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Prefácio

Segundo a psicanálise das cores, azul está associado à harmonia e equilíbrio, também podendo ser descrito como uma cor pacífica. Mas ao olhar o céu que abrange a casa em que estava, o azul era apenas uma cor fria, assim como a cor de nossas peles quando a ausência de calor é nocivo.

A água estava gelada em suas canelas mesmo com o sol queimando todo o resto do seu corpo, se sentia azul, não por fora, mas por dentro. Os óculos de sol no rosto faziam do céu um azul esfumado, quase roxo.

Sentia um tédio profundo como sempre, estar ali sempre a deixa em um limbo que sua mente criava para protegê-la. Odiava aquela casa e as pessoas que se encontravam nela, odiava olhar para qualquer detalhe dali e saber que algo havia acontecido com ela e a assombrava desde então. Odiava tudo, menos a Danette, sua governanta que acabou cuidando da casa quando Branca cresceu.

Estava mais em paz sabendo que tudo que era seu estava empacotado no quarto, esperando pela hora de partir. Idealizou esse momento tantas vezes em sua adolescência que vivê-lo parecia estar à deriva de um sonho com um medo constante de acordar e se ver presa mais uma vez à realidade.

Saindo da borda da piscina, caminhou descalça até a entrada da casa, subindo os óculos até o topo de sua cabeça como se fosse uma tiara, vendo Danette desesperada atrás de um pano para poder evitar que Branca gerasse mais tensão do que já existia naquele ambiente.

- Você não facilita também. – Disse jogando a toalha da cozinha em Branca que apenas pegou e secou as pernas e os pés. – Parece até que você gosta do conflito. - torcia o nariz pelo desconforto de saber o que acontecia entre aquelas paredes.

- Está me confundindo com a Flora. – Jogando o pano no ombro, se aproximou da senhora moderna e depositou um beijo em sua testa.

- Vou sentir sua falta, Branca.

- Eu também Dan, muita. – Elas se encararam por um longo tempo, ou talvez tenha sido longo apenas para Branca pela dor que sentia de perdê-la dos seus dias.

Os óculos de sol no topo de sua cabeça segurava seu cabelo para longe do seu rosto e se arrependeu, sentindo-se pelada por todos serem capazes de ver seus sentimentos transcritos em suas feições. O corredor longo era vazio e dava para a sala de estar, onde a escada para o andar de cima se encontrava.

Não sentiria falta daquelas paredes, muito pelo contrário, sua emancipação estava chegando.

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