#15 - Vento Negro
[O demônio na capa]
A cratera realmente não tinha sido feita por nenhum meteoro, mas de acordo com o que os cientistas encontram, foi feita por um corpo humano, um rapaz de cabelos brancos, olhos vermelhos, usando roupas bastante incomuns e dois chifres no topo da cabeça, seu corpo inteiro estava sangrando e suas roupas rasgadas. Os cientistas levaram o rapaz para o laboratório para estuda-lo, no meio de uma das pesquisas ele acordou com uma forte dor em seu chifre, um dos cientistas tentava arranca-lo, o rapaz o encarou por alguns segundos até entender o que estava acontecendo, ele se sentou calmante na mesa de exames e apontou o dedo para o cientista, o mesmo começou a recuar preocupado, o rapaz faz com que um vento negro saísse de seu dedo, o cento cobriu o cientista, a única coisa que sobrou dele foi seu esqueleto. O rapaz se levantou, foi até a frente do laboratório e apontou seu dedo para cima, o vento cobriu todo o laboratório destruindo tudo e todos que estavam dentro, ele correu para a floresta e suspirou quando viu alguns cientistas fugindo, o rapaz sussurrou "humanos nojentos" e andou na direção que o levaria a cidade.
Mas não a cidade que nossos protagonistas estão, você se lembra que eu falei que tinham outras duas cidades? O rapaz estava em uma cidade perto da dos nossos protagonistas, mas mesmo assim não era perto o suficiente para eles acabarem se encontrando. O rapaz chegou rápido na cidade, ele andava pelas árvores como se tivesse feito isso a vida inteira, mas os cientistas seguiam o rastro de sangue que pingava de seu corpo, ele precisava dar um jeito de arrumar sua aparência. Que forma melhor do que invadir um local? Ele invadiu o primeiro hotel que viu, entrou em um quarto aleatório, matou o dono e com a energia que ele consumiu, ele conseguiu consertar suas roupas, mas a porcaria dos cortes ainda sangravam loucamente, ele começou a achar que perder tanto sangue poderia ser um problema.
O demônio resolveu caminhar por aí e ver o que o mataria primeiro: os cientistas, a falta de sangue, algum humano maluco ou seu pai. Realmente seria bom saber como ele iria morrer, assim ele poderia preparar um discurso melhor para cada ocasião, ele não era uma pessoa nada normal... Mas depois de uma semana e nenhum sinal dos cientistas, o rapaz começou a pensar que eles tinham desistido, ele tinha outras coisas para se preocupar agora, ele não tinha o que comer já fazia um mês. O demônio então, se sentou na frente de uma loja e ficou pensando em um plano, no memento em que ele ia se levantar para destruir tudo, uma menininha r sua mãe saíram da loja, a menininha parou na sua frente e começou a olha-lo, não não tinha mais de sete anos.
- olha mamãe! - a menina começou a apontar para ele - esse moço tem cofres na cabeça!
- ... - a mãe ficou calada por alguns segundos e depois arregalou os olhos - não chegue perto filha! Ele é um monstro!
- m-mas... - a menina começou a chorar - ele não fez nada...
- ainda não... - e depois disso elas foram embora
Sem sair do lugar, o demônio destruiu metade da loja, depois de escutar os gritos de desespero das pessoas que andavam pela rua, ele entrou na loja e pegou tudo o que queria comer. Enquanto ele comia e fugia dos policiais do governo, a frase da mulher ecoava em sua mente. Claro! Ele não era a melhor pessoa do mundo, mas ele não machucou a menina, qual era a necessidade de chamar ele assim? E mais importante, porque ele ligava? É a natureza dos demônios matar humanos e a dos humanos é odiar demônios... Não! Não temer o que não conseguem entender.
Ele precisou sair da cidade para despistar os policias, enquanto andava distraído pela floresta, ele escutou um barulho no meio das árvores, chegando mais perto, tinha uma pessoa se escondendo em uma delas. A pessoa usava roupas que cobriam todo o corpo, era impossível dizer se era garoto ou garota, a pessoa ninja começou a andar até ele, eles ficaram de encarando por alguns segundos, até que o ninja tirou algo do bolso, era um cartaz de procurado dele, o governo realmente era rápido quando se tratava daquelas coisas. O demônio se preparou para se defender do ninja, mas ele rasgou o cartaz e atirou os pedaços no chão, como se não tivesse a menor diferença para ele. O demônio suspirou entendido e voltou para o caminho que estava seguindo...
- seu destino não é por aí! - disse o ninja, ele disfarçava bem, sua voz também era difícil de reconhecer
- ... - o demônio olhou para ele
- você não pode ficar no meu caminho e não pode encontrar com o governo - o ninja apontou para o norte - naquela cidade, você poderá se esconder... A menos que....
- a menos que? - ele falou depois de tanto tempo
- nada! Você ficará bem! - o ninja desapareceu pelas árvores
O rapaz decidiu confiar no ninja, se ele quisesse mesmo destrui-lo, teria feito isso enquanto estava escondido, porque todo mundo sabe que é assim que os ninjas trabalham na maior parte do tempo. Mais alguns dias de viajem e ele finalmente chegou na cidade, dessa vez era a dos nossos protagonistas, mas ele resolveu se esconder por um tempo, os cartazes de procurado com certeza iriam trazer problemas. Ele ficou morando perto da floresta que tinha na entrada da cidade, de vez em quando, ele roubava alguns caçadores de recompensas que passavam perto dele, mas até agora ele não teve nenhum problema com mercenários, mas uma hora outra aquele maldito cartaz iria sair mercenários de todos os lados.
Tempo atual:
Lion não lembrava de nada do dia passado, ele não fazia ideia do porquê de Hirry estar o ameaçando o tempo todo e Max evitando o olhar nos olhos, ele resolveu ir ao bar, mas a menina pegou todo o dinheiro que ele tinha, como não podia comprar bebidas, ele ficou conversando com alguns caçadores de recompensas que estavam sempre lá, eles tinham notícias muito loucas. Enquanto os caçadores contavam todos os estranhos acontecimentos envolvendo explosões, mortes, um estranho vento negro e um cartaz de procurado, Lion só pensava em uma coisa: "qualquer um que capturar esse cara vai virar a pessoa mais famosa da cidade" E aquilo tomou conta da sua mente, ele foi direto para casa com o cartaz de procurado na mão dar a ideia para os amigos, era um ótimo trabalho para eles fazerem, pagava bem, era três contra um e encontrar pessoa era o forte deles. No momento que Lion entrou dentro de casa, Hirry e Max olharam aterrorizados.
- o que ouve com vocês? - perguntou ele esquecendo completamente do cartaz
- acabamos de receber uma ligação que dizia que se não fizermos um trabalho especial eles vem atrás da gente! - Hirry tentava manter a calma mas ela queria assassinar alguém
- Mas porque? Nem fizemos nada! - disse Lion indignado
- disseram que precisamos pagar para cuidar da Hirry, porque ele é menor de idade - Max abraçou a menina que começou a se sentir culpada
- ARGH! qual a droga do trabalho!? - disse Lion chutando a porta
- precisamos nos infiltrar em um restaurante e roubar algo que eles roubaram de alguns cientistas - Max era o único que ainda estava calmo o suficiente para explica algo
- parece fácil! - disse Lion tentando ver o lado positivo
- disseram que não podemos matar ninguém, tem que ser like a ninja! - Hirry se levantou do sofá, retirou a faca da bota e colocou encima da mesa
- agora ficou difícil! - Lion chutou a porta de novo - mas não importa! Não vão tirar a Hirry da gente!
Lion falou com tanta determinação que a menina acabou corando, ninguém nunca quis ter ela por perto, eles eram bons amigos. Isso deu a menina um plano incrível que ela sabia que eles não iriam recusar, ela deu um sorrisinho macabro e chamou os rapazes para fora de cada.
Hello! Então? O que acharam? Lembrem da estrelinha e de comentar! Me deixa animada pra escrever! Eu amo saber que vocês estão gostando!
Espero que tenham gostado, desculpa qualquer erro ou uso de palavras que vocês não conheçam (como diria a Danielly2004, já ouviram falar de estapafúrdio? :3) beijos de um queijo e tchau!
Imagem da capa:
Novo vilão? Que interessante...
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