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Na Casa de Sarada

Segui o conselho de Mitsuki evesti uma calça jeans escura com camisa branca. Aquele visual ficava bem em mim, mas de certa forma parecia engomadinho demais. Olhei bem para o reflexo no espelho para descobrir o que poderia se melhorado. Abri os três primeiros botões, deixado parte do peito à mostra. Considerei se ficaria melhor levantar a gola e, apesar de achar que sim, era melhor não brincar com a sorte.

Passei um pouco de perfume e me despedi de Hinata e Himawari. Naruto, como de costume, não estava em casa. Disse que voltaria tarde e para não me esperarem acordadas.

Esqueci de pedir a Mitsuki se já havia chegado na casa de Sarada ou mesmo se demoraria. Subi em um muro usando meu chakra e pulei para o telhado de uma casa próxima. Segui o resto do trajeto pulando de casa em casa, indo devagar o bastante para não suar.

Por fim, parei em frente à porta de madeira, checando meu visual pela última vez antes de erguer a mão e bater relutante na porta.

— Boruto — Sakura não demorou a atender, seu sorriso caloroso sempre em seu rosto. Esta noite, porém, ele parecia cansado, sem a energia de sempre. Sarada comentara sobre isso. — Pode entrar, fazia tempo que não aparecia.

Era verdade, devia fazer um mês que não visitava a casa de minha melhor amiga. E Sakura sempre fora muito gentil. Ela gostava de mim, mas ao contrário de Hinata, Sakura não fazia insinuações maldosas a respeito de minha amizade com a filha.

A cozinha já estava cheia. Sem sombra de dúvidas eu fui o último a chegar, mas não estava tão atrasado, visto que não estavam comendo ainda. Nenhum prato havia sido posto até o momento.

Como Sarada havia comentado anteriormente, Sasuke estava presente. Havia voltado de sua missão e passaria a noite em casa. Provavelmente queria descansar, mas a filha não o deixaria em paz e eu podia entender isso. Era difícil aceitar calada que o pai havia voltado para casa após tanto tempo apenas para dormir sossegado e partir no dia seguinte. Isso se ele fosse mesmo ficar apenas uma noite.

Sasuke estava sentado na ponta da mesa retangular, Sakura a seu lado e Sarada ao lado da mãe. Mitsuki ocupava o assento do outro lado do Uchiha, deixando o outro vazio. Ele nunca saberia o quão grato fiquei por isso. Por algum motivo, para Sasuke, Mitsuki não representava nenhum perigo sexual em potencial para sua filha e isso eu era completamente incapaz de entender. Admitia que a carinha dele era bem inocente e o cara parecia não perceber o segundo sentido das coisas que dizia ou como podiam ser interpretadas erradas, como seus elogios de mais cedo.O albino era infantil demais, mas era um infantil que chegava a ser fofo em alguns momentos e, em outros, catastrófico.

Apesar de eu nem sequer me imaginar tentando algo com Sarada tinha de admitir que ela possuía um corpo muito bonito. Não tinha seios desenvolvidos nem nada, mas as curvas da cintura e seu rosto eram belos. Se fosse uma estranha, eu poderia até pensar em investir, mas esse não era o caso.

A roupa que meu parceiro "inocente" usava era linda: calça cinza clara, camiseta branca com os botões — que iam apenas até o peito — abertos em V, tênis escuros e um casaco preto com as mangas dobradas até o meio do braço. No fim da noite perguntaria onde ele havia comprado.

— Boruto? — perguntou ele. Quando percebi, todos estavam olhando para nós.

Eu estava apenas olhando sua roupa, mas para quem observava a situação parecia que eu admirava o peito exposto de Mitsuki pela abertura dos botões. Um arrepio percorreu minha espinha só de imaginar a cena.

— Comprou onde essa camisa?

Falei a primeira coisa que me veio à mente. O que não era mentira, mas serviria para tirar qualquer ideia estúpida da cabeça dos outros.

O garoto piscou e depois olhou para a própria roupa.

— Não lembro mais, faz tempo que eu tenho ela — ele tirou os olhos de sua roupa e começou a me analisar. — Mas a sua roupa é linda também, gostei da calça.

Meu rosto queimou de vergonha. Como ele conseguia me elogiar, um outro garoto, desse jeito como se fosse algo completamente normal? Eu também achei a roupa dele bonita, mas não disse essas palavras diretamente.

Um silêncio constrangedor cobriu a mesa. Sakura e Sasuke trocando olhares confusos e Sarada em um fútil e vão esforço para segurar a risada que escapava da mão que cobria a boca.

— Acho que a comida está pronta — Sakura falou, quebrando a quietude embaraçosa.

A mulher de cabelos rosados se levantou e se dirigiu até o fogão, apagando a chama e verificando o conteúdo da panela. Quando ela colocou os pratos e talheres para cada um a comida já havia esfriado um pouco, permitindo que fosse consumida sem o perigo de queimar a língua de alguém. Se bem que poderia muito bem ter queimado a de Mitsuki antes que ele houvesse tido a oportunidade de me deixar sem-graça na frente dos outros, mesmo que não tivesse sido essa a sua intenção.

As pequenas conversas voltaram pouco a pouco e o clima estranho e desconhecido desaparecia a cada palavra. Fiquei aliviado com isso. Não comecei a conversar com ninguém, mas não foi um problema. Enquanto nos servíamos Sasuke atualizava a família sobre a missão, Sarada dividia sua atenção entre nós e os pais.

— Desculpa se te envergonhei com o comentário de antes — a voz de Mitsuki saiu tão próxima e tão súbita que não havia chance de não me assustar. Quase pulei da cadeira, o que teria me envergonhado muito mais do que o comentário dele.

— Não envergonhou — respondi, apesar de ser uma clara mentira. E mesmo que ele tivesse se desculpado, não parecia se sentir culpado. Não com um sorriso estampado na cara. Mas aquele sorriso era uma característica dele tanto quanto s olhos amarelos e os cabelos brancos, era difícil imaginá-lo sem qualquer um desses traços. — Fico feliz que tenha gostado da minha roupa. Até porque eu iria te bater se dissesse que não ficou bonita, é sua obrigação gostar depois de sugerir que eu me vestisse assim.

— Mas você ficou vermelho.

— Não fiquei não! — retruquei, sabendo que tinha ficado vermelho antes e me esforçando para não ficar outra vez.

— Eu disse que você fica legal em qualquer coisa, mas deveria usar mais azul — ele mudou de assunto.

— Azul?

— Sim, por causa dos seus olhos — ele apontou para meus olhos. De fato, uma roupa dessa cor ficaria bem com eles. Eu achava que sim. Não era um perito em moda, o máximo que eu sabia era por causa das falações de Sarada sobre roupa.

— Então você deveria usar alguma coisa amarela — brinquei de volta.

— Por causa dos meus olhos?

— É. Ou alguma coisa cinza ou prateada por causa da sua pele. Ia ficar legal.

Seu sorriso se alargou um pouco mais. Era estranho estarmos falando sobre roupas? Nunca conversamos por muito tempo, mesmo que agora fossemos parceiros de equipe. O time três. Era um bom número.

— Não acha meu cabelo e meus olhos estranhos?

Estranhei a pergunta. Obviamente notara que aquela combinação de cores não era exatamente comum, mas também nunca pensei nela como algo ruim ou estranha.

— Não — respondi. — Não são ruins, são maneiros até.

— Concordo — Sarada falou.

A garota invadiu tão bruscamente a conversa que, outra vez, quase pulei da cadeira. Ela não sabia que não devia fazer isso? Em um segundo estava falando com o pai e no outro conosco. Dei uma garfada na comida e pus na boca para disfarçar meu susto.

— Valeu, gente.

— Você e o Boruto estavam tendo uma conversa bem interessante — agora eu engasguei. — Nunca conversaram muito, mas agora que somos um time é melhor que fiquemos mais próximos.

Proximidade? Não parecia tão ruim assim. Talvez fosse uma boa ideia.

— Então isso quer dizer que podemos dormir aqui? — Mitsuki sugeriu com humor.

— Nem pensar — Sarada respondeu sorrindo.

"O que vale é a intenção" pensei comigo mesmo.

O restante do jantar saiu como planejado. As conversas eram incessantes. Sasuke falava com a esposa e a filha, vez ou outra direcionando alguma pergunta aleatória para mim e Mitsuki porque éramos os parceiros de time dela. Sarada fazia o mesmo, revezando entre nós e a família. Eu, por outro lado, me resumia em conversar apenas com o albino que não deixava muito espaço para o silêncio. Mitsuki podia ser estranho, mas percebi que ele era um cara muito legal também. Como não percebi isso antes? Éramos colegas havia meses. E a voz dele também era muito agradável, quase tão suave quanto seda.

No fim da refeição Mitsuki e eu nos oferecemos para ajudar Sakura a lavar a louça suja. Sarada ajudava o pai a se acomodar na casa, mas eu sabia que era apenas uma desculpa para passar mais tempo junto a ele. Se fosse qualquer outra pessoa, Sarada não teria movido um dedo sem que Sakura pedisse.

— A comida estava deliciosa, senhora Uchiha — Mitsuki elogiou depois de um tempo secando pratos e xícaras.

— Obrigada! Mas pode me chamar de Sakura — ela sorriu.

— Obrigado por nos receber — foi minha vez de agradecer.

— Imagina, Boruto — a água da torneira ligada limpava o prato que Sakura lavava assim como parte de suas vestes. — São mais do que bem-vindos aqui, apareçam mais vezes. É bom saber que minha filha tem amigos confiáveis por perto.

Quase fiquei vermelho com o elogio, mas virei a cabeça para baixo a tempo de esconder o rosto. Minhas mãos estavam cobertas por espuma, porém era uma sensação agradável ter aquele material úmido cobrindo a pele. Esfregar panelas e talheres não era ruim e eu precisava fazer algo para ajudar. Minha camisa também estava molhada. As camisas de nós três estavam. Não nos incomodávamos realmente com isso.

Mitsuki, por fim, acabou de secar o último prato e guardou a toalha. A mãe de nossa parceira estava sentada na cadeira descansando após o longo dia de trabalho. Trocamos um rápido olhar de quem diz "É melhor a gente ir embora".

— Acho que já vamos — disse as palavras em voz alta, sabendo que a mais velha não pediria para que fossemos.

— Se cuidem, garotos — ela levantou, deu um abraço em cada um de nós e nos acompanhou até a porta que soltou um ruído típico de madeira ao ser aberta. — Voltem logo.

— Voltaremos — respondemos juntos, já do lado de fora.

A porta se fechou e descemos a rua. Estava tarde para ir para casa. E isso que nem começamos o trabalho. Nossa pequena confraternização estava tão boa que havíamos perdido a noção do tempo. Minha mãe ia me matar.

— Você pode dormir na minha casa hoje se quiser — o garoto sugeriu quando comentei o assunto para ele.

Não pensei que surgiria a oportunidade para aquele convite esta noite e muito menos pensei que ele me convidaria para passar a noite em sua casa sem Sarada junto. Não havia nada demais, obviamente. Sarada tinha o pai em casa desta vez e minha casa era longe considerando o horário.

Maneei que sim com a cabeça.

— Me mostre o caminho — pedi a ele.

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