas escolas particulares disputavam com todas as suas forças enquanto a única escola publica fazia alianças com ambas as maiores.

Ate ai deu pra entender bem?

Você deve estar curioso de como os adultos entram na minha analogia medieval não?

Pois bem eu vou explicar uma única vez antes de prosseguir.

Eles eram como deuses em um panteão; não tínhamos a menor força contra eles, e o que ditavam era lei e fim. Mesmo que eles não interessem em nossas vidas ou entendessem tudo o que ocorria, eles podiam sim se meter aqui e ali assim como os deuses são mostrados em contos de magia. E assim como nessas obras tínhamos clérigos poderosos que continham o poder divino. Ou seja. A galera do conselho estudantil que falava diretamente com os professores e diretores e decidiam junto deles as coisas.

Agora que você entendeu tudo isso, bora seguir com o meu relato.

Durante os turnos no bar eu ficava olhando e sonhando com o meu futuro, me perdia vendo fotos no Pinterest e imaginando como seria a minha própria casa, usando fotos e imagens desenhadas para alimentar o meu perfil do alter ego na rede social e foi assim na bobeira que eu encontrei a rede social "dele".

....

Era estranho.

Aparentemente ele só postava Tiny House.

Eram fofas, não vou negar. Nunca nem tinha ouvido falar deste tipo de coisa. Como que alguém consegue viver em uma casa tão pequena? Tudo bem que eu morava em uma mansão enorme e linda. Mas... isso era como viver em um trailer ou uma motorhome, mas com uma cara fofa.

Será que esse era o sonho de futuro dele?

Que garoto mais estranho.

Mas não vou mentir, acabei me entretendo muito em seu perfil; ele de fato era uma pessoa muito interessante; e apesar das pouquíssimas coisas postadas, todas pareciam ter um motivo e conteúdo mais aprofundado, não eram apenas fotos para manter o perfil em movimento.

"Brasileiro"

Quando li isso no perfil ate gelei.                         Boa coisa ele não era.                                       De fato.

Eu já ouvi falar muito desta gente.

Eles são ladrões, são vulgares e não se deve confiar neles.

Como não notei isso antes? A cara dele dedurava completamente. Afinal este povo era todo misturado como um cão sem pedigree alguma.

E ele de fato era um vira lata.

A primeira coisa a se destacar de que ele realmente era um cão sarnento eram seus olhos. O direito era azul e o esquerdo verde. Onde já se viu isso? Só vi em cães mesmo. Em segundo ele tinha longos cabelos lisos, enormes mesmo, maior que os meus. Aparentemente deveriam ser negros, mas ele pegava tanto sol que ficavam com manchas castanhas e ate ruivas. E a sua pele? Caucasiano rosado com lábios finos e um nariz arrebitado.

E nem vem querer nos casar, porque eu nem sei se ele é gostoso. Afinal aquelas roupas largas caberiam uns três dele dentro. Além de o mais importante.

Ele não é do meu nível!


― Oi princesinha. Quer carona hoje? ― Ele para do meu lado tirando o avental do uniforme. Já tinha dado a hora de fecharmos.

Seu nome era Kenny e foi a pessoa quem me indicou a vaga.

Pelo jeito era amigo "dele" mesmo já estando na faculdade.

― Sim. Obrigada. ― Com um mês trabalhando ali já pude ver que podia sim confiar nele e no dono do lugar apesar da aparência do grandalhão.

Alem de que... Kenny era mesmo um gato.

Loiro alto e com um porte magnifico.

Pena que já namorava... E pra piorar ela vivia aparecendo no bar, seja para o entregar algo que esqueceu ou para dar um oi. E eu chegava a ficar besta com a beleza da garota; parecia algo completamente natural; e para piorar ela sempre estava de "cara lavada". Como pode isso? Só sei de uma coisa: eles teriam filhos lindos.

Só que ela era negra, e parece que isso era um problema para a família dele; então vira e meche eu acabava ouvindo algo por que ficava bem na porta e os dois não saiam para longe.

A moça parecia ser muito simpática; apesar de estudar na escola publica que falei, ela parecia ter um futuro promissor.

― Te deixo no lugar de sempre. Certo? ― Questiona ao entrar no carro, e faço que sim. Eu sempre me trocava em um postinho próximo de casa para ninguém descobrir meu disfarce e ele nunca perguntou por que eu pedia para me deixar ali.

Mas ao entrar no carro gelei.

"Ele" estava no banco de trás mexendo no celular, com fones de ouvido.

― Calma linda. Eu só vou pra um role depois daqui. ― O loiro explica ao ligar o carro, sabendo o medo que eu tinha de homens no geral. ― Esse é o David. Foi ele quem te viu no shopping sabia? Ele tem um ótimo olho. ― Diz alegre. ― Mas geral só chama ele de D.d. por causa do jogo D&D. Conhece?

Claro que não!

Tenho cara de nerd pra você?

― Não. Prazer... Dd. ― Digo meio sem graça, com medo de ele me reconhecer.

Ele ergue o rosto como quem cumprimenta, olha nitidamente dentro dos meus olhos como quem diz: "eu sem quem você é e o que esta fazendo" e volta para dentro do seu celular.

Gelei.

Como nunca antes na minha vida.

― Liga não. Esse babaquinha não é muito de falar. ― Kenny diz ao parar no posto que eu desço. ― Ate amanha.

― Até. ― Respondo tremula ao descer do carro ainda pensando naquele olhar.

A troca de olhar foi tão intensa que pude ver que ele tem sardinhas ao redor dos olhos e na pontinha do nariz. A marca ao redor da cor de seus olhos que faz margem com a esclera (limbo) é grossa como se tivesse marcado de giz e a apatir da iriz irradia linhas brancas em meio a cor de seus olhos.

É...

Aquele olhar dele ficou na minha cabeça a noite toda.

Na real o mês todo!

Eu ia para a escola travada de medo de ele me dedurar.

Mas nada fazia.

Aquilo parecia uma tortura!

Até que não aguentei mais.

A próxima vez que o vi na saída do bar fui até ele o contrapor.

― Oi. ― Disse já perdendo toda a coragem que tentei juntar durante a semana.

Mas ele nem responde. Só olha pra mim.

Mas o olhar dele dizia: "Diga, só não perde meu tempo." Toda a linguagem corporal dele era otina, não parecia precisar de palavras para se comunicar.

― Semana passada eu fiquei com a impressão de que...

― Que eu sei que você é a Cloe? Da minha escola? ― Ele diz em um timbre sem tom de voz algum como se fosse um robô. ― Unf. Acha que todos do mundo são burros que não sabem a diferença de uma pessoa só porque trocou de maquiagem? Você lê muita revista em quadrinhos. ― Completa em um tom de preguiça. ― Você só trocou de maquiagem e cor do cabelo. Como acha que não seria reconhecida?

Mas...

Ninguém reconheceu.

Fiquei em total choque com tal resposta.

Mas ele pareceu perceber isso e mudou seu tom e ate fez uma expressão em seu rosto que não fosse digna de um robô.

― Jura? Você... Só trocou de estilo e ninguém percebeu quem você era? ― Disse com certo espanto em sua voz, logo mudando para um tom de piedade que eu não gostei nada. ― Sinto muito.

― Sente o que? Seu esquisitão fracassado! ― Gritei saindo.

― Fracassado? ― Seu tom saiu como se estivesse rindo de mim. ― Meu dinheiro não vem de mesada não. O que você esta começando "agora", eu já faço a três anos bebe.

E assim voltei para o meu posto. Não iria de carona com o Kenny e ele por nada neste mundo!

E sim, eu passei o resto da semana de mau humor por causa deste lixo inútil.

Como ele ousa me falar isso? Que tem pena de mim! O digno de piedade aqui era ele!!!

Um zero a esquerda.

Desconhecido

Estranho!

― Gata. Você esta... rosnando? ― Catiney diz ao me olhar de soslaio e eu desvio o olhar que estava preso nele. ― O que aquele "ser" te fez? ― Diz preocupada. Mais com a minha reputação do que com meu bem estar.

O que pra ela dava no mesmo.

― Nada. ― Respondi ríspida cancelando o assunto. ― Vamos nos focar. ― Disse puxando meu plano para a nossa vitoria no ranking de popularidade. ― Meus pais não estarão em casa. E eu ja falei que nunca mais faço uma festa lá. Precisamos de um novo lugar, então o Adrien ofereceu a casa dele já que os pais dele estão viajando a quase um ano.

― Perfeito. ― Ela diz animada olhando em seu celular que roupa compraria para o evento.

― Já esta tudo certo? ― Perguntei seria.

― Claro gata. ― Me diz com seu sorriso banhado a gloss rosa. ― Ate para os "meus esquemas". ― Sorri pervertida olhando em volta. ― Tenho até um tema para a festa. Piratas. Para usarmos a piscina e bebermos muito. ― Completa feliz o que me deixa satisfeita e assim volto a mandar mensagens ao Adrien verificando se ele vai conseguir garantir as bebidas.

― E quando eu vou conhecer essa "criança" que você se apaixonou? ― Cutuco mesmo enquanto olhava olhando a tela. Não iria deixar o assunto morrer.

― Aff. Mas tu pra ser vaca só falta o sininho em? As tetas e o chifre já tem. ― Responde revoltada e só dou risada. ― Ele é mais novo sim. Idai. Mas não tem nada de criança não. Já disse que nossa diferença de idade são apenas três anos!

― Ta bem. ― Respondo com o tom mais irritante que consigo e a vejo espumar de raiva.

Eu estava feliz.

Esse evento seria um sucesso como todos.

Só precisava tirar esse desgraçado da minha cabeça e da minha vida.

Finalmente você sabe um pouco mais do garoto deste romance kkkk sim eles vão ser um casal. Pq eu amo uma coisa oposta, a "patricinha abelha rainha" combina muito com o "estranho excluído" kkk

Nessa cidade há 3 escolas, e ela faz essa analogia como se fossem reinos mesmo, não precisa decorar os nomes ok. Kami Rosey Eton é a escola do Ton, já a escola que se passa essa obra é a TrinyHose que é onde o Dylan estuda e por ultimo temos a Escola Municipal do Vale que é a publica onde nosso Harye estuda kkk.

Como disse esta obra e a outra se passam no mesmo mundo e tempo, por tanto tem os mesmo personagens e as situações ficam espelhadas em ambas as obras de ângulos diferentes; como por ex: a citação do ocorrido na praça, onde ela contou, mas como ela não liga, apenas citou.

Lembrando que não precisa ler uma para entender a outra estou apenas citando para quem leu ambas ter a garantia da ligação.

AVISO: No prox cap aparece personagens que fazem uso de drogas e até tentam defender, NÃO é uma apologia as drogas, isto está ali justamente para que a protagonista e outros personagens possam contrapor.

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