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ੈ♡‧₊˚ ❛ , episode thirteen, Bomb ⌇❤!;#




001 - Esse é o ep da bomba, então fortes emoções.

002 - A meta é de 65 comentários, eim? 






Elena Shepherd

"Bomba"


IGNOREI OS OLHARES NA MINHA direção, as pessoas poderiam ao menos disfarçar que estavam olhando para a metade do meu rosto que estava roxo e com um enorme curativo do Scooby-Doo. Pelo jeito que todos pareciam fofocar, eu já conseguia imaginar as histórias que estavam rolando sobre meu machucado, duvidava que alguma chegasse perto da verdade.

Ao menos, quando cheguei no hospital, recebi a notícia que o chefe já tinha se resolvido com as enfermeiras e a greve acabou.

O Dr. Webber estava analisando o quadro de cirurgias quando eu parei ao lado dele, fazendo uma careta ao ver como o quadro estava praticamente vazio, aquilo sempre era um péssimo sinal.

— É um quadro calmo — murmurei, fazendo uma careta — bom dia, chefe.

— Eu sei... — O Dr. Webber me encarou, arregalando os olhos — Shepherd, o que aconteceu com o seu rosto?

Ignorei a vontade de levar a mão até o machucado. Alex tinha feito um ótimo trabalho com os pontos e o curativo, mas a pele ao redor ainda estava um feio tom de roxo que eu duvidava que iria melhorar tão cedo, minha tentativa de esconder aquilo com maquiagem naquela manhã foi inútil e dolorosa.

— Briga de bar, culpa de uma maldita enfermeira e...

— Quadro calm... Dra. Shepherd, o que aconteceu? — Burke perguntou, me encarando preocupado — O seu rosto está... Terrível.

Eu sempre poderia contar com o Dr. Burke para fazer com que eu me sentisse ainda pior.

— Um quadro calmo é um mau sinal e respondendo a sua pergunta, briga de bar.

— Não acha que eu sei disso? — Dr. Webber resmungou.

Um quadro calmo.

O Dr. Webber fechou os olhos e respirou fundo.

— Ele está de mau humor? — Derek questionou, então me encarou, sua expressão automaticamente mudando — Elena, o que...?

— É um quadro calmo e, quanto a sua irmã, ela apanhou de uma enfermeira.

Olhei para Burke, desejando que ficasse claro no meu rosto o quanto eu queria o mandar para o inferno.

— Eu não gosto de você.

— Um quadro calmo é sinal de encrenca — Dr. Webber disse, frustrado — Um quadro calmo é morte certa. Um quadro calmo traz más notícias... E parem de me olhar assim!

Ele saiu rapidamente, restando apenas eu, meu irmão e o Dr. Burke no corredor, um clima desconfortável nos dominou, me fazendo forçar um sorriso e pensar em uma desculpa para sair dali.

— Maninho, Dr. Burke... Vou conferir meus internos, até.

Não dei oportunidade para resposta e fui para a recepção, felizmente meus quatro internos estavam lá, arrumados e fofocando.

— Bom dia.

Eles se viraram para mim com os rostos vermelhos, fazendo um tipo de muro na frente do balcão, o que me deixou profundamente preocupada com o que eles poderiam estar escondendo.

— Bom dia, Dra. Shepherd.

Estreitei os olhos para eles, me sentindo cada vez mais desconfiada.

— O que tem aí atrás?

— Er...

Quando percebi que nenhum deles ia me dar uma resposta decente, avancei e empurrei Damon e Christian. De todas as coisas que imaginei que eles poderiam estar escondendo, um buquê de flores não estava na lista.

— Uau, quem é o sortudo que ganhou um buquê?

Os quatro trocaram um olhar e Ashton me estendeu um bilhete, peguei o pedaço de papel rapidamente e o abri.

— Você, Dra. Shepherd.


"Lembrei que tulipas cor de rosa são suas flores favoritas, espero que esse buquê melhore o seu dia, coraçãozinho.

Ps: O pessoal já está especulando o motivo do seu machucado?

Com carinho, Mark Sloan"


Senti meu rosto esquentar e rapidamente guardei o bilhete, olhei para as tulipas cor de rosa e desejei estar próxima de Mark apenas para poder o estrangular. Como aquele desgraçado tinha a audácia de me mandar flores quando eu estou tentando esquecer que sou apaixonada por ele?

— Porque ela está olhando para aquele buquê como se planejasse uma morte? — um dos internos sussurrou, confuso.

Me virei para eles, percebendo os olhares curiosos que todos tinham.

— Fox, leve isso para um lugar seguro onde meu irmão não o encontre, Horan, consiga o maior café que conseguir nesse hospital. O resto vem comigo.

— JAMES CARLSON, 46 ANOS — Cristina Yang disse, me abordando no meio do corredor — Os paramédicos o acharam inconsciente, causa dos ferimentos desconhecida, mas tem uma grande ferida no peito... E uma esposa com excelentes pulmões.

Concordei lentamente enquanto comecei a seguir ela para onde o paciente estava. Aparentemente Cristina não tinha conseguido encontrar o Dr. Burke e acabou sobrando para mim, o que não era uma surpresa.

— Sinais vitais?

— Taquicardia nos 140, pressão segurando nos 90.

Entrei na sala onde o paciente estava, fazendo uma careta ao ver a socorrista com a mão dentro do meu paciente. Nenhum dos meus internos estavam ali, mas Meredith Grey estava, então eu tive que me contentar com isso.

— Como vai o esforço respiratório?

— Sons ausentes na direita, ar borbulhante na ferida — Meredith disse, examinando o paciente — Está em choque e um pouco cianótico.

— Minha esposa era...

Olhei pela janela do quarto, adivinhando que a mulher que não parava de gritar era a esposa dele. Examinei o paciente e encarei a enfermeira, ficando satisfeita ao descobrir que não era a vadia que me socou.

— Vamos entubá-lo e colocar um curativo oclusivo na ferida — falei enquanto colocava as luvas, então encarei a socorrista — e você...

— Hannah, Hannah Davies.

Forcei um sorriso.

— Hannah, por que está com a mão dentro do meu paciente?

— Para constar, eu disse para ela não fazer isso — o outro socorrista disse.

A garota o lançou um olhar irritado e então se virou para mim.

— Eu tentei tamponar a ferida com pressão e gaze, mas só a minha mão estancava o sangramento. Toda a vez que retiro, ele começa a sangrar. Posso tirar a minha mão agora?

— Não se enfia a mão em um paciente quando não se sabe como ele foi ferido.

— Sim, agora eu sei disso!

Entre a mulher gritando incessantemente e a discussão dos socorristas, minha cabeça estava começando a doer.

— Você, fora da minha sala.

O homem me encarou incrédulo.

— Ela pode ficar?

— Ela tem a mão dentro do meu paciente.

Respirei aliviada quando ele finalmente saiu da minha sala, mas os gritos da esposa do paciente ainda eram um grande problema.

— Legal, obrigada — Hannah disse.

Revirei os olhos.

— Não fique feliz, está com o dedo em um sangramento sério e o Sr. Carlson está com o tempo contato — resmunguei, me sentindo um pouco irritada — A única coisa que você ganhou foi uma viagem grátis à sala de operação. Dra. Grey, prepare-a para ir a sala de operação, vamos fazer isso rapidamente.

— O que quer que eu faça?

Por um momento, até tinha esquecido que a Dra. Yang estava na sala.

— Quero que faça aquela mulher parar de gritar e nos dizer o que aconteceu.

Ela me encarou, franzindo a testa.

— Não quer que eu vá para a sala de operação?

— Não, eu já pedi para você fazer algo.

— OK, VOU FAZER UMA TORACOTOMIA — falei, já dentro da sala de cirurgia e preparada para começar — Hannah vai retirar a mão, Dra. Grey vai tampar o sangramento quando tivermos melhor visão.

Olhei para Hannah, que parecia nervosa.

— Preparada?

— Mais do que pronta.

— Bisturi — murmurei para Meredith — Ok, em um... dois... três..

Quando eu estava prestes a começar, a porta abriu com tudo e eu olhei para cima, vendo Alex Karev parecendo totalmente desesperado.

— Dra. Shepherd? — ele disse, tenso — Preciso falar com você.

O encarei confusa.

— Alex, eu estou em uma cirurgia.

— Você quer falar comigo, Elena, agora.

O tom de Alex me preocupou, devolvi o bisturi para Meredith e caminhei na direção do meu melhor amigo, tentando entender o que estava acontecendo.

— Alex, o quê...

— Tinha entrada e saída? — Alex perguntou, em um tom baixo e muito preocupado.

— O quê?

Eu estava cada vez mais confusa com o que estava acontecendo.

— A ferida, Elena. Tinha entrada e saída ou não?

Nunca tinha visto Alex daquele jeito.

— Não, só entrada, por quê?

— O cara atirou em si mesmo com uma bazuca — Alex sussurrou, tenso — isso quer dizer que...

Demorei alguns segundos para entender o que Alex estava dizendo, lentamente me virei para Hannah, com medo do que iria acontecer.

— Hannah?

— Sim, Dra. Shepherd?

Eu sentia meu corpo inteiro tenso, usei todo o meu autocontrole para manter a minha voz firme.

— O que sente dentro do Sr. Carlson? O que a sua mão está tocando?

Ela franziu a testa.

— Como assim?

— Está tocando alguma coisa dura?

— Dura?

— Feito metal.

Demorou alguns segundos para Hannah responder, eu conseguia perceber a tensão aumentando dentro da sala.

— Eu não sei...

— Não mova a sua mão, apenas me diga o que sente.

Meredith me encarou, preocupada.

— Dra. Shepherd, o que está acontecendo?

Ignorei a pergunta de Meredith, meus olhos estavam fixos em Hannah e na maldita catástrofe prestes a acontecer.

— Hannah? — eu pressionei, chamando a sua atenção.

— Meus dedos estão tocando algo duro. Sim, definitivamente.

O anestesista arregalou os olhos, entendendo a situação em que estávamos.

— Oh, meu Deus.

— Dr. Milton.

Hannah começou a ficar ansiosa.

— O que? O que há de errado?

— Hannah, não quero que se mexa, nem a sua mão, nem seu corpo, nem um centímetro — pedi, séria.

— Ok. Deve saber que está começando a me apavorar.

Troquei um rápido olhar com Alex.

— Não tenha medo, tudo vai dar certo — falei, firme — Dra, Grey, pode vir...?

Meredith caminhou na minha direção, eu ainda estava olhando para Hannah, com medo de que ela fizesse algum movimento brusco.

— Quero que saia desta sala, ande, não corra — sussurrei, tensa — Vá e diga ao enfermeiro que temos um código preto.

— Não entendi, código preto?

Concordei lentamente.

— Código preto, diga a ele que eu tenho certeza, e aí mande-o chamar o esquadrão anti-bomba.

Meredith saiu e lentamente comecei a fazer a equipe sair, até restar apenas eu, o paciente, Hannah e um enfermeiro. Ignorei a forma como Alex chamou meu nome, implorando para que eu saísse dali.

Se eu morresse hoje, tudo bem, porque eu ia morrer enquanto tentava salvar uma vida.

Pareceu demorar uma eternidade até que conseguisse fazer a equipe sair, eu conseguia ver o pânico brilhando nos olhos de Hannah e senti pena da garota. Só conseguia imaginar o que estava se passando na mente dela naquele momento, se eu pudesse, a tirava dali também, mas eu não podia fazer isso sem arriscar a vida de todos naquele hospital.

Saí da sala e fiz uma careta ao ver toda a equipe no corredor.

— O que fazemos agora? — Meredith perguntou.

Respirei fundo, tentando permanecer calma.

— Eu volto lá para dentro e espero o esquadrão anti-bomba. Vocês todos vão embora, agora.

Toda a equipe começou a ir embora, menos Alex e Meredith, que continuavam me encarando com expressões preocupadas. Se dependesse de mim, aqueles dois já estariam o mais longe possível daquela sala.

— Você precisa de um time cirúrgico.

Forcei um sorriso.

— Eu só preciso do Dr. Milton para o manter anestesiado, o resto eu posso fazer sozinha.

Meredith e Alex permaneceram ali, assim como outros dois enfermeiros.

— Se você acha que vou te deixar sozinha aqui, então enlouqueceu — Alex retrucou, sério.

Dei uma rápida olhada para dentro da sala, então encarei os dois. Algo me dizia que seria praticamente impossível arrancar eles dali, o que era uma merda, na minha opnião.

— Tudo bem — finalmente concordei, cansada — mas esperem perto do elevador. Não quero ninguém aqui que não precise estar na sala, então quando o esquadrão chegar, prosseguiremos. Até então, eu e o Dr. Milton vamos fazer isso sozinhos, agora, vão.

Eles saíram meio contrariados, Alex se aproximou de mim, com uma expressão que eu nunca tinha visto em seu rosto.

— Você não precisa se sacrificar por um cara que não conhece — sussurrou, sério — se você perceber que a situação vai piorar, saí daí, entendeu? Você tem uma família que se importa, tem amigos e...

Eu respirei fundo, não podia deixar que ele percebesse que eu estava com medo.

— Alex, vá. É uma ordem.

Ele continuou ali.

— Lena...

— Quer me ajudar? Ótimo, procure o meu irmão e saiam, juntos, desse hospital.

Dei as costas para ele e voltei para a sala.

Pelos próximos minutos, meus olhos iam do relógio pendurado na parede da sala para a garota, a tensão já estava começando a fazer Hannah suar. Naquele momento parecia que toda a minha vida estava repassando na minha mente, os bons e maus momentos.

Hannah me encarou.

— Então, eu estou tocando em uma munição que ainda não explodiu?

Olhei novamente para o relógio, o esquadrão anti-bomba não deveria ser mais rápido para chegar?

— Temo que sim.

Ela respirou fundo.

— Não é a melhor sensação do mundo.

Eu senti pena dela, apesar disso, tentei forçar um sorriso para a tranquilizar.

— Não, imagino que não.

— E ele continua inconsciente?

Olhei para o paciente, ainda desacordado graças a anestesia.

— Sim.

— Mas não está mais ligado às máquinas?

Novamente encarei o relógio, como se isso, de alguma forma, fizesse o esquadrão chegar mais rápido.

— Pedi ao Dr. Milton que o tirasse do ventilador pulmonar, o fluxo de oxigênio constitui um perigo — expliquei, calmamente — a bolsa Ambu está respirando por ele agora.

Hannah olhou para ele.

— Mas ele não pode me ouvir?

— Não.

A sala ficou em silêncio, o olhar de Hannah parecia perdido de uma forma que imediatamente me preocupou.

— Hannah?

— E se eu tirar a minha mão bem rápido?

Respirei fundo.

— Temos que perguntar isso ao esquadrão, mas meu palpite é de que isso faria a munição se mexer e explodir — respondi, soando mais dura do que pretendia.

Ela arregalou os olhos.

— Oh.

Eu pude perceber que ela estava ficando inquieta, comecei a temer que ela tirasse a mão e saísse correndo, ocasionando a nossa morte.

— Hannah?

— Sim?

— Sua mão está impedindo que o Sr. Carlson sangre, você está mantendo-o vivo — falei, na esperança que isso lhe desse um motivo para não correr.

Hannah concordou, fechando os olhos com força.

— Ok. E o esquadrão anti-bombas está a caminho?

— E o esquadrão anti-bombas está a caminho — prometi.

Os olhos dela estavam lacrimejando.

— Tudo bem.

Eu estava começando a considerar muitas coisas naquele momento, como eu deveria ter passado as festas de final de ano com a minha família ao invés de fugir, te dado um último abraço no meu irmão, ter feito um testamento e deixado tudo o que eu tenho para Alex, para o ajudar a construir um futuro incrível, ter perdoado Addison, porque apesar de tudo, ela esteve lá por mim quando a minha mãe não estava, por mais que eu odiasse admitir, eu ainda amava muito Addie...

Ter beijado Mark.

Olhei para o relógio, me perguntando qual seria a reação dele quando descobrisse que morri por causa de uma morta, ele ia se importar? Chorar? Sofrer? 

OLHEI PARA O RAIO-X JUNTO com o líder do esquadrão anti-bomba.

— Não há como saber o quanto é perigoso — ele disse, sério — Precisamos de mais informações.

— Quanto mais esperarmos, mais chances dele sangrar até a morte.

Nos minutos seguintes, discutimos todas as formas de tirar aquela coisa sem explodir, a munição era enorme. Meus pensamentos continuavam voltando para Hannah, não conseguia deixar de me preocupar que a garota acabasse saindo correndo.

— Talvez não seja tão ruim.

— A mão da garota está mantendo isso firme — ele retrucou.

— Ou simplesmente está só lá, ao lado da munição, não temos como saber.

Eu precisava dar um jeito de tirar Hannah daquela sala.

— Meus homens falaram com o amigo dele — ele murmurou — é um dispositivo feito em casa, o que siginifica que é precário e instável, pode ser falho, mas não temos como saber... Adicione isso a um cirurgião a sala do lado que se recusa a sair e a mão de uma paramédica nervosa dentro da cavidade do corpo, é definitivamente tão ruim assim.

Meu corpo inteiro congelou.

— O andar inteiro não foi evacuado? Que cirurgião?

Ele me encarou confuso, mas antes que pudesse me responder, ouvimos gritos.

— EI, ALGUÉM AJUDE!

Nós corremos para a sala de cirurgia, Cristina e Meredith estavam dentro da sala com a garota e não tinha nenhum sinal do Dr. Milton. Hannah começou a chorar, se mexendo nervosamente enquanto Meredith tentava a acalmar e a convencer de não tirar a mão.

— Grey, saia agora daí!

Meredith me ignorou, tentei mandar Cristina sair, mas ele também se recusou.

Hannah tirou a mão e saiu correndo, todos nós nos atiramos no chão e eu fechei os olhos, esperando ouvir o som da explosão.

Era isso, eu ia morrer.



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