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03 | IMPRESSIONS

Já se fazia uma semana desde que Jaemin se trancou em seu quarto, ele sabia que em algum momento teria de encarar o mundo lá fora, mas seu ânimo não era dos melhores, ainda mais após saber o que seus pais estavam planejando fazer consigo. Ele nunca se opôs a qualquer coisa que seus genitores lhe mandassem fazer, mas um matrimônio sem mais e nem menos era demais até mesmo para ele que era tão obediente.

Jeno não havia lhe ligado ou mandado mensagem o dia todo e no fim daquela tarde ele esperava que o Lee fosse até sua casa mas ao invés de Jeno, recebeu a visita de Mark que trouxe consigo comida de fast food por saber que o Na estava fazendo greve de fome como forma de protesto.

— Wow, bem, o seu quarto está meio… — O Lee comentou torcendo o nariz ao entrar no quarto do Na e perceber que ele estava mais bagunçado que o de costume e tinha um cheiro estranho ali, como se algo estivesse estragado.

— Nojento? — Jaemin completou franzindo o cenho.

— Eu iria dizer bagunçado mas aparentemente nojento se encaixa mil vezes melhor. — Mark riu nasalado antes de ir se sentar na ponta da cama do Na que antes parecia estar jogando algum jogo de computador.

— Como estão as coisas no colégio?

— Até que normais? Tirando o fato de que Moon Hyunjin é da nossa turma agora.

— O QUÊ? — Jaemin se expressou como se tivesse acabado de descobrir a coisa mais inacreditável de todas, mesmo sabendo que aquilo iria acontecer mais cedo ou mais tarde.

— É isso mesmo que ouviu.

— Não achei que a família dela a traria para cá tão rápido. — Ele murmurou olhando para um canto qualquer antes de Mark chamar sua atenção.

— Acho que nem mesmo Jeno esperava. — Mark concluiu e então ficou sério do nada. — Jaemin, acho que talvez você tenha que se sacrificar pelo seu amigo.

— O que está dizendo?

— Não deveria estar te dizendo isso, mas ao mesmo tempo sinto que se não lhe disser irei me sentir mal. Talvez Jeno abra mão propositalmente de Hyunjin e você tenha que fazer isso para que ele fique com Yuna.

— Eu meio que não estou surpreso com isso, Jeno às vezes parece não raciocinar direito. — Jaemin deu de ombros embora isso fosse o mesmo que força-lo a aceitar o casamento apenas porque Jeno deveria ser “feliz” com quem ele queria colocando de lado o fato de que o Na também poderia ter alguém ao qual ele gostaria de estar junto.

— Porque diz isso? Não acho que ele esteja completamente errado.

— Apenas tenho medo de que ele quebre a cara com essas escolhas impulsivas que sempre faz. — Mark apenas balançou a cabeça afirmativamente, enfim entendendo o que o Na estava querendo dizer, até porque Jeno estava claramente envolvido emocionalmente com a garota.

Eles tinham uma clara noção de que  a família do Lee não permitiria tal relação, ainda mais após tudo o que a família Shin lhes causou, não muito antes de a mãe de Yuna falecer, os Lee possuíam alguma sociedade com os negócios da família Shin, no entanto, foi descoberto desvios de dinheiro dos fundos da empresa, os Lee na época até tentaram reverter a situação mas a situação não era nada favorável e eles acabaram por perder muito dinheiro quase chegando a falir e mantendo apenas pequenas coisas ainda em funcionamento, o que não era nem um terço do que um dia possuíram e para voltar aos anos de ouro, casar o filho com a única ômega de uma família bilionária era a melhor coisa que poderia lhes acontecer.

No entanto, o fato de Jeno estar sendo extremamente teimoso fazia com que seus planos fossem totalmente por água abaixo, talvez se a situação fosse um pouco diferente, ele não seria assim tão relutante. Jaemin por outro lado tentava lidar com toda aquela situação da melhor forma possível, sabia que se fizesse algo que seus pais julgassem como inaceitável, as coisas seriam ainda mais difíceis e se desfazer daquele compromisso seria impossível. Ele não queria ter se casar com a garota mas também não queria que o amigo fizesse uma grande besteira pelo mesmo motivo, em outras palavras, Jaemin não queria que Jeno ficasse com Yuna mas também não gostaria de vê-lo preso a um casamento arranjado que apenas visava o dinheiro. Ele não conhecia a filha dos Moon muito bem mas conhecia Yuna e tinha plena certeza de que ela faria algo que iria machucar seriamente os sentimentos de seu amigo, e talvez nessa altura ele nem tenha mais como voltar atrás.

— Acho melhor conversar com Jeno. — Jaemin murmurou um pouco frustrado por não saber o que fazer dadas aquelas circunstâncias. — Embora saiba que ele não irá me ouvir completamente, não custa nada tentar.

— Podemos tentar, quem sabe ele não muda de ideia? Estou apenas preocupado com o que pode acontecer daqui em diante. — Mark comentou um pouco incerto.

A chegada de Hyunjin pegou a todos de surpresa inclusive ele que dali em diante teria alguém com quem concorrer no ranking de notas, por mais que a garota não tenha demonstrado ter tanto interesse nisso, Mark era um pouco competitivo quando queria e esperava não ter problemas por conta disso. Mas se a garota não tivesse chego, muito provavelmente apareceria outro aluno no futuro próximo com os mesmos requisitos e isso só fez o Lee pensar que não importa o quão bom você seja em algo, sempre terá alguém melhor ou que se iguala a você. O som de alguém batendo na porta chamou a atenção dos dois meninos e em seguida esta foi aberta revelando a figura da mãe do Na que suspirou ao ver o estado do quarto do filho.

— Teremos um jantar na casa dos Moon essa noite, espero que você esteja pronto às 19:00 horas, está na hora de acabar com essa encenação toda. — A mulher cruzou os braços sobre o peito claramente desgostosa da situação, no fim ela sabia que tudo aquilo era para chamar a atenção.

— Eu não quero ir e espero que não me obriguem. — Jaemin emburrado desviou sua atenção para a tela do computador, ele pareceu estar sendo firme em sua decisão.

— Você nem conhece a Hyunjin, como pode ter certeza de que não vai gostar dela? Ao menos vá conhecê-la. — Foi tudo o que a mais velha disse antes de sair fechando a porta atrás de si, fazendo com que ele soltasse um breve suspiro em sinal de irritação.

— Ela tem razão. — Mark comentou após um tempo fazendo Jaemin se virar para encará-lo com uma expressão desgostosa. — Como sabe que não vai gostar dela sem ao menos conhecê-la? Já que Jeno provavelmente não vai se interessar por ela, você meio que não tem motivos para se opor totalmente a isso.

— Sério mesmo? — Jaemin debochou revirando os olhos se opondo à ideia do amigo.

— Bom, é ruim você ser forçado a ficar com alguém que não gosta, mas a situação muda quando você passa a gostar da pessoa, então meio que não é mais tão ruim assim. Não que você deva obrigatoriamente gostar dela, mas ao menos conhecê-la primeiro já é alguma coisa, certo? — Talvez Mark estivesse certo, mas o Na não estava assim tão inclinado a aceitar aquilo tão facilmente, ele muito provavelmente iria apenas para confirmar o que já sabia sobre aquela garota.

— Ela provavelmente é igual a todas as outras garotas ricas e mimadas.

— Não acho que seja, ela não me pareceu ser isso quando a vi no colégio. — Pontuou o Lee certo de que ela não fazia o tipo arrogante e mimada, na realidade se não fosse por seu sobrenome nunca chegaria a pensar que ela vinha de uma família rica.

Jaemin então resolveu que deveria ir ao maldito jantar apenas para ter certeza de como era a tão famosa Moon Hyunjin e assim poderia contestar tudo o que lhe dissessem a respeito dela pois teria visto sua real face. Todo mundo parece ser bom até que se prove o contrário e ele esperava estar certo sobre ela não ser assim tão boa samaritana como todos diziam,na realidade ele meio que teve um certo de temor pois caso estivesse errado, se culparia por pré julgá-la erroneamente.

Os pais de Hyunjin estavam bastante animados para aquele jantar, ao contrário da jovem que assim que chegou da escola se trancou no próprio quarto. Ela se sentia mal por estar detestando seus próprios pais por conta de toda aquela situação desagradavel, aparentemente seu irmão teria o mesmo destino que si, no entanto, era claro para qualquer um que visse o quão favorecido Taeil era pelos pais, isso porque ele não só era o único filho homem como também era o primogênito daquela família, o que o colocava na posição mais privilegiada da casa, o herdeiro.

— Seria melhor ter ficado na Inglaterra. — Hyunjin murmurou para si mesmo após entrar em seu quarto e perceber que havia um vestido todo pregueado em cor champanhe em cima de sua cama e um par de sapatos bastante sofisticado. 

A mãe da garota já havia planejado tudo e até mesmo escolhido o que ela deveria usar e não era nenhuma novidade para ela, pois a senhora Moon era como todas as outras mães que acham que a felicidade dos filhos depende das escolhas tomadas por elas. Desde que Hyunjin se lembra por gente, sua mãe é dessa forma, ela não tem muitas lembranças de seus pais em sua infância já que foi mandada para um colégio interno ainda muito jovem, mas as poucas que tem são de momentos em que estava com seu irmão ou com sua babá. E mesmo depois de anos, eles não a trouxeram de volta por quererem que ela fique com eles e sim para mandá-la para um casamento arranjado e de interesses econômicos.

Mesmo a contragosto teria de estar presente naquele jantar que ela considerava desnecessário pois não tinha intenção alguma de ficar ali e acatar a todas as decisões tomadas por seus pais. Ela encontraria uma maneira de pedir ajuda a seu irmão para voltar para Inglaterra ou até mesmo poderia ir para outro lugar apenas para que seus pais não a encontrassem, ela poderia estar sendo inconsequente mas era a única saída encontrada por si para lidar com tal situação. Ela havia feito tantos planos e nenhum deles incluía ter de voltar a morar com seus pais ou se casar com alguém para juntar riqueza ou preservar bens materiais.

— Hyunjin, posso entrar? — Ela ouviu a voz abafada de seu irmão por a porta do quarto estar fechada.

— Pode! — Ela se levantou e ficou sentada na cama enquanto que a porta foi aberta revelando a figura de seu irmão que apenas sorriu um pouco constrangido, e ela sabia muito bem o porquê disso.

— Me desculpe, eu sei que isso tudo só está acontecendo por eu não ter aceitado a proposta de casamento da família Suh. — O rapaz lamentou com sinceridade imaginando o quão difícil estava sendo para sua irmã ter de lidar com tudo aquilo.

— É só por isso mesmo que eles estão fazendo todo esse alvoroço? Pois não parece, é mais como uma forma de venderem a própria filha! — Hyunjin rebateu com certa raiva presente em seu tom de voz, sabia que não deveria ser tão brusca, ainda mais com seu irmão, mas acabou sendo inevitável.

— Hyunjin, você sabe o que acontecerá a nossa família se nenhum de nós nos casarmos? Nossa linhagem desaparecerá e nossos pais estão preocupados com isso.

— Eles não poderiam esperar um pouco mais até falarem em casamento? Eu nem tenho 18 anos ainda!

— Vou tentar conversar com eles e adiar isso o quanto eu puder, mas não garanto que conseguirei para-los. — Taeil então respirou fundo antes de se virar. — Descanse um pouco, o jantar aparentemente será cheio de novidades.

Foi tudo o que o mais velho falou antes de deixar o recinto fechando a porta atrás de si, enquanto que a garota continuou em seu lugar pensando no que faria a seguir e torcendo para que seus pais dessem ouvidos a Taeil, pois assim poderiam ganhar algum tempo até a formatura de ensino médio. Mas no momento ela tinha que se focar em não levantar suspeitas, seus pais não poderiam desconfiar dela e nem de seu irmão, caso contrário seria difícil para ela.

E então, ela ouviu alguém bater na porta e em seguida Namjoo entrou com um sorriso pequeno em seus lábios, a senhora tinha um semblante um pouco tristonho, ela sabia que Hyunjin não queria se casar, e até mesmo a entendia. Ela cuidou da garota durante toda a sua infância, praticamente até o momento em que os pais da garota decidiram que ela deveria ir estudar fora.

— Quer ajuda para se arrumar?

— Obrigada Namjoo, embora acho que posso fazer isso sozinha. — A garota comentou com certo desânimo se levantando de sua cama e a mulher apenas suspirou. — Eu sei que você está preocupada, mas eu vou conseguir lidar com tudo isso no fim.

— Não se esforce tanto, sabe que divórcios existem e você ainda poderá ser capaz de viver após tudo isso por ser jovem. — A mulher comentou após fechar a porta do quarto e se aproximar um pouco da cama da jovem que se sentou quase de imediato.

— Isso até pode ser verdade mas não acho que meus pais me deixariam pedir um divorcio, eles se casaram pelo mesmo método e mesmo se odiando, ambos se recusam a se separar e vivem como um casal de aparência. —  A garota comentou um pouco desgostosa e a mais velha apenas suspirou com pesar por saber que era a mais pura verdade.

Desde o nascimento da caçula, os pais da garota vem enfrentando uma decorrente crise, mesmo morando sob o mesmo teto, não compartilham a mesma cama e quarto e muito raramente fazem coisas em conjunto como outros casais. O fato de que a imagem da família também é levada em consideração quando há uma certa desavença os fez ter de se acostumar à companhia indesejada um do outro. Mas não era como se eles estivessem sendo obrigados a estar juntos, a verdade é que a família da mãe de Hyunjin odiava os Moon e por isso cortar os laços foi inevitável, a garota nunca entendeu quando tal desavença ocorreu, porém tem sido assim desde que ela se lembra.

— Namjoo, você sabe porque meus avós maternos não gostam de mim e do Taeil?

— Isso é algo muito pessoal, minha senhorita. — A mulher de meia idade desvia o olhar momentaneamente e embora não tenha dito verdadeiramente nada, a jovem tinha certeza de que algo havia acontecido no passado e que ela provavelmente sabe mas não pode lhe contar.

— Mas tem sido assim desde que eu era pequena, algo muito grave deve ter acontecido para meus pais e meus avós terem cortado os laços familiares.  — Hyunjin divagou enquanto enrolava na ponta dos dedos uma mecha de seu cabelo longo.

Ela não tinha mais nenhum familiar além dos parentes maternos de sua mãe, pois toda qualquer familiar por parte de seu pai já não se encontrava mais vivo. As pessoas diziam que isso era engraçado pois como poderia uma família tão rica não ter mais nenhum parente restante, embora seu pai tenha tido um irmão mais velho, ele faleceu antes mesmo de completar os sonhados dezoito anos e só por isso seu pai virou o chefe da família e único herdeiro da última geração. Famílias muito ricas geralmente possuem um lado obscuro, irmãos provavelmente não serão exatamente amáveis e se forem é apenas para ocultar suas verdadeiras faces, pois quanto mais se tem, mais se quer. Todo mundo quer ser o dono e possuidor de algo, por isso batalhas por herança em famílias ricas costumam ser bastante comuns e Hyunjin sabia muito bem disso.

Embora ela nunca tenha cogitado brigar com o irmão pelo controle da empresa e pela posição de sucessora de seu pai, achava um pouco injusto o fato de que caso quisesse sair de casa teria que se casar primeiro, mesmo que isso não fosse beneficiar verdadeiramente a família Moon, pois seu marido provavelmente trabalharia na empresa de seus pais como o vice presidente em seu lugar — pois ela deveria estar em casa e ser a esposa e mãe de uma família rica e de posição solidificada —, ela gostaria de fazer tudo por conta própria e se possível que seus pais apoiassem sua decisão,  já estava mais que claro que seu irmão muito dificilmente se renderia a um casamento arranjado e por isso, ela estava em determinada posição.

Aparentemente após a descoberta dos genes lobo, a sociedade regrediu exponencialmente e ela odiava isso. Tudo não passava de uma desculpa para manter as aparências e manter viva a hipocrisia da família linda e feliz, separando todos por classes a fim de manter tudo sob controle instalando uma falsa "paz" mundial.

— Eu odeio o mundo. — Ela resmungou antes de chutar as cobertas e Namjoo apenas riu um pouco. — Vou tomar um banho antes de me vestir. — Mesmo que odiasse tudo aquilo deveria ao menos estar apresentável pois segundo seus pais, a aparência era o mesmo que a honra da família e os Moon faziam isso muito bem.

Ela não conseguia dizer o que deveria esperar daquela noite em que "finalmente" conheceria Na Jaemin e Lee Jeno, embora se eles não fossem também não seria uma decepção mas uma honra para ela que não tinha a mínima vontade de estar ali.

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