ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode twelve, Bar fight ⌇❤!;#
001 - Mark e Alex cuidando da Elena é a minha religão, só disso isso. Quais músicas vocês achan que combinam com o Mark e a Lena?
002 - A meta é de 60 comentários, eim? E o próximo capítulo já está prontinho para ser postado, com muitas emoções.
Elena Shepherd
"Briga no bar"
AS ENFERMEIRAS ESTAVAM FAZENDO GREVE em frente ao hospital, olhei para Alex, a ideia de ter que passar por elas para entrar no hospital me dava arrepios.
— Você vai primeiro.
Ele bufou.
— Porquê eu? Eu sou interno, você que é a residente aqui.
— Você é homem, cadê a sua maldita coragem?
Alex olhou temeroso para o tumulto e depois respirou fundo, começando a caminhar pelo corredor que os seguranças tinham feito. Me encolhi quando vi que estavam jogando comida nele. Felizmente ele conseguiu segurar em segurança na porta do hospital e se virou para me encarar.
Ajeitei meu casaco e coloquei o capuz antes de correr pelo corredor, tentando desviar da comida que o pessoal estava jogando. Um cachorro quente acabou acertando a minha bochecha, mas tentei não me abalar por aquilo, parecia o Ensino Médio de novo.
Entrei no hospital junto com Alex, tirei uma toalha pequena da mochila e tentei limpar onde o cachorro quente tinha acertado.
— Isso é uma humilhação...
— Ao menos eles já contrataram as substitutas — murmurou, olhando ao redor — quanto tempo você acha que essa greve vai durar?
O hospital estava uma confusão.
— Não faço a mínima ideia.
Fui para o vestiário e sorri ao ver meus internos, Annabelle, Damon e Christian me encaravam com uma expressão estranha no rosto, o que imediatamente me preocupou.
— Onde está Ashton?
Eles trocaram um olhar nervoso.
— Ashton se recusou a passar a linha da greve — Damon explicou, fazendo uma careta — a mãe dele é enfermeira e aparentemente ele é "um cara do sindicato", então ele pegou uma placa e está lá no meio da multidão.
Ah, ótimo.
— Se ele ainda quer uma carreira como cirurgião, é melhor que não tenha sido ele que jogou o maldito cachorro quente em mim.
Anabelle Hood arregalou os olhos.
— Jogaram um cachorro quente em você?
— É — resmunguei, de mau humor — Ótimo, vamos começar a trabalhar. Vocês vão ter mais coisas para fazer do que o normal, porque vão ter que cobrir os pacientes do colega de vocês.
Ignorei os gemidos desanimados e comecei a caminhar, ouvindo eles correrem atrás de mim, como bons patinhos.
— Hoje nós temos algumas consultas de rotina, vamos começar por Luke Gilbert, catorze anos, um paciente antigo do hospital — expliquei, abrindo a porta do quarto — Bom dia, sou a Dra. Shepherd e estou responsável pelo seu caso, esses são os meus internos.
O adolescente me encarou desanimado, sorri ao reconhecer o livro que ele estava lendo, Harry Potter e a Pedra Filosofal.
— Oi.
— Gosta de Harry Potter? Minha casa é a Corvinal e a sua?
Luke me encarou surpreso.
— É o meu livro favorito, sou da Grifinória.
— Então é um menino corajoso? Isso é ótimo, você vai precisar de um pouco de coragem para a cirurgia — comentei, sorrindo para ele — Ok, Dr. Fox, pode apresentar o caso do nosso grifinório aqui.
A apresentação do caso foi ótima, designei Annabelle para acompanhar, eles saíram do quarto e eu fiquei mais um pouco, para conversar com o garoto.
— Alguma dúvida?
Ele fez uma careta.
— Na verdade não, eu já estou acostumado com hospitais — Luke respondeu, se acomodando na cama — Como é ser médica?
A pergunta me pegou um pouco de surpresa.
— Salvar vidas é incrível, mas nem todos os dias são maravilhosos, porque tem pacientes que eu não consigo salvar — expliquei, me sentando na beirada da cama — No geral, é muito legal.
Luke concordou.
— Quero ser médico um dia, para ser legal que nem você — ele confessou, então desviou o olhar — No momento, eu sou apenas o garoto estranho da sala onde todo mundo faz piada.
Suspirei baixinho, eu sabia como era a sensação.
— Nem sempre fui a médica legal e descolada, sabia? Eu me formei no ensino médio com catorze anos, não tinha amigos e todo mundo ficava me chamando de esquisita por ser inteligente — admiti, fazendo uma careta ao lembrar daquela época — As coisas melhoraram um pouco quando cheguei na faculdade, mas ainda assim tive muita dificuldade para fazer amigos, o pessoal da minha turma gostava de ir para festas e encher a cara, mas eu era muito nova para isso, então ficava em casa, lendo meus livros.
Ele me encarou com os olhos arregalados.
— Não consigo imaginar essa versão de você... Como superou essa fase da sua vida?
— Fui eu mesma, quando cheguei no internato, os residentes começaram a reconhecer meu talento... Agora eu tenho amigos, uma carreira ótima, estou no caminho para ser a melhor cirurgiã cardíaca do país. Apenas seja você mesmo, esse é o segredo.
EU PERCEBI TARDE DEMAIS QUE era uma péssima ideia ficar no mesmo bar que um monte de enfermeiras que estavam em greve e com ódio, mas Alex insistiu e os meus internos também, então ali estava eu, no meio de uma briga generalizada enquanto Joe tentava acalmar a situação.
Tentei segurar minha interna, Annabelle, que estava quase saindo no soco com uma enfermeira, aquilo definitivamente não era o meu plano para aquela noite.
— Gente, sem brigas, pelo amor de...
Congelei quando um punho atingiu o meu rosto com tudo, aquela vadia tinha acabado de me dar um soco! Olhei incrédula para a enfermeira, sem acreditar no que ela tinha acabado de fazer.
— Você me socou?
— Você não passa de uma cirurgiã que acha que o mundo gira ao seu redor e...
Avancei na sua direção, mas Alex me segurou enquanto Damon e Christian seguravam Annabelle, tentei me desvencilhar do aperto de Alex para tentar bater naquela vadia, mas tive sucesso.
— HORA DE VOCÊS IREM EMBORA — Joe gritou, segurando um taco de basebol.
Alex me arrastou para fora do bar, ignorando meus gritos.
— ME SOLTA, EU VOU MATAR AQUELA VADIA, ALEX!
Ele me pegou no colo quando quase escapei, me jogando por cima do seu ombro como se eu fosse um maldito saco de batatas. Alex abriu a porta do carro e me jogou para dentro, usando a trava infantil para que eu não conseguisse sair, o que foi totalmente rídiculo.
— ME DEIXA SAIR!
— Vamos para casa, Lena — Alex resmungou, entrando no carro — Preciso limpar esse seu rosto, ela estava usando um anel quando te socou? Você está com um corte enorme na bochecha, isso vai ficar uma merda amanhã.
Passei a mão pelo rosto, sentindo o sangue que estava escorrendo do corte que Alex mencionou, apenas naquele momento que comecei a sentir dor.
— Aquela vadia me socou — sussurrei, ainda em choque — Bem na minha cara.
Alex suspirou.
— Parabéns, você acabou de ter a sua primeira briga de bar.
— Ótimo, essa cidade está acabando com a minha dignidade — resmunguei, afundando no banco — Teria sido menos humilhante se você tivesse me deixado retribuir o soco.
— Não está acontecendo, Lena.
Depois daquilo o caminho para casa foi silencioso. Alex me estendeu a camiseta xadrez para que eu estancasse o sangue, saímos do carro e entramos no prédio. Acenei para o porteiro simpático que me lançou um olhar preocupado.
— Sra. Shepherd...
— Foi uma briga de bar — Alex explicou, me arrastando na direção das escadas — não precisa se preocupar.
Subimos as escadas em silêncio, quando chegamos no nosso andar, Alex destrancou a porta e eu me sentei em um dos bancos da cozinha, meu rosto estava doendo mais do que queria admitir, o que era uma droga.
— Tira a camiseta para ver como está o corte.
Abaixei a camiseta ensanguentada e forcei um sorriso, Alex segurou meu queixo com cuidado enquanto examinava o corte.
— Isso vai precisar de pontos, Lena.
— Tenho um kit de primeiros socorros dentro do banheiro do meu quarto — murmurei, tentando não fazer uma careta — Mas deixa que eu mesma faço os pontos.
Alex arqueou a sobrancelha.
— Isso foi uma piada, certo?
Revirei os olhos.
— Alex, eu realmente gosto de você, mas eu me recuso a deixar qualquer um dar pontos no meu rosto — retruquei, o encarando — Eu fui treinada pelo melhor cirurgião plástico do país, consigo me dar alguns pontos.
— Você bebeu.
— Coca-Cola apenas, então não se preocupe.
Ele resmungou algo incompreensível e foi pegar o kit de primeiros socorros que eu tinha guardado. Meu celular começou a tocar e eu o tirei do bolso, não me surpreendi ao ver o nome de Mark brilhar na tela, suspirei baixinho e o atendi.
— Oi, coraçãozinho.
— Eu acabei de ter a minha primeira briga de bar por causa de uma enfermeira infeliz — resmunguei, levantando do banco e indo até o espelho que tinha na sala, para conseguir ver melhor o estrago — as enfermeiras do hospital decidiram fazer uma greve, consegue acreditar?
Mark ficou alguns segundos em silêncio.
— Elena, como assim você teve uma briga de bar?
Alex voltou para a sala, segurando o meu kit de primeiros socorros. Ele apontou para o sofá e eu bufei, sem conseguir aguentar.
— Alex, sabe quanto custou esse sofá? Não vou o sujar de sangue!
— Elena! Você está machucada? É muito sério? — Mark perguntou, parecendo muito preocupado.
— Eu levei um soco, aparentemente ela estava usando algum anel e agora eu tenho um corte horrível na bochecha que vai precisar de pontos — expliquei, voltando para o banco da cozinha — Alex, me consiga um espelho, você não vai tocar no meu rosto.
Mark bufou.
— Coloca no vivo a voz.
Coloquei no vivo a voz enquanto Alex colocava o kit em cima da mesa.
— Karev, me explica o que diabos aconteceu.
Alex fez uma careta.
— As enfermeiras estão de greve, a gente estava no bar e elas também, algumas estavam bem furiosas, Elena foi tentar evitar uma briga e acabou levando um soco, agora ela tem um corte no rosto e está querendo fazer os pontos sozinha.
— Coraçãozinho, você tem capacidade para dar os pontos em si mesma sozinha, porém eu ficaria muito feliz se Karev te ajudasse.
Bufei enquanto Alex me encarava com a sobrancelha arqueada, eu sabia que ele estava apenas esperando para ver se eu ia discutir com Mark sobre aquele assunto, o que era estúpido.
— Só faz logo os pontos e o curativo para eu poder ir dormir.
Alex sorriu maliciosamente enquanto Mark suspirou aliviado.
— Obrigada coraçãozinho. Karev, é melhor você não estragar o rosto dela, entendeu?
— Meu rosto é muito bonito para ser estragado por uma cicatriz feia — concordei rapidamente — por isso eu mesma queria fazer.
— Elena, para de discutir. Karev, dê um comprimido para dor para ela, Lena é orgulhosa demais para pedir isso.
Me encolhi no banco, idiota.
— Eu ia pedir assim que ele terminasse o trabalho.
— Elena, eu te conheço há anos, então não tente mentir descaradamente para mim — Mark retrucou, cansado — depois me manda uma foto para que eu veja como ficou.
— Se eu soubesse que para fazer a Elena parar de ser teimosa é só ligar para você, já tinha salvado seu número há muito tempo, Sloan.
Mark suspirou.
— Teimosia deveria ser o segundo nome de toda a família Shepherd.
— Idiotas, vocês dois — resmunguei.
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