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💔₊˚ˑ 𝗘𝗹𝗲 𝗡ã𝗼 𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮 𝗗𝗲𝗹𝗲

𝐉isung estava assustado. Por que ele continuava se importando sendo que nem mesmo Minho se importava? Han só queria saber porque ele continuava ali, persistindo cegamente e esperando infinitamente por um alguém que não viria - um alguém que não o procuraria e nem fazia questão.

Não queria ser complacente, mesmo que inútilmente fingisse estar bem. Na calada da noite, apenas ele - lágrimas e o suéter verde -, se perguntava e tentava entender o porquê de Lee escolher ela. O que havia nela, que não havia em Jisung? Han poderia ser o que Minho quisesse, era só pedir... Só pedir.

Como Hannie poderia se sentir bem sabendo que as decisões que Minho tomou, nenhuma delas era ao seu lado? Nenhuma delas o envolvia. E isso o magoava eternamente no peito dolorido.

O ciclo irritante de olhar o suéter, lembrar de Minho e chorar, começou a se esvair quando ele escondeu a peça de roupa em uma caixa antiga e a jogou sobre o guarda roupa, a fim de apagar toda a tristeza que aquela simples roupa o trazia. Mas, bem, isso só aconteceu após algumas longas semanas indo à psicóloga. A preocupação da mãe meramente ausente começou a surgir quando ela passou a ouvir choramingos durante a noite.

Jisung bloqueou Lee e os amigos íntimos dele nas redes sociais. Não precisava mais saber se ele estava feliz, ou bem. Pois ele estava. Mudou de colégio para se afastar dele, e iniciou um novo ano ao lado de novos amigos. A escola nova o dava medo, mas em algumas semanas amigos fiéis começaram a aparecer e tudo mudou. Se saia bem, tirava notas boas, estava impenhado a melhorar.

Tudo que estava revirado e de cabeça para baixo, se ajeitou aos poucos.

Han esqueceu totalmente de Minho, após seis meses de tratamento. Seis meses com novos ares, conhecendo novos lugares, saindo com pessoas legais, pessoas que se importavam com ele. Foi um processo lento, foi demorado... Mas ele conseguiu superar.

Ele superou, mas nunca se esqueceu.

Agora via o lado bom de toda aquela angústia. Se não fosse a tal Saemi surgindo, Han teria assumido gostar de Minho - naquela noite, agindo como um tolo. Sim, um tolo, um idiota.

Jisung e Lee nem eram amigos; mal conversavam. Como poderia jogar essa responsabilidade sobre Minho? Era ruim até para ele.

No fundo da mente de Han, Minho havia morrido. Para Jisung, Lee nem existia mais, um alguém do passado, pelo quão ele nem se dava o gosto de chorar. Por um alguém que ele deixou de chorar todas as noites, para curtir e dar risadas com pessoas que se importavam com ele.

Se nada do que aconteceu não tivesse acontecido, Jisung não teria conhecido Felix, Jeongin e nem outros amigos. Jisung não teria um desenvolvimento maior e ainda seria um medroso.

Agora ele era diferente, ele se colocava em primeiro lugar, e dane-se quem não gostasse dele. Ele se amava, e isso provava o quanto ele havia evoluído mentalmente.

Hannie resolveu mudar quando começou a entender que nem sempre as coisas eram como ele pensava. Ele desistiu de chorar por Lee, quando entendeu que derramar lágrimas não iriam o fazer voltar. Cansado de esperar pacientemente por um alguém que nunca ia chegar.

No fundo de sua mente, Jisung matou Minho, o matou sem dor e sem ressentimentos, sem arrependimentos e melancolia.

Nem mesmo Han acreditava que poderia facilmente dizer que não gostava mais de Lee. Mas é a mais pura verdade, Jisung não precisa mais de Minho, nunca precisou.

Neste momento, Jisung estava entrando no consultório da Dra. que o atendia parcialmente toda a semana naquela mesma Sexta-Feira. A doutora estava pronta para dizer que Han não precisava mais comparecer.

A mulher já havia notado a diferença dos primeiros dias, para cá. Jisung, antes, não conseguia nem se expressar sobre suas dores sem chorar. Atualmente, poderia falar delas como se fosse um troféu para provar sua superação e seu crescimento. Han não precisava mais da doutora, também não necessitava de tratamento algum.

Os meses continuaram a passar, e a vida de Han apenas ergueu-se. Não existia mais rancor ou tristeza. Solidão ou dor. Jisung havia encontrado felicidade em outras pessoas. Ele era acolhido e amado.

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